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3 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL 
PLANO DE AÇÃO PARA ESTIMULAR PRÁTICAS LIGADAS AO BRINCAR E A 
LITERATURA INFANTOJUVENIL E A IMPLANTAÇÃO DE UMA 
BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Introdução: apresentar de modo breve qual o assunto a ser tratado e a importância do 
mesmo para o trabalho com a Educação Infantil. 
O texto deve conter o que vcs acham e frases de autores que apontam essa importância. 
 
Desenvolvimento: discorrer sobre o assunto a ser tratado, apresentando reflexões e 
citações de autores que se dedicam ao estudo do tema, elaborar aqui o Plano de Ação. 
 
Considerações finais: relato sobre as aprendizagens e conclusões sobre o trabalho 
desenvolvido. 
 
Referências: citação dos autores utilizados ao longo do trabalho. O trabalho deve conter no 
mínimo 4 e no máximo 7 páginas, sem contar a capa. 
 
 Segue abaixo um texto para referência, exemplo para vcs organizarem o de vcs. 
 Espero estar em tempo ainda. 
 Bjs! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução 03 
2. Desenvolvimento 04 
Passo 01 04 
Passo 02 10 
Passo 03 13 
Passo 04 15 
Passo 05 18 
Plano de ação 19 
3. Considerações Finais 27 
4. Referências Bibliográficas 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
PLANO DE AÇÃO SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE UMA 
BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 Introdução 
 
 Em cada fase do desenvolvimento infantil surgem características específicas, 
as linhas orientadoras de desenvolvimento, segundo Piaget aplicam-se a grande 
parte das crianças .No entanto, cada criança é um indivíduo que poderá atingir estas 
fases mais cedo ou mais tarde do que outras crianças da mesma idade. O conceito 
de criança e infância é uma noção mutável ao longo da história, este conhecimento 
depende de fatores como: classe social, religiosidade, cultura e educação. Um país 
de proporções continentais como o Brasil reflete este posicionamento, devido as 
suas diferenças de regiões e classes econômicas. 
 As crianças desde bebês necessitam ter uma rotina bem planejada, 
estruturada e organizada para o seu melhor desenvolvimento e por lhe proporcionar 
conforto, segurança, maior facilidade de organização, espaço temporal e a libertar 
do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar . 
 A criança conquista através da percepção todo o universo que a cerca, sente 
necessidade de explorar o espaço, porque é o momento em que o desenvolvimento 
da habilidade “andar” está no auge e a fala atinge uma verdadeira importância. 
Neste estágio o termo projetivo está relacionado ao funcionamento mental que está 
florescendo na criança. É nesse período em que se utilizam atos motores para 
auxiliar a exteriorização do pensamento.portanto as instituições de ensino infantil 
precisam ser um espaço aconchegante e seguro proporcionando à criança uma 
infância mais voltada para o agora e não pensando nela como “adultos em 
miniaturas”. 
 Toda criança precisa ser estimulada em seu desenvolvimento, no sentido da 
aquisição de habilidades motoras, mentais e sociais básicas, como engatinhar, 
sorrir, piscar os olhos, andar, reconhecer cores e sons, entre outras. Nesse sentido o 
objetivo geral desta pesquisa foi de verificar como se dá o processo de 
 
6 
 
desenvolvimento das crianças, abordando o aspecto cognitivo, físico e motor desde 
o nascimento até a sua infância. Nesse cenário, os objetivos específicos se 
traduziram em identificar e compreender como a aprendizagem na educação infantil 
pode ser estimulada através do lúdico, em cada fase de seu desenvolvimento, a fim 
de elucidar aos educadores os objetivos de suas atividades na educação infantil . 
 
 
Desenvolvimento 
 
 
Passo 1: 
 
 
 A primeira infância, fase do desenvolvimento que abrange entre 0 e 6 anos de 
idade, tem sido cada vez mais abordada e debatida por conhecedores de distintas 
áreas como psicólogos, sociólogos, e entre outros que adentraram num amplo 
consenso quanto ao desenvolvimento da primeira infância. ”Defendem essa fase, 
como primordial, na qual a criança arquitetará uma base que a favorecerá por toda a 
existência.” (UNESCO, 2007). 
 As etapas do desenvolvimento emocional pelas quais uma criança passa 
desde a sua concepção até seis anos é algo extremamente fascinante. 
 De acordo com (LELOUP,1998). as etapas representam período de 
passagem que levam ao agrupamento de experiências vividas. Cada etapa é 
marcada por acontecimentos particulares que desde o início trazem consigo, na 
bagagem genética da célula, valores biofisiológicos, emocionais, afetuosos e 
intelectuais. Esses valores serão impressos para todas as demais células do corpo 
durante todo o processo de desenvolvimento e que, aos poucos, irão sendo 
acrescidos das experiências que a criança vivenciar. O corpo armazena todos os 
fatos vividos durante a vida, sobretudo aqueles acontecidos na primeira infância, 
quando as formas que acham para se defender ainda são hipotéticas. Esses 
episódios, quando estressantes e traumáticos, muitas vezes deixam no corpo 
marcas profundas e irreversíveis. 
 A criança é um sujeito, como todo ser humano, que está inserida em uma 
sociedade, deve ter assegurado uma infância enriquecedora no sentido de seu 
 
7 
 
desenvolvimento, seja psicomotor, afetivo ou cognitivo (Estatuto da Criança e do 
Adolescente – Lei 8069 De 13 de Julho de 1990, Artigo 2, parágrafo único). 
 
1. Como a criança se desenvolve: 
 
 O ser humano, desde a concepção passa por diferentes fases de 
desenvolvimento, fases essas que se caracterizam por diversas habilidades motoras 
e psicológicas. Claro que cada indivíduo é único e cada um segue o seu 
próprio ritmo de desenvolvimento, apresentando diferenças entre si. Abaixo segue 
um pequeno resumo com a descrição do desenvolvimento de cada faixa etária das 
crianças de 0 a 6 anos. (De acordo com que autor?) 
. 
Com um mês a criança: Agita as mãos fechadas, enxerga sem nitidez e apenas o 
que está a menos de 30 centímetros, responde aos sons de chocalhos, sente prazer 
ao ser acariciada. O principal estímulo é o toque. Isso a faz com a criança sinta-se 
protegida. 
 
Com dois meses a criança: Segue objetos com os olhos, esboça sorriso, começa a 
balbuciar, reconhece a voz da mãe e a procura. Como estímulo deve-se 
instalar móbiles no berço para que o bebê possa acompanhar seus movimentos. 
 
 Com três meses: Descobre as mãos e as leva à boca, movimenta braços e pernas 
de forma simultânea. Deixe a criança levar a mão à boca, assim ela se interessará 
em pegar objetos, ofereça mordedores e outros instrumentos de cores vibrantes. 
 
