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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ SÃO LUÍS SDE0673 – TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL PROFA. MA. ADRIANA FURTADO BALDEZ MOCELIN SIMULADO AV2 1. Segundo a Resolução Nº 63, de 06 de julho de 2000, do Ministério da Saúde, a Nutrição Enteral (NE) é definida como “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial e domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas”. De acordo com as atribuições do Anexo I, compete ao Nutricionista: a) Indicar, prescrever e acompanhar os pacientes submetidos à TNE. b) Administrar NE, observando as recomendações das Boas Práticas de Administração de NE (BPANE). c) Prever e prover os recursos humanos e materiais necessários à operacionalização da TNE. d) Realizar todas a operações inerentes à prescrição dietética, composição e preparação da NE, atendendo às recomendações das BPPNE. e) Adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, a NE industrializada, quando estas atribuições, por razões técnicas e/ou operacionais, não forem de responsabilidade do enfermeiro. 2. Segundo a Portaria Nº 272, de 8 de abril de 1998, do Ministério da Saúde, a Nutrição Parenteral é definida como solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. De acordo com as atribuições afixadas nessa portaria, a indicação e prescrição da Terapia Nutrição Parenteral compete a: a) Nutricionista b) Enfermeiro c) Farmacêutico d) Hospital e) Médico 3. O Consenso de Terapia Nutricional da Sociedade Europeia de Terapia Intensiva recomenda o início de nutrição enteral em 24 a 48 horas da admissão do paciente na UTI, quando impossibilitado de ingestão oral. Abaixo estão relacionados alguns benefícios da Nutrição Enteral precoce, exceto: a) Mantém a integridade funcional e estrutural da massa intestinal. b) Ocorrência de translocação bacteriana e de endotoxinas. c) Favorece atingir as necessidades nutricionais em 3 dias. d) Atenua a resposta metabólica ao trauma. e) Diminuição da permeabilidade da mucosa intestinal. 4. O estresse metabólico é um evento que modifica a homeostase do organismo, desencadeando uma resposta neuroendócrina, imunológica e metabólica complexa pra preservar as funções vitais. Surge em resposta a uma agressão sobre o organismo, caracterizando uma situação hipercatabólica. São características da fase flow, exceto: a) Aumento de lactato. b) Aumento do consumo de oxigênio. c) Aumento da temperatura corporal. d) Maior resistência à insulina. e) Aumento da glicogenólise. 5. O suporte nutricional do paciente grave é um dos maiores desafios clínicos dentro da UTI. A recomendação da oferta adequada de calorias e proteínas é: a) 30 a 35 kcal/kg/dia; 1,0 a 2,0 g/kg/dia. b) 20 a 25 kcal/kg/dia; 1,2 a 2,0 g/kg/dia. c) 20 a 30 kcal/kg/dia; 1,5 a 2,0 g/kg/dia. d) 40 a 45 kcal/kg/dia; 1,0 a 1,5 g/kg/dia. e) 30 a 40 kcal/kg/dia; 0,8 a 1,0 g/kg/dia. 6. O obeso crítico possui maior risco de pneumonia aspirativa, especialmente em pós- operatório, devido a maior volume gástrico, maior pressão intra-abdominal e maior incidência de refluxo gastresofágico. Sobre esse tipo de paciente é correto afirmar, exceto: a) Se IMC ≥ 40kg/m2 a necessidade proteica deve ser ≥ 2,5 g de peso ideal ajustado/dia. b) Se IMC ≥ 30kg/m2 a necessidade calórica deve variar de 11 a 14 kcal/kg de peso atual/dia. c) Se IMC entre 30 e 40kg/m2 a necessidade proteica deve ser ≥ 2,0 g de peso ideal ajustado/dia. d) Se IMC ≥ 40kg/m2 a necessidade proteica deve ser ≥ 3,0 g de peso ideal ajustado/dia. e) Se IMC ≥ 30kg/m2 a necessidade calórica deve variar de 22 a 25 kcal/kg de peso ideal/dia. 7. Caquexia cancerosa é uma síndrome complexa e multifatorial caracterizada por um intenso consumo generalizado dos tecidos corporais, muscular e adiposo, com uma perda progressiva e involuntária de peso, anemia, astenia, balanço nitrogenado negativo, disfunção imune e alterações metabólicas, geralmente associadas à anorexia. Considerando que o paciente apresenta perda de peso >5% e frequente redução alimentar e inflamação sistêmica é classifico com: a) Caquexia refratária b) Pré-caquexia c) Caquexia d) Caquexia ausente e) Nenhuma das anteriores 8. O estado nutricional do paciente com HIV/AIDS adquiriu importância na prática clínica devido à desnutrição e aos efeitos colaterais da terapia antirretroviral. Em relação a terapia nutricional em AIDS, assinale a falsa. a) Na fase aguda da doença a necessidade proteica deve ser de 1,5g/kg peso atual/dia. b) A suplementação via oral com 30 g de glutamina por dia reduz a gravidade da diarreia associada ao tratamento com inibidor de protease em pacientes com HIV/AIDS. c) Não há evidencias clínicas conclusiva quanto a restrição de lactose nos pacientes com HIV/AIDS. d) Pacientes sintomáticos o aporte calórico deve ser de de 30 a 35 kcal/kg/dia. e) A terapia nutricional com probiótico está indicada para o paciente pediátrico com HIV, principalmente quando ocorre disfunção intestinal e redução de linfócitos T CD4. 9. O estado nutricional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) interfere na função pulmonar e prognóstico da doença. A necessidade energética está elevada devido ao maior trabalho respiratório, hipermetabolismo e inflamação crônica. Qual a recomendação calórica e proteica para pacientes com DPOC? 10. Homem, 35 anos com AIDS (fase sintomática), apresentando quadro de candidíase esofagiana,perda ponderal recente associada a diarréia. Dados do pacientes: h= 1,75 m; h2 = 3,06 m2; IMC= 17,33 kg/m2. Calcule a necessidade energética e de proteína para esse paciente. a) VET= 2386 kcal; proteína = 185,6g/dia. b) VET= 2871 kcal; proteína = 98, 5g/dia. c) VET= 1856 kcal; proteína = 42,4g/dia. d) VET= 2120 kcal; proteína = 79,5g/dia. e) VET= 2651 kcal; proteína = 106,0g/dia.
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