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5º semestre trabalho recuperaçao

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Gestão Hospitalar 
 Alexandra Bianca Vasques
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR II TEMA: GESTÃO FINANCEIRA EM SAÚDE 3° e 4º SEMESTRE
 
Palhoça – S.C 
 2017
 Alexandra Bianca Vasques
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR II TEMA: GESTÃO FINANCEIRA EM SAÚDE 3° e 4º SEMESTRE
 
 Trabalho apresentado em requisiçao a 
 Produçao textual individual relativa ao 
 4ºsemestre,portfóli para as disciplinas:
 
 Contabilidade e custo em serviços de saúde: Regis Garcia
 Gestão financeira: Fabio Rogerio Proença 
 Matemática financeira: Adriane Aparecida Lopes 
 Seminário: patrícia Celia de Santana 
 Da Universidade norte do Paraná –UNOPAR 
 
 Palhoça-S.C 
 2017
 
 
 SUMÁRIO 
1Introdução.................................................................................................3
2. Oque tem causado endividamento nos hospitais de acordo com o texto ?
No que a gestão de custo poderia contribuir para a redução ou uma melhor 
Gestão do endividamento nos hospitais .....................................................................4
3. Os artigos discutem a questão financeira e gestão de custos em hospitais: quais seriam os principais problemas apontados pelos autores dos dois artigos no tocante ao caso dos hospitais? ................................................................................................5
4. O que seriam os benefícios mencionados no seguinte trecho do segundo artigo: “Todavia, divisão justa não significa, necessariamente, dividir os benefícios em partes iguais. É difícil estabelecer critérios prévios de divisão, pois alguns deles podem surgir de forma, às vezes, inesperada. ”?...............................................................................6
5. No segundo artigo é apresentado na análise de dados o conceito de “cooperação”. O que seria essa expressão no contexto do artigo? ...................................................7
6. Considerando o que você aprendeu em matemática financeira e gestão financeira, indique exemplos de texto do artigo (ao menos um exemplo para cada tema) que façam menção de alguma forma a importância dessas áreas. Justifique cada texto escolhido......................................................................................................................8
 2º etapa
7. Depois de elaborar o texto é momento de buscar algumas informações adicionais e concluir o trabalho respondendo às seguintes questões a partir do caso a seguir: O hospital Novo Retiro necessita tomar uma importante decisão: quantos reais do custo unitário variável o hospital precisaria cortar para atingir ao menos o ponto de equilíbrio, ou seja, para que ele não tenha nem lucro nem prejuízo a partir de sua receita líquida? ......................................................................................................................................9
Conclução.................................................................................................................11
Referências...............................................................................................................12
1 Introdução 
A situação da saúde no Brasil revela, cotidianamente, a negligência e a violação de direitos fundamentais garantidos por lei, o que indica uma grande contradição entre práticas institucionais diversas. Isso acontece porque existe um descompasso entre o real tratamento dado a sociedade e a letra da lei. Dessa contradição, mas também de tantas outras, emergem diferentes situações de conflito a organização de saúde no Brasil é marcada por escassez de recursos e crescente necessidade de investimentos em novas tecnologias, inclusive para o desenvolvimento de tratamentos para novas enfermidades, o que torna cada vez mais difícil a gestão das organizações de saúde (SOUZA; GUERRA; AVELAR, 2009). Não bastasse essa realidade, observa-se que as organizações hospitalares desconhecem os verdadeiros custos dos procedimentos que realizam, pois não possuem um controle efetivo de seus gastos (BOTELHO, 2006), o que contribui para o aumento do risco de desequilíbrio financeiro dessas organizações.