Com quatro e cinco meses: 4 meses - chora quando deixada sozinha por muito 
tempo, começa a reconhecer o pai, deixa de ser alimentada apenas com o leite. 
5 meses - Percebe pessoas estranhas. Imitar sons da criança é uma forma de se 
comunicar com ela. Oferecer vários sucos de frutas desenvolve o paladar. A 
variação de alimentos também proporciona cheiros diferentes e estimula o olfato. 
 
Com seis e sete meses: 6 meses - começa a discriminar cores. Vira a cabeça para 
procurar um objeto, segura a mamadeira, começa a sentar sem apoio, dá 
arrancos na locomoção, balança o corpo, os balbucios tomam forma de linguagem. 
 
8 
 
7 meses - Começa a engatinhar: Para incentivar a criança a sentar, a melhor 
posição é colocá-la de pernas bem abertas e com as mãos no meio. Brinquedos 
podem ser postos distantes da criança para que ela se sinta estimulada a ir buscá-
los e começar a se arrastar. Outra forma deestímulo é o animal de estimação. 
Quando a criança observa o gato ou o cachorro andando pela casa, quer segui-lo. 
Evite a linguagem tatibitate. Use palavras simples e de maneira clara. 
 
Com oito meses: Percebe que a mãe é uma pessoa separada dela e fica 
angustiada,por isso chora à noite com mais frequência. Começa a dizer “dá” e brinca 
com prazer. A mãe pode ir até o quarto do bebê e acalmá-lo com colo ou colocando 
uma música que ele goste. Assim, a mãe demonstra que está por perto. A presença 
da mãe pode ser substituída por um objeto (paninho, chupeta, ursinho) ao qual a 
criança tenha se afeiçoado e que possa ficar no berço sem que o machuque. 
 
Com nove meses a Um ano: 9 meses - demonstra vontade de ficar em pé, bate 
palmas, brinca de esconder, responde ao próprio nome, entende o significado da 
palavra não. 
10 meses - anda segurando em móveis, olha e acompanha figuras em livros. 
11 meses - tenta andar sem apoio, segura a colher, aponta os objetos que deseja 
pegar, repete o sorriso com os outros. 
1 ano - começa a andar, quer explorar a casa, consegue folhear um livro, faz riscos 
no papel, expressa as primeiras sílabas:Deixar objetos espalhados pela casa com os 
quais a criança possa brincar sem se machucar, como bolas. Oferecer livros com 
cores vivas. 
 
Com dois Anos: consegue chutar bola, começa a treinar a representação de papéis 
e faz-de-conta - Contar histórias e incentivá-la a representar personagens. Se não 
tiver uma resposta pronta para alguma pergunta, pesquise em um livro. A criança 
será encorajada a fazer o mesmo no futuro. Para ajudá-la no raciocínio, em vez de 
pedir para que ela conte até nove, por exemplo, peça para ela juntar essa quantia de 
brinquedos. 
 
Com 3 Anos: Começa a pedalar, consegue mais firmeza motora a ponto de poder 
segurar um lápis ou bater no tambor com a baqueta, compartilha as brincadeiras 
 
9 
 
com os coleguinhas. Está pronta para começar a ser alfabetizada: Dê lápis e papel, 
facilite o contato com crianças da mesma idade para que a observação da maneira 
como os coleguinhas brincam possa enriquecer as suas próprias experiências. 
Com 4 Anos: O cérebro está completamente apto a aprender novos 
idiomas: Colocar a criança numa escola de idiomas. 
 
Com 5 Anos: Já consegue lavar o rosto e tem maior coordenação motora, aprende 
a se vestir sozinha - Boa hora para iniciar algum esporte como a natação ou 
incentivar a criança a vestir sua própria roupa. Pode-se fazer uma pré-seleção de 
peças para que ela escolha. 
 
Com 6 Anos: Está em condições de fazer esportes coletivos e assumir algumas 
responsabilidades: Ter de cuidar de um animal de estimação é uma forma de a 
criança desenvolver, de maneira agradável e afetiva, a responsabilidade. 
 
Com 7 Anos: Consegue ler e escrever frases mais longas e já pode tentar assistir a 
filmes legendados - Levar a criança ao cinema e ajudá-la na leitura das legendas. 
Mostrar-lhe artigos de revistas e jornais e não parar de ler livros para ela. Apesar de 
saber ler, ela gosta da companhia dos pais. A educação infantil é o momento de 
interação da criança com o mundo, com todos os que a cercam e com ela mesma. 
Com isso, o desenvolvimento da criança deve ser acompanhado desde o 
nascimento. Segundo Wallon (1934), a criança deve ser estudada na sucessão das 
etapas de desenvolvimento caracterizadas pelos domínios funcionais da afetividade, 
do ato motor e do conhecimento, entendidos como sendo desenvolvido 
primordialmente pelo meio social. 
 
1.2 Estágios de desenvolvimento cognitivo de Piaget 
 Segundo Piaget, os processos equilibradores da assimilação e da 
acomodação são responsáveis por todas as mudanças associadas ao 
desenvolvimento cognitivo. Na sua concepção, é mais provável que o desequilíbrio 
ocorra durante os períodos de transição entre estágios. Isto é, apesar de Piaget ter 
postulado que os processos equilibradores continuam por toda infância, à medida 
que as crianças adaptam-se continuamente ao seu ambiente, ele também 
 
10 
 
considerou que o desenvolvimento envolve estágios distintos, descontínuos. 
Particularmente, Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo nos quatro estágios: 
 estágio sensório-motor; 
 pré-operatório; 
 operatório concreto; 
 operatório formal. 
O Estágio Sensório-Motor 
 Envolve aumentos no número e na complexidade de capacidades sensoriais 
e motoras durante a infância, aproximadamente do nascimento a cerca de 18 a 24 
meses de idade. Segundo Piaget, as primeiras adaptações do bebê são reflexivas, 
gradualmente, os bebês obtêm controle consciente e intencional sobre suas ações 
motoras, a princípio, eles agem assim para manter ou repetir sensações 
interessantes, mais tarde, entretanto, exploram ativamente seu mundo físico e 
buscam com afinco novas e interessantes sensações. Ao longo das primeiras fases 
do desenvolvimento cognitivo sensório-motor, a cognição infantil parece focalizar-se 
apenas no que eles podem perceber imediatamente, pelos seus sentidos. Os bebês 
nada concebem que não lhes seja imediatamente perceptível. De acordo com 
Piaget, eles não têm um senso de permanência do objeto, pela qual os objetos 
continuam a existir, mesmo quando imperceptível aos bebês. Por exemplo, antes de 
aproximadamente 9 meses de idade, os que observam um objeto quando está 
sendo escondido de sua vista não o procurarão, uma vez escondido. Se um bebê de 
4 meses de idade estivesse observando você esconder um chocalho debaixo de um 
cobertor, esse bebê não tentaria encontrar o chocalho sob o cobertor, enquanto um 
de 9 meses tentaria. 
O Estágio Pré-Operatório 
 
