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QUESTOES ADM
Antônio, servidor estatutário do Município do Rio de Janeiro, requereu na esfera administrativa a percepção de uma determinada vantagem pecuniária – nível universitário. Indeferido o pedido pelo Secretário de Administração Municipal, interpôs recurso, que foi integralmente indeferido pelo Prefeito. Antônio, inconformado, procura você em busca de uma medida judicial. Considerando o caso acima, responda justificadamente:
1) Em face da coisa julgada administrativa, pode ser a questão levada à apreciação da Justiça?
2) A denominada coisa julgada é, na verdade, apenas uma preclusão de efeitos internos?
3) Caso positivo, qual a via que você utilizaria, contra quem seria proposta a medida e perante que órgão?
1) 2) 3) RESP: A coisa julgada administrativa ñ repercute na esfera judicial. É apenas uma preclusão na esfera administrativa. . O controle de legalidade do ato administrativo é sempre do Judiciário, a quem caberá decidir, com força de coisa julgada material, se Antônio faz jus ou não à vantagem econômica pleiteada. A medida judicial mais adequada, já que a matéria em discussão é puramente de direito, será o Mandado de Segurança, tendo o Prefeito do Rio de Janeiro como autoridade coatora. A segurança terá que ser impetrada perante o Presidente do Tribunal de Justiça e o órgão competente para processá-lo é o órgão especial, composto pelos 25 desembargadores mais antigos.
2) (OAB-RJ) Lei de iniciativa do Congresso Nacional determina a criação de um novo Ministério com atribuições de fiscalização da moralidade administrativa, principalmente após a ocorrência escandalosa do Valérioduto e do mensalão.
Indignado, o Presidente da República intenta ação objetivando a inconstitucionalidade da referida lei, ao fundamento de que se trata de afronta ao princípio da separação dos poderes.
Decida a questão de maneira fundamentada.
(Colaboração da Prof. Willians Mello)
RESP: Assiste razão ao Presidente, isto porque, a referida lei feriu a Constituição Federal. ART: 61,§1º,II, “ e “…Portanto, a lei possui vício de iniciativa e, também, feriu o princípio da separação dos poderes previsto no art. 2º da Constituição Federal
3) Funcionário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ, em serviço, dirigindo carro oficial, atropela e mata uma mulher de 25 anos.
Os familiares da vítima intentam ação de responsabilidade civil em face da ALERJ objetivado o ressarcimento de perdas e danos.
O juiz da causa, em sentença, determinou a extinção do processo sem apreciação do mérito por faltar uma dos pressupostos da ação, ou seja, capacidade processual do réu.
Considerando a ementa acima, responda:
1. Agiu corretamente o magistrado? Justifique.
RESP: 1. Sim, posto qe a ALERJ é órgão público e não possui personalidade jurídica, o que, via de conseqüência, também não lhe atribui capacidade postulatória.
Quem deveria figurar no pólo passivo desta demanda seria o Estão do Rio de Janeiro, por ser pessoa jurídica de direito público e possuir capacidade processual, além de ser o responsável pelos seus órgãos. (teoria do órgão).
4) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
(Colaboração da Profa. Patrícia Knöller)
RESP:-Os órgãos públicos são entes despersonalizados, pois são simples subdivisão/partição interna de uma pessoa jurídica. Por isso, não podem ser sujeitos de direitos e obrigações. Quem responde juridicamente por seus atos é a pessoa jurídica a que estão vinculados. Como consequência de sua natureza, os órgãos públicos, em regra, não têm capacidade processual. Contudo, excepcionalmente, a jurisprudência tem conferido capacidade processual a determinados órgãos para certos tipos de litígio.
