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Direito Ambiental AULA 01 - oab - Primeira Fase

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3 
MEIO AMBIENTE 
 
Artigo 3º, I, da Lei 6.938/81, “o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, quími-
ca e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. 
MODALIDADES: natural, cultural, artificial e do trabalho. 
 
Ramo do direito composto por princípios e regras que regulam as condutas humanas que afetem, potencial ou 
efetivamente, direta ou indiretamente, o meio-ambiente, quer o natural, o cultural, o do trabalho ou o artificial. 
 
COMPETÊNCIAS MATERIAIS AMBIENTAIS 
 
COMUNS 
“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: 
[...] 
III – proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as 
paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, 
artístico e cultural; 
 
[...] 
VI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII – preservar as florestas, a fauna e a flora; 
 
[...] 
XI – registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e 
minerais em seus territórios”. 
 
Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 
 
LEI COMPLEMENTAR 140/2011 
 
Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no exercí-
cio da competência comum a que se refere esta Lei Complementar: 
I - proteger, defender e conservar o meio ambiente ecologicamente equilibrado, promovendo gestão descentrali-
zada, democrática e eficiente; 
II - garantir o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico com a proteção do meio ambiente, observando a 
dignidade da pessoa humana, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais e regionais; 
III - harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os entes federati-
vos, de forma a evitar conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente; 
IV - garantir a uniformidade da política ambiental para todo o País, respeitadas as peculiaridades regionais e lo-
cais. 
 
Art. 4
o
 Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de cooperação institucional: 
I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor; 
II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder 
Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal (Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Muni-
cípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federa-
dos, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, 
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos); 
III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito Federal; 
§ 2
o
 A Comissão Tripartite Nacional será formada, paritariamente, por representantes dos Poderes Executivos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o objetivo de fomentar a gestão ambiental compar-
tilhada e descentralizada entre os entes federativos. 
 
 
 
 
 
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4 
§ 3
o
 As Comissões Tripartites Estaduais serão formadas, paritariamente, por representantes dos Poderes Executi-
vos da União, dos Estados e dos Municípios, com o objetivo de fomentar a gestão ambiental compartilhada e des-
centralizada entre os entes federativos. 
§ 4
o
 A Comissão Bipartite do Distrito Federal será formada, paritariamente, por representantes dos Poderes Exe-
cutivos da União e do Distrito Federal, com o objetivo de fomentar a gestão ambiental compartilhada e descentra-
lizada entre esses entes federativos. 
 
IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos; 
V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Comple-
mentar; 
VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos 
previstos nesta Lei Complementar. 
 
Art. 5o O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações administrativas a ele atribuí-
das nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da delegação disponha de órgão ambiental capaci-
tado a executar as ações administrativas a serem delegadas e de conselho de meio ambiente. 
Parágrafo único. Considera-se órgão ambiental capacitado, para os efeitos do disposto no caput, aquele que pos-
sui técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados e em número compatível com a demanda das 
ações administrativas a serem delegadas. 
 
COMPETÊNCIAS MATERIAIS AMBIENTAIS 
 
EXCLUSIVAS DA UNIÃO 
“Art. 21. Compete à União: 
 
[...] 
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico 
e social; 
 
[...] 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de 
seu uso; 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes ur-
banos; 
 
[...] 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a 
pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e 
seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: 
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do 
Congresso Nacional; 
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e 
usos médicos, agrícolas e industriais; 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-
vida igual ou inferior a duas horas; 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa;” 
 
MUNICÍPIOS 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do 
parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora fede-
ral e estadual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS AMBIENTAIS 
 
CONCORRENTES 
 
“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
VI – florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do 
meio ambiente e controle da poluição; 
VII – proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII – responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico”. 
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos 
Estados. 
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para 
atender a suas peculiaridades. 
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for 
contrário. 
 
Art. 30. Competeaos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; 
 
Nesse sentido, o STJ, no REsp 29.299, 1.ª Turma, de 28.09.1994: 
“Constitucional. Meio ambiente. Legislação municipal supletiva. Possibilidade. 
Atribuindo, a Constituição Federal, a competência comum à União, aos Estados e aos Municípios para proteger o 
meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, cabe, aos Municípios, legislar supletivamente 
sobre a proteção ambiental, na esfera do interesse estritamente local. 
 