11 
 
 No estágio pré-operatório, da idade aproximada de 1 ou 2 anos a cerca de 6 
ou 7 anos, a criança começa a desenvolver ativamente as representações mentais 
internas, que se iniciaram no fim do estágio sensório-motor. Segundo Piaget, o 
aparecimento do pensamento representativo, durante o estágio pré-operatório, abre 
o caminho para o desenvolvimento subsequente do pensamento lógico, durante o 
estágio de operações concretas. Com o pensamento representativo, chega a 
comunicação verbal. Entretanto a comunicação é amplamente egocêntrica. Uma 
conversação pode parecer sem qualquer coerência. A criança diz o está em sua 
mente, sem considerar muito o que outra pessoa diz. À medida que as crianças se 
desenvolvem, no entanto, levam cada vez mais em consideração o que os outros 
dizem, quando criam seus próprios comentários e respostas. A capacidade para 
manipular os símbolos verbais para objetos e ações – ainda que egocentricamente – 
acompanha a capacidade para manipular conceitos e o estágio pré-operatório 
caracteriza-se por acréscimo no desenvolvimento conceitual. 
 Piaget descobriu que as crianças com 4 a 5 anos de idade tendiam a 
concentrar-se em uma única dimensão, geralmente o ponto no qual os trens 
paravam. Especificamente, tais crianças diriam que o trem que percorrera maior 
distância nos trilhos também se deslocara mais rapidamente e por mais tempo, sem 
levar em conta o momento em que os trens tinham começado ou parado. 
 
O Estágio Operatório Concreto 
 No estágio de operações concretas, aproximadamente dos 7 ou 8 anos até os 
11 ou 12 anos de idade, as crianças tornam-se capazes de manipular mentalmente 
as representações internas que formaram, durante o período pré-operatório. Em 
outras palavras, eles agora não só têm idéias e memórias dos objetos, mas também 
podem realizar operações mentais com essas idéias e memórias. Entretanto, podem 
agir assim apenas quanto a objetos concretos: idéias e memóriasde carros, 
alimentos, brinquedos, e outras – daí a denominação de “operações concretas”. 
Talvez, a evidência mais forte da mudança do pensamento pré-operatório para o 
pensamento representativo do estágio operatório concreto seja vista nos 
experimentos clássicos de Piaget sobre conservação da quantidade. Na 
conservação, a criança é capaz de conservar mentalmente (lembrar-se) uma dada 
quantidade, embora observe modificações na aparência do objeto ou da substância. 
 
12 
 
Esses experimentos investigaram as respostas das crianças a se uma quantidade 
de alguma coisa (por exemplo, o número de peças do jogo de damas, a quantidade 
de líquido ou o volume de massa) era conservada, apesar de modificações na 
aparência. 
 
Estágio Operatório Formal 
 
 O estágio operatório formal, aproximadamente dos 11 ou 12 anos de idade 
em diante, envolve operações mentais sobre abstrações e símbolos que podem não 
ter formas concretas ou físicas. Além do mais, as crianças começam a compreender 
algumas coisas que elas mesmas não tinham experimentado diretamente. Durante o 
estágio de operações concretas, elas começam a ser capazes de ver a perspectiva 
dos outros, se a perspectiva alternativa pode ser manipulada concretamente. Por 
exemplo, elas podem imaginar como outra criança pode ver uma cena (por exemplo, 
a pintura de uma cidade) quando sentam em lados opostos de uma mesa onde a 
cena é exibida. Durante as operações formais, finalmente elas são completamente 
capazes de adotar outras perspectivas além das suas próprias, mesmo quando não 
estão trabalhando com objetos concretos. Além disso, no estágio de operações 
formais, as pessoas procuram intencionalmente criar uma representação mental 
sistemática das situações com as quais se deparam. 
Passo 2: 
 
 
2 . Porque a brincadeira é importante? 
 
 
 O brincar é algo que faz parte da vida das crianças, porém não é apenas 
entretenimento como muitos pensam, o brincar é de grande importância para o 
desenvolvimento da criança. Ao brincar a criança pode estimular a socialização, 
linguagem, coordenação motora fina e grossa, percepção, criatividade, 
aprendizagem dos papéis sociais, desenvolve autonomia, memória e organiza 
sentimentos e emoções. 
 Ao brincar as crianças se imaginam sendo outras pessoas, outros 
personagens e assim elas vão criando recursos internos para enfrentar o mundo, já 
que não compreendem ainda a complexidade das relações. Quando estão brincando 
 
13 
 
as crianças podem exercitar os papéis sociais, lidar com as próprias dificuldades e 
conflitos, encontrando soluções de acordo com sua faixa etária, o que irá possibilitar 
explorar, reviver e elaborar situações que para ela naquele momento são difíceis e 
causam sofrimentos negativos e ansiedade. 
 As brincadeiras vão variar de acordo com a faixa etária da criança porque vão 
de encontro a fase do desenvolvimento que estão. Até os 2 anos de idade as 
crianças estão explorando o mundo, é uma fase onde o desenvolvimento motor e da 
autonomia estão em alta. Nesse momento do desenvolvimento, os brinquedos que 
exploram a percepção visual e auditivas são adequados. 
 Dos 2 aos 4 anos o brincar adquire funções mais específicas, aqui a criança 
irá vivenciar através do brincar, seus conflitos e suas necessidades. Por isso 
tendem a brincar de casa de bonecas, massinha de modelar, instrumentos musicais 
e quebra cabeça simples. 
 Dos 4 aos 6 anos a criança começa a se interessar por jogos com regras 
onde é possível através do ganhar e perder trabalhar a frustração, aspecto de 
grande importância para o desenvolvimento emocional. Os brinquedos aqui tem a 
função de auxiliar a criança a entrar no mundo da fantasia, como por exemplo, caixa 
registradora, postos de gasolina, meios de transporte, instrumentos musicais, jogos 
e lápis de cor. 
 Dos 8 aos 10 anos é uma fase onde a criança gosta de jogos comunitários 
como, por exemplo: pega-pega, esconde-esconde, futebol, vôlei, queimado. É uma 
fase onde jogos de tabuleiro e quebra-cabeças são bem-vindos. 
 
