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LUTAS E ARTES MARCIAIS

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SUMÁRIO
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................3 
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................4 
3. ENTREVISTA..........................................................................................13 
3.1 Considerações do Grupo sobre a entrevista....................................15 
4. CONCLUSÃO..........................................................................................16
5. REFERÊNCIAS......................................................................................17
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INTRODUÇÃO 
Acreditamos ser de fundamental importância diferenciar lutas de artes marciais. Dentre tantas modalidades de esportes e jogos coletivos e individuais trabalhados na disciplina da Educação Física Escolar, os esportes de combates, como lutas e artes marciais, também podem contribuir com a formação sócio cultural, histórico-crítico, físico e competitivo dos alunos. 
Lutas são disputas em que os oponentes se utilizam de técnicas e estratégias desequilibrio, contusão, imobilização ou exclusão, de uma área de combate, caracterizando ‐se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e deslealdade para o desenvolvimento de ações de ataque e defesa (PCNs 1998). 
O termo arte marcial se refere às técnicas de combate ligadas à guerra. O termo marcial vem do Deus Marte, Deus da Guerra para os romanos. 
As artes marciais mais conhecidas tanto no Brasil como no mundo são o Judô, o Karatê, o Taekondo, o Kung‐fu, o Muai Thay e o Jui‐jistu. A Capoeira tem diversas interpretações. Pode ser vista como dança, folclore, jogo, mas sem dúvida sua maior e mais expressiva representação é a de luta. Seus movimentos são tipicamente de ataque e defesa. 
A grande diferença entre as lutas na escola para as artes marciais seria que não existem técnicas pre‐estabelecidas. Conforme o aluno vai lutando vai desenvolvendo sua própria técnica. Para atingirmos esse objetivo da criança ser um ser ativo, descobrindo suas próprias técnicas, se faz necessário que desvincule as lutas escolares das artes marciais, com exceção da capoeira a qual trataremos mais adiante. 
Outra grande diferença entre as lutas escolares e as artes marciais é que o resultado do combate não tem grande relevância; a competitividade deve perder importância em relação às vivências corporais. Seria semelhante a algumas concepções de jogo que diferiam dos esportes, ou seja, um baixo grau de competitividade. 
Mais uma característica que difere as duas práticas, é que nas atividades escolares os golpes de percussão devem ser abolidos. Entende‐se como golpes de percussão os movimentos de impacto como os socos e pontapés, por exemplo.
2. DESENVOLVIMENTO 
 
Com o grande desenvolvimento das armas de guerra, os combates físicos foram rareando e as Artes Marciais foram “migrando” para o desporto, perdendo inclusive muitas de suas características. 
O Judô (que significa caminho da suavidade) não tem praticamente mais nada de suave. O atleta quando golpeado, em vez de utilizar as técnicas de queda e amortecimento que foram criadas para diminuir o impacto da queda, tenta de toda forma apoiar uma mão, o ombro ou outras partes do corpo para descaracterizar o “Ippon” que é o nocaute do judô; desse modo, surgem as graves contusões de clavícula, antebraço, punho entre outras. 
O boxe em bora também seja uma luta, atualmente tem uma imagem mais ligada a uma prática desportiva.
 
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música esportes, artes marciais e talvez até brincadeira. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música. A música é fundamental na capoeira e é ela que define o estilo do “jogo”. Sim, isso mesmo, a Capoeira não se “luta”, capoeira se “joga”. Os movimentos podem ser lentos ou rápidos, de ataque ou defesa, mas estão sempre sendo realizados no ritmo da música, que é tocada pelos próprios capoeiristas. 
Quais são as lutas que estão nas Olimpíadas atualmente?
As lutas ou combates e artes marciais dos jogos Olímpicos são o Judô, Taekwondo, Boxe, Luta (dividida em dois tipos de luta: "Wrestling" ou Luta Livre e Luta Greco-Romana). 