5) (OAB/CESPE) Ocorre a chamada descentralização administrativa quando o Estado desempenha sua função indiretamente, por meio de outras entidades. A descentralização requer, assim, duas pessoas jurídicas distintas: o Estado, como titular da atividade, e a entidade que executara o serviço por ter recebido essa atribuição. A doutrina indica duas maneiras para que o Estado efetive a descentralização administrativa: outorga e delegação. Assinale a opção correta a respeito desse tema.
a) Descentralização é o mesmo que desconcentração.
b) Nos contratos de concessão de serviço público, verifica-se a descentralização por outorga. 
c) A descentralização é efetivada por meio de outorga quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução de um serviço para que o ente o preste ao público em seu nome e por sua conta e risco.
d) Quando o Estado cria uma autarquia e a ela transfere certa atividade administrativa ocorre a descentralização por delegação
xxxe) A descentralização deve ser efetivada por outorga quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, por lei, a execução de determinado serviço público
6) Entre os princípios fundamentais da administração pública, encontram-se a descentralização e a desconcentração. Quanto ao princípio da descentralização, Julgue os itens a seguir.
I. A descentralização pressupõe a existência de uma pessoa distinta da pessoa do Estado.CERTO 
II. O ente descentralizado age sem necessitar de outorga do serviço ou atividade ou de delegação para a sua execução, mas sempre em nome próprio. ERRADO
III. A fundação pública, resultante do processo de descentralização, é uma pessoa jurídica de direito público que realiza atividades apenas de interesse público.ERRADO 
IV. Os ministérios e os órgãos de assessoramento da Presidência da República são decorrências do processo de descentralização. ERRADO
V. Os entes descentralizados são provenientes da divisão do trabalho do Estado, visando a sua eficiência. CERTO
Estão certos apenas os itens:
a) I e II;
b) I e V;
xxxc) II e III; CERTO
d) III e IV
e) IV e V
7) (OAB/CESPE) Comente a validade do seguinte artigo, previsto no Código Tributário do Município de Serra Azul: “Art. 55. Interposto recurso administrativo em face da decisão que negar o pedido de revisão do lançamento do IPTU, não poderá o recorrente propor qualquer medida judicial com idêntico fim enquanto não apreciado o recurso”.
RESP: quando o objeto da lide for por competições desportivas. Nesse caso, há que se esgotar as instâncias desportivas (ler o § 2º do art. 217 as CF). O Estabelecimento desse prazo visa impor limites de tempo de andamento do processo na via administrativa esportiva. A justiça desportiva não é uma justiça autônoma nem órgão integrante do Poder Judiciário. Trata-se de um órgão, de cunho administrativo pertencente ao Ministério da Educação.
8) JOSÉ CARVALHO inscreveu-se em concurso público realizado para o preenchimento de cargos de certa autarquia federal. De acordo com o edital, o concurso seria realizado através de exames de conhecimentos específicos e teste psicológico. Ocorre que, após submeter-se ao exame psicotécnico, JOSÉ foi surpreendido com a sua reprovação, muito embora tivesse sido aprovado nas demais fases do concurso. Inconformado, JOSÉ, por não conseguir tomar conhecimento da decisão que o reprovara, sob o argumento que tal seria sigilosa, restando-lhe somente a imputação da condição de “inapto” para o serviço concursado, decidiu recorrer às vias judiciais. Responda fundamentadamente:
1- É legal a exigência para provimento de cargos públicos, através de concurso, do exame psicotécnico?
RESP: 1 – Friso q o entendimento mediante júris e doutrina sobre exigência do exame psicotécnico é constitucional e pode ser legal. O escopo refere ao princípio da eficiência dos serviços públicos, q permite a entrada na administração pública profissional q seja capacitado, e assim afastando os q ñ estam diante às exigências pisicotécnicas
2- Apesar de aprovado em todas as outras fases do concurso, pode JOSÉ ser reprovado e, conseqüentemente, excluído do concurso, com base no exame psicotécnico?
RESP:2- Sim, pois o exame psicotécnico é uma fase do concurso seletivo, q visa pessoas qualificadas para o setor. José ficou reprovado msm passando em outras provas,uma vez q este consiste, nos termos do edital, diante demais uma fase referente ao concurso q msm assim poderá obter êxito, para q possa ser visto aprovado e apto para o cargo disponível a ser preenchido.
3- É correta a alegação de sigilo da decisão da Administração Pública?
