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�PAGE \* MERGEFORMAT�6�
SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
32 DELIMITAÇÃO	�
32.1 TEMA	�
4Indisciplina escolar	�
42.1.1 Delimitação do Tema	�
42.2 PROBLEMATIZAÇÃO	�
42.3 HIPÓTESES	�
52.4 OBJETIVOS	�
52.4.1 OBJETIVO GERAL	�
52.4.2 Objetivos Específicos	�
62.5 JUSTIFICATIVA	�
63 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	�
63.1 O MINISTÉRIO PÚBLICO E SUAS ATRIBUIÇÕES	�
83.2 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE	�
93.3 LEI Nº 9.394/96 – LDB: LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO	�
103.4 INDISCIPLINA	�
103.4.1 Conceito de indisciplina	�
133.5 LEGALMENTE O QUE CABE À ESCOLA	�
143.6 QUAIS SÃO AS AÇÕES DE COMPETÊNCIA DO MP NOS CASOS DE NDISCIPLINA ESCOLAR	�
153.7 APLICAÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS	�
174 METODOLOGIA	�
185 CRONOGRAMA	�
19REFERÊNCIAS	�
�
1 INTRODUÇÃO
Atualmente a educação brasileira é alvo de constantes críticas e inúmeros são os problemas apontados pelos profissionais da educação e pesquisadores da área. Todavia, uma gama de profissionais ressalta que a indisciplina é algo cada vez mais preocupante e além da escola, exige o trabalho e atenção de outros atores, inclusive do Poder Judiciário. Nesse sentido o foco deste trabalho consistirá em investigar as ações de um desses atores, o Ministério Público (MP), junto às instituições escolares. As escolas têm lidado com os rotineiros atos de indisciplina que ocorrem nas salas de aula e em todo o ambiente escolar, atos estes que por vezes acabam gerando consequências ainda mais violentas.
	Para aprofundar o tema será realizada uma pesquisa do histórico do Ministério Público, órgão oficial, pertencente à estrutura do Estado e principal responsável pela defesa da ordem jurídica que fiscaliza e protege os princípios e os interesses fundamentais da sociedade observando fielmente as leis Constitucionais.
	Busca-se conhecer a Lei n. 8.069/90 conhecida como ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente que abrange todos os direitos e deveres das pessoas menores de dezoito anos de idade, lei responsável em apontar o que pode ou não pode ser feito em relação às crianças e aos adolescentes. Apontando os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que define e regulariza o sistema educacional brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Com o auxílio de bibliografia trazer o conceito de indisciplina e sua distinção de temas correlatos, além de fazer uma análise do que legalmente o que cabe à escola fazer com essa prática. 
Assim sendo, tomando como base a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente Lei (ECA, Lei nº. 8.069/90), buscou-se fazer uma abordagem geral na legislação relacionada ao tema, e com estudo procura-se analisar legitimamente, o que o Ministério Público pode fazer para ajudar as instituições de ensino com relação ao aluno indisciplinado que com suas ações prejudicam não só sua aprendizagem, mas todo o funcionamento da escola. 
2 DELIMITAÇÃO
2.1 TEMA
Indisciplina escolar
2.1.1 Delimitação do Tema
Evidenciar a atuação do Ministério Público nos casos de ato indisciplinar, junto às instituições escolares.
2.2 PROBLEMATIZAÇÃO
	Muito se fala nas ações efetivadas pelo Ministério Público- MP junto às instituições de ensino no Brasil. Ter conhecimento, clareza sobre as ações preconizadas no ECA, na Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira é fundamental para que todos possam desempenhar seu papel com eficiência. Esse ideal para muitos é de longe conhecido. A maioria dos envolvidas não reconhecem os encaminhamentos propostos pela instituição citada e se conhecem, enxergam como ineficazes na contenção e “ressocialização” do educando. Diante das inúmeras possibilidades que são sugeridas pela legislação, pelo próprio MP, surge a necessidade de levantar dados e informações que subsidiarão a comunidade escolar, nos quadros que envolvam atos de indisciplina escolar. 