 
2.1 A criança já sabe brincar naturalmente ou ela aprende a brincar? 
 
 Segundo Piaget (apud Antunes, 2003), o desenvolvimento mental da criança, 
antes do seis anos de idade, pode ser sensivelmente estimulado por meio de jogos. 
O autor conclui ainda que algumas capacidades, conhecimentos, atitudes e 
habilidades que podem ser desenvolvidas com os jogos são, por exemplo, o 
favorecimento da mobilidade, a estimulação da comunicação e desenvolvimento da 
imaginação, a possibilidade de facilitar a aquisição de novos conhecimentos e 
observação de novos procedimentos, o desenvolvimento da lógica e o sentido 
comum, a exploração de novas potencialidades e conscientização de limitações, 
 
14 
 
estímulo à aceitação de hierarquias e ao desenvolvimento de trabalho em equipe, 
além de incentivar a confiança e a comunicação. 
 Por meio das brincadeiras as crianças não apenas vivenciam situações que 
se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por analogia (jogos 
simbólicos): os significados das coisas passam a ser imaginados por elas. Ao 
criarem essas analogias, tornam-se produtoras de linguagens, criadoras de 
convenções, capacitando-se para se submeterem às regras e dar explicações 
(BRASIL/MEC, 1997). 
 A participação nas brincadeiras em grupo também representa uma conquista 
cognitiva, emocional, moral e social para a criança e um estímulo para o 
desenvolvimento de seu raciocínio lógico. Pois a criança que brinca investiga e 
precisa ter uma experiência total que deve ser respeitada. Seu mundo é rico e está 
em contínua mudança, incluindo-se nele um intercâmbio permanente entre fantasia 
e realidade. Apesar das implicações referentes ao mundo globalizado e a mídia, o 
brincar ainda é o principal meio utilizado pela criança para desenvolver suas 
potencialidades e habilidades, com o advento da modernidade as crianças vão 
adaptando seu novo jeito de brincar, estas questões referem-se também ao meio 
cultural ao qual a mesma está inserida já que se a criança muda o brincar também 
irá se modificar de uma forma inovadora e criativa. Assim o papel do brincar na vida 
da criança é inquestionável, constitui-se como uma mola propulsora do processo de 
desenvolvimento da mesma. Então pude observar que a criança com o passar do 
tempo ela aprende a brincar. 
 
 
2.3 O que a criança aprende através da brincadeira? 
 
 
 A criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e 
a respeitar a si mesma e ao outro, começa a expressar-se com maior facilidade, 
ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados 
e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e 
sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e 
sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos. A 
criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia, 
 
15 
 
portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas 
emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, 
obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida. 
 Vygotsky (1998) toma como ponto de partida a existência de uma relação 
entre um determinado nível de desenvolvimento e a capacidade potencial de 
aprendizagem. Defende a ideia de que, para verificar o nível de desenvolvimento da 
criança, temos que determinar pelo menos, dois níveis de desenvolvimento. O 
primeiro deles seria o nível de desenvolvimento efetivo, que se faz através dos 
testes que estabelecem a idade mental, isto é, aqueles que a criançaé capaz de 
realizar por si mesma, já o segundo deles se constituiria na área de desenvolvimento 
potencial, que se refere a tudo aquilo que a criança é capaz de fazer com a ajuda 
dos demais, seja por imitação, demonstração, entre outros. O que a criança pode 
fazer hoje com a ajuda dos adultos ou dos iguais certamente fará amanhã sozinha. 
Assim, isso significa que se pode examinar, não somente o que foi produzido por 
seu desenvolvimento, mas também o que se produzira durante o processo de 
maturação. 
 
Passo 3 
 
3.1 Diferença entre os conceitos “Brincar” e “Brincadeira” 
 
 Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da 
identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se 
comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na 
brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as 
crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a 
atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas 
capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e 
experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz 
presente, sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o 
pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões, etc., imitando e recriando 
personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a 
imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a 
relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro. No faz-de-conta, as crianças 
 
16 
 
aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa, de uma personagem, de um 
objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para 
elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados 
em outras circunstâncias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças 
tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. 
Quando utilizam a linguagem do faz-de-conta, as crianças enriquecem sua 
identidade, porque podem experimentar outras formas de ser e pensar, ampliando 
suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar vários papéis sociais 
ou personagens 
 A brincadeira é uma atividade voluntária e consciente, é uma forma de 
atividade social infantil onde a característica é a imaginação os diversos significados 
da vida, favorece uma ocasião educativa única para a criança. Sendo assim, é 
através da brincadeira que a criança representa o discurso externo e o interioriza 
construindo o seu próprio pensamento, desenvolvendo assim suas 
potencialidades. Na brincadeira, vivenciam concretamente a elaboração e 
negociação de regras de convivência, assim como a elaboração de um sistema de 
representação dos diversos sentimentos, das emoções e das construções humanas. 
Isso ocorre porque a motivação da brincadeira é sempre individual e depende dos 
recursos emocionais de cada criança que são compartilhados em situações de 
interação social. Por meio da repetição de determinadas ações imaginadas que se 
baseiam nas polaridades presença /ausência, bom/mau, prazer/desprazer, 
passividade/atividade, dentro/fora, grande/pequeno, feio/bonito, etc., as crianças 
também podem internalizar e elaborar suas emoções e sentimentos, desenvolvendo 
um sentido próprio de moral e de justiça. 
 
Passo 4 
 
4.1 Quais os objetivos da brinquedoteca? 
 
 Estimular a criança a brincar livremente, com acesso a uma grande variedade 
de brinquedos em um ambiente especialmente lúdico e agradável; 
 oferecer um espaço de brincadeira onde a criança possa realizar suas 
atividades, 
 livremente, longe das imposições dos adultos; 
 
17 
 
 favorecer o desenvolvimento psicomotor, sócio-cognitivo e afetivo das 
crianças; 
 desenvolver a autonomia, a criatividade e a cooperação entre as crianças; 
 auxiliar no processo de representação e, consequentemente, nas várias 
formas de comunicação; 
 estimular o relacionamento entre as crianças; 
 estimular o relacionamento entre as crianças e suas famílias. 
 possibilitar a criança um espaço adequado para que possa brincar 
sossegada e sem cobranças; 
 estimular a capacidade de concentração e atenção; 
 favorecer o equilíbrio emocional; d) propiciar o desenvolvimento das 
potencialidades; 
 auxiliar no desenvolvimento da inteligência, criatividade e sociabilidade; 
 possibilitar o acesso a um número maior de brinquedos, experiências e 
descobertas; 
 incentivar a valorização do brinquedo como meio de desenvolvimento 
intelectual, emocional e social; 
 fortalecer o relacionamento entre as crianças e suas famílias; 
 valorizar a afetividade e cultivar a sensibilidade. 
 
 
4.2 Que tipos de materiais devem ser disponibilizados em uma brinquedoteca? 
 
 Recursos materiais entendidos como mobiliário, espelhos, brinquedos, livros, 
lápis, papéis, tintas, pincéis, tesouras, cola, massa de modelar, argila, jogos os mais 
diversos, blocos para construções, material de sucata, roupas e panos para brincar, 
computador, aparelho de som, DVD,etc. Devem ter presença obrigatória nas 
instituições de educação infantil de forma cuidadosamente planejada.Os materiais 
constituem um instrumento importante para o desenvolvimento da tarefa educativa, 
uma vez que são meios que auxiliam a ação das crianças. 
 
