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Neurofisiologia Prof. Raphael de Souza Pinto raphasouzapinto@hotmail.com rspinto@usp.br Sistema Nervoso: Componentes Central e Periférico Organização celular do sistema nervoso ◦ Neurônios: Neuroglia Células de sustentação Células da Neuroglia Sistema Nervoso Periférico (SNP) ◦ Células de Schwann e células satélites Sistema Nervoso Central (SNC) ◦ Astrócitos ◦ Oligodendrócitos ◦ Microglia ◦ Células ependimais Astrócitos Formato de estrela Auxiliam na regulação do microambiente dos neurônios do SNC. Fazem contato com capilares e com tecido conjuntivo, pia-máter. Oligodendritos - SNC Menores e contém menos processos Mantém a bainha de mielina em torno dos axônios Células Satélites e Células de Schwann Revestem as células ganglionares das raízes dorsais e dos nervos cranianos. Semelhantes aos astrócitos. Regulação do microambiente. Células de Schwann- SNP Células que envolvem o axônio do SNP. Mieliniza um único axônio (≠ do oligodendrócito que mieliniza vários) Pode envolver até 20 axônios não mielinizados Participam da regeneração do axônio no SNP Célula Satélite- SNP Células planas que envolvem os corpos celulares dos neurônios dos gânglios periféricos Suporte estrutural, regulam trocas de substâncias entre neurônios e líq intersticial Microglia Fagócitos latentes Papel regenerativo Auxilia na remoção dos resíduos celulares da agressão Células do epêndima Formam o epitélio que separa o SNC do líquido cefalorraquidiano (LCR) no ventrículos. Reações do tecido nervoso a uma lesão Degeneração: Regeneração Etapas da regeneração 24- 48 horas após a lesão ocorre a cromatólise (fragmentação do corpúsculo de nissl em finas massas granulares. 3 a 5 dias ocorre a degeneração walleriana no qual o axônio distal se regenera assim como a bainha de mielina, mas o axolema permanece – formando um tudo de regeneração. As células de Schwann se multiplicam por mitose a cada lado da lesão. Os macrófagos fagocitam os dendritos e a síntese de RNA e de proteína se aceleram. Regeneração neural SNC – pouco ou nenhum reparo por influência inibitória proveniente do oligodendrócito e ausência de fatores estimulantes do crescimento SNP – Dendritos e axônios mielinizados se regeneram se o corpo celular ficar intacto. Fatores tróficos FCN – fator de crescimento neural*. BDGF – fator de crescimento derivado do cérebro. Neurotrofinas 3, 4 e 5. Fator Neurotrófico Ciliar Funções gerais do Sistema Nervoso Percepção sensorial Processamento de informações Comportamento Percepção sensorial Processo de tradução da energia ambiental em sinais neurais; Neurônios especiais = receptores sensoriais; Energia ambiental: Forças mecânicas, luz, som, químicos e temperatura. Procesamento de informação 1. Transmissão da informação em redes neurais; 2. Integração neural; 3. Armazenamento e recuperação de informação da memória; 4. Percepção; 5. Processo de pensamento; 6. Aprendizado; 7. Planejamento e execução de comandos motores; 8. Emoções. Comportamento Pode ser oculto: cognição Ato motor: movimento ou uma resposta autônoma. Sistema nervoso Sistema Nervoso SNC Encéfalo Medula Espinhal SNP SN somático SN autônomo SN parassimpático SN simpático SN entérico Sistema Nervoso Periférico Neurônios aferentes primários Receptores Sensoriais; Transmissão de energia ambiental para o SNC; Corpos celulares localizados na raíz dorsal e dos nervos cranianos Tipos de receptores sensoriais Exteroceptores Interoceptores Propioceptores Classificação dos receptores sensoriais Especial Visão, audição, paladar, olfato e equilíbrio Superficial Tato, pressão, vibração, tremor, cócegas, calor, frio, coceira e dor Profundo Posição, cinestesia, pressão profunda e dor profunda Visceral Fome, nausea, distenção e dor visceral Funções dos receptores sensitivos Transdução sensorial. Estímulo X Resposta: 1. Alterações de potenciais nos receptores. 