A crescente demanda da população por maiores e melhores serviço em saúde pública gerou a necessidade de novos modelos, processos de trabalho, técnicas modernas e contemporâneas referentes à gestão estratégica alicerçaram novas formas de gestão pública que permitissem gerenciar estratégias que auxiliem no atendimento dessas demandas e que diminuam os gargalos existentes na questão de saúde pública. Em consonância com as definições de estratégia, novos estudos procuraram preencher a lacuna criada pela insuficiência de instrumentos teóricos de análise para a gestão estratégica na administração.
2 - O que tem causado endividamento nos hospitais de acordo com o texto? No que a gestão de custos poderia contribuir para a redução ou uma melhor gestão do endividamento nos hospitais.
De acordo com os textos o endividamento nos hospitais está sendo atribuídas ao fato de que hospitais filantrópicos são obrigados a vender seus serviços em grande parte a um único financiador: ao SUS – Sistema Único de Saúde, órgão do Ministério da Saúde. As entidades filantrópicas da área da saúde têm que comprovar atendimentos de pelo menos 60% (sessenta por cento) de sua capacidade instalada com o convênio firmado com o SUS, conforme determinava o parágrafo 4º do artigo 3º do Decreto nº 2.536, de 06 de abril de 1998 e suas alterações, corroborado pela Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009. Considerando que os valores pagos aos hospitais (tanto particulares, públicos ou filantrópicos) por este convênio são os mesmos, foi levantado, então, a hipótese de que a causa dessa disparidade no resultado econômico pode ser a má gestão dos recursos, de processos administrativos e operacionais ultrapassados e de custos elevados. Outro componente é o de confiança, o nível de confiança dos hospitais, tanto nos fornecedores quanto nas operadoras de planos de saúde, é de médio para baixo. De acordo com o texto o endividamento hospitalar conforme Souza et al (2009) diz respeito ao montante de recursos de terceiros que estão financiando os ativos do hospital, apresentando, portanto, a dependência do hospital com relação a capitais de terceiros, é um dos mecanismos apontados no que concerne a gestão financeira.Essa categoria de índices mostra a probabilidade de uma organização hospitalar pagar ou não as suas dívidas e analisa a composição das fontes de financiamento dos Ativos do hospital.
Quanto à gestão de recurso e esta ser usada como mecanismos de redução dos custos pode-se inferir que a complexidade das organizações hospitalares demanda informações sobre custos que representem ao máximo e de forma precisa a realidade do ambiente hospitalar, de modo a possibilitar a compreensão e o devido gerenciamento dos custos. Para tanto, é necessária a utilização de sistemas de custeio que ofereçam suporte ao processo de gestão (BEUREN; SCHLINDWEIN, 2008), dentre os quais se destaca o Custeio Baseado em Atividades (Activitybased Costing – ABC). Segundo Hansen e Mowen (2006), o pressuposto fundamental do ABC é a identificação das atividades como meio de alocação mais eficiente dos custos aos objetos de custo. Desse modo, o ABC é diferenciado em relação aos sistemas de custeios tradicionais, pois possibilita aprimorar a alocação dos custos indiretos aos serviços (MCLEAN, 2003).
3-. Os artigos discutem a questão financeira e gestão de custos em hospitais: quais seriam os principais problemas apontados pelos autores dos dois artigos no tocante ao caso dos hospitais.
