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Caso concreto 5 Respostas a) Partindo-se de uma premissa que você já deve ter percebido, ou seja, de que o exercício do poder é sempre mais suave quando aquele que o exerce transmite autoridade aos que a ele devem se submeter, que soluções são colocadas em prática pelos governos regenciais com vistas a viabilizar o exercício do governo sem a presença de um "imperador"? Durante o período regencial que se seguiu ao ato de abdicação de D. Pedro I (1831) que pôs fim ao 1º reinado (1822 – 1831), os regentes que ficaram no poder, enquanto o príncipe herdeiro (5 anos) crescia, não puderam se utilizar das prerrogativas do poder moderador (uso exclusivo da família real). Assim sendo, as recém formadas elites provinciais demandaram por transferência de poder político para as províncias de tal monta (de tal quantidade) que não estava prevista na constituição de 1824 e que enfraqueciam o poder do império. As elites provinciais “ameaçavam” com o separatismo, para não macular ou dissolver o território do império, os regentes aceitaram algumas medidas que efetivaram a transferência de poder político para as províncias: . Ato adicional de 1834; . A criação da guarda nacional (1831) e; . O código de processo penal (1832) b) O Ato Adicional de 1834 permitiu maior autonomia às províncias? Pode-se dizer que, com o este Ato Adicional o Brasil teve uma experiência Federativa no Império? Sim. O ato adicional propiciou uma “experiência federalista” no império. Embora o Estado Imperial Brasileiro seguisse sendo formalmente um estado unitário, ocorreu a transferência do poder para as províncias que caracteriza o Estado Federalista. A medida foi a autorização para a criação de assembleias legislativas provinciais com o poder de criar leis e impostos, desde que os mesmos não se confundissem com os existentes nos municípios e no império. c) Como é possível relacionar o surgimento da chamada "Guarda Nacional" com o contexto histórico deste período regencial? Sim, é possível inserir a criação da guarda nacional (1831) no contexto do período regencial. As elites provinciais e municipais demandaram os regentes a oficialização do seu poder de milícia, que garantiam a “ordem” e a “segurança” nos municípios e nas províncias. Essa demanda foi atendida com a criação da guarda nacional e os membros das elites ganharam a patente de “coronel” .
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