 
4.3 Qual a relação entre a contação de história e a brinquedoteca? 
 
 
18 
 
 
 São inúmeros os trabalhos que procuram compreender o brincar e a sua 
contribuição para o desenvolvimento das crianças. O brincar é a principal 
característica da infância, ou seja, é quase impossível não associarmos estes dois 
conceitos. Brincar fornece à criança a possibilidade de construir uma identidade 
autônoma, cooperativa e criativa. Reconhecendo a presença e a importância da 
leitura na vida do ser humano, é na infância que se dá o primeiro contato que, em 
muitos casos, será fundamental ao estabelecimento ou não do gosto literário. A 
familiarização e o gosto pela literatura deveria ser um processo iniciado no lar e 
dando continuidade nas escolas. Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso 
que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. 
 O primeiro contato da criança com um texto, na maioria das vezes, é 
oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe histórias. A 
preferida sempre é a história da sua vida. A criança adora ouvir como foi que ela 
nasceu, ou fatos que aconteceram com ela e com as pessoas a sua volta. Quando 
vai crescendo, começa a escolher a história que quer ouvir ou a parte da história que 
mais gosta. À medida que o tempo passa, as crianças se interessam por histórias 
inventadas e também pelos contos de fadas, poemas, ficção, etc. A partir destas, 
aumenta a possibilidade delas desenvolverem o real e o imaginário. Os eventos de 
contação de histórias, além de exercitarem a imaginação e fantasia dos ouvintes, 
resgatam de uma maneira positiva, a oralidade. Verifica-se também que essa 
atividade amplia os horizontes de leitura, possibilitando à criança o contato com 
textos de diversos temas, gêneros e estilos, que satisfaçam suas necessidades e 
gostos individuais. É necessário contar histórias mesmo para as crianças que já 
sabem ler. 
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Criança, "[...] a criança deve 
desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para 
educação”. A brinquedoteca surgiu do questionamento sobre as instituições infantis, 
onde o brincar deveria estar associado às atividades educativas. Esta tinha como 
objetivos básicos oempréstimo de brinquedos e a criação de espaços destinados à 
exploração lúdica. A brinquedoteca passou a ser conhecida e mais amplamente 
divulgada na Europa, a partir dos anos 60 e no Brasil em 80, estimulando 
instituições a destinarem a atenção ao brincar. Ultimamente, a brinquedoteca está 
sendo considerada como uma das formas inovadoras atuais de pensar pedagógico, 
 
19 
 
devido à importância da inclusão das atividades lúdicas no processo de 
desenvolvimento do indivíduo. 
 
4.4 Que tipo de metodologias são esperadas nesse ambiente 
 
 Na Brinquedoteca encontraremos grande variedade de brinquedos, de 
ambientes e de cantinhos diferentes, que a criatividade e a dedicação dos 
professores farão surgir: 
 
 CANTO DA LEITURA OU DE CONTAR HISTÓRIAS – Com tapetes e 
almofadas para que possam acolher as crianças, um espaço onde existam 
livros , fantoches, para que a criança os manuseiem e os usem de uma forma 
prazerosa e descontraída. 
 ESTANTE E BAÚ DE BRINQUEDOS – Para que as crianças possam manter 
contato e manusear várias formas de brinquedos. 
 CANTO DO FAZ DE CONTA – É um espaço com mobílias infantis: 
dormitórios, cozinha, hospital, supermercado, roupas e sapatos que 
possibilitem a criança criar uma realidade e vivenciá-la, cultivando um 
determinado estado de espírito. 
 QUADRO DE COMUNICAÇÕES – Onde poderão ser deixados recados 
entre crianças, estimulando a comunicação. 
 OFICINA – Espaço onde se poderá construir brinquedos. 
 ACERVO – Local com jogos e quebra-cabeças que estão guardados, mas à 
disposição das crianças. 
 CANTO DO MOVIMENTO – Para ser brincado livremente, com brinquedos 
que permitem a criança expressar o movimento, tais como : 
escorregador,motocas,cavalinhos,jacarés,trave e cesta de basquetebol,entre 
outros. 
 O encaminhamento metodológico é construído pelo professor a cada dia 
tendo em vista as características dos educandos e de cada turma. A aprendizagem é 
transmitida de forma lúdica e prazerosa, através de desafios e conflitos cognitivos. O 
processo ensino – aprendizagem é natural e espontâneo, sem desprezar o preparo e 
o planejamento do professor. Levando em consideração o espaço físico existente e as 
características dos alunos portadores de necessidades especiais ,o professor 
 
20 
 
trabalhará sempre visando possibilitar liberdade de escolha, criatividade, autonomia, 
porém far-se-á necessário acompanhamento e supervisão constante das atividades. 
 
Passo 5 
 
5.1 Relação de literatura e meios produtores de linguagem 
 
 A literatura, com frequência, é relacionada a um meio produtor de linguagem 
venerável – a escritura – muitas vezes, visto como mais nobre diante de outros. A 
literatura infantil e juvenil, como gênero literário, no entanto, tem se tornado um lócus 
de orquestração de múltiplas linguagens, de sistemas narrativos e de formas de 
escritura. Assim, diante da heterogeneidade de seu material expressivo, torna-se 
capaz de matizar uma combinação rica de possibilidades semânticas e sintáticas e 
alta densidade de informações, o que, constantemente, escapa a olhares mais 
distraídos. Por considerar a literatura fenômeno inalienável da cultura, da sociedade e 
da história, compreende sua estreita relação com o contexto em que se situa. Desse 
modo, entende que, mesmo apresentando leis próprias, essa arte cria vasos 
comunicantes com as linguagens por meio das quais esse contexto se fala, tais como 
a da revista, da fotografia, do jornal, do cinema, da TV. 
 Vivemos em um mundo de sínteses óticas, realidades virtuais e muitas outras 
derivações e consequências de uma fantástica revolução tecnológica e de linguagens 
na qual está inserida em nosso dia a dia. Muitas vezes, nem percebemos e não nos 
damos conta da participação efetiva que exercemos na atualização dessa nova era. 
Usufruímos de resultados empreendidos pelas interfaces criadas entre a Arte, a 
Ciência e a Tecnologia que, cada vez mais, providenciam mídias de informação e 
comunicação e multiplicam, em dimensões incalculáveis, a mistura de signos, códigos 
e linguagens, a ponto de fazer emergir uma nova ecologia cognitiva. Como seres 
viventes, não podemos nos descuidar das consequências dessas céleres 
transformações. 
 O livro não é apenas composto de linguagem verbal escrita, nem é a única 
fonte de cultura, informação e lazer. 
• Emergência de um novo leitor — imersivo e interativo. 
 • Criação de um patamar de leitura — à semelhança de um mapa de navegação, com 
links múltiplos. É, evidentemente, com a invenção da fotografia, que a hegemonia da 
 
21 
 
cultura das letras recebeu o grande golpe. A perda de exclusividade do livro como 
meio de produção e transmissão da cultura, desde então, foi progressiva e 
irreversível. Se a imprensa mecânica trouxe a produção em massa de livros, trouxe, 
também, a explosão do jornal e revistas - meios híbridos entre a linguagem impressa, 
a linguagem diagramática e a fotográfica - cultura que cresce ainda mais com o 
desenvolvimento do cinema . 
 