(Colaboração da Profa. Márcia Medeiros)
RESP: 3 – O princípios da legalidade, moralidade e Publicidade,ñ pode ser negado a José o conhecimento que levou a o reprovação no exame, pois desta forma, refere a ilegalidade da adm.púb. A palavra “inapto” é arbitrária e não coaduna com os princípios administrativos da moralidade e impessoalidade. Msm q o psicologo sendo sigiloso devido a ética profissional, é fato aplicável a terceiros, e ñ ao candidato. Uma vez q publicidade e decisão devem ser garantias dadas ao candidato, para que ele exerça o contraditório e a ampla defesa. A transparência do julgamento fé modo algum pode ser secreto,irrecorrível e também sigiloso.
9) Prefeito de cidade de interior iniciou obras de revitalização de praça, para nela instalar chafariz, nova iluminação e espaço para realização de feira de artesanato. Durante a realização das obras manteve na praça uma placa na qual constavam informações técnico-administrativas, além de símbolo utilizado em sua campanha eleitoral, a fim de identificar que aquele empreendimento era uma iniciativa de sua gestão.
Após concluídas as obras, restou provado que houve aplicação irregular de verbas e ilicitude do procedimento licitatório para contratação de serviços, com obtenção de vantagem econômica pelo Prefeito, à título de comissão paga pelo licitante vencedor, do que resultou enriquecimento ilícito do Prefeito, assim como lesão ao erário. Pergunta-se:
a) Quais princípios constitucionais de Direito Administrativo foram desrespeitados? Fundamente, inclusive, com dispositivos legais.
RESP: art. 37 § 1º CF – Princípio da Impessoalidade, Princípio da Moralidade e Princípio da Legalidade
b) Poderá o Prefeito perder a função pública em razão das irregularidades apontadas?
RESP: Sim, art. 37 § 4º da CF, pois se configura improbidade administrativa
c) Decorridos mais de cinco anos, ainda será possível a condenação do Prefeito ao ressarcimento ao erário?
RESP: Não, art. 37 § 5º, in fine, CF, contém ressalva, considerando imprescritível a ação de ressarcimento ao erário.
10) (Anal. Jud. – TJ/PE/2009) Com relação aos princípios constitucionais da Adm Pública, considere:
I. A Constituição Federal proíbe expressamente que constem nome, símbolo ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.
II. Todo agente público deve realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcIonal.
As afirmações citadas correspondem, respectivamente, aos princípios da:
X a) impessoalidade e eficiência; X
b) publicidade e moralidade;
c) legalidade e impessoalidade;
d) moralidade e legalidade;
e) eficiência e publicidade.
11) (OAB) João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado:
Xa) publicidade; X
b) imperatividade;
c) supremacia do interesse público;
d) impessoalidade;
e) eficiência.
12). (OAB) No sistema brasileiro, o controle judicial dos atos administrativos:
A- Só é admissível após esgotadas as vias administrativas.
XB- Segue o princípio da jurisdição única .X
C- Só é admitido, se houver prévia garantia de instância.
D- Não comporta o exame do mérito, ainda que quanto à sua conformação aos motivos e à finalidade.
13). (OAB) A coisa julgada administrativa:
A- Indica exercício de função jurisdicional pela Administração.
XB- Significa que certa situação está definida e é imutável no âmbito da Administração. X
C- Implica e efeito de imutabilidade de sentença proferida por juiz administrativo.
