A Importância da Recordação na Terapia

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DANIELA LUISE N. DOS SANTOS 51437
Antigamente era usada a técnica da hipnose e posteriormente ela foi deixada de lado a prol da associação livre, afim de descobrir através do diálogo entre terapeuta e paciente. O recordar viria após o paciente tomar conhecimento dos resultados que foi feita a partir de uma interpretação. O sintoma é formado a partir de um fato traumático, e o recordar a partir de atuação vem com o intuito de descarregar esse peso do acontecimento traumático que causou o sintoma. 
O repetir vem para o paciente, a partir da resistência criada a um sintoma, e usa o método de repetição sem ao menos saber exatamente o que está repetindo, e isto substituirá o recordar. Se repete, não inova, não recordando, não tem perspectiva de mudança. O repetir pode evoluir quando vai se desvinculando da resistência, estabelecendo a recordação-repetição.
A repetição é uma transferência do passado esquecido colocada para algo atual, por isso Freud considera a transferência um fragmento de repetição, um estando no outro. Porém há a diferença entre um e outro, que na transferência, não se trata de vivências reais, mas sim situações simbólicas do desejo inconsciente. E a repetição é dada através de situações que foram vividas no passado, que não são lembradas, foram recalcadas, e que não foram superadas. A transferência aparece como o meio mais forte da resistência, assim como também é mostrado sobre a repetição.
 Por isto, é dito que “quanto maior a resistência, maior a possibilidade de act-out”. Porque o paciente repete não através de recordação real, e sim como atuação sem saber de aonde está repetindo. Sendo que quanto maior a resistência, maior a atuação, e as repetições feitas de seus sintomas. E essas resistências precisam ser tiradas uma por uma afim de efetivar através de uma recordação real de uma situação aonde ocorreu o sintoma.