Semelhante a atual identidade do Brasil, que se desponta conturbada e com uma série de problemas, a educação brasileira é reflexo de todos esses conflitos vivenciados por essa sociedade. Dia após dia a queixa relacionada a atos de indisciplina é reiterada. A educação, como todos são sabedores não se constrói sozinha e estão aliados a essa construção algumas instituições, que buscam identificar, orientar e combater questões conflituosas, que geram instabilidade na comunidade escolar. Identificado o ato de indisciplina o Ministério Público aplica as ações que lhe são cabíveis e essas ações estão suscitando resultados positivos? Como é a atuação do Ministério Público nos casos de indisciplina nas escolas e quais são os resultados?
2.3 HIPÓTESES
A participação do MP nas instituições escolares não é suficiente para atender todas as demandas envolvendo a criança ou adolescente indisciplinado. 
Ocorre maior incidência de atos de indisciplina entre os alunos de classes menos favorecidas.
Quando as ações do MP acontecem de forma efetiva nas dependências escolares, promovem diminuição nos casos de ato indisciplinar.
Identificado e acompanhado pela escola e pelo MP, a família, a criança ou adolescente sofre influência em seu comportamento tornando-se mais responsáveis e conscientes de suas atitudes na sociedade.
2.4 OBJETIVOS
2.4.1 OBJETIVO GERAL
	Pesquisar de forma sistemática a atuação do MP nas instituições escolares em casos que envolvam a indisciplina escolar, enfatizando os principais aspectos dessa atuação e procurar respostas que colabore efetivamente com a atuação dos profissionais da educação em sua prática cotidiana.
2.4.2 Objetivos Específicos 
Diferenciar o ato indisciplinar de temas correlatos.
Apresentar as ações do Ministério Público e da escola diante de atos de indisciplina praticados por crianças e adolescentes.
Investigar as questões legais propostas pelo ECA/Lei 8.069/90 e pela LDB/Lei 9.394/1996 sobre ato de indisciplina e ato infracional.
Analisar as consequências dos atos de indisciplina e sua implicação na vida da criança ou adolescente.
2.5 JUSTIFICATIVA
	O cenário educacional brasileiro atual é extremamente complexo e demanda de profundo estudo e análise. Assim, envolvidos neste processo os profissionais da educação buscam ações concretas que contribuam para o enfrentamento da indisciplina escolar. 
Visto que a educação acontece por inúmeros atores e colaboradores, sendo o MP parceiro das instituições educacionais, mas nem sempre os profissionais da educação tem clareza de quais são as medidas aplicadas cabíveis quanto ao aluno que comete ato indisciplinar, pois esperam soluções rápidas e eficazes, o que nem sempre acontece.
Atualmente, o estudo da temática desponta com grande interesse aos estudantes e profissionais da educação que procuram compreender o tema frente às questões legais e questões práticas do cotidiano escolar.
Enquanto pesquisa científica, o presente trabalho possibilitará ao acadêmico a produção de dados a partir do contato direto com os envolvidos no problema em estudo, suscitando o desenvolvimento do senso crítico, da investigação, do desenvolvimento da pesquisa científica, ao entrar em contato com um verdadeiro laboratório para as ciências sociais. 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	
3.1 O MINISTÉRIO PÚBLICO E SUAS ATRIBUIÇÕES
	O Ministério Público é um órgão oficial, que pertence à estrutura do Estado, atuando na colaboração das atividades governamentais, sendo o responsável, perante o Poder Judiciário, pela defesa da ordem jurídica, fiscalizando e protegendo os princípios e os interesses fundamentais da sociedade observando fielmente as leis Constitucionais.
	Seu funcionamento é livre e autônomo em relação aos demais poderes, ou seja, não possui vínculo funcional com qualquer dos poderes do Estado. Esta garantia é prevista na Constituição Federal que lhe reserva uma seção específica, no Capítulo 4 - "Das Funções Essenciais e Justiça", (BRASIL, 1988).
	Dentre suas funções estão à defesa do patrimônio nacional, o patrimôniopúblico e social, do qual estão incluídos também o patrimônio cultural, o meio ambiente, os direitos e interesses da coletividade, especialmente das comunidades indígenas, a família, a criança, o adolescente e o idoso, também atua na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis e no controle externo da atividade policial, (BRASIL, 1988).