D- É efeito das sentenças proferidas por órgãos colegiados em processo litigioso
14) (PGE/RJ) – Ajuizou-se ação indenizatória em face do Estado do Rio de Janeiro em decorrência de danos oriundos de ato ilícito praticado por agente público estadual. Indaga-se à luz do princípio da indisponibilidade do interesse público, se é possível ao Estado celebrar transação nos autos para pagar valores pecuniários sem a observância do artigo 100, caput, da CRFB – 88
RESP: Refere tal resposta a principioogia,pois o princípio da indisponibilidade do interesse público é observável e obrigatório pela Adm Públi.. Os constitucionalistas referem interesse público q é qdo existe mais de um princípio em flagrante conflito O primeiro ñ é permitido o administrador abrir mão de seu dto e já o 2º princípio é o Administrador, em diante do interesse público, pois é licito realizar os atos geram economicidade em face Estado. O Estado deve observar o princípio da legalidade,onde este só pode agir em conformidade c/ ordenamento jurídico. Tendo lei autorizando a transação a realização para pagar valores pecuniários sem observância ao regime dos precatórios. O interesse pode tornar-se disponível por via Lei. O Estado do Rio de Janeiro(Lei Estadual nº 5.177/07), e na União existe esta previsão,conforme o disposto na Lei nº 9.469/97. No entanto, deve-se fixar como divisor de águas o trânsito em julgado, antes doTribunal ter prolatado a sentença, poderia haver acordo. Nas situações em que é possível a transação, o pagamento seria feito de forma imediata, isto é,sem precatório!
Como refere a questão é nova e a transação p/o devido pagmto independente de precatório era devido dsd que houvesse vantagem para a Fazenda Pública
15) Márcio ingressou com processo administrativo na Prefeitura de seu Município, com a finalidade de ver aprovada a reforma de seu prédio residencial. Após análise, o Município expediu ato decisório com, simplesmente, o seguinte teor: “Indefiro”. Tal ato foi oficialmente publicado no jornal local, que funciona como o diário oficial municipal. Márcio protocola pedido de vistas do processo, o qual lhe é negado sob o argumento de que o princípio da publicidade já foi devidamente atendido com a feitura da publicação oficial. Márcio, então, ingressa com medida judicial reivindicando a invalidação dos dois atos administrativos (indeferimento do projeto e do pedido de vistas) por serem contrários ao direito. Na qualidade de juiz, decida de modo bem objetivo.
RESP: os atos são ilegais. O que indeferiu o projeto padece de vício pq ñ apresentou a motivação exigida pela ordem jurídica vigente (art. 93, X, CF e, por analogia, o art. 2º, caput e parágrafo único, VII e art. 50, da Lei 9.784/99). Sem a motivação, não é possível o destinatário do ato realizar o controle da atividade administrativa e, então, exercer a cidadania (art. 1º, II, CF). Já o segundo ato, q indefere a vista dos autos do processo administrativo, violou o princípio da publicidade, q não pode ser reduzido à publicação oficial. A publicidade confere o direito de acesso e conhecimento a todos os atos constantes do processo administrativo (art. 37, caput; art. 5º, XXXIII, CF).
16) (OAB/CESPE) – Empresa concessionária de serviços públicos, insatisfeita com o reiterado descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, recorre ao seu escritório, consultando-o sobre se pode interromper ou paralisar os serviços que presta. Como você lhe responderia, informando-o sobre o procedimento legalmente previsto para a hipótese? 
RESP:A rescisão corresponde ao reverso da caducidade declarada pelo poder concedente por inexecução total ou parcial do contrato pela concessionária, a rescisão é deiniciativada concessionária, EOCORRENDO descumprimento do contrato pelo poder concedente (art. 39, Lei 8.987/95). A concessionária p/rescindir o contrato terá q ingressar em juízo mediante ação pra esse fim. Independe de ação judicial por força da auto-executoriedade dos atos administrativos. Até decisão judicial transitada em julgado, a concessionária ñ poderá interromper, como tb ñ poderá parar os serviços (parágrafo único do art. 39). O princípio da continuidade q rege o contrato administrativo, especialmente o de concessão de serviço pública. A concessionária ñ só estará proibida de interromper ou paralisar os serviços,mas obrigada à prestação de “serviço adequado”, pois ñ fazendo,a situação, poderá ser sujeita à declaração de caducidade. A indenização é devida nas modalidades de extinção por advento do termo contratual, encampação e caducidade, c/maior razão deverá ser paga na hipótese de rescisão, em q o inadimplemento do poder concedente é q dá causa à possibilidade de extinção da concessão.
17) (OAB – CESPE) Quanto aos princípios da Administração, marque a opção correta:
(A) Pelo princípio da indisponibilidade do interesse público, os serviços públicos não podem ser interrompidos, tendo em vista as necessidades prementes e inadiáveis da sociedade.