A legislação municipal, contudo, deve se constringir a atender as características próprias do território em que as 
questões ambientais, por suas particularidades, não contêm o disciplinamento consignado na lei federal ou esta-
dual. A legislação supletiva, como é cediço, não pode ineficacizar os efeitos da lei que pretende suplementar”. 
 
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS 
 
PRIVATIVA DA UNIÃO 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das maté-
rias relacionadas neste artigo. 
 
1. PREVENÇÃO; 
2. PRECAUÇÃO; 
3. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL; 
4. POLUIDOR-PAGADOR OU RESPONSABILIDADE; 
5. USUÁRIO-PAGADOR; 
6. PROTETOR-RECEBEDOR; 
7. COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS; 
8. SOLIDARIEDADE INTERGERACIONAL OU EQUIDADE; 
9. NATUREZA PÚBLICA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL; 
10. PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA OU CIDADÃ; 
11. FUNÇÃO SOCIO-AMBIENTAL DA PROPRIEDADE; 
12. INFORMAÇÃO; 
13. LIMITE OU CONTROLE; 
14. RESPONSABILIDADE COMUM, MAS DIFERENCIADA (INTERNACIONAL); 
15. DO DIREITO AO MEIO AMBIENTE ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO; 
 
 
 
 
 
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16. DIREITO À SADIA QUALIDADE DE VIDA; 
17. PROIBIÇÃO DO RETROCESSO ECOLÓGICO; 
18. MÍNIMO EXISTENCIAL ECOLÓGICO. 
 
Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem 
como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, 
constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: 
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formula-
ção da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; 
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de 
assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambi-
ente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com 
o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; 
III - órgão central: a “Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República”, com a finalidade de planejar, 
coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixa-
das para o meio ambiente; 
IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o 
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar 
e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respec-
tivas competências; (Redação dada pela Lei nº 12.856, de 2013) 
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e 
pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas ativida-
des, nas suas respectivas jurisdições; 
 
COMPETÊNCIAS DO CONAMA – ART. 8 º 
 
I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou 
potencialmente poluídoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; 
II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências 
ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim 
a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e res-
pectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas 
áreas consideradas patrimônio nacional. 
III- Revogado (Lei 11941/09); 
IV - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de executar medidas 
de interesse para a proteção ambiental; 
V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo 
Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de fianancia-
mento em estabelecimentos oficiais de crédito; 
VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, 
aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes; 
VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente 
com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos. 
 
INSTRUMENTOS – PNMA 
 
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
É possível definir os padrões de qualidade ambiental como o reflexo do estado ambiental de determinado ou de-
terminados recursos ambientais, usualmente fixados numericamente em normas ambientais lastreadas em fun-
damentos técnicos, com o objetivo de manter o equilíbrio ambiental e a saúde humana. 
 
II - o zoneamento ambiental (Decreto 4.297/02); 
Artigo 2.º, do Decreto 4.297/2002 - Instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na 
implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelecendo medidas e padrões de proteção 
ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da bio-
diversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população. 
 
 
 
 
 
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7 
De acordo com o artigo 3.º do regulamento, o ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as deci-
sões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indireta-
mente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos 
ecossistemas. 
 
A competência para a promoção do zoneamento ambiental foi tratada pela Lei Complementar 140/2011. Competi-
rá à União, na forma do seu artigo 7º, inciso IX, elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional. 
Já aos estados terão a incumbência de elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade 
com os zoneamentos de âmbito nacional e regional. 
 
Contudo, inexiste previsão expressa na LC 140/2011 para que os municípios promovam zoneamentos ambientais 
locais, sendo apenas elencada a competência de elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambien-
tais (artigo 9º, inciso IX) 
 
III - a avaliação de impactos ambientais; 
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a 
melhoria da qualidade ambiental; 
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, 
tais como áreasde proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; 
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
 
NOVO CFLO - Art. 29. É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação 
sobre Meio Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis 
rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base 
de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. 
 
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
 
Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renová-
veis - IBAMA: 
I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatório de pes-
soas físicas ou jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indús-
tria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou poten-
cialmente poluidoras; 
 
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação 
ou correção da degradação ambiental. 
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro 
do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; 
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzi-
las, quando inexistentes; 
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambien-
tais. 
 