Alguns consideram também o combate com armas: a Esgrima, que utiliza três armas (florete, sabre e espada) e armas sem combate (tiro com arco e flecha e tiro com arma de fogo e ar comprimido). 
Obs.: historiadores mais radicais consideram que as provas de arremesso do atletismo foram armas e, portanto, artes marciais de um passado muito remoto (peso, disco, martelo e dardo). Veremos, a seguir, as modalidades:
BOXE
 
O boxe ou pugilismo é um esporte de combate no qual os lutadores usam apenas os punhos, tanto para defesa, como para o ataque. A palavra derivado inglês to Box, que significa bater, ou pugilismo (bater com os punhos), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850. 
Remontando aos séculos XVIII e XIX, quando de seu surgimento na Inglaterra, o boxe era praticado com as mãos nuas. Essas lutas com as mãos descobertas eram frequentemente brutais, de modo que o boxe acabou sofrendo mudanças, em 1867, com a formulação das Regras de Queensberry, que previam rounds de três minutos, separados por um intervalo de um minuto, além do uso obrigatório das luvas. Essas regras entraram em vigor em 1872. 
O boxe foi primeiramente considerado um desporto olímpico, em 688 a.C., na 23ª olimpíada; seu vencedor foi Onomastus de Esmirna, que foi quem definiu as regras do esporte. Posteriormente, quando do ressurgimento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, nas Olimpíadas de 1896, em Atenas, o boxe não foi incluído como uma das modalidades da competição. O boxe som ente foi incluído a partir das Olimpíadas de 1904, a terceira da Era Moderna, em St. Louis, e desde então foi praticado em todas suas edições posteriores, com exceção às Olimpíadas de 1912, em Estocolmo. 
Os principais golpes de boxe são: cruzado (aplicado na lateral da cabeça do adversário), “jab” (golpes preparatórios de baixo impacto e rápidos), direto (soco frontal) e “upper” (também conhecido como gancho, ocorre de baixo para cima atingindo o queixo). Para aplicá-los com destreza é necessário ao competidor habilidades em suas capacidades motoras como velocidade, força e coordenação. Não são permitidos golpes baixos (abaixo da linha da cintura).
JUDÔ
Ao contrário de modalidades cuja história não consegue apontar quem é o “inventor” do esporte, o judô tem DNA indiscutível: seu “pai” é o japonês Jigoro Kano. Em 1882, ele fundou o Instituto Kodokan, que, desde o início, pregou que a evolução técnica do praticante do judô estivesse ligada a um avanço espiritual, com base nos ensinamentos orientais que determinam que “muitas vezes é preciso ceder para vencer”. 
O esporte chegou ao Brasil por volta de 1922, quando Eisei Maeda – ou o Conde de Koma, como era chamado (fez sua primeira apresentação no país, em Porto Alegre, depois partindo para Rio de Janeiro e São Paulo). Apesar do esforço de Maeda e de outros mestres, foram necessários vários anos até que o judô se popularizasse no Brasil. O processo teve início em 1938, quando um grupo de japoneses desembarcou no Brasil. Liderados pelo professor Riuzo Ogawa, eles fundaram a Academia Ogaw a, que passou a ensinar a modalidade. A partir dali, o judô ganhou força. 
O Judô foi incluído pela primeira vez na Olimpíada de Tóquio, em 1964, apenas como demonstração. Ausente na edição seguinte, Cidade do México 1968, a modalidade retornou quatro anos depois, em 1972 nos Jogos Olímpicos de Munique, quando passou a valer medalha, sendo disputada até os dias atuais. Nessa mesma edição, o japonês naturalizado brasileiro Chiaki Ishii subiu ao pódio parareceber a medalha de bronze na categoria meio-pesado, escrevendo seu nome na história como o primeiro judoca do país a conquistar uma medalha olímpica. Somente 20 anos mais tarde, em Barcelona 1992, as mulheres foram aceitas e começaram a competir. 