(B) Pelo princípio da legalidade, a Administração deve revogar seus atos eivados de ilegalidade e anular aqueles que se tornarem inoportunos ou inconvenientes.
(C) A desapropriação de bem particular para fins de urbanização é uma clara evidência do princípio da eficiência, elevado ao jaez constitucional pela Emenda n. 19/98.
X(D) Uma transação que, realizada, economize anos de litígio, liberando a máquina administrativa deste encargo e talvez até evite um valor maior em sede de condenação judicial está em perfeita sintonia com o interesse público.X
 
18) (OAB) O princípio da motivação permite afirmar que:
A) o Poder Público está obrigado a motivar todos os seus atos, sem distinção.
XB) os Atos Ordinários, por não possuir cunho decisório, não precisam de motivação obrigatoriamente.
C) não há dispensabilidade de motivação pela própria dicção constitucional.
D) no Direito Administrativo pátrio prevalece, sem contestação, a desnecessidade de motivação nos atos discricionários.
19) FARMÁCIA X LTDA. estabeleceu o seu funcionamento em regime de 24 horas, visando melhor atender os seus clientes. Ocorre que foi editado ato administrativo municipal, restringindo o horário de funcionamento do referido estabelecimento comercial. Embora sabendo que é da alçada da municipalidade legislar e atuar em assuntos concernentes a horários de funcionamento do comércio local, a farmácia impetrou mandado de segurança, visando a anulação do ato, com base na ofensa ao princípio da razoabilidade. Responda, fundamentadamente:
1- O ato praticado pela municipalidade ofende o princípio da razoabilidade? Por quê?
RESP:Sim, Apesar de ser um ato discricionário da Administração Municipal , ele não deixa de ser vinculado em determinados aspectos para os quais a administração deve atentar , não estando imune ao controle jurisdicional se inobservá-los, como, por exemplo, o princípio da razoabilidade . O ato praticado restringiu o horário de funcionamento da farmácia, que pretendia funcionar 24 horas, por dia. Tal ato aparece como não razoável diante do fato de que o atendimento em regime de 24 horas , visa atender o bem estar da comunidade, que em razão de imprevistos e maus súbitos, podem se socorrer de medicamentos que extirpem a dor e o sofrimento. Ademais, notório é que o serviço farmacêutico é visceral e não atrapalha e perturba em nada o bom andamento e funcionamento do município, consistindo em uma atividade tranqüila e necessária, o que torna não razoável o ato que restringe o seu funcionamento, em detrimento do bem estar social.
2- O ato administrativo, neste caso, é passível de controle jurisdicional? Se afirmativo, sob qual fundamento? Se negativo, por quê?
RESP:Sim, o ato praticado é passível de controle jurisdicional sob dois fundamentos. A uma, porque a administração municipal no atuar de sua discricionariedade deve observar os aspectos vinculados do ato a ser praticado, como, por exemplo, as garantias constitucionais que asseguram ao consumidor o direito de livre escolha, como também a garantia do bem estar comum, sob pena de afronta ao disposto no art.5°, XXXII da CRFB/88. A duas porque deve também ter sempre em vista a razoabilidade dos seus atos, jamais divorciando-se deste princípio, pois o ato restaria maculado pelo vício da ilegalidade, e até mesmo da inconstitucionalidade.
3- A farmácia impetrante obterá sucesso na demanda?
RESP:A farmácia impetrante obterá sucesso na demanda, devendo ser concedida a segurança para anular o ato, por afronta ao princípio da razoabilidade e do disposto no artigo 5°, XXXII, da CRFB/88, garantindo, destarte, o bem estar comum almejado.
(Colaboração do prof. j. madeira)
20) Aiolos, ao voltar de viagem dos Estados Unidos e de casamento marcado, resolve realizar um sonho, construir sua casa em terreno adquirido antes da sua viajem. Contudo, ao levar um engenheiro para elaborar um projeto de construção para o terreno, deparou-se com uma praça pública no mesmo local.