	Segundo Poli (2010):
O Ministério Público representa o imprescindível papel na organização e funcionamento do Estado e no estabelecimento da democracia. É uma instituição oficial, independente e autônoma, de grande importância para a função jurisdicional do Estado, age na defesa da ordem jurídica, do regime democrático de direito, na defesa dos direitos sociais, entre eles à educação, à saúde, o meio ambiente, os direitos dos idosos, crianças, adolescentes, das pessoas portadoras de deficiência e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como pela leal observância das leis e da Constituição.
	Os doutrinadores especializados no assunto apontam que sua origem é de tempos remotos. No entanto, não teria existido no decorrer da história qualquer instituição ou agente público que tivesse as mesmas características e funções ou a mesma visão social e coletiva que hoje tem o Ministério Público. 
	De acordo com Souza (2004, p. 01):
[..] os pesquisadores e historiadores do Direito, quase que unanimemente, não indicam a existência de qualquer paradigma passado desta instituição que tivesse as características e premissas que ela detém na atualidade, mormente em jurisdição brasileira. Ao percorrermos a escala dos tempos, perceberemos que o Ministério Público mudou sobremaneira o seu papel social, tomando-se difícil o estabelecimento de sua origem, de forma cirurgicamente precisa.
	O consenso é que o Ministério Público teria evoluído a partir do Direito Francês e chegado ao seu auge, no Brasil, pelos pareceres da Constituição de 1988. 
	Antes disso Rocha (2009), diz que o que havia eram funcionários que atuavam como “ouvidos e a língua do rei", como no Código Hamurabi, os que tinham atribuições na defesa de incapazes e de órfãos. Outros que funcionavam como a moderna Ouvidoria, os que tinham a atribuição de controlar da paz no interior do país e a regulamentação do direito canônico.
	Todavia, o termo Ministério Público já se encontrava nos textos romanos clássicos, referindo-se a todos que exerciam uma função pública, não exatamente nos moldes do Ministério Público atual, (ROCHA, 2009).
	Para Poli (2010), a expressão aparece no Brasil já nos tempos da colonização em 1609, resultante da influência do direito lusitano, na Lei de criação do Tribunal de Relação da Bahia, porém ligado às atribuições do Procurador da Coroa, visivelmente atrelado ao Poder Executivo e em 1817, no art. 18 do Regimento das Relações do Império.
	Assim, no que concerne ao MP antes da atual Constituição, este não era uma instituição independente. Com os estudos foi observado que na Constituição de 1824 estava ligado ao Poder Legislativo; nas de 1891 e 1967, ao Poder Judiciário; na de 1934, 1946 e 1969 se vinculava ao Poder Executivo. Somente com a nova Carta constitucional promulgada em 1988 é que adquire o caráter institucional verdadeiramente independente e desvinculado dos demais Poderes do Estado, definindo suas funções institucionais, sua atuação na tutela dos interesses difusos e coletivos, as garantias e as vedações de seus membros. (POLI, 2010).
3.2 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
	A Lei n. 8.069/90 conhecida como ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente abrange todos os direitos e deveres das pessoas menores de dezoito anos de idade, bem como aponta o que pode ou não pode ser feito em relação às crianças e aos adolescentes.
	O ECA substituiu o Código de Menores, legislação que vigorou no Brasil de 1927 a 1990, e prescreveu que todas as crianças e jovens tidos como em perigo ou perigosos, em um momento ou outro, poderiam ser enviados às instituições de recolhimento. Na prática isto significava que o Estado podia retirar a qualquer tempo, o pátrio poder de determinados pais através de decreto de sentença de "situação irregular do menor", onde a própria "carência" era prevista como uma das hipóteses de irregularidade. (ARANTES, 1999, p. 258).
	Esse método de repressão gerou indignação em vários segmentos da sociedade preocupados com a questão dos direitos humanos, tanto pela crueldade de suas práticas, como por seus resultados ineficientes.
Analisando os motivos que corroboraram com a criação do ECA, os pesquisadores Silva e Peres (1999, p. 65) aponta dois fatores determinantes, sendo eles: 
O primeiro foi a Convenção dos Direitos da Criança que aconteceu em 1989, onde diversos países entre eles o Brasil, assumiram o compromisso de fazer cumprir os direitos da infância e da adolescência previstos na Declaração dos Direitos da Criança de 1959.