Disputada por categorias de acordo com o peso, a definição dos ganhadores das medalhas de ouro e prata são conhecidos após os combates em eliminação simples, seguindo o cruzamento. Duas medalhas de bronze são distribuídas no sistema de repescagem. 
No judô não são permitidos golpes no rosto do adversário ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.
GRECO ROMANA OU LUTA LIVRE
A luta livre tem sua origem na Grécia Antiga. Assim como o pancrácio, a luta livre também era um esporte importante nos festivais gregos. Era parte do Pentatlo na Grécia Antiga, um campeonato atlético que também incluía corrida, saltos, lança e lançamento de discos. Os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Olímpicos a partir de 704 a.C.. As competições de luta livre são até mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisseia de Homero, que data de 800 a.C. 
A moderna luta greco-romana foi desenvolvida na França no início do século XIX, e era parte do treinamento dos soldados de Napoleão. Em sua versão moderna, a luta livre é mais um esporte que uma arte marcial. Não se deve confundi-la com a luta livre, pois a luta grego-romana segue um estilo rigidamente centrado na parte superior do corpo, em que o competidor pode usar somente os membros superiores e atacar o oponente acima da cintura. O objetivo é imobilizar os dois ombros de um adversário até a rendição. Os principais golpes são takedown e suplê. Não são permitidos: joelhadas, cotoveladas, puxar o cabelo, atingir os olhos, estrangulamentos, entre outros de caráter violento ou desleal. 
A luta greco-romana integra os Jogos Olímpicos modernos desde1896, mas a luta livre e a greco-romana têm entrado em declínio nos últimos anos. Muitas escolas e faculdades retiraram o esporte do currículo, e a técnica corre o risco de ser eliminada dos Jogos Olímpicos devido a modificações em sua estrutura. 
TAEKWONDO
Originário da Coreia o Taekwondo não só ajuda a manter a forma física como também ajuda a atingir a paz de espírito e a serenidade. 
O Taekwondo terá surgido a milhares de anos. Na sua primeira forma, talvez tenha sido usado como meio de defesa dos ataques de animais selvagens. Foram desenvolvidos vários movimentos de defesa pessoal e contra-ataque, em que estas defesas se baseavam em sistemas de blocagens e os ataques em pontapés e socos, que é agora o significado de Taekwondo. 
O surgimento do Taekwondo na sua forma mais recente deu-se em 1960, o Taekwondo foi considerado como membro oficial da Associação Amadora Desportiva da Korea em 1961, e foi admitido como um acontecimento oficial pela primeira vez nos 43º Jogos Nacionais Korea nos de 1962. 
Neste mesmo ano deu-se o primeiro Campeonato Mundial de Taekwondo, em que mais de 200 campeões de sete nações competiram entre si neste grande acontecimento, daqui resultou que o Taekwondo foi reconhecido internacionalmente. 
O Taekwondo foi introduzido no Comitê Olímpico Internacional em Julho de 1980. Em 1982 o Comitê Olímpico Internacional determinou uma demonstração oficial de Taekwondo nos Jogos Olímpicos de 1988, em Seul, Coreia do Sul. Demonstração repetida posteriormente em Barcelona 92. No dia 4 de setembro de 1994, o Taekwondo foi admitido como modalidade olímpica oficial para o ano 2000, nas 27ª Olimpíadas de Sidney. 
A sua inclusão no programa Oficial dos jogos olímpicos foi votada na 103ª Reunião do Comitê Olímpico Internacional. Esse é talvez o momento mais alto da história do Taekwondo, sua presença nos Jogos Olímpicos de Seul, na condição de demonstração do desporto nacional (um velho costume dos Jogos Olímpicos, entretanto extinto). O sucesso dessa presença levou à sua repetição, com o mesmo estatuto, em 1992 (Barcelona), até que o Taekwondo foi oficialmente adotado como modalidade olímpica em Sidney, em 2000. Constitui, a par do Judô (e num sentido mais lato, do Boxe e da Luta Livre), o restrito leque de artes marciais com esse estatuto.