Desta forma, te procura, na condição de advogado, para saber qual procedimento deve ser adotado para a situação em tela. Caberia a reivindicação do bem? Justifique.
RESP: Trata-se de ato ilícito da Administração Pública, pois não realizou o procedimento previsto na legislação para realizar a desapropriação. Neste caso ocorreu a chamada desapropriação indireta. Cabe ressaltar que os bens, uma vez incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos (art. 35 do Decreto-Lei nº 3.365/41).
Destaca-se que o bem alcançou status de bem público de uso comum do povo, impossibilitando qualquer medida reivindicatória. Para o caso, caberia apenas ação indenizatória.
21. (Delegado RJ//2006) A súmula do Supremo Tribunal Federal “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”, relaciona-se ao princípio da:
a) legalidade;
Xb) autotutela;X
c) razoabilidade;
d) finalidade
22. (OAB) “Correlação entre meios e fins” é expressão que costuma ser diretamente associada ao seguinte princípio:
Xa) proporcionalidade: X
b) modicidade;
c) autotutela;
d) eficiência:
e) moralidade.
23) OAB – CESPE) Um empresário requer a renovação da licença de funcionamento de sua empresa. Passados seis meses da protocolização desse requerimento, nada foi decidido pela autoridade administrativa competente. Que medidas e argumentos jurídicos poderiam ser deduzidos em favor da empresa?
RESP: Cabe ação judicial, especialmente mandado de segurança, p/compelir a autoridade competente a se pronunciar. O Judiciário não pode se substituir à Administração p/ deferir a licença, mas pode ordenar q ela aprecie o pedido, deferindo-o o indeferindo-o. Todo pedido administrativo deve ser respondido (dever de decidir) por força do direito constitucional de petição (art. 5º, XXXIV, a, CF). A decisão deve ser proferida dentro do prazo fixado pela legislação (no âmbito federal, na ausência de lei específica, o prazo é de 5 dias – art. 24, LPAF). Fora do âmbito da União, inexistindo lei específica, a resposta deve ser dada em prazo razoável, q certamente deve ser inferior a seis meses p/uma licença de funcionamento.
24) (Prova específica para a Magistratura do Rio de Janeiro) LUIZ, policial militar do Estado do Rio de Janeiro, ajuizou ação ordinária em face ao Estado do Rio de Janeiro visando o retorno imediato ao serviço público. Alega que o Chefe do Poder Executivo praticara ato administrativo eivado de abuso de poder, em razão de haver sido colocado em disponibilidade porestar respondendo a inquérito administrativo, o que configura desvio de finalidade e verdadeira punição antecipada, em detrimento da presunção constitucional de inocência, violação aos princípios do contraditório, da ampla defesa e da estabilidade. Em contestação, o Estado sustenta a legalidade do ato impugnado com base nos princípios da discricionariedade, razoabilidade e isonomia, uma vez que foram escolhidos aqueles que tinham contra si fortes indícios de crimes graves, o que legitima o fator de diferenciação no momento da escolha “- Se é necessário prescindir de um determinado número de servidores públicos, que se prescinda daqueles cujo comportamento, ao menos em tese, revela-se incompatível com a função que exercem…”. Insiste na tese de que a disponibilidade é ato discricionário que foge ao controle do Poder Judiciário. O Ministério Público opina no sentido da improcedência do pedido. Decida a questão, indicando os fundamentos de fato e de direito aplicáveis à espécie.
RESP: Ñ se contesta o poder discricionário da administração e assim, a segurança deve no caso ser concedida e declarando a desnecessidade relacionados a cargos púb c/a colocação de disponibilidade de seu ocupante,1x q cabe ao juízo funções de estejam ligados a sua necessidade.Aduz o art 14,§3º,CF do qual possibilita extinguir cargos ou tb,declarar sua desnecessidade,e colocando a adm.os servidores q sejam estáveis e c/disponibilidade remunerada,até q sejam aproveitados a outros cargos.Essa norma ñ pode ser utilixada p/declarar desnecessário 1 ou outro servidor estável,uma x 1 responde proc jud ou então administrativo caracteriza abuso de poder.A disponibilidade é uma garantia q o servidor estável tem e esta ñ pode ser desvirtuada em punição.
25) OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez, concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170, inciso VII e 173, § 4°, todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamente.
RESP: Refere a abuso de poderá ação referente do org.ficalizador de profissão e contra o dto livre do profissional,pois a natureza da licença é vinculada e sendo assim se tem proc de aprovação e tb de avaliação q se pretende destinar,como no caso pode-se citar a avaliação do apto do agente em sua profissão.Visto q o mercado de trabalho ñ legitima e nem restringe o q no caso keira impor,ao ser q se ker ser profissional em Farmácia.Na espécie ñ se aplica os dispositivos no enunciado e preordenados à atividade de regulação do Est. No domínio econ^e proteção( repressão ao abuso de poder econô)
26). (OAB) Abuso de poder significa:
A) O uso discricionário do poder.
XB) A violação ideológica da lei.X
C) O poder expresso em lei que assegura o exercício do poder de polícia judiciária discricionário.
D) O poder discricionário que dá base às restrições da liberdade em nome da Ordem Pública.
27). (OAB/CESPE) No que tange aos poderes e deveres do administrador público, marque a alternativa incorreta:
XA) Pelo princípio da impessoalidade, o poder de agir do administrador é renunciável, embora o interesse protegido não lhe pertença e sim à coletividade.X
B) O administrador público não tem poder enquanto pessoa física, o que tem poder é o cargo que ele exerce.
C) O dever de probidade, previsto no §4º do art. 37 da CRFB/88, significa que o administrador deve agir com honestidade no trato da coisa pública, conforme o princípio da moralidade administrativa.
D) Entende-se como dever de eficiência do administrador o fato de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa. Perfeição, presteza, celeridade, coordenação, técnica, são fatores que qualificam a atividade pública.
28) (OAB) No intuito de regulamentar a lei de benefícios da Previdência Social, o Presidente da República expediu, com fundamento no artigo 84, IV, CF, decreto esclarecendo que o pagamento de pensões aos aposentados decorrentes de decisões judiciais deveria ser incluído no orçamento do exercício seguinte e pago através de precatórios. Entendendo que o ato viola a parte inicial do artigo 100 da CF, eis que a verba tem natureza alimentícia, o Congresso Nacional anulou o ato do Presidente da República. Pergunta-se:
É cabível tal anulação pelo Poder Legislativo?
RESP: Amedida possível no caso poderia ser a sustação,( 49,V,CF), 1x q o CN é defesa a anulação de atos referentes dessa natureza.
E pelo Poder Judiciário? Fundamentar as respostas.
RESP: Conforme o prin da inafastabilidade, o PJ poderia anular tal ato( 5º,XXXV,CF)
Caso Concreto 2
29) (OAB – CESPE – 2010) O prefeito de um município editou ato normativo estabelecendo normas para o exercício de comércio na feira de artesanato situada na praça central da cidade. Para isso, publicou edital de convocação com o fim de cadastrar e regularizar os ambulantes que poderiam, mediante autorização, desenvolver o comércio local. Alguns ambulantes que não foram contemplados com a autorização da administração municipal ingressaram com ação judicial que objetiva a expedição de alvará definitivo com o fim de lhes assegurar o direito de continuar exercendo o comércio, alegando que estão ha vários anos na área, tendo, por isso, direito líquido e certo de ali permanecerem.
Em face dessa situação hipotética, discorra fundamentadamente sobre o direito de a administração municipal adotar as providências anunciadas e regularizar o comércio na feira de artesanato, bem como sobre eventual direito de os ambulantes que não foram contemplados com a autorização seguirem exercendo a sua atividade.
RESP: 1º Não existe fundamento aparente para a Administração efetuar seleção discricionária de ambulantes que poder desenvolver suas atividades no local, sob pena de se frustra o princípio da isonomia. Se alguma seleção houver, que seja ela fundada em critérios objetivos, adrede estabelecidos, voltados ao atendimento do interesse público, que pode muito bem estar ligado ao benefício da comunidade que será atendida pelo comércio.