 
Plano de ação: Vamos Brincar 
 
Justificativa 
 
Com a brinquedoteca pretende-se ampliar os conhecimentos na área de 
Educação Infantil,tendo o brinquedo, o jogo e as brincadeiras como elementos 
facilitadores do processo ensino-aprendizagem, que proporcionam o crescimento da 
criança como um ser em constante desenvolvimento, buscando a evolução do saber 
e o aprimoramento das habilidades cognitivas, afetivas e psicomotoras dos 
educandos. A brinquedoteca é um espaço de aprendizagens significativas, 
prazerosas e cooperativas, a criança aprende pelo manuseio de materiais, de cores, 
de tamanhos, de formas, de sons, de texturas e resistências diferentes. Com a 
riqueza do material lúdico e de sucata, reconhece, identifica as semelhanças e 
diferenças, abstrai, classifica, simboliza. Um ambiente lúdico tão rico, com certeza 
contribuirá para o desenvolvimento de experiências de sucesso no espaço escolar 
possibilitando à criança a oportunidade de desenvolver a iniciativa, a autonomia e 
enriquecer as interações sociais. 
A Brinquedoteca oferece condições para favorecer o processo de aprendizagem, 
através da utilização dos recursos lúdicos disponíveis em seu acervo tornando o 
processo mais atraente, dinâmico e prazeroso, desenvolvendo as múltiplas 
inteligências dos alunos, assegurando experiências de sucesso no ambiente escolar. 
 
 
Objetivos 
 
 
22 
 
 Os objetivos do projeto são propiciar o desenvolvimento da criança, de forma 
livre e prazerosa, garantindo momentos de criação, imaginação, interação, 
apreciação e prazer em fazer parte de um ambiente que para elas, pode ser 
considerado “mágico”. Estimular o desenvolvimento integral das crianças, com 
oportunidades de se relacionarem com o grupo de forma agradável e feliz. 
Desenvolver as diversas linguagens, como: linguagem oral, linguagem matemática, 
artes, movimento, natureza e sociedade. Resgatar brincadeiras e compartilhar 
momentos de diversão. Valorizar os momentos de dramatizações feitas pelas 
crianças e com base nelas, distinguir a realidade de cada uma e entender o universo 
infantil. Garantir espaço adequado para o desenvolvimento em todos os aspectos. 
Oferecer um espaço lúdico com um professor que possa elaborar as atividades a 
serem desenvolvidas, dando continuidade aos projetos elaborados pela professora 
regente, organizar os horários de forma a atender todas as turmas, cuidar de todo 
acervo, catalogando e conservando os materiais, evitando assim a perda dos 
mesmos e gastos futuros. Criar um espaço para a realização de atividades 
pedagógicas com as crianças da Educação Infantil mediante ao uso de literaturainfantil, brinquedos pedagógicos e materiais para pintura, recorte, colagem e 
atividades manuais diversas, especialmente selecionados para o desenvolvimento 
de habilidades voltadas para a prática da cooperação, da organização, da 
interação social, da troca, da ajuda mútua, partilha e coordenação motora, 
assim como para o aprimoramento da comunicação interpessoal. 
 
 
 
Público-alvo do trabalho 
 
 Alunos de 2 a 6 anos das unidades de Educação Infantil da Rede Municipal 
 
 Ações e etapas da implementação 
 
1- Apresentar o projeto na SMED (Secretaria Municipal de Educação) para ser 
apreciado; 
2- Organizar sala de Brinquedoteca, de modo a aperfeiçoar o espaço; 
 
23 
 
3- Fazer um levantamento dos materiais, classificando o acervo já existente e o 
que precisa ser adquirido com verbas destinadas para tal; 
4- Desenvolver projetos específicos relacionados com “o brincar”; 
5- Promover a leitura por meio de ações culturais; 
6- Ações educativas compreendidas como processo de socialização; 
7- Buscar o envolvimento da comunidade (interna e externa) nas ações da 
Brinquedoteca; 
 
 
Recursos utilizados : 
 
Descrições dos recursos humanos, financeiros, materiais tecnológicos, etc. 
 Para a criança, o espaço é o que sente, o que vê, o que faz 
 nele. Portanto, o espaço é sombra e escuridão; é grande, 
 enorme ou, pelo contrário, pequeno; é poder correr ou ter de 
 ficar quieto, é esse lugar onde pode ir olhar, ler, pensar. O 
 espaço é em cima, embaixo, é tocar ou não chegar a tocar; é 
 barulho forte, forte demais ou, pelo contrário, silencio, são 
 tantas cores, todas juntas ao mesmo tempo ou uma única cor 
 grande ou nenhuma cor. O espaço, então, começa quando 
 abrimos os olhos pela manhã em cada despertar do sono; 
 desde quando, com a luz, retornarmos ao espaço 
 (FORNERO,apud ZABALZA, 1998, p. 231). 
 
 Quando pensamos em espaço, devemos pensar também em sua 
organização e alguém para conservá-lo. Sem o profissional para a devida 
organização, as atividades que deveriam acontecer, não acontecem. O Professor 
deverá usar esse espaço, que chamamos de Brinquedoteca com o propósito de 
contribuir para o crescimento das crianças, sem ter planejamento das brincadeiras, 
mas com planejamento das atividades que ali serão realizadas. 
 Na Brinquedoteca deve haver uma variedade de brinquedos, para que as 
crianças tenham várias opções. Estes devem ser fáceis de manejar, duráveis e 
adequados à faixa etária a qual se destina. Alguns exemplos de brinquedos e 
brincadeiras: 
1) A boneca para a criança é um espelho do seu ser, é uma amiga muito próxima 
do seu coração, pois sempre acompanha em todos os seus momentos, seja nas 
brincadeiras, nas tristezas e alegrias, na cama de dormir, por esse motivo a 
criança estabelece uma relação de imenso valor para com a boneca, e isso não 
ocorre com outros brinquedos. 
 
24 
 
2) .Bonecos (bebês, adultos e velhos); 
3) a) Famílias (tecido, plástico); 
4) b) Panelinhas, garfos, colheres; 
5) c) Sucatas, caminhões, carrinhos, aviões; 
6) d) Animais (selvagens domésticos). 
 