ESGRIMA
O nome Esgrima vem do antigo provençal “escrima”, do vocábulo germânico “skirmjan”, e significa "proteger". É um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o objetivo é tocar o adversário com uma lâmina, ao mesmo tempo que se evita ser tocado por ele. A Esgrima é considerada uma arte marcial de origem militar com utilização de arma, que poder ser o florete, a espada e o sabre. 
Os esgrimistas usam roupas especiais para o combate, com o propósito de evitar ferimentos. Máscara metálica, luvas e colete protetor são equipamentos obrigatórios para os homens. Além destes equipamentos, as mulheres usam também protetores para os seios. 
A Federação Internacional de Esgrima só foi criada em 1913. O primeiro Campeonato Mundial da modalidade aconteceu em 1921, em Paris, mas a história da esgrima nos Jogos Olímpicos começou antes. Já em Atenas (1896) houveram provas do esporte. Desde então, a esgrima nunca deixou de estar presente em uma edição das Olimpíadas. 
 
Tiro Esportivo 
A título de curiosidade, não podemos deixar de incluir a modalidade do tiro esportivo, que é um esporte que requer precisão e velocidade em atirar com uma arma que pode ser tanto de fogo como de ar comprimido. A prática do esporte requer treinamento e é necessário o uso de equipamentos como o óculos protetor. 
O tiro esportivo esteve presente nos Jogos Olímpicos desde a primeira edição, em 1896, em Atenas. Até 1964, em Tóquio, somente os homens participavam. As primeiras mulheres competiram na Cidade do México, 1968, nas provas com os homens. As disputas exclusivamente femininas surgiram em Los Angeles, 1984, em duas categorias: pistola de ar e carabina de ar. Atualmente, o tiro esportivo é disputado em 15 categorias, sendo nove masculinas e seis femininas. 
Existem três categorias de tiro esportivo, que utilizam armas diferentes, e que se dividem em algumas provas: Pistola – as provas podem ser: pistola livre, sport (só para mulheres), pistola de ar e tiro rápido (só para homens). 
Carabina – as provas podem ser: três posições (armas diferentes para homens e mulheres), deitado (somente para homens) e carabina de ar. Tiro ao prato – as provas podem ser: skeet, fossa olímpica e fossa dublê. Nessa categoria, em todas as provas, há uma diferença no número de pratos para homens e mulheres. Os pratos têm 11 cm, são feitos de argila, calcário e alcatrão. 
O Tenente Guilherme Paraense (1884–1968) foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha de ouro olímpica para o país, na modalidade Tiro Esportivo, na prova de Pistola Rápida, acertando na mosca na prova de desempate individual, Jogos Olímpicos da Antuérpia (Bélgica), em 1920. Ele ainda foi medalha de bronze por equipe na prova de pistola livre. Naquele ano, o Tenente, junto com outros 20 esportistas, fez parte da primeira delegação brasileira a disputar uma edição dos Jogos Olímpicos.
 
 
Ten. Guilherme Paraense
A Capacidade Física de Força nas Lutas e Artes Marciais
Vamos verificar que existem diferentes tipos de força muscular e qual o tipo de força mais desenvolvida ao praticar lutas e artes marciais. 
Vamos entender o que são Capacidades Físicas. 
Quando há procura pela prática de atividades físicas, um dos objetivos que se tem é a melhora do condicionamento físico. Dentro do condicionamento físico envolve o trabalho de várias capacidades físicas, portanto, capacidade física é qualquer atributo físico que pode ser desenvolvido através de um treinamento específico. 
São quarto as principais capacidades físicas. Suas definições básicas são: Resistência (capacidadeque temos de realizar um esforço por um período prolongado), Flexibilidade (amplitude de movimento máxima de uma articulação), Velocidade (capacidade de deslocar o corpo ou um membro do corpo num menor espaço de tempo possível) e Força (capacidade de vencer uma resistência oposta ao movimento executado). 
