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conceitos e definições da manutenção

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Conceitos e definições 
Para a Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT) a manutenção é 
conceituada como: 
A combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as de 
supervisão, destinadas a "manter" ou "recolocar" um item em um estado no qual possa 
desempenhar uma função requerida. 
O Dicionário Aurélio define a manutenção como: 
As medidas necessárias para a conservação ou a permanência de alguma coisa 
ou de uma situação ou ainda como os cuidados técnicos indispensáveis ao 
funcionamento regular e permanente de motores e máquinas. 
Já no conceito moderno a manutenção é definida por Alan Kardec e Júlio Nascif 
no livro Manutenção: Função Estratégica, como sendo: 
"Garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo 
a atender a um processo de produção, com confiabilidade, manutenibilidade, 
segurança, a preservação do meio ambiente e custo adequados”. 
 
Resumindo, 
Do dicionário: Manutenção  Ato de manter 
Manter  Sustentar, defender 
Exemplos: manutenção da saúde, manutenção do patrimônio, etc. 
Patrimônio: Bens móveis e imóveis, dentre eles “EQUIPAMENTOS”. 
Equipamento: Conjunto de utensílios necessários à realização de uma tarefa. 
(Exemplos: Esportivo, urbano, transporte, industrial.) 
Definição 1 
Manutenção, no campo da engenharia, é “sustentar” equipamentos com as 
características originais que foram construídos. 
OU 
Defender os equipamentos das perdas das características originais que foram 
construídos. 
Portanto para: 
Equipamento Industrial  Manutenção Industrial 
Definição 2 
Manutenção industrial é sustentar o equipamento industrial com as 
características que foi construído. 
Alguns conceitos complementares à videoaula e que são importantes na gestão 
da manutenção: 
1) Função Requerida 
É uma função ou combinação de funções de um item que são consideradas 
necessárias para promover um dado serviço. 
2) Capabilidade 
Capacidade de um item em atender, dentro de determinados padrões, a uma 
demanda de serviço dentro de certas características quantitativas, ou seja, quanto ele 
suporta (NBR 5462 – 1994). 
3) Dependabilidade 
Termo usado para descrever o desempenho da disponibilidade juntamente com 
os fatores que o influenciam tais como: confiabilidade, logística de manutenção e 
manutenibilidade (NBR 5462 – 1994). 
4) O quadro abaixo demonstra um importante conceito que veremos mais 
adiante em nossas aulas. 
 
 
 
Fonte: (NBR 5462:1994) 
Outros conceitos: 
a) Manutenção ideal - é a que permite alta disponibilidade para a produção 
durante todo o tempo em que ela estiver em serviço e a um custo adequado. 
b) Vida útil de um componente - é o espaço de tempo que este componente 
desempenha suas funções com rendimento e disponibilidade máximas. A medida que a 
vida útil se desenvolve, desenvolve-se também um desgaste natural (crescente), que 
após um certo tempo inviabilizará seu desempenho, determinando assim o seu fim. 
c) Ciclo de vida de um componente - veja gráfico a seguir: 
 
Figura 1: Ciclo de vida dos ativos 
1 - Fase de amaciamento - os defeitos internos do equipamento se manifestam 
pelo uso normal e pelo autoajuste do sistema. Normalmente estes defeitos estão 
cobertos pela garantia de fábrica. 
2 - Vida útil do componente - esta é a fase de pouquíssimas quebras e/ou 
paradas e é a fase de maior rendimento do equipamento; 
3 - Envelhecimento - os vários componentes vão atingindo o fim da vida útil e 
passam a apresentar quebras e/ou paradas mais frequentes. É a hora de decidir pela 
reforma total ou sucateamento. 
Pode-se observar, como nas aulas a relação com o custo da manutenção, 
chamada de curva da banheira, conforme abaixo: 
 
Figura 2: Curva da Banheira 
 
Interação entre as fases do Ciclo de vida dos Ativos 
A correta realização de cada fase - projeto, aquisição, fabricação, instalação, 
comissionamento, operação e manutenção - dependem a confiabilidade, 
disponibilidade e os resultados empresariais. 
 Projeto: inclui projeto básico e projeto detalhado 
o É fundamental o envolvimento dos 
 Usuários diretos: Operação e Manutenção 
 E Indiretos: Suprimentos, Segurança e Meio Ambiente 
 Como desempenho pode ser avaliada a confiabilidade, produtividade, qualidade 
final do produto, segurança e preservação ambiental, e as econômicas. 
Os Equipamentos devem considerar sua adequação ao projeto: 
o Dimensionamento correto 
o Capacidade inerentes esperadas (dados técnicos como TMEF) 
o Qualidade 
o Manutenibilidade 
o Custo-eficiência 
o Padronização com outros equipamentos 
 Aquisição: deve conter as exigências técnicas que garantirão a performance 
esperada do que está sendo comprado: 
o Embalagem Preservação 
o Sobressalentes 
o Expectativas de falhas (TMEF) 
o Assistência Técnica de montagem 
o Comissionamento 
o E integral atendimento aos itens dos documentos de engenharia devem 
ser exigidos e verificados. 
 Fabricação: deve ser devidamente acompanhada e ter garantido o cumprimento do 
Plano de Inspeção e Testes 
 Elaboração do “Data-Book” com: 
o Documentos e Certificados de inspeção dos materiais 
o Relatórios de testes 
o Certificados de processo e mão de obra 
o Todos estes dados mais históricos do equipamento são importantes para 
uma decisão de compra futura e peças de reposição 
 Instalação: deve prever cuidados com a qualidade da implantação do projeto. 
o Falta de cuidado na instalação pode gerar falhas que ficam ocultas até o 
momento em que o equipamento é solicitado ao máximo. 
o Um equipamento corretamente especificado, fabricado e testado pode 
ser prejudicado por uma instalação malfeita. 
o Falhas prematuras podem ser causadas por falhas na instalação. 
 Manutenção e Operação: deve garantir a função dos equipamentos, sistemas e 
instalações no decorrer da vida util. 
o Nesta fase são detectadas as falhas de projeto, seleção, e instalação 
o A taxa de falha é constante e os custos são previsíveis 
o Na fase de envelhecimento a taxa de falhas e custo crescem e a decisão 
gerencial pode determinar reforma ou descarte do equipamento. 
Erros nas fases anteriores prejudicam os indicadores de disponibilidade e confiabilidade 
dos equipamentos, sendo portanto a Manutenção penalizada por esta situação. Em 
geral isto promove o descrédito da manutenção mesmo com a utilização das técnicas 
mais avançadas, e que não tendo um estrutura montada para este fim não consegue 
atender convenientemente a produção 
 
Referências 
 
BRANCO FILHO, G. Dicionário de termos de manutenção, confiabilidade e qualidade. 
Rio de Janeiro: ABRAMAN, 1996. 
 
KARDEC, A.; NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. 3 ed. Rio de Janeiro. 
Qualitymark: Petrobrás, 2009. 
 
TAVARES, L.A. Administração Moderna da Manutenção. Rio de Janeiro, Novo Pólo 
Publicações e Assessoria Ltda, 1999.

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