Omissis...
No segundo momento, os movimentos organizados no Brasil passaram a ter mais força para exigir do Poder Legislativo um estatuto que fosse a garantia desses direitos. A partir de então, organizações governamentais e não governamentais passaram a discutir em todo o país um modelo de estatuto que pudesse atender o que se buscava para o momento. 
	Assim embalados pelo artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que prescrevia ser dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar que crianças e adolescentes tivessem seus direitos fundamentais garantidos, teve início o estudo e elaboração de uma lei que contribuísse para a efetividade desses direitos constitucionais, resultando no Estatuto da Criança e do Adolescente.
	O projeto de lei foi sancionado pelo então presidente Fernando Collor, revogando deste modo o Código de Menores, e compreende ao longo de seu artigos que as crianças e adolescentes sejam tratados como cidadãos que precisam de atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e constituírem-se adultos saudáveis. (SILVA e PERES, 1999).
Na visão de Silva (2001), o ECA propôs um novo preceito em relação à criança e o adolescente, buscando a proteção integral dos mesmos, mostrando a ideia de que estes possuem direitos e deveres aplicado a todos sem discriminação ou distinção e elegendo-a como prioridade em políticas públicas.
3.3 LEI Nº 9.394/96 – LDB: LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema educacional brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição, é composta por 92 artigos que versam sobre os mais diversos temas da educação brasileira.
	O texto, aprovado em 1996 foi resultado de um longo debate, entre duas filosofias distintas, sendo a primeira conhecida como Projeto Jorge Hage criada a partir de diálogos com a sociedade organizada; a segunda elaborada pelos senadores Darcy Ribeiro, Marco Maciel e Maurício Correa em articulação com o poder executivo através do MEC, sendo a principal divergência entre as duas propostas o papel que desempenharia o Estado frente à educação. (SAVIANI, 1999).
	Com emendas e projetos, iniciaram-se as negociações formando a defesa pela escola pública em um modelo democrático, prevendo uma maior abrangência ao sistema público de educação, à regulamentação da educação infantil e avanços curriculares ao ensino médio.
	Ainda de acordo com o Saviani (1999), a LDB veio para reafirmar o direito à educação, já estabelecidos na Constituição Federal, prescrevendo os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, deliberando as responsabilidades entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, além de distinguir a educação brasileira em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
	A LDB retoma o texto constitucional do artigo 205 em seu artigo 2º ao tratar “Dos Princípios e Fins da Educação Nacional”:
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tempor finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996).
 	Isso significa dizer que o modelo de educação concebida na LDB vai além do simples papel de ensinar, mas o de preparar o indivíduo para ser um cidadão atuante.
Entretanto, apesar de seu caráter inovador, observa-se que a LDB ainda é insuficiente para atender as necessidades de melhorias do sistema educacional brasileiro frente às tendências econômicas do país, contudo mostrando-se dinâmica no que se refere à regulamentação da educação nacional.
	A aprovação da nova lei não encerrou os debates em torno da educação, ao contrário seu texto não impossibilitou adaptações e melhoria para a educação, sendo deste modo a mais completa legislação em favor da educação já prescrita no país. Tal particularidade possibilitou à educação, grandes melhorias, como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF) e a instituição de alguns programas do governo federal visando à promoção do acesso ao ensino superior, como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o Programa Universidade Para Todos (PROUNI), (SAVIANI, 1999).
3.4 INDISCIPLINA
3.4.1 Conceito de indisciplina
Antes de conceituar o termo indisciplina faz-se necessário entender o que é entendido por disciplina, uma vez que a indisciplina é contrária à disciplina. O Ministério Público do Estado de Rondônia em sua cartilha Educação Legal e Real orienta que a disciplina deve ser considerada como um conjunto de normas de convivência social, devendo ajudar a descobrir e cultivar os valores da pessoa e da comunidade, possibilitando o crescimento, o bem estar e o melhor relacionamento entre todos, colaborando para que possam exercer a liberdade com responsabilidade. Sobre a origem da palavra o Promotor de justiça Willian Luz, Promotor de Justiça do estado do Piauí, em pesquisa sobre a temática compartilhou que disciplina tem a mesma origem de “discípulo”, significando “aquele que segue” (LUZ, 2014). 