Força muscular: ao treinar a força, precisamos ter em mente qual é o objetivo desejado no treinamento, se é ganhar massa muscular, ganhar força, ter mais potência, melhorar a resistência, etc., pois em cada sessão ou aula precisa-se ter estabelecido qual será esse objetivo, para que os resultados sejam mais eficientes. 
Vamos conhecer os regimes e tipos de força. 
Temos dois regimes de força: Estático (quando é realizada uma contração muscular contínua, isto é, sem realizar movimento. Por exemplo, ao se manter numa determinada postura como a “postura do cavalo” no Kung-Fu) e Dinâmico (quando se realiza contração e relaxamento um após o outro, ou seja, com movimentação articular). São movimentos dinâmicos como flexões de braço, chutes, socos, etc. No momento, é o regime de força dinâmico que vai nos interessar. 
Dentro deste regime, existem quatro tipo de forças: 
1 – Força Pura ou Máxima: É a maior sobrecarga possível que um músculo pode suportar. Este tipo de força é normalmente treinado pelos levantadores de peso, que levantam durante alguns segundos o máximo de peso que conseguem. 
2 – Força Dinâmica: este tipo de treinamento tem como objetivo aumentar a massa muscular. Utilizado geralmente para fins estéticos e saúde. 
3 – Força de Resistência: é o treinamento com menos sobrecarga e com maior tempo de duração dos exercícios. Necessário desenvolver esta capacidade em corredores maratonistas, por exemplo. 
4 – Força de Explosão ou Rápidorelacionada à potência muscular, que é a capacidade de exercer um ato de força com a maior energia possível num menor tempo possível. Em boa parte dos esportes é o tipo de força utilizada predominantemente, inclusive nas lutas e artes marciais. 
Na modalidade de lutas utilizamos, na maioria das vezes, a força de explosão. Num combate é preciso ser forte e rápido ao golpear, esquivar ou contra-atacar o oponente. Na execução das rotinas (katis) os movimentos são baseados nas técnicas de diversos tipos de golpes, portanto devem ser executados com velocidade e firmeza também.
Portanto, um treinamento para melhorar a força de explosão deve ser realizado de maneira semelhante a os movimentos executados numa luta ou nos katis: os exercícios devem ser executados com maior velocidade, com peso moderado e com intervalos de tempo suficientes para recuperar as fontes de energia do músculo. Se um praticante de artes marciais quiser complementar o seu treinamento com musculação, deve deixar bem claro quais são os objetivos para o professor de musculação, para que ele possa planejar o treino de acordo com as necessidades, senão o que poderia ajudar o praticante acabaria atrapalhando seu desenvolvimento dentro da arte marcial. 
É claro que se trabalham outras capacidades físicas nas artes marciais. É preciso desenvolver resistência para conseguir manter o “fôlego” durante uma luta e na execução de rotinas mais longas, sem falar na flexibilidade e etc., e dependendo da modalidade que se pratica, o desenvolvimento de alguma capacidade física vai predominar mais do que a outra. 
3. ENTREVISTA 
 
1. Quais esportes de lutas e artes marciais olímpicas e não olímpicas desenvolvidas na escola? 
Não desenvolvo nenhum esporte de lutas ou artes marciais específicos na escola, até por que não se tem estrutura para isso, tanto física quanto estrutural e prática, então, procuro sempre trabalhar as modalidades de lutas com vídeos, teorias, e depois, se possível, procuro a ajuda de algum profissional responsável, que tenha uma especialização especifica, para ministrar uma aula pratica aos alunos, caso contrário trabalho de forma lúdica e recreativa. Basicamente, procuro falar de Judô, Karatê e Capoeira. 
2. Quais são as metodologias para o desenvolvimento dessas modalidades? 
O desenvolvimento destas atividades na escola é através de praticas recreativas e lúdicas, buscando sempre a ajuda, o auxílio de um profissional responsável que atue, vivencie isso em seu dia a dia, nos ajudando com suas experiências na prática. Quando isso não é capaz de ocorrer, uma vez que a escola não tem condições físicas para isso, procuro através de vídeos, passar um pouco de conhecimento para meus alunos. 
