CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO USINA DE BELO MONTE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
Curso de Graduação em Enfermagem
Silmara Gonçalves Santos
TRABALHO DE ESTUDOS CULTURAIS
O caso da Usina de Belo Monte e os Estudos Culturais
SALVADOR
2017
Silmara Gonçalves Santos
TRABALHO DE ESTUDOS CULTURAIS
O caso da Usina de Belo Monte e os Estudos Culturais
Trabalho realizado para a obtenção de nota da AVA3 na disciplina de estudos culturais, orientado pela professora Elizabeth da Rocha no curso de Enfermagem pelo 4º semestre da Universidade Jorge Amado.
 
SALVADOR
2017
 
O caso da usina de Belo Monte e os Estudos Culturais.
Trabalho realizado pela aluna da instituição Jorge Amado (Unijorge), orientado na área online AVA sobre a usina de Belo Monte. O intuito do trabalho é o aprofundamento das questões culturais, assim como a própria matéria diz, estudos culturais são pesquisas sobre a diversidade de cada cultura apresentada que apresenta na produção cotidiana, diante disso há toda uma questão de ignorância pelas pessoas que não buscaram um aprofundamento, gerando assim um uma formação de opinião mais articulada, além de enriquecimento intelectual. 
Algo muito discutido e abordado no Brasil tem sido a interferência do ser humano na natureza, por conta de suas muitas construções de usinas, relacionadas à produção de energia elétrica necessária devido a grande demanda e consumo de energia, dando assim uma eventual segurança diante da temida crise energética. Porém, devido à grandeza dessas construções acaba tendo um grande impacto negativo sobre áreas de grande riqueza natural com sua vasta fauna e flora bem como áreas habitadas por tribos indígenas. Em destaque apontamos em um desses casos a usina hidrelétrica de Belo Monte e relacionaremos o tema abordado usando conceitos do estudo cultural, onde analisaremos causas étnicas valorizando a preservação cultural bem como a diversidade ambiental que nessas situações são as mais agredidas.
A construção da Usina de belo Monte no curso do Rio Xingu tem gerado bastante discussão, vista por parte negativa de ativistas e grupos de Ambientalistas devido aos terríveis impactos causados pela mesma. Porém, Em meio termo, há quem defenda a construção de tais usinas em áreas ambientais, visando á necessidade e o aumento da produção massiva de energia para suprir a população em geral, Bem como diminuir o risco de uma eventual crise energética, algo que deve ser levado em conta ao se tratar de assuntos como esses é a diversidade cultural do local, zelando para que seja preservada e mantendo suas raízes e costumes para as próximas gerações que nesse caso em Belo Monte tem um grande risco de perder essas características, visto que a população local os Índios da aldeia Xingu vem sofrendo com a exploração indevida de suas terras, causando grande transtorno na vida de muitos Indígenas locais. Ambientalistas e acadêmicos defendem que a construção irá provocar uma alteração do regime de escoamento dos rios, ou seja, a redução do fluxo da agua irá afetar como já foi dito a fauna e a flora locais, e introduzir diversos impactos socioeconômicos, já que o Brasil, grande parte de sua riqueza é encontrada em sua região florestal. O impacto direto dessa devastação florestal traz consequência não só regionais, traz também consequência mundial, como o aquecimento global, o aumento de calor, aumento das secas nos interiores que são a fonte maior de nossa produção de algodão, feijão, arroz, frutas e legumes onde afetará também a nós que necessitamos desses produtos para sobrevivência. Há também o transporte fluvial, a construção da usina irá interromper a ligação das comunidades de ribeirinhas e os índios para Altamira, sendo o único meio dessa passagem o Rio Bacajá, um dos afluentes da margem direita de Xingu, e isso afetaria diretamente na educação e saúde das comunidades viventes dessa região, onde teriam que imigrar para um lugar de melhor acesso a tudo isso, cerca de 100mil pessoas e pelo menos 20mil forçadamente, diz pesquisadores.
O desenrolar da Historia só confirma a infeliz Hierarquia cultural onde mostra a população indígena como inferiores, que apesar de demonstrarem sua infelicidade com o andamento da construção, ela até hoje, apesar de inúmeras intervenções continua em pleno funcionamento. Portanto, a etnicidade nesse caso deve ser respeitada e não violada, mantendo um bom dialogo de igual para igual, não de superioridade, para assim chegar a uma decisão visando acolher as necessidades de ambas as partes, Como aumentar o investimento em energia eólica visando suprir a necessidade energética, porem, respeitando a natureza e não prejudicando os moradores locais da região. 
Referencias Biográficas
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia humana do Brasil
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/usina-belo-monte.htm
Pdf encontrado pela busca no google: http://www.scielo.br/pdf/asoc/v16n4/09.pdf - A construção da usina hidrelétrica de belo monte: conflito ambiental e o dilema do desenvolvimento – Lorena Cândido Fleury e Jalcione Almeida