Nesse sentido, indisciplina é o comportamento manifestado por aquele que deixa de seguir, não importa por qual motivo, (Luz, 2014). Nessa ótica, voltando aos conceitos propostos pelo MP-RO indisciplina é toda ação que vai além do limite do respeito à liberdade do outro. Atos de indisciplina são aqueles que interferem nos trabalhos e no convívio no âmbito escolar, causando prejuízo aos objetivos educacionais a serem atingidos.
O psiquiatra Tiba (2006, p.117) dedicou parte de suas obras ao tratamento da disciplina. Para o autor é ela que nos ajuda a não sofrer quando algumas pequenas vontades, menos essenciais ao ser humano, não podem ser satisfeitas. A disciplina é um dos pilares do crescimento civilizado do homem, consequentemente, um valor social importante.
Visto que indisciplina é ultrapassar limites, identificar quais seriam as ações caracterizadas com atos de indisciplina é fundamental para compreensão da realidade e apropriação do tema e aplicação das medidas cabíveis aos responsáveis.
	Os atos identificados como atos de indisciplina, por muitas vezes pode ser confundido com ato infracional, sendo necessário diferenciá-los. O estatuto da Criança e do Adolescente conceitua em seu Art. 103 Ato Infracional como sendo a conduta descrita com crime ou contravenção penal e os atos de indisciplina os previstos no Regimento Escolar.
	Com fito de orientar as escolas no procedimento de casos de criança e adolescentes que cometem delitos no ambiente escolar, o Ministério Público do estado de Goiás salienta que um mesmo ato pode ser considerado como indisciplina ou ato infracional, dependendo do contexto em que foi praticado.
 Uma ofensa verbal dirigida ao professor, pode ser caracterizada como ato de indisciplina. No entanto, dependendo do tipo de ofensa e da forma como foi dirigida, pode ser caracteriza como ato infracional, ameaça, injúria ou difamação. E para cada caso, os encaminhamentos são diferentes. (Ministério Público de Goiás, 2013)
	Desse modo é preciso estabelecer regras claras ao corpo discente da escola, dizer o que é permitido e o que é proibido, as sanções cabíveis uma vez que a indisciplina está ligada a desobediência, ressaltando que todas essas normas devem estar previstas no Regimento Escolar. Quanto às autoridades, essas devem ter conhecimentos sobre os institutos jurídicos previstos e as orientações legais a serem executadas nesses casos.
3.4.2 Atos considerados como ato de indisciplina
	Como já visto a indisciplina está ligada ao descumprimento das normas fixadas pela escola, seja no Regimento Escolar, em outros documentos ou regras. Esse descumprimento gera grandes problemas tanto para alunos, quanto para professores. Dentre os problemas mais comentados, decorrentes da indisciplina é o comprometimento do processo ensino aprendizagem. 
	Descrito o conceito, serão descritos, nas linhas seguintes quais atos na prática são identificados como os atos de indisciplina. Os itens em comento servem para exemplificar, sendo que dependendo do contexto existem inúmeros atos com tal identificação.
Partindo do princípio do “descumprimento”, tais atos consistem no descumprimento das normas fixadas pela escola. Em orientação dada aos profissionais da educação, bem como promotores e outros responsáveis, o CAOP-GO orienta que, por exemplo, desrespeitar os colegas e professores, atrapalhar o andamento das aulas são atos de indisciplina. Tais condutas violam as regras de convivência, mas não obrigatoriamente estão tipificadas e descritas nas leis penais, certamente estão previstas como normas disciplinares da escola, previstas no Regimento escolar. (CAOP-GO, 2013).
	Como exemplo genérico verifica-se o descumprimento das normas fixadas pela escola por parte dos alunos, desrespeitar colegas, violar regras da sala de aula, esses são exemplos clássicos de indisciplina escolar. Agora veja, ameaça, injúria, difamação, podem ser cometidos no âmbito escolar e são institutos previstos na legislação penal nacional. Neste caso teria-se ato infracional e não ato de indisciplina, cabendo o Art. 101 e 112 do ECA.