 
3. Como é a aceitação dos alunos na prática da modalidade de lutas nas aulas de educação física e principalmente o envolvimento de meninos e meninas? 
Eles aceitam muito bem, gostão, todos sempre participam das atividades propostas, não há diferença entre meninos e meninas, embora as meninas tenham certo receio, talvez certo preconceito ainda, mas elas são bem participativas. É uma vivencia diferente, e os alunos são muito curiosos, então chama a atenção deles, e os mesmo prendem-se às atividades. 
4. Qual é a estrutura e quais são os materiais disponíveis na escola para o desenvolvimento da modalidade de lutas? 
 Bom, materiais a escola possui apenas alguns colchonetes que por vezes são utilizados como um tatame improvisado, fora isso, não se tem estrutura alguma para ministra esse tipo de aula, por isso prefiro as aulas recreativas e lúdicas. O que é uma pena, pois falta incentivo mesmo das escolas para a prática e inclusão deste conteúdo.
 
5. Quais são as principais dificuldades encontradas para realização da modalidade lutas e artes marciais nas aulas de educação física? 
Quanto ás dificuldades encontradas eu vou ser bem sincero, e acredito que meus argumentos sejam os mesmos apontados pela da maioria dos professores, que é a falta de vivência pessoal em lutas, tanto no cotidiano quanto na vida acadêmica, além, claro, da preocupação com a violência, que julgam ser intrínseco às praticas de luta, o que acaba gerando, de certo modo, um preconceito quanto à abordagem deste conteúdo na escola. 
6. A respeito das capacidades motoras, procure através de um questionamento ao professor, qual ou quais capacidades motoras são mais relevantes e mais utilizadas na infância e adolescência para as modalidades de lutas e artes marciais que ele trabalha na escola (força, velocidade, resistência, flexibilidade ou coordenação). 
A prática de lutas traz inúmeros benefícios ao praticante, destacando-se o desenvolvimento motor, cognitivo e o afetivo social. 
Na infância, a criança obtém mais flexibilidade, trabalhando o reflexo e a coordenação, já na adolescência, o jovem consegue ter mais força, velocidade, resistência e apresenta uma maior coordenação e reflexo para execução dos movimentos.
3.1 CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE A ENTREVISTA
 Concluímos, ao ler a entrevista, que a disciplina de lutas não é muito desenvolvida nas escolas, em geral, não só por dificuldades financeiras, mas também por falta de estrutura e materiais específicos, além da maioria d os professores, que não estão preparados por falta de vivência pessoal em lutas, tanto no cotidiano quanto na vida acadêmica, fora o preconceito que os pais ainda têm de seus filhos estarem aprendendo lutas no contexto escolar, já que muitos não têm a luta como um esporte e sim como briga de rua, o que poderia evidenciar uma maior agressividade por parte de seus filhos. 
Entretanto, a escola em questão consegue contar com um professor/instrutor de artes marciais convidado para dar uma explanação e demonstração de algumas modalidades específicas, ensinando como é a boa prática do esporte. 
Também há apresentação de vídeos por parte do professor regente, os quais contam a história das artes marciais e lutas, atletas consagrados e alguns movimentos e técnicas mais comuns de cada modalidade, e estes foram os únicos meios destacados para a aprendizagem da disciplina de lutas na escola. 
4. CONCLUSÃO
Estudos sobre as artes marciais vem crescendo cada vez mais, vários recursos como artigos,livros e revistas contribuem para que as artes marciais sejam um conteúdo da Educação Física Escolar, já que este conteúdo está dentro da proposta de prática corporal de movimento dos parâmetros curriculares nacionais. 
Neste portfólio, mostramos as artes marciais e lutas que fazem parte do programa olímpico e alguns dos benefícios de sua prática, tais como o aprimoramento da parte física e da coordenação motora. 