De acordo com o texto o endividamento hospitalar conforme Souza et al (2009) diz respeito ao montante de recursos de terceiros que estão financiando os ativos do hospital, apresentando, portanto, a dependência do hospital com relação a capitais de terceiros, é um dos mecanismos apontados no que concerne a gestão financeira. Essa categoria de índices mostra a probabilidade de uma organização hospitalar pagar ou não as suas dívidas e analisa a composição das fontes de financiamento dos Ativos do hospital. 
Nos dias atuais, a área da saúde brasileira vivencia vários problemas, dentre eles os financeiros em razão da falta de recursos investidos na área e também pela defasada gestão financeira, a má administração. Essa defasagem na gestão de organizações hospitalares públicas e privadas se deve a não utilização de instrumentos que auxiliem no processo de gestão, tais como ferramentas adequadas para controle de custos, mensuração de resultados e análise de projetos de investimentos. No Brasil, o ambiente competitivo tem oferecido vários desafios à gestão hospitalar brasileira desde a década de 1990 (RAIMUNDINI, 2003). Conforme Camacho e Rocha (2008), embora existam casos de sucesso na gestão hospitalar no país, a situação predominante da saúde pública brasileira pode ser classificada como “ruim”. Raimundini (2003) destaca que a promulgação da Constituição Federal em 1988, seguida pela reforma sanitária e pelos ajustes econômicos e administrativos promovidos pelo setor público no Brasil, implicou profundas alterações na área da saúde. Todo o ambiente no qual o setor de saúde brasileiro está imerso desde a década de 1990 usualmente reflete os problemas relacionados à gestão financeira dos hospitais no país. A exigência gerencial comum para a continuidade das organizações é a adequada avaliação, bem como o controle do capital de giro e dos investimentos e financiamentos de longo prazo, liquidez, endividamento, estabilidade, cooperação, benefícios mútuos e confiança são fatores apontados como relevantes. 
4. - O que seriam os benefícios mencionados no seguinte trecho do segundo artigo: “Todavia, divisão justa não significa, necessariamente, dividir os benefícios em partes iguais. É difícil estabelecer critérios prévios de divisão, pois alguns deles podem surgir de forma, às vezes, inesperada.”.
Os benefícios mencionados na parte fragmentada do texto segundo aos autores apontam para algumas possibilidades para a divisão dos benefícios:
Divisão em partes iguais;
Divisão proporcional aos investimentos e custos suportados por cada parte; 
Usufruto só pelo fornecedor, mediante compromisso de não aumentar preços por certo tempo.
IV) Usufruto apenas pelo comprador, ficando o fornecedor no direito de se utilizar dos métodos e das técnicas aperfeiçoadas na parceria em suas relações com outros clientes; 
V) Investimentos e custos suportados pelo fornecedor e repasse ao comprador com aumento no preço de venda;
 IV) Investimentos e custos suportados pelo comprador com diminuição do preço por parte do fornecedor.
O comportamento oportunista por uma das partes é inaceitável, seja qual for o tipo e a finalidade da parceria (DEKKER, 2003, KAJÜTER; KULMALA, 2005); o vislumbre de benefícios adicionais e sua divisão justa contribuem para a estabilidade no relacionamento, estimula a cooperação entre as partes e gera um ambiente de confiança mútua. Segundo Masschelein et al. (2012), a propensão à troca de informações de custos é menor quando: 
(a) as partes já vêm auferindo lucros significativos;
(b) não há incentivos apropriados; e
 (c) as partes possuem poder de negociação equivalente.
5- No segundo artigo é apresentado na análise de dados o conceito de “cooperação”. O que seria essa expressão no contexto do artigo?
