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1 IntroducaoaFarmacologia 20170816215452

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Introdução à Farmacologia
Disciplina: Farmacologia 
Profa.: Fernanda D. Tomé
Belo Horizonte
2017
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Farmacologia é a ciência que estuda as substâncias que interagem com os sistemas vivos por meio de processos químicos. 
Podem ser substâncias químicas administradas para atingir um efeito terapêutico benéfico em algum processo interno do paciente; ou
Por seus efeitos tóxicos nos processos reguladores em parasitas que infectam os pacientes. 
Farmacologia - conceito
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Farmacologia - conceito
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Toxicologia: estudo de efeitos tóxicos das drogas.
Farmacologia Clínica: avalia a segurança e eficácia de fármacos no homem.
Farmacognosia: estudo de matérias-primas naturais (animais, vegetais e minerais) objetivando a obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos (Matéria Médica).
Farmacotécnica: é o estudo do preparo, purificação, conservação, formas farmacêuticas, compatibilidades físicas e químicas das drogas.
Farmacogenômica: estudo de estratégias de distribuição seletiva de ácidos nucléicos recombinantes em tecidos ou órgãos visando a indução ou inibição da síntese de proteínas envolvidas em processos patológicos.
Farmacologia – grandes áreas
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Farmacocinética: parte da Farmacologia que estuda quantitativamente os fenômenos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção dos fármacos. 
Farmacodinâmica: parte da Farmacologia que estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seu mecanismo de ação. 
Farmacologia – divisões
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Droga (fármaco): composto biologicamente ativo utilizado no diagnóstico, cura, alívio ou prevenção de doenças – princípio ativo;
Medicamento: Produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
Finalidades:
Preventiva: tem com finalidade a prevenção de doenças. Ex: vacina contra Hepatite B;
Curativa: tem como finalidade a cura, pois a doença já acometeu algum órgão ou tecido. Ex: Antimicrobiano;
Paliativa: tem como finalidade a redução da dor ou outros sintomas, quando a doença já está instalada. Ex: Analgésicos;
Diagnóstica: são medicamentos cuja finalidade é avaliar alterações de órgãos que possam causar alguma patologia. Ex: contraste: Hypaque 
Farmacologia – conceitos
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Naturais:
Animal: são medicamentos extraídos de órgãos ou glândulas. Ex.: insulina, extrato de fígado, entre outros;
Vegetal: são medicamentos em que os princípios ativos são extraídos de diversas partes das plantas: raiz, caule, flores e frutos. Ex.: Papaverina;
Mineral: são medicamentos extraídos de fontes de minério preparados e empregados sob forma de substâncias simples (ferro, cálcio, iodo, etc) ou substâncias compostas (sulfato de ferro, cloreto de sódio, etc). 
Sintéticas: são medicamentos preparados em laboratórios processados quimicamente, tendo composição e ação idênticas aos produtos de origem animal ou vegetal.
Farmacologia – origem dos medicamentos
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FORMAS FARMACÊUTICAS
Farmacologia
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Forma farmacêutica: maneira como os fármacos se apresentam para uso;
São preparações constituídas por um ou mais fármacos associados à substâncias auxiliares (adjuvantes).
Adjuvantes:
 corretivos de sabor, excipientes, veículos;
desprovidos de atividade terapêutica;
influência na extensão e velocidade de absorção (biodisponibilidade);
 facilitação na administração de medicamentos (mascarar sabor, odor);
propiciar doses precisas
Farmacologia – formas farmacêuticas
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Pós e Grânulos:
Pós: mistura de fármacos e/ou substâncias químicas finamente divididos, na forma seca. Alguns pós são destinados ao uso interno e outros ao uso externo.
Grânulos: forma farmacêutica compostas de um pó ou uma mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem para produzir grânulos de tamanho desejado.
Uso na terapêutica é limitado;
Uso na preparação de outras formas farmacêutica é grande.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
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Cápsulas:
Cápsulas são formas farmacêuticas sólidas, nas quais uma ou mais substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro à base de gelatina. 
As cápsulas gelatinosas podem ser duras ou moles. 
São administradas por via oral e possuem propriedades de desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
Não devem ser mastigadas quebradas ou abertas.
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Comprimidos:
Tabletes ou comprimidos são formas farmacêuticas sólidas de forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão do fármaco mais excipientes.
Drágeas:
Drágeas são formas farmacêuticas obtidas pelo revestimento de comprimidos.
São recobertas por uma camada gastrorresistente e/ou diversas camadas de açúcar, cêras e outros adjuvantes.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
Drágeas não devem ser mastigadas ou quebradas
Apenas os comprimidos sulcados podem ser partidos
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Pastilhas:
São formas sólidas destinadas a se dissolverem lentamente na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens associadas a princípios medicamentosos.
 