	Qualquer ato considerado como ato indisciplinar deve estar violando regra prevista no regimento escolar. Esses atos podem ser classificados em diferentes grupos. Novamente, o pesquisador Tiba (2006) traz contribuições com o tema e produz a seguinte classificação: Distúrbios (perturbação da psique) ou transtornos; Distúrbios relacionais entre professores e alunos; Distúrbios e desmandos de professores e Método psicopedagógico. Esses grupos indicam os grupos e ao mesmo tempo causas do ato indisciplinar. A criança ou adolescente não se comporta de maneira adequada e dentro deste foco viola regras, acaba extrapolando limites necessários à ordem comum.
	Outros exemplos apontados nos estudos da professora Marcia Aparecida Pereira (2009) da Universidade Católica Dom Bosco- MS, que em tese de Mestrado, onde ouviu a opinião de vários professores sobre o que consideram atos de indisciplina. Os mesmos elencaram: desrespeitar professores e colegas, fazer bagunça e tumultuar a aula, palavrões e xingamentos, ameaça, agressão, gritar e movimentar-se muito em sala de aula. Essas atitudes se ocorrerem de maneira reiterada, prejudicando o andamento da sala de aula, são atos que não podem passar despercebidos, ensejando o dever de responsabilizar responsáveis pela educação dessa criança ou adolescente, que certamente tem alguém para orientá-lo. 
3.5 LEGALMENTE O QUE CABE À ESCOLA
Indicar a atitude a ser tomada pela instituição escolar demanda identificar a conduta praticada pela criança e pelo adolescente, para que seja realizado o encaminhamento correto. Nessa hipótese deve ser levado em conta se o ato foi praticado por criança ou por adolescente é ato infracional ou ato de indisciplina.
O Ato infracional é identificado na legislação vigente, no Código Penal Brasileiro, na Lei de Contravenção Penal e na Legislação Especial esparsas, já o Ato de indisciplinadeve estar previsto e identificado no Regimento Escolar, ato administrativo que regula as normas que regem à escola. Depois de identificado o caso concreto, deverá a escola, proceder conforme o caso, observando as seguintes medidas, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
	
	ATO INFRACIONAL PRATICADO POR CRIANÇA
	ATO INFRACIONAL PRATICADO POR ADOLESCENTE
	ATO DE INDISCIPLINA
	
MEDIDAS
	Encaminhar ao Conselho Tutelar ou, na ausência deste, juizado da Infância e Juventude, para aplicação das medidas de proteção do Art. 101/ECA.
	Lavrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia, que providenciará os encaminhamentos ao MP e Justiça da Infância e Juventude, para aplicação das medidas do Art.112/ECA.
	Aplicar as sanções previstas no Regimento Escolar, devendo ser apreciados na esfera administrativa da escola, através do Conselho Escolar e em último caso encaminhados ao Conselho Tutelar ou Promotoria de Justiça da Infância e Juventude.
Fonte: Cartilha Educação Legal e Real, MP- RO, 2012.
	 Para os efeitos dessas medidas o ECA, no artigo 2º, considera criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade e qualquer desses procedimentos deve obedecer rigorosamente a Constituição Federal de 1988, correndo o risco de violar os princípios constitucionais assegurados em seu artigo 5º, vejamos:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Omissis...
LIV- ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
LV- aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Portanto mesmo não sendo na esfera judicial, a instituição educacional que for apurar ato indisciplinar praticado por criança ou adolescente, deve garantir aos educandos a aplicação dos princípios propostos no artigo 5º da Constituição Federal.
Nesse contexto, é que entra a ação do MP, enquanto órgão responsável pelos interesses individuais e coletivos, fiscalizando e propondo as medidas necessárias para a garantia de direitos, mas também o de reduzir os conflitos sociais.