2. Transmissão de pontenciais ao longo dos axônios. 3. Eventos sinápticos na rede neuronal sensorial. 4. Atividade motora desencadeada por estimulação sensorial. 5. Eventos comportamentais. Codificação de es-mulo Como iden)ficar uma bofetada no rosto de um carinho? Ø Por causa da diferença de frequência de potenciais de ação. O toque leve gera uma frequência mais baixa do que o toque mais forte. Ø Depende também do número de neurônios sensoriais recrutados pelo esEmulo Circuitos Neurais São complicadas redes de neurônios que se organizam para processar )pos específicos de informação a) Simples em série b) Divergente c) Convergente Circuitos neurais Sistema nervoso Sistema Nervoso SNC Encéfalo Medula Espinhal SNP SN somático SN autônomo SN parassimpático SN simpático SN entérico SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO -‐ Sistema responsável pelo controle das funções viscerais como pressão arterial, mo)lidade do trato gastrointes)nal, vesical e sudorese. -‐ Este sistema é regulado por centros medulares, pelos núcleos do tronco encefálico como também pelo hipotálamo. -‐ Anatomicamente fazemos a dis)nção de três sistemas que compõe o sistema nervoso autônomo: Simpá)co, Parassimpá)co e Entérico. SimpáAco Ø Origem dos nervos Ø Tamanho das fibras pré e pós-‐ganglionar Ø Localização do gânglio Ø Neurotrasmissores dos neurônios pós-‐ glanglionares ParassimpáAco Pré-‐ganglionar Pós-‐ganglionar Gânglio Antonômico Célula muscular SN Autônomo SimpáAco -‐ Conta com uma cadeia de gânglios simpá)cos paravertebrais situadas bilateralmente ao lado da coluna vertebral torácica e lombar. -‐ Os neurônos pré-‐ganglionares, isto é, aqueles que interligam a medula espinhal com o gânglio nervoso, é curto. -‐ As fibras pós-‐ganglionares, aquelas que partem dos gânglios, são longas a)ngindo os órgãos alvo do sistema nervoso autônomo simpá)co. “LUTA OU FUGA” SN Autônomo ParassimpáAco -‐ situa-‐se na porção cranial e caudal da coluna vertebral. -‐ Geralmente as fibras pré-‐ganglionares são longas e as fibras pós-‐ganglionares são curtas já que os gânglios nervosos, neste sistema,situam-‐se próximos ao tecido alvo. “REPOUSO E DIGESTÃO” SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO -‐ Composto por neurônios que estão subme)dos ao controle consciente para gerar ações motoras voluntárias, resultantes da contração de um músculo esquelé)co. -‐ Sua principal função é inervar a musculatura esquelé)ca, responsável pelas ações voluntárias, como a movimentação de um braço ou perna. Arco reflexo Neurônio sensiAvo Medula Neurônios motores Músculo efetor Reflexos O arco reflexo é a resposta involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo sendo originado de um esEmulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do esEmulo periférico, consequentemente, antes deste comandar uma resposta. Os atos reflexos são comandados pela substância cinzenta da medula espinhal e do bulbo. SN Periférico Divisão Autônoma (DASN) Parte SomáAca (PSSN) Parte Entérica (PESN) Sensoriais Motores Sensoriais Motores (invol.)-‐ simp. e parass. Motores entéricos (involun.) Sensoriais entéricos no TGI Neurônios e receptores Músc esquelé)co Músc liso, cardíaco e glândulas Músc liso, cardíaco e cél endócrinas do TGI Audição visão paladar. ... Órgãos viscerais VOLUNTÁRIO INVOLUNTÁRIO
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