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Histórico e Evolução da Manutenção 
“A atividade de manutenção é, provavelmente, tão 
antiga quanto o homem. Existem registros datados de 
mais de 3.000 anos sobre a aplicação de lubrificantes 
sobre as rodas para movimentação de cargas pesadas. 
Também as caravelas que conduziam os descobridores 
do Novo Mundo levavam os seus próprios 
carpinteiros”. (Alves, 1998) 
 
 
Começou a ser conhecida com o nome de manutenção por volta do século XVI 
na Europa central, juntamente com o surgimento do relógio mecânico, quando surgiram 
os primeiros técnicos em montagem e assistência. Tomou corpo ao longo da Revolução 
Industrial e firmou-se, como necessidade absoluta, na Segunda Guerra Mundial. No 
princípio da reconstrução pós-guerra, Inglaterra, Alemanha, Itália e principalmente o 
Japão alicerçaram seu desempenho industrial nas bases da engenharia e manutenção. 
Nos últimos anos, com a intensa concorrência, os prazos de entrega dos produtos 
passaram a ser relevantes para todas as empresas. Com isso, surgiu a motivação para se 
prevenir contra as falhas de máquinas e equipamentos. Essa motivação deu origem à 
manutenção preventiva. 
Tavares (1999) comenta em seu estudo que na antiguidade, quando surgia uma 
falha ou quando esta estava por ocorrer, quem realizava os reparos eram os próprios 
usuários. Mas com os avanços tecnológicos, a complexidade aumentou o que fez com 
que os trabalhadores começassem a se especializar em reparos. A partir deste momento 
começou a surgir as primeiras oficinas de reparação, que tinham as ferramentas 
adequadas, mas nessas práticas de manutenção a única coisa importante era corrigir as 
falhas no menor tempo e com o menor custo possível, não se preocupando caso a falha 
ocorresse novamente em qualquer momento. 
Com o surgimento da indústria mecanizada no final do século XIX, a manutenção 
que era realizada sem organização e planejamento, começava a organizar-se com a 
Administração Científica de Henry Ford, na qual a produção em série necessitou de uma 
manutenção mais elaborada (TAVARES, 1999). Até 1914, a atividade de manutenção 
tinha uma importância secundária e era executada pelo pessoal da produção, sem 
muitos recursos e também não havia treinamento específico. Com o advento da 
Primeira Guerra Mundial, as empresas necessitaram garantir volumes mínimos de 
produção, e em consequência, sentiram a necessidade de criar equipes que pudessem 
realizar reparos em máquinas operatrizes no menor tempo possível. Surgem então os 
primeiros “Setores de Manutenção”. O enfoque dado pela manutenção era puramente 
corretivo (MOUBRAY, 1997; SIQUEIRA, 2009). 
Durante a revolução industrial e somente a partir da segunda guerra 
Mundial, a manutenção firmou-se como necessidade absoluta. Durante a reconstrução 
do pós-guerra, alguns países alicerçaram suas indústrias nas bases da engenharia da 
manutenção, principalmente o Japão (KARDEC e NASCIF, 2009; 
MOUBRAY, 1997). 
Ao longo das últimas três décadas a manutenção tem sido exigida de forma 
nunca vista antes, para atender ao crescente nível de concorrentes num mercado cada 
vez mais globalizado, a manutenção tem papel fundamental na indústria moderna, pois 
é um dos alicerces para garantir a qualidade dos produtos e serviços, bem como a 
disponibilidade dos maquinários, buscando cada vez mais a redução dos custos e o 
aumento da confiabilidade nas unidades fabris e nos produtos e serviços (KARDEC e 
NASCIF, 2009). 
Referências 
 
Alves, Douglas Garcia. Organização da Manutenção Industrial. Brasil, 1998. 
 
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. 3 ed. Rio de Janeiro. 
Qualitymark: Petrobrás, 2009. 
 
MOUBRAY, J. Reliability-Centered Maintenance. Oxford, 2ed. 1997. 
 
SIQUEIRA, Y. P. D. S. Manutenção centrada na confiabilidade: manual de implantação. 
1ª (Reimpressão). ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. 
 
TAVARES, L.A. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro, Novo Pólo 
Publicações e Assessoria Ltda, 1999.

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