Art. 17. Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renová-
veis - IBAMA: 
II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, 
para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras 
e/ou à extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, 
assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. 
 
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. 
 
Art. 9o-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou parti-
cular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propri-
edade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo ser-
vidão ambiental. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). 
 
 
 
 
 
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8 
§ 2o A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida. 
(Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). 
§ 3o A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a 
mesma estabelecida para a Reserva Legal. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). 
 
Art. 9
o
-B. A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua. § 1
o
 O prazo mínimo da 
servidão ambiental temporária é de 15 (quinze) anos. 
 
LICENÇA AMBIENTAL 
 
“Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de 
controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, insta-
lar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental” (artigo 1º, 
inciso II, da Resolução CONAMA 237/97). 
 
“Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação 
e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou po-
tencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, consideran-
do as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso” (artigo 1º, inciso I, da Reso-
lução CONAMA 237/97). 
 
LC 140/2011 
Art. 2
o
 Para os fins desta Lei Complementar, consideram-se: 
I - licenciamento ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou empreendimentos 
utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental; 
 
LICENCIAMENTO E PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL 
 
Art. 17. Compete ao órgão responsável pelo licenciamento ou autorização, conforme o caso, de um empreendi-
mento ou atividade, lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de in-
frações à legislação ambiental cometidas pelo empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada. 
§ 1
o
 Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de empreendimento ou 
atividade utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores, pode dirigir representação ao 
órgão a que se refere o caput, para efeito do exercício de seu poder de polícia. 
§ 2o Nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da qualidade ambiental, o ente federativo que tiver 
conhecimento do fato deverá determinar medidas para evitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la, comunicando imedia-
tamente ao órgão competente para as providências cabíveis. 
§ 3o O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum 
de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou potencialmente poluidores 
ou utilizadores de recursos naturais com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de infração 
ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o 
caput. 
 
STJ - 3. O pacto federativo atribuiu competência aos quatro entes da federação para proteger o meio ambiente 
através da fiscalização. 
4. A competência constitucional para fiscalizar é comum aos órgãos do meio ambiente das diversas esferas da 
federação, inclusive o artigo 76 da Lei Federal n. 9.605/1998 prevê a possibilidade de atuação concomitante dos 
integrantes do SISNAMA. 
5. Atividade desenvolvida com risco de dano ambiental a bem da União pode ser fiscalizada pelo IBAMA, 
ainda que a competência para licenciar seja de outro ente federado. Agravo regimental provido” (AgRg no 
REsp 711.405/PR, de 28.04.2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9 
ESPÉCIES DE LICENÇA AMBIENTAL 
 
Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: 
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade apro-
vando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e 
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; 
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especifi-
cações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e 
demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; 
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do 
efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionan-
tes determinados para a operação. 
 
Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as 
medidas de controle e adequação, suspender ou cancelaruma licença expedida, quando ocorrer: 
I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais. 
II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença. 
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde. 
 
Lei 6938/81- 
Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de 
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação 
ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 
2011) 
 
LC 140/2011 
Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente 
federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar. 
§ 1o Os demais entes federativos interessados podem manifestar-se ao órgão responsável pela licença ou autori-
zação, de maneira não vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento ambiental. 
 
ARTIGO 14, LC 140/2011: 
§ 4
o
 A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) 
dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente pror-
rogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente. 
 
Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e 
na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: 
I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a Uni-
ão deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; 
II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempe-
nhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e 
III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve 
desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. 
 
Art. 16. A ação administrativa subsidiária dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio técnico, científico, ad-
ministrativo ou financeiro, sem prejuízo de outras formas de cooperação. 
Parágrafo único. A ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição nos ter-
mos desta Lei Complementar. 
 
Competências licenciatórias federais 
 
“Art. 7º São ações administrativas da União: 
 
(...) 
XIV – promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
 
 
 
 
 
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10 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; 
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Prote-
ção Ambiental – APAs; 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles 
previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº 97, de 9 de 
junho de 1999; 
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em 
qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN; ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite 
Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, e con-
siderados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento”; 
 
“Art. 9º São ações administrativas dos Municípios: 
XIV – observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o 
licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respecti-
vos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da 
atividade; ou 
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental – 
APAs”; 
 
“Art. 8º São ações administrativas dos Estados: 
 
(...) 
XIV – promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, 
efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalva-
do o disposto nos arts. 7º e 9º”; 
 
Art. 10. São ações administrativas do Distrito Federal as previstas nos arts. 8o e 9o. 
 