A cooperação no contexto do artigo indica a uma relação de ajuda mútua entre as empresas, no sentido de alcançarem objetivos comuns. Em um relacionamento marcado pela cooperação, há colaboração, complementação, reciprocidade e também objetivos comuns (SOUZA; ROCHA, 2009, p. 83). Neste estudo a cooperação é medida pela capacidade das empresas de se unirem para resolução de problemas comuns que surgem no dia a dia dos negócios. O contexto aponta para relações de cooperação observadas na rede têm reforçado as relações interinstitucionais, ajudando a garantir a efetividade dos serviços prestados pelos hospitais. Cooperação entre mais ou menos ‘iguais’. Tanto quem comanda a cadeia, como outros atores definem o produto ou serviço, e combinam competências complementares. Isso é mais comum quando quem comanda a cadeia e seus parceiros são inovadores. O risco para quem comanda é minimizado pelo alto nível de competência dos atores envolvidos. Competência alta e generalizada favorece as redes e interdependência recíproca. O fluxo de recursos determina o grau de dependência, que pode ser combinada, sequencial, intensiva ou recíproca. A complexidade de informações é gerada na variabilidade de situações de troca e cooperação.
6- Considerando o que você aprendeu em matemática financeira e gestão financeira, indique exemplos de texto do artigo (ao menos um exemplo para cada tema) que façam menção de alguma forma a importância dessas áreas. Justifique cada texto escolhido.
Relevante ao primeiro texto no que concerne a matemática e financeira pode-se separar um quadro do texto que representa os mecanismos que compõe a matemática financeira, refere- se ao:
 Quadro 01 – Principais índices utilizados na análise financeiros de organizações.
 Nele é demonstrado o grupo dos índices de estrutura de capital expõe as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. Esse grupo é formado pelos seguintes índices: (i) Índice de Participação de Capitais de Terceiros; (ii) Índice de Composição do Endividamento; (iii) Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido; e (iv) Índice de Imobilização dos Recursos não Correntes. Ainda em relação aos índices de endividamento, Silva (2008) aponta quatro grupos de índices financeiros como sendo importantes ferramentas de auxílio na análise financeira das empresas: índices de lucratividade e desempenho, índices de prazos médios, índices de estrutura de capitais e índices de liquidez.
Já no segundo texto no que concerne a matemática e financeira pode-se inferir a partir dos dados que de acordo com a Gestão de Custos Inter organizacionais (GCI) podem ser uma alternativa viável para qualquer setor da economia melhorar suas margens de lucro e enfrentar a concorrência. Cada uma das variáveis foi classificada, em relação à aplicabilidade da GCI, de acordo com sua média, como ‘remota’, ‘possível, ‘provável’ ou ‘muito provável’. Consideraram-se favoráveisà GCI as variáveis classificadas como ‘provável’ e ‘muito provável’ e como inibidora as avaliadas como ‘remota’ ou ‘possível’. A classificação em categorias foi realizada dividindo-se por quatro a nota máxima da escala (10). O primeiro intervalo vai de 0 a 2,5; o segundo de 2,6 a 5,0; o terceiro de 5,1 a 7,5 e o quarto de 7,6 a 10,0 (Figura 1).
Foram identificados como inibidores da prática da GCI os fatores confiança nos planos de saúde’ e ‘benefícios mútuos com planos de saúde’; os demais fatores se apresentaram favoráveis à GCI. Sobre a dependência econômica dos hospitais em relação às operadoras de planos de saúde, os achados permitem afirmar que isso deve estar acontecendo.
2ª etapa 
7- Depois de elaborar o texto é momento de buscar algumas informações adicionais e concluir o trabalho respondendo às seguintes questões a partir do caso a seguir: O hospital Novo Retiro necessita tomar uma importante decisão: quantos reais do custo unitário variável o hospital precisaria cortar para atingir ao menos o ponto de equilíbrio, ou seja, para que ele não tenha nem lucro nem prejuízo a partir de sua receita líquida? 
Para tomar essa decisão considere o relatório abaixo elaborado pelo contador do hospital:
	Descrição
	Quant.
	VR. Unit.
	VR. Total 
	Receita liquida atual 
	 25
	1.200,00
	30.000,00
	Custo variáveis 
	 25
	 800,00
	20.000,00
	Custo fixo 
	
