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Carolina emitiu... Na transferência dos cheques por endosso, opera-se a abstração quanto à causa de emissão ou àquela que determinou a transferência anterior. Passando o título ao endossatário, os vícios ou questões relativas aos negócios entre as partes anteriores, inclusive o emitente, não podem ser opostos ao portador atual do título, exceto se estiver de má fé ou se tratar de vício de forma. Estas considerações sobre a teoria dos títulos de crédito devem ser aplicadas no caso proposto, em especial à argumentação de Carolina, emitente do cheque, para embasar o direito da faturizadora, na condição de endossatária. Para refutar o argumento apresentado por Carolina para não efetuar o pagamento ou cancelar a sustação dos cheques, o advogado poderá invocar a característica da abstração dos títulos de crédito à ordem em relação ao negócio ou causa anterior à atual transferência. Com isto, a insatisfação de Carolina com a qualidade do produto é uma exceção pessoal oponível apenas ao vendedor, que não pode ser alegada perante o faturizador, diante da abstração dos cheques em relação à causa de sua emissão no momento do endosso, com base no Art. 25 da Lei nº 7.357/85. Pedro emitiu… Princípio da autonomia; aplicáveis a espécie os princípios da autonomia, em que cada obrigação é autônoma com relação as demais, independentemente da situação do obrigado e o da oponibilidade das exceções pessoais, cuja relação pessoal com qualquer dos obrigados não pode ser alegada como defesa (art. 7 e 17 LUG 57663/1966) Um empresário… Ambos quanto ao modelo são vinculados, e quanto a estrutura, ambos são ordem de paga mento. Enquanto a Duplicata é causal e nominativa, o cheque é não causal e nominativo apenas nos valores acima de R$ 100,00. Mário comprou... Sim, é possível uma vez que Augusto é devedor de Bernardo, que é devedor da mesma quantia de Cardoso. Assim, ao sacar uma letra cambio, envolverá a Augusto como sacado no pagamento e dará garantia a Cardoso. Pois se aquele não aceitar ou não pagar a letra, Bernardo como sacador garante o pagamento, com base no art. 9 da LUG. 2. Por nunca ter visto uma letra de câmbio, questiona acerca dos requisitos necessários para validade do título em tela. Resposta: requisitos art.1 e 2 da LUG João Garcia emite... a) a figura da letra de câmbio que não possui data de vencimento é considerada à vista (artigo 2º, alínea 2º do Decreto 57.663/ 66 - LUG), e pagável à apresentação (artigo 34 do Decreto 57.663/66 - LUG). Considerando que o prazo de apresentação de 1 ( um) ano foi ultrapassado desde 17/10/2011 (a prova foi realizada em 04/12/20 11), o portador apenas terá direito d e ação contra o devedor principal (artigos 34 e 53 do Decreto 57.663/ 66 – LUG); b) o endosso, em princípio, transmite não só a propriedade, mas também todos os direitos emergentes da Letra ( artigo 14 do Decreto 57.663/66 - LUG), mas como foi ultrapassado o prazo de apresentação d e 1 (um) ano desde 17/10/2011 ( a prova foi realizada em 04/12/2 011), o portador apenas terá direito de ação contra o devedor principal (artigo 53 do Decreto 57.6 63/66 – LUG). Em 9 de novembro.. A) É válida a limitação do aceite, pois tal modo de proceder encontra base normativa no art. 26 da Lei Uniforme de Genebra, incorporada ao nosso ordenamento por meio do Decreto 57.663/68, que assim dispõe: “O aceite é puro e simples, mas o sacado pode limitá-lo a uma parte da importância sacada.”B) Aquele que emite a letra de câmbio (sacador) está obrigado por todo o valor do título, conforme prevê o art. 9o da Lei Uniforme de Genebra, devendo considerar-se como não escrita a cláusula pela qual ela se exonera do pagamento.C) Para que o emitente do título fique obrigado ao pagamento, basta que a letra de câmbio se mostre formalmente válida, conforme art. 1o e 2o da Lei Uniforme de Genebra, e que haja o protesto com base no art. 44 da mencionada lei
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