APA’S - Art. 12. Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos 
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambien-
tal, e para autorização de supressão e manejo de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da unidade de 
conservação não será aplicado às Áreas de Proteção Ambiental (APAs). 
Parágrafo único. A definição do ente federativo responsável pelo licenciamento e autorização a que se refere o 
caput, no caso das APAs, seguirá os critérios previstos nas alíneas “a”, “b”, “e”, “f” e “h” do inciso XIV do art. 7o, 
no inciso XIV do art. 8o e na alínea “a” do inciso XIV do art. 9º. 
 
Poder judiciário e mérito do licenciamento 
5. Se não é possível considerar o projeto como inviável do ponto de vista ambiental, ausente nesta fase processu-
al qualquer violação de norma constitucional ou legal, potente para o deferimento da cautela pretendida, a opção 
por esse projeto escapa inteiramente do âmbito desta Suprema Corte. Dizer sim ou não à transposição não 
compete ao Juiz, que se limita a examinar os aspectos normativos, no caso, para proteger o meio ambien-
te. 6. Agravos regimentais desprovidos” (ACO-MC-AgR 876, de 19.12.2007). 
 
ESTUDOS AMBIENTAIS 
 
“São todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, opera-
ção e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença re-
querida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diag-
nóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco” (arti-
go 1º, inciso III, da Resolução CONAMA 237/97). 
 
 
 
 
 
 
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EIA - Incumbe ao Poder Público “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente cau-
sadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publi-
cidade” (artigo 225, §1º, IV). 
 A publicidade é mitigada pelo sigilo industrial. 
 EIA-RIMA precede a LP. 
 EIA-RIMA (significativo impacto ambiental). Hipóteses presumidas. Res. CONAMA 01/86. Rol exemplificati-
vo. Artigo 2º: 
 
“I – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
II – Ferrovias; 
III – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei n.º 32, de 18.11.66; 
V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 
VI – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 
10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de 
cursos d’água, abertura de barrase embocaduras, transposição de bacias, diques; 
VIII – Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
IX – Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; 
X – Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
Xl – Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; 
XII – Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de 
álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); 
XIII – Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI; 
XIV – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atin-
gir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; 
XV – Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério 
da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; 
XVI – Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia; 
XVII – Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou menores, neste caso, quando se tra-
tar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas 
áreas de proteção ambiental; 
XVIII – Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional”. 
 
Presunção relativa ou absoluta de significativa degradação ambiental ? 
Inexiste discricionariedade administrativa na interpretação concreta de impacto ambiental significativo 
para fins de o ente ambiental exigir ou não o EIA-RIMA 
Proponente contrata e paga a equipe técnica multidisciplinar. 
 
RIMA é o documento que conterá as conclusões do EIA, devendo ser apresentado em linguagem objetiva e ade-
quada à sua compreensão pela população, inclusive podendo ter ilustrações, sendo de acessibilidade pública. 
Conclusões no RIMA. Não vincula o órgão ambiental. 
Equipe técnica poderá ser responsabilidade ulterior e solidariamente com o empreendedor nas esferas civil, admi-
nistrativa e criminal pelas informações apresentadas, nos termos do artigo 11, parágrafo único, da Resolução 
CONAMA 237/1997. 
 
Sinteticamente, o conteúdo mínimo do EIA será: 1) o diagnóstico ambiental da área de influência do projeto; 2) a 
análise dos impactos ambientais e suas alternativas; 3) a definição das medidas mitigadoras dos impactos negati-
vos; 4) a elaboração do programa de acompanhamento; 5) o monitoramento. 
 
Dispositivo de constituição estadual que submeta o RIMA ao crivo da Assembleia Legislativa viola o Princípio da 
Separação dos Poderes. STF (ADI 1505). 
 
EIA-RIMA: possibilidade de audiência pública, Resolução 09/87 – CONAMA, sob pena de NULIDADE. A 
critério do órgão ambiental, MP, entidade civil ou 50 cidadãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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