	
	10.000,00
	Resultado atual
	
	
	0000,00
Qual é o conceito de custo variável?
São aqueles que variam diretamente com a quantidade lucro ou prejuízo, na mesma proporção. 
 B). Qual é o conceito de custo fixo?
 São os gastos que permanecem constantes, independente de amentos ou diminuição na quantidade lucros e internações. Os custos fixos fazem parte da estrutura do negócio.
 C). Para que servem os relatórios contábeis (demonstração financeira) 
 As demonstrações Contábeis são relatórios elaborados com base nos livros, registros e documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo de entidade, assim, a forma de estruturação das demonstrações contábeis é de 
grande importância para que a informação contábil seja transmitida adequadamente. As demonstrações contábeis constituem-se em elemento fundamental para o conhecimento da real estrutura econômico-financeira das empresas. As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada de decisão nas empresas. Os demonstrativos mais importantes são:
Balanço patrimonial 
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
Fluxo de caixa 
CONCLUSÃO
 Os hospitais filantrópicos, quando adotam uma gestão profissional, em que as três estruturas que detêm o poder (político, gerente e médico) trabalham em conjunto e harmonicamente, os resultados financeiros são mais positivos. Entretanto, a grande maioria destas organizações continua a ser geridas por “amadores de boa vontade”, o que certamente não significa resultado positivo, pelo contrário, nestes estabelecimentos encontramos os resultados mais negativos.
O atual cenário competitivo exige respostas rápidas e eficazes das organizações. A identificação antecipada das necessidades transformou a análise de demonstrativos num dos mais importantes instrumentos para as organizações.
Mesmo as organizações, desenvolvendo toda a sua competência essencial no segmento onde atua, ela, por si só, não é o suficiente para o seu sucesso. Inúmeras empresas não alcançam o objetivo esperado pelo fato de não visualizarem a importância de uma gestão financeira estratégica. Cada vez mais, o trabalho do gestor financeiro sai do ambiente microeconômico e vai para o ambiente macroeconômico, sendo este último mais complexo, pelo fato de envolverem questões que muitas das vezes fogem da compreensão. 
Assim sendo, é dever do gestor avaliar suas capacidades e buscar novos conhecimentos para enfrentar os desafios que lhe são impostos. Os profissionais da linha de frente na área financeira das empresas devem ter conhecimentos sólidos da matemática financeira, tais como: saber utilizar os conceitos fundamentais e práticos da Matemática Financeira, considerando o cenário econômico e financeiro brasileiro nas tomadas de decisões empresariais. Saber analisar e tomar decisões a respeito de aplicações financeiras, projetos de investimentos e viabilidade de empresas. 
Os números índices são importantes, principalmente se comparados com índices padrão dentro de urna mesma atividade, assim como a análise do capital de giro revela-se de fundamental importância quando se busca estratégias de financiamento, crescimento e lucratividade. Assim é de real importância que as empresas se utilizem todos os métodos aqui apresentados, para que assim possam controlar e planejar melhor suas disponibilidades, melhorando com isso sua liquidez e solvência.
 REFERÊNCIAS
BEUREN, I.M. e SCHLINDWEIN, N.F. 2008. Uso do Custeio por Absorção e do Sistema RKW para gerar informações gerenciais: um estudo de caso em hospital. ABCustos, 3(2): 1-24.
BERNSTEIN, L. A.; WILD, J. J. Analysis of Financial Statements. 5º Ed. New York: McGraw-Hill, 2000
BOTELHO, E.M. 2006. Custeio Baseado em Atividades – ABC: uma aplicação em uma organização hospitalar universitária. São Paulo, SP. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo - USP, 239 p.
BRASIL. Decreto nº 2.536, de 06 de abril de 1998. Brasília: Diário Oficial da União de 07/04/98 
BRASIL. Lei nº 12.101 de 27 de novembro de 2009. Brasília: Diário Oficial da União de 30/11/2009
CAMACHO, R. R.; ROCHA, W. Custeio-alvo em serviços hospitalares um estudo sob o enfoque da gestão estratégica de custos. Revista Contabilidade & Finanças, v. 19, n. 47, p. 19- 30, 2008.
DEKKER, Henri C. análise da cadeia de valor nas relações entre empresas: um estudo de campo. Pesquisa Contabilidade de Gestão . vol. 14, p. 1-23, 2003.
HANSEN, D.R. e MOWEN, M.M. 2006. Gestão de custos: contabilidade e controle . S. Mason, Thomson, 1040 p.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MC LEAN, R. A. 2003. gestão financeira nas organizações de saúde . Canada, Copyright, 387 p.
MASSCHELEIN, Stijn; et al. informação, percepções de equidade e interfirmas negociações. O comentário de Contabilidade . Vol. 87, No. 3, p. 951-973, 2012.
RAIMUNDINI, S. L. Aplicabilidade do sistema ABC e análise de custos: estudo de caso em hospitais públicos. 2003. 201 f. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2003. 
RAIMUNDINI, S. L. et al. Aplicabilidade do sistema ABC e análise de custos hospitalares: comparação entre hospital público e hospital privado. XXVIII Encontro da ANPAD. Anais… Curitiba, 2004.
Silva, J. P. Análise financeira das empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, M. Z.; BORGET, A.; SCHULTZ, C. A. Sistematização de um método de custeio híbrido para o custeamento de procedimentos médicos: uma aplicação conjunta das metodologias ABC e UEP. Revista de Ciências da Administração, v. 11, n. 23, p. 217-244, 2010.
SOUZA, A.A.; GUERRA, M. e AVELAR, E.A. 2009. Proposta de metodologia para a implantação do sistema de custeio baseado em atividades para organizações hospitalares. In: Congresso Brasileiro de Custos, 16, Fortaleza, 2009. Anais... Fortaleza, ABC, 2009.

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