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
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Supositórios:
Supositórios são preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser introduzido geralmente no reto gerando amolecimento ou dissolução do fármaco. 
O excipiente mais usado é a manteiga de cacau (lipossolúvel) junto com a glicerina gelatinada (hidrossolúvel).
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
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Óvulos:
Óvulos são formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem para aplicação vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação local. 
O excipiente em geral é a glicerina.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas sólidas
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Pomadas:
Pomadas são preparações de consistência pastosa, destinada ao uso externo (aplicação sobre a pele ou membranas mucosas). 
Podem conter fármacos ou não.
Obs.: Pastas: maior proporção de material sólido, consistência mais firme.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas semi-sólidas
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Cremes
Cremes são emulsões viscosas do tipo óleo/água ou água/óleo. 
Maior facilidade de espalhamento e remoção do que as pomadas. 
Farmacologia – 
formas farmacêuticas semi-sólidas
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Géis
Consistem na dispersão de pequenas ou grandes moléculas em um veículo líquido aquoso que adquire consistência semelhante às geléias pela adição de um agente gelificante. 
Farmacologia – 
formas farmacêuticas semi-sólidas
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Emplastros:
Massas adesivas espalhadas em uma cobertura de papel, tecido ou plástico. 
São aplicados sobre a pele para proporcionar um contato prolongado com o local de ação.
Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura do corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo.
Farmacologia – 
formas farmacêuticas semi-sólidas
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Farmacologia – 
formas farmacêuticas líquidas
Soluções: 
Preparações líquidas que contêm uma ou mais substâncias químicas dissolvidas em um solvente adequado ou uma mistura de solventes mutuamente miscíveis.
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Farmacologia – 
formas farmacêuticas líquidas
Soluções:
 Xaropes: Soluções aquosas açucaradas.
- Elixires: Soluções hidroalcoólicas;
- Tinturas ou extratos fluidos: A partir de extração de componentes ativos de plantas.
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Farmacologia – 
formas farmacêuticas líquidas
Soluções:
- Injetáveis: Estéreis e livre de pirogênios para administração parenteral.
- Colutórios: Soluções de aplicação tópica na cavidade oral e porções superiores da faringe; Utilizados para bochechos e gargarejos; Substâncias antissépticas;
Não devem ser deglutidas.
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Farmacologia – 
formas farmacêuticas líquidas
Suspensões:
- Preparações que contêm partículas do fármaco finamente divididas distribuídas de modo uniforme em um veículo no qual esse fármaco exibe mínima solubilidade. 
- Deve ser agitado antes do uso.
- Vantagens: Algumas substâncias são quimicamente instáveis
em soluções; mascara o sabor desagradável de alguns fármacos em solução. 
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Farmacologia – 
formas farmacêuticas líquidas
Emulsões:
 Dispersão em que a fase dispersa é composta de pequenos glóbulos de líquido que se encontram distribuídos em um veículo no qual é imiscível;
 Fase dispersa é a fase interna e a fase dispersante é a fase externa (óleo/água ou água/óleo).
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Farmacologia
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Farmacologia – 
Vias de administração de medicamentos
Caminho pelo qual o fármaco é introduzido no organismo para exercer atividade farmacológica; 
Escolha da via de administração depende:
Tipo de ação desejada;
Rapidez de ação desejada;
Estado do paciente;
Forma e tipo de medicamento: voláteis, resistentes ou não à ação do suco gástrico, insolúveis.
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Farmacologia – 
Vias de administração de medicamentos
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Farmacologia – 
Vias de administração oral
Vantagens:
 Seguro;
 Cômodo;
 Economia ;
 Esquema terapêutico fácil de ser cumprido pelos pacientes.
Desvantagens:
 Irritação da mucosa (náusea, vômitos e diarréia);
 Absorção variável (plenitude gástrica, enzimas digestivas, formulação e pH);
 Cooperação do paciente;
 
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Farmacologia – 
Vias de administração sublingual
Vantagens:
 Absorção rápida; 
 Redução da biotransformação pelo fígado (atinge diretamente a circulação sistêmica).
Desvantagens:
- Imprópria para substâncias irritantes ou de sabor desagradável 
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Farmacologia – 
Vias de administração retal
Vantagens:
- Pacientes inconscientes, vômito, crianças Redução da biotransformação pelo fígado (atinge diretamente a circulação sistêmica)
Desvantagens: 
Absorção irregular e incompleta;
 Irritação da mucosa
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Farmacologia – 
Vias de administração intravenosa
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Farmacologia – 
Vias de administração intravenosa
Vantagens:
 Efeito rápido;
 Possibilita controle da dose;
 Concentrações sanguíneas ideais (rapidez e precisão);
 Grandes volumes;
 Substâncias irritantes. 
Desvantagens: 
 Imprópria para substâncias insolúveis e oleosas;
 Superdosagem em injeções rápidas;
 Reação anafilática, risco de embolia, contaminação;
 Irritação endotelial. 
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Farmacologia – 
Vias de administração intramuscular
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Farmacologia – 
Vias de administração intramuscular
 Vantagens:
Absorção rápida;
Efeito menos rápido com maior duração (IV);
Administração pacientes inconscientes;
Adequada para volumes maiores (SC);
Soluções, suspensões aquosas ou oleosas. 
 Desvantagens: 
Técnica;
 Dor;
 Lesões musculares (substâncias irritantes);
 Paralisia (danos neurológicos);
 Inflamação por substâncias mal absorvidas ou irritantes. 
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Farmacologia – 
Vias de administração subcutânea
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Farmacologia – 
Vias de administração subcutânea
Usos e Vantagens
Absorção constante e lenta  manter o efeito
Aplicações de suspensões insolúveis
Aplicação de implantes na forma de pellets
Volume – 1 a 2 mL
Limitação e Desvantagens
Utilizada apenas para fármacos não irritantes
Dor e necrose
Volume pequeno
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Farmacologia – 
Vias de administração de medicamentos
Outras vias parenterais:
 Adesivos transdérmicos;
 Intradérmica;
 Intrarterial;
 Intratecal;
 Subaracnóide;
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Farmacologia – 
Vias de administração de medicamentos
Tópica;
Nasal;
Auricular;
Ocular;
Intrauterina;
Intraocular;
Vaginal.
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Farmacologia – 
Vias de administração de medicamentos
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