Buscar

9 Resumo Capacidade de carga axial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Capacidade de carga axial
Métodos semiempirícos que utilizam o SPT:
Método Aoki-Velloso (1975)
Método desenvolvido a partir de um estudo comparativo entre resultados de provas de carga em estacas e de SPT. O método pode ser utilizado tanto com dados do SPT como do ensaio CPT. Podendo a primeira expressão da capacidade de carga ser escrita relacionando a resistência de ponta e o atrito lateral da estaca com os resultados obtidos no CPT:
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡+ 𝝉𝑙,𝑢𝑙𝑡
= 𝐴𝑏 + U Σ Δl
Onde ;
F1 e F2 são fatores de escala e execução;
Ab = Área da ponta da estaca;
qcone = resistência de ponta;
𝝉cone = resistência lateral;
U = perímetro da estaca.
Ao introduzir-se correlações entre SPT e o ensaio CPT temos;
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡+ 𝝉𝑙,𝑢𝑙𝑡
= 𝐴𝑏 + U Σ Δl
Os valores adotados para k, ɑ, F1 e F2 apresentam-se nas tabelas abaixo:
No ano de 1994 alguns estudantes da UFRJ realizaram avaliações do método para novos tipos de estacas que surgiram no mercado após a década em que o método surgiu (1970). Sendo F1=2 e F4 = 4, estimativa ligeiramente conservativa, para estacas raiz, hélice e ômega.
Após publicação do método, surgiram aprimoramentos para esses fatores. Para estacas pré-moldadas de pequeno diâmetro, Aoki (1985) constata que o método é conservador demais e propõe: 
F1 = 1 + (D/0,8) (D em metros)
* Neste método pode-se empregar para os valores k, ɑ, F1 e F2, os valores constantes nas tabelas referentes à contribuição posterior de autores como Laprovitera, 1988; Benegas, 1993; Monteiro, 1997. Os autores supracitados estabelecem outras relações para estas constantes a fim de a obter uma melhor previsão.
Método Décourt Quaresma (1978)
Qu= RP + RL
onde;
 Rp = Resistência lateral por atrito;
 RL= Resistência de ponta.
Sendo:
RP = 
 = k Np
 = πR²
onde;
 Ap é a área da ponta da estaca;
 qp é a tensão de ruptura de ponta;
 Np = Toma-se o valor de N a média entre o valor correspondente à ponta da estaca, o imediatamente anterior e o imediatamente posterior.
 k = Coeficiente característico relacionado ao tipo de solo.
RL = 
 = 10. (+1) em (KN/m²)
 = 2(π) R H
Onde:
 AL é a área lateral da estaca;
 qL é o valor do atrito lateral unitário;
 NL é valor médio do Índice de resistência à penetração SPT ao longo do fuste.
Neste sentido, temos que:
Qu= + 
Os autores propõem fator de segurança global diferentes para a parcela referente ao atrito e a ponta. Neste sentido a carga admissível a ser adotada segue a formulação seguinte:
Qadm= + 
Bibliografia:
VELLOSO, Dirceu de Alencar & LOPES, Francisco de Rezende. Fundações. São Paulo: Oficina de Textos, Volume completo, 2012.
CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson. Fundações por estacas: projeto
geotécnico. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

Outros materiais