As artes marciais e lutas ainda são um tema pouco utilizado nas escolas. Os argumentos encontrados para “justificar” a não utilização do tema/conteúdo são: a falta de vivência pessoal em lutas por parte dos professores, tanto no cotidiano quanto na vida acadêmica, a preocupação com ao estímulo da violência, a falta de um espaço para a prática, assim limitando a possibilidade de abordagem deste conteúdo na escola. 
Entretanto, sabemos que as lutas devem fazer parte da educação física escolar pelo seu enorme potencial pedagógico, podendo ser abordada de várias formas dentro das aulas, sendo utilizadas como atividade de lazer, defesa pessoal, exercício de aptidão física e coordenação motora, visando não a violência, mais sim uma prática formal, onde os alunos possam vivenciar as artes marciais como uma prática pedagógica, aprimorando seus aspectos motores, sociais e cognitivos. E, justamente, a arte marcial é um caminho para compreender que não dá para separarmos o nosso corpo ou trabalharmos somente alguns aspectos e não outros (quando nos referimos ao corpo, falamos tanto do aspecto físico quanto o mental e também o cultural). Devemos considerar que cada aspecto é importante e assim buscar o equilíbrio no desenvolvimento escolar e cotidiano dos seres humanos. 
Ainda são necessários mais estudos para que os professores possam se aprofundar no contexto das artes marciais, até que estejam preparados para elaborar e ministrar aulas com o tema/conteúdo dentro da educação física escolar. 
Esse é um processo que também deve ter iniciativa dos professores, buscar ter intimidade e dominar o assunto. E também cabe às escolas melhorarem as estruturas físicas e materiais e dar recursos aos professores, oferecendo, no mínimo, uma sala de aula e tatames para as práticas das mais diversas modalidades.
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5. REFERÊNCIAS 
 
BARBANTI, V.J. Teoria e prática do treinamento desportivo. 
2ª Ed. São Paulo, SP: Edgard Blucher, 1997. 
POWERS, K.S. HOWLEY, E.T. Fisiologia do exercício: 
Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. 5ª Ed. Barueri: 
http://13guerreiros.blogspot.com.br/2011/06/quais-sao-as-lutas-
que-estao-nas.html. 
http://lutasescolar.vilabol.uol.com.br/cap_um.html 
http://www.efdeportes.com/efd130/lutas-como-conteudo-das-
aulas-de-educacao-fisica.htm
http://chtres.blogspot.com.br/2008/07/lutas-olmpicas.html 
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/tiro-
esportivo 
http://www.esporteessencial.com.br/memoria-olimpica/lendas-
do-esporte/guilherme-paraense 
http://www.infoescola.com/esportes/tiro-esportivo/
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
ANTONIO PEREIRA DA SILVA
 Carlos Renato lopes christiano
 Camila Sabrine Cardoso ROSAL
Jeferson Silva da LUZ
LUTAS E ARTES MARCIAIS QUE SÃO MODALIDADES OLÍMPICAS, SEUS CONCEITOS, FUNDAMENTOS E COMO PODEM SER INSERIDAS NO CONTEXTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Taguatinga-Sul
2017
ANTONIO PEREIRA DA SILVA
 Carlos Renato lopes christiano
 Camila Sabrine Cardoso ROSAL
Jeferson Silva da LUZ
LUTAS E ARTES MARCIAIS QUE SÃO MODALIDADES OLÍMPICAS, SEUS CONCEITOS, FUNDAMENTOS E COMO PODEM SER INSERIDAS NO CONTEXTO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Trabalho em Grupo do Curso de Licenciatura em Educação Física, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, na disciplina de: Produção Interdisciplinar em Grupo.
Professores: Mario Balvedi, Márcio Teixeira, Thiago Camata, Túlio Bernardo Macedo Alfano, Raphael Gustavo Testa.
Tutor de Sala: Graziela Hilk Guennes Pinto
Tutor Eletrônico: Eduardo Aparecido Fernandes
Taguatinga-Sul
2017

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