2) Artes: Atividades relacionadas às artes plásticas incluem brincar com tinta ou 
utilizar-se da natureza para fazer tintas – com plantas, com terra –, possibilitando 
tanto experiências sensoriais e prazerosas quanto plásticas. Brincadeiras com cores 
iniciam-se com a exploração das tintas com as mãos, com o corpo, com pinceis, mas 
ganham em qualidade ao saber misturá-las e recriá-las pintura, escultura ou 
desenho. Um brincar de qualidade inclui a experiência com a arte, as atividades 
plásticas e o uso de cores como suporte prévio para que as crianças encontrem 
prazer e reconheçam na sua produção artística uma estética e uma beleza próprias. 
As diversas técnicas voltadas para os trabalhos plásticos (argila, pintura, colagem 
etc.) requerem materiais apropriados. Crianças gostam de fazer marcas para 
expressar sua individualidade e as tintas, nas artes plásticas, são ferramentas que 
cumprem essa finalidade. Brincar com massinhas, argila, gesso ou materiais de 
desenho, pintar, fazer colagens e construções com diferentes objetos, são 
linguagens plásticas associadas a experiências sociais, motoras e sensoriais 
prazerosas. 
 Materiais utilizados: 
a) Pincéis e tintas; 
 b) Aventais para as crianças; 
c) Areia; d) Argila. 
 3) Histórias contadas e dramatizadas: As crianças gostam de ouvir vários tipos de 
histórias e, também, fazer comentários, mas não de ficar apenas ouvindo, caladas. 
Ao participarem, vão se tornando leitoras, ouvindo, vendo, falando, gesticulando, 
lendo, desenhando sua própria história e construindo novas histórias. As histórias 
podem ser contadas em qualquer lugar e a qualquer momento. No entanto, cada 
agrupamento deve dispor de um tempo cotidiano para essa importante atividade. 
Criar por exemplo, alguns rituais para iniciar o momento de contar histórias, como 
acender uma vela para criar envolvimento, usar um espaço coberto com tecido, 
utilizar palavras mágicas que as crianças gostam ou trazer o personagem preferido, 
 
25 
 
um boneco construído por eles, para partilhar do momento da história. Ler o livro, 
contar do seu jeito, dramatizar a história, incluir diversas formas de recontar histórias 
usando diferentes gêneros literários. No gênero literário dos contos de fadas, o 
mundo dos reis, princesas, bruxas, dragões encantam as crianças. As histórias do 
mundo encantado trazem uma estrutura de começo, meio e fim, acompanhadas de 
expressões típicas, como “era uma vez”, “depois...”, “e viveram felizes para sempre”, 
que auxiliam as crianças a recontarem a história e ampliarem suas narrativas. 
Somente quando as crianças têm agência, ou seja, quando são elas que recontam 
de seu jeito, incluindo os personagens que querem, trazendo suas experiências do 
cotidiano, misturando personagens de outras histórias, elas vão se tornando leitoras, 
criando suas próprias narrativas. 
a) Fantasias de princesas e super heróis; 
 b) Fantasias de adultos e crianças dos contos de fadas; 
 c) Livros para todas as faixas etárias; 
 d) Mesinhas com cadeiras para leitura e manipulação dos livros; 
e) Fantoches. 
 
3) Jogos: O Jogo é uma atividade que contribui para o desenvolvimento da 
criatividade da criança, tanto na criação como também na execução. Os jogos são 
importantes, pois envolvem regras como ocupação do espaço e a percepção do 
lugar. Na atualidade, já há algumas tendências em que o educador elabora jogos e 
brincadeiras que exigem naus raciocínio lógico das crianças. Essas atividades 
terminam favorecendo o desenvolvimento de habilidades motrícias e sensoriais e 
estimulam o raciocínio, ou seja, jogos de construção. 
Materiais utilizados: 
a) Jogos de encaixe; 
 b) Quebra cabeça; 
c) Jogos e materiais para crianças especiais (de acordo com a deficiência de cada 
um); d) Boliche; 
e) Jogos de montar. 
 
4) Música: Por seu poder criador e libertador, a música torna-se um poderoso 
recurso educativo a ser utilizado na Educação Infantil. É preciso que a criança seja 
habituada a expressar-se musicalmente desde os primeiros anos de sua vida, para 
 
26 
 
que a música venha a se constituir numa faculdade permanente de seu ser. A 
música representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade para a 
criança. Assim, na Educação Infantil os fatos musicais devem induzir ações, 
comportamentos motores e gestuais (ritmos marcados caminhando, batidos com as 
mãos, e até mesmo falados), inseparáveis da educação perceptiva propriamente 
dita. Até o primeiro anode vida, as janelas escancaradas são as dos sentidos. 
 Contar histórias, pôr música , agarrar e beijar, brincar com a fala é estímulos 
que ajudam o aperfeiçoamento das ligações neurais das regiões sensoriais do 
cérebro. Gardner admite que a inteligência musical esteja relacionada à capacidade 
de organizar sons de maneira criativa e à discriminação dos elementos constituintes 
da Música. A teoria afirma que pessoas dotadas dessa inteligência não precisam de 
aprendizado formal para colocá-la em prática. Isso é real, pois não está sendo 
questionado o resultado da aplicação da inteligência, mas sim a potencialidade para 
se trabalhar com a música. Musicalidade é a tendência ou 14 inclinação do indivíduo 
para a música. Quanto maior a musicalidade, mais rápido será seu desenvolvimento. 
 Musicalização é um processo cognitivo e sensorial que envolve o contato 
com o mundo sonoro e a percepção rítmica, melódica e harmônica. 
Materiais usados: a) Bandinha; 
 
 Para tanto desenvolvimento envolve aprendizagem de vários tipos, expandindo e 
aprofundando a experiência individual. 
 a) Bambolês; 
 b) Bolas; 
 
 Dos recursos Humanos: Pelas especificidades do trabalho com crianças 
pequenas, o projeto em questão visa à contratação ou deslocamento de um 
professor para educação infantil que terá a responsabilidade de: 
 a) Cuidar do ambiente de forma criativa e construtiva; 
b) Organizar e classificar os jogos e brinquedos; 
 c) Catalogar os materiais existentes na brinquedoteca; 
 d) Zelar pela limpeza e assepsia dos jogos, brinquedos e livros; 
 e) Planejar atividades a serem desenvolvidas com as turmas; 
 f) Controlar os empréstimos dos materiais que saírem da sala, quando solicitados 
por outros professores; 
 
27 
 
g) Elaborar regras, juntamente com as crianças e professores para o bom 
funcionamento da mesma. 
 h) Elaborar relatórios, a fim de contribuir com a professora referência de cada sala, 
bem como efetuar um registro do trabalho desenvolvido. 
A brinquedoteca também pode ser composta de jogos (que tragam novos 
desafios aos conhecimentos desenvolvidos) todos esses materiais podem , ou seja, 
podem proporcionar a reflexão e o aprofundamento dos temas em estudo. 
 
Vogal na palavra: Neste jogo você deve identificar as vogais que estão na palavra. 
 
Jogo da forca: Identifique a palavra 
 
Memória das vogais: Ache as cartas que representam a imagem da vogal. 
 
Coordenação motora: 
 
Testando o mouse: Neste simples jogo, a finalidade é fazer o usuário manipular o 
mouse pela tela e clicar na imagem. 
 
 
Matemática: 
 
 
Socialização matemática: Nesse jogo deve-se associar a operação ao resultado. 
Obs: Clique e segure para pegar a imagem com o resultado, solte o resultado ao 
lado da operação correspondente. 
 
Encaixe matemático: Escolha a operação e depois encaixe os cubos com o 
resultado correto. 
 