3.6 QUAIS SÃO AS AÇÕES DE COMPETÊNCIA DO MP NOS CASOS DE NDISCIPLINA ESCOLAR
No tocante aos casos de indisciplina escolar cabem apenas os mais graves ao MP, ficando a cargo da escola solucionar essa temática. O MP deve colaborar com a elaboração e implementação do Regimento Escolar e a participação em campanhas contra a violência nas escolas, (Centro Operacional da Defesa dos Usuários dos Serviços de Educação- CAOP Educação, MP-GO, 2013). A atuação do MP é mais explicita e direcionada nos casos de atos infracionais, sendo que nos casos identificados como atos de indisciplina, sua atuação está no sentido de orientar e acompanhar a execução das ações previstas no âmbito escolar.
Se preciso, a escola pode e deve buscar apoio e orientações de outras instituições, como o Conselho Tutelar e o próprio MP.
Dentre as funções propostas para o MP, em manuais e cartilhas de diversos estados brasileiros, destinadas a orientar os procedimentos com aluno que comete ato indisciplinar, apresenta-se as mesmas medidas. Principais procedimentos: 
Nos casos de indisciplina, O MP fiscaliza e orienta a atuação da rede de proteção em favor da recuperação do aluno indisciplinado. 
	Caso o trabalho de toda esta rede seja infrutífero, O MP é comunicado e analisa se todos os órgãos envolvidos na rede de proteção mencionada estão atuando conforme determina a lei e o manual de enfrentamento da indisciplina escolar. Assim, após analise, sugere atuação e requisita serviços em favor do adolescente, além de notificar os pais para que compareçam na Promotoria, onde são advertidos dos deveres inerentes ao poder familiar, previstos no ECA nos artigos. 21 e 100, inciso IX. (CAOP Educação –MP RO 2013).
	Se a situação persiste e o aluno continua indisciplinado, o MP tem competência para requerer ao Juiz da Infância e Juventude, medidas protetivas em favor do adolescente. Tais medidas incluem a obrigatoriedade dos genitores de acompanhar e gerir a vida do filho, promovendo o necessário para que possa estudar; o juiz pode determinar que a equipe do núcleo psicossocial do fórum local realize um estudo e acompanhamento da família, (CAOP Educação- MP-GO, 2012).
3.7 APLICAÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS 
Medidas sócio educativas são medidas aplicáveis a adolescentes na faixa etária entre 12 a 18 anos e podendo se estender até jovens com 21 anos incompletos, autores de atos infracionais. De acordo com Matos (2012) são aplicadas pelo Juiz da Infância e da Juventude, levando-se em consideração a gravidade do ato infracional, o contexto pessoal do adolescente, sua capacidade de cumprir a medida a ser imposta. Estão previstas no art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), podem ser elencadas em:
I. Advertência;
II. Obrigação de reparar o dano;
III. Prestação de serviços à comunidade;
IV. Liberdade assistida;
V. Inserção em regime de semiliberdade;
VI. Internação em estabelecimento educacional; (BRASIL, 1990).
	Na aplicação de advertência o propósito é “alertar o adolescente e seus genitores ou responsáveis para os riscos do envolvimento no ato infracional”, e deve ser aplicada sempre que houver provas concretas ou indícios de autoria (AQUINO, 2012). Para o autor, a medida de reparar o dano consiste no ressarcimento por parte do adolescente ao dano causado a vítima, elencando três espécies de reparação: a restituição da coisa; o ressarcimento do dano; e a compensação do prejuízo por qualquer outra forma. 
	De acordo com Aquino (2012) a prestação de serviços à comunidade seria a realização de tarefas gratuitas e de interesse comunitário por parte do adolescente que se encontra em conflito com a lei. Todavia a medida deve ser gratuita e levada a efeito em estabelecimento de serviços públicos ou de relevância pública, governamentais ou não, federais, estaduais ou municipais. 
	A medida de liberdade assistida destina-se a acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente que se encontra em conflito com a lei por equipes multidisciplinares, por período mínimo de seis meses e tem por finalidade oferecer atendimento nas diversas áreas de políticas públicas. Já a semiliberdade, conforme prescreve o ECA procura-se vincular o adolescente a unidades especializadas com restrição da sua liberdade, sendo possibilitada a realização de atividades externas e obrigatória a escolarização e a profissionalização. (AQUINO, 2012).
