TCU - Tribunal de Contas da União

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AULA 11: CONTROLE LEGISLATIVO – TRIBUNAL DE CONTAS 
Direito administrativo II 
DIREITO ADMINISTRATIVO II 
Aula 11: Controle legislativo – tribunal de contas 
AULA 11: CONTROLE LEGISLATIVO – TRIBUNAL DE CONTAS 
Direito administrativo II 
Controle externo e a fiscalização exercida pelo 
Congresso Nacional sobre a Administração Pública 
A sustação dos atos administrativos advindos do 
Poder Executivo; 
Atribuições do Tribunal de Contas da União 
Controle de legalidade, de legitimidade e de 
economicidade 
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Direito administrativo II 
Análise do conceito 
• O Tribunal de Contas presta auxílio ao Congresso 
Nacional, mas não é um órgão auxiliar, não se achando 
subordinado, por qualquer vínculo de ordem hierárquico, 
ao Poder Legislativo. 
 
• Aos Ministros dos Tribunais de Contas são atribuídas 
garantias similares às dos Ministros do Superior Tribunal 
de Justiça, nos termos do art. 73, §3º, a fim de que seja a 
este órgão assegurada a independência funcional. 
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Direito administrativo II 
Controle de Legalidade 
Deve a Administração atuar secundum legem, sendo a ela proibida a realização de ato que não esteja 
legalmente previsto. 
 
Controle de legitimidade 
Os Tribunais de Contas podem avaliar a legitimidade da decisão administrativa tomada principalmente 
se mantém estreita relação com o princípio da “ moralidade administrativa”. 
O Tribunal de Contas, em termos de legitimidade, permite-se adentrar o chamado mérito da decisão 
administrativa ensejadora de dispêndio de recursos públicos, considerando-lhe a finalidade, eficácia 
pública ou social, moralidade e razoabilidade. 
 
Controle de economicidade 
Podemos situar a economicidade entre uma relação equilibrada de meios e fins, a fim de ser obtido o 
melhor resultado possível através da utilização dos meios disponíveis. 
O congresso Nacional pode sustar os atos normativos do poder Executivo que exorbitem do Poder 
Regulamentar. Portanto, não há que se falar em anulação, pois a competência somente seria da própria 
Administração (autotutela) ou pelo judiciário. 
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Atenção 
Não há impedimento do Tribunal de Contas controlar a constitucionalidade de determinado ato, 
consoante Súmula 347 do STF (“O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a 
constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”). 
Aprofundamentos – Julgamentos 
O Estado-membro é parte ilegítima para promover execução judicial para cobrança de multa imposta 
por Tribunal de Contas estadual à autoridade municipal, vez que a titularidade do crédito é do próprio 
ente público prejudicado por seus representantes judiciais ( STJ – RE 580943/AC.) 
Quem tem competência para julgar as contas dos Tribunais de Contas? A competência é exclusiva da 
Assembleia Legislativa (vide art. 71, parágrafo 4º da Constituição Federal). 
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Direito administrativo II 
Importante! 
A Lei Complementar 105/01 não conferiu ao Tribunal de Contas da União poderes para determinar 
a quebra do sigilo bancário de dados constantes do Banco Central. 
• A denúncia ao Tribunal de Contas é apurada em caráter sigiloso, até que seja comprovada a 
sua procedência, e é somente arquivada após efetuadas as diligências pertinentes, mediante 
despacho fundamentado do responsável. 
• O parecer prévio, expedido pelo Tribunal de Contas, sobre as contas do Chefe do Executivo, só 
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros do Legislativo. 
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AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
Controle externo dos atos da 
Administração Pública pelo 
Judiciário; 
Instrumentos específicos para a 
defesa de direitos particulares ou 
coletivos; 
Remédios processuais na obtenção 
da anulação do ato e a reparação 
causada ao patrimônio público; 
Atos internos e a correção pelo 
Poder Judiciário; 
O controle judicial por meios 
inespecíficos e específicos.