 
Brinquedoteca 
Usuários: Alunos de 2 a 6 anos 
 
Recursos 
Tecnológicos 
 
Justificativa e 
estratégias de uso 
 
Objetivos 
Aplicação de 
tecnologias 
assistivas 
 
28 
 
Maquina fotográfica Ensinar o manuseio, aos 
que não sabem utilizá - las 
e aos que não tem acesso. 
 Liberar suas 
emoções, 
desenvolvendo 
um sentimento 
de segurança e 
auto-realização; 
3 máquinas, cada 
grupo de 3 alunos 
revezando. Para 
captar imagens do 
seu cotidiano. 
 
 
Computadores 
Jogos, trabalho motor 
fazendo com que o aluno 
aprenda a como manusear 
 
 Exercitar a 
atenção; 
 
9 computadores por 
grupo para acessarem 
jogos que estimulem o 
aprendizado. Exemplo 
: Nome do jogo. 
Filmadora da 
maquina fotográfica 
Levar os alunos a entender 
como usar, apesar da 
pouca idade. 
 Utilizar as novas 
mídias de 
produção e 
reprodução 
assim como 
compreender o 
uso dessas 
novas 
tecnologias 
6 filmadoras p / cada 
grupo de alunos 
revezando. 
Captar imagens que 
expressem o seu 
cotidiano. 
DVD Filmes em sala de 
aula. Análise pedagógica 
da utilização de filmes. 
 Despertar a 
capacidade de 
análise, 
concentração e 
seleção de sons; 
Filmes, que ajudem 
na formação de um 
cidadão com 
consciência ecológica. 
 
 
AVALIAÇAO 
 
 A avaliação do Projeto acontecerá através do acompanhamento das 
Coordenações, Professores e do interesse dos alunos. 
 
CONCLUSÃO 
 
 
29 
 
 “Os horizontes da infância tem que ser bem vividos e seus territórios bem 
explorados se quisermos assegurar às crianças oportunidades para desenvolverem 
amplamente seu potencial”. (CUNHA,1994, p.114). 
 Pretende-se que a Brinquedoteca venha contribuir para a formação integral 
educando e colaborando para a criação de um novo ser possuidor de autonomia, 
crítico, criativo, ético, buscando uma educação de qualidade que propicia liberdade, 
igualdade, autoconfiança, respeito e condições de vida no sentido mais amplo da 
palavra. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Considera-se que o desenvolvimento da criança é um fator relevante em 
todos os aspectos, pois é preciso que se tenha um desenvolvimento na íntegra, ou 
seja, social e psicológico (e o biológico?), por isso é fundamental que se possa 
oferecer condições a criança de ter um desenvolvimento sócio-afetivo adequado e 
desenvolver também a sua capacidade de aprendizagem respeitando os limites de 
cada idade. 
 A criança desde que nasce desenvolve-se de forma relevante e dinâmica, o 
desenvolvimento físico corresponde a sua maneira de crescer com fatores genéticos 
e biológicos interferindo nesse processo. Já o desenvolvimento social e afetivo é 
outro fator relevante que deve ser levado em consideração em especial no processo 
de aprendizagem. É verídico que a personalidade da criança é única e sua 
construção se dá nos primeiros anos de vida. A base deste desenvolvimento dará 
estruturação à infância, adolescência, juventude e vida adulta. 
 Por este motivo, é tão importante o cuidado das crianças em seu 
desenvolvimento emocional saudável. Conhecer o mundo e sentir-se seguro é 
fundamental para o indivíduo que acabou de sofrer o trauma do nascimento e entrou 
no mundo real. Nesta fase, o mais importante é o estabelecimento do vínculo mãe-
filho para que o bebê se sinta seguro e parta para a sua aventura de descobrir o 
mundo. 
 Pensar na importância da educação na formação de indivíduos críticos, 
atuantes e conscientes é pensar também em alternativas que valorizem a realidade 
educacional dos aprendizes, criando ambientes dinâmicos e estimuladores que 
 
30 
 
favoreçam mais a efetivação da aprendizagem, de modo que possam interferir e 
transformá-la em um espaço com vista ao bem comum e principalmente a prática da 
cidadania. 
 Entretanto, a prática educacional na formação dos indivíduos deve configurar 
numa proposta aberta, dinâmica, flexível, refletida num projeto político pedagógico 
calçado como objeto de norteamento, reflexão e análise por toda comunidade 
escolar. Vê-se o quanto o educador tem responsabilidade na formação da 
personalidade da criança. Sendo assim, a personalidade do educador pode 
influenciar na personalidade da criança. Para que esta influência seja saudável é 
necessário que o educador esteja preparado para o exercício desta profissão, uma 
vez que, passarão valores pessoais a criança, que o imitará como procedimento 
natural dessa fase. É fundamental que o educador tenha valores bem definidos para 
servirem de exemplos aos alunos. Diga-se que a formação de indivíduos críticos e 
atuantes, exige das escolas um novo modo de envolvimento do educando na 
produção do seu próprio conhecimento, baseadoagora num olhar maior sobre a 
democratização e o processo de socialização de saberes que conseqüentemente 
tende a levá-lo a autonomia. É preciso interagir com o ambiente social para que 
tenha uma visão de mundo mais ampliada e melhorada, sem para tanto que seja 
desconsiderado o conhecimento que a criança já traz para escola. Por isso, a escola 
deve ser um ambiente estimulador e dinâmico para a aprendizagem dos educandos, 
somente assim e pode ter uma educação de qualidade e transformadora para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
31 
 
CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca : Um mergulho no brincar.São Paulo: 
Maltese,1994 
 
BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. (Brasil, 1998, V.I, 
II.) 
 
FORNERO, Apud Zabalza, 1998, p.231 
 
LELOUP, J. Y. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Petrópolis: 
Vozes, 1998. 
 
ONU. Declaração dos direitos da criança 
 
 
PIAGET, J. A Construção Do Real. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. 
 
_______. A formação do símbolo na criança, imitação, jogo, sonho, imagem e 
representação. de jogo: São Paulo: Zahar, 1971. 
 
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. RIO DE JANEIRO: MARTINS 
FONTES, 1996. 
 
_________. A Formação Social Da Mente: O Desenvolvimento Dos Processos 
Psicológicos Superiores. Tradução De José Cipolla Neto, Luis Silveira Menna 
Barreto E Solange Castro Afeche – 5ª Edição. São Paulo:Martins Fontes, 1994. 
 
WALLON, H. As Etapas Da Socialização Da Criança. Lisboa, 1953. 
 
UNESCO INSTITUTE FOR STATISTICS. P.O. Box 6128, Succursale Centre-Ville . 
The Uis Is Based In Montreal, Canada. Published In 2007 
 
Disponível em:<http://www.mundinhodacrianca.net/2009/05/cognitivo-da-crianca-
como-crianca-se.html>, acesso em 21/09/2016 
 
Disponível em : <https://www.youtube.com/watch?v=HpiqpDvJ7-8>, acesso em 
22/09/2016

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