A outra medida que poderá ser aplicada ao adolescente infrator é a internação prevê a privação de liberdade, adotada pelo judiciário quando o ato infracional praticado pelo adolescente se enquadrar em situações previstas no art. 122, incisos I ao III:
Art. 122. A medida de internação só poderá ser aplicada quando:
I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;
II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;
III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta. (BRASIL, 1990).
	Analisando o rigor da medida citada, Aquino (2012), diz que constitui a medida mais rígida de todas as medidas previstas no ECA, por privar o adolescente de sua liberdade, por isso só deve ser aplicada aos casos mais graves, em caráter excepcional e com a observância do devido processo legal, conforme prescreve o ditame constitucional e o ECA.	
	Destarte, a aplicação de qualquer medida privativa de liberdade está condicionada aos preceitos constitucionais inseridos no art. 227 §3º inciso V que consagra os princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. (BRASIL, 1988).
Assim sendo, as medidasdisciplinares, apesar de configurarem resposta à prática de um delito, têm um fim educativo e não punitivo pautadas em uma proposta pedagógica que visa a reinserção social do jovem. 
No sentido de transportar as premissas do direito infracional juvenil cujas as garantias devem ser maiores do que aquelas aplicáveis aos imputáveis há o pensamento de Machado (2003):
	
Sob o ângulo estático e a luz dos valores eleitos como fundamentais e fundantes pela constituição de 1988, é que, penso que a proteção especial conferida constitucionalmente à criança e do adolescente se baseia no reconhecimento de que estes contestam condição pelicular em relação aos adultos (a condição de serem humanos em fase de desenvolvimento de suas potencialidades) e no reconhecimento de que merecem tratamento mais abrangente e efetivo porque, à sua condição de seres diversos dos adultos, soma se a maior vulnerabilidade deles em relação a seres humanos adultos.
 
É importante lembrar, que mesmo não tendo a intenção de punir o adolescente, as medidas sócias educativas limitam alguns direitos individuais como, por exemplo, o direito à liberdade, pois ainda que não esteja submetido ao Código Penal, o adolescente está sujeito a uma legislação especial que acarreta consequências jurídicas para a sua conduta infratora. 
4 METODOLOGIA
A pesquisa terá um enfoque dedutivo com âncora na abordagem qualitativa, que em seu conceito abrange a busca de significado e valores, partindo da leitura, síntese e considerações acerca da temática abordada.
Os procedimentos metodológicos serão os seguintes: 
Pesquisa Bibliográfica através de leituras de livros, artigos publicados na internet, textos e pesquisas referentes à indisciplina com o objetivo de esclarecer, conceituar os questionamentos levantados buscando sistematizar a pesquisa. Serão consultadas obras que tratam a temática como o Promotor Willian Luz e outros profissionais da área.
Como procedimentos de coleta de dados serão utilizados a entrevista e a história de vida.
 	A entrevista, que segundo Maria de Andrade Marconi e Eva Maria Lakkatos, p.197 (2005), é procedimento que ajuda no diagnóstico ou no tratamento de um problema social. Com essa finalidade far-se-á uma entrevista com representante dos órgãos responsáveis pela proteção e viabilização das medidas inerentes a criança e o adolescente, focando o ambiente escolar.
A técnica história de vida segundo Lakkatos (2005), tenta obter dados de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo, nesse intuito buscará dados relativos aos resultados das ações do MP e da Escola na vida da criança ou do adolescente.
Ao final os dados serão analisados sistematicamente, comparados com as ações descritas nos documentos legais e sua intencionalidade, de forma a compor as conclusões sobre o tema.
5 CRONOGRAMA
	Tempo
Etapas
	Janeiro
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Julho
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Escolha do tema
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Seleção do material
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto de pesquisa 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Fonte: próprio autor.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Leonardo Gomes de. Criança e adolescente: o ato infracional e as medidas sócio-educativas. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 99, abr 2012. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11414>. Acesso em maio 2015.
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Centro Operacional de Defesa dos Usuários de Serviços de Educação do estado de Goiás. Indisciplina Escolar: ações e intervenções. Disponível emwww.mpgo.mp.br/.../indisciplina_escolar_-_acoes_e_intervencoes.pdf.>. Acesso em 18 abr 2015.
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