2° Dentro dos parâmetros acima elencados, não existe direito líquido e certo dos ambulantes permanecerem no local, eis que o mesmo constitui logradouro público (o reconhecimento de direitos definitivos sobre o “ponto” ali situado representaria verdadeira apropriação de bem público afetado, como bem de uso comum do povo). Pondere-se, ainda, que o regime adequado para a expedição do “alvará” em questão é o da autorização, com natureza precária e discricionária, incompatível com a pretensão dos autores de permanecerem no local definitivamente.
30). (OAB/CESPE) Sobre regulamentos, assinale qual a certa:
(A) todas as leis precisam de regulamentos para se tornar aplicáveis;
(B) o Presidente da República está autorizado a editar decretos apenas para o fiel cumprimento da lei;
X(C) o Poder Regulamentar é típico do chefe do Poder Executivo; X
(D) os regulamentos podem ser formalizados através de quaisquer atos administrativos.
31) (OAB/RS) Diz o art. 94 da Constituição Federal: “Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivasclasses. Parágrafo único: Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação”,
Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que:
(A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional;
(B) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisdicional;
(C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo;
X(D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade.X
32) MURILO, carcereiro policial, e MARCÍLIO, auxiliar de necropsia, ambos afastados de suas funções por razões disciplinares, com armas e carteiras apreendidas, abordaram em rua do centro da cidade, por volta das 23 horas, um cidadão angolano, que estaria em “atitude suspeita” junto a uma agência bancária. Conforme relataram os servidores, houve reação à abordagem, gerando luta corporal e disparo de tiros (as armas não eram registradas e suas numerações estavam raspadas) por parte de MURILO e MARCÍLIO, o que culminou com a morte do estrangeiro. A autoridade administrativa instaurou sindicância para apuração dos fatos, a qual foi seguida pelo devido inquérito administrativo. A ampla defesa foi assegurada. Embora o relatório final opinasse pela suspensão, a Secretaria de Segurança Pública determinou a demissão (penalidade legal máxima), e fora sufragada pelo Governador, dada a gravidade dos fatos. Inconformados, ingressam os servidores demitidos no Judiciário. Argüindo vícios no processo administrativo disciplinar, requereram a anulação da demissão, a reintegração nos cargos, bem como verbas patrimoniais e morais. Aduzem que a ação penal relativa àquele fato sequer havia chegado a termo e que poderia ocorrer a absolvição naquela sede, sendo prematura a decisão administrativa. Pergunta-se:
a) Pode o Judiciário sindicar a decisão administrativa?
RESP: O PJ ñ poderá sindicar a decisão administrativa proferida,1x q ao contrário, ocorreria violação referente ao prin constitucional da separação dos poderes.Assim,ñ cabe ao judiciário substituir a vontade do administrador,sob pena de ferir a art.2º,CF
b) Caso ocorra a absolvição em sede penal, a sentença surtirá efeitos sobre a decisão administrativa?
RESP: Msm q tenha tido a absolvição do funcionário na ação penal na ocorrência do serviço pub,é visto q se tal absolvição foi por insuficiência de provas q levou o servidor a inkerito administrativo,onde foi apurado ter ele praticado o ato q levou a sua demissão,é visto q tal absolvição criminal só teria anulação do ato demissório,se na ação penal ficasse provado a inexistência do fato ocorrido,ou então q ñ fora o autor o acusado.
c) O que se entende por “resíduo administrativo”?
RESP:É qdo o ato demissório calcado no poder-dever da Adm,2º critérios outros q ñ administrativos,ou seja,caso a ação penal absolver os servidores por insuficiência de provas qto à autoria ou pq se aprova ñ foi suficiente p/a condenação(386,IV e VI,CPP),isto ñ influirá na decisão administrativa se além da conduta penal houver a configuração de ilícito administrativo no q a doutrina domina de conduta residual
d) Se a legislação que dispõe sobre as sanções aplicáveis for modificada no futuro, de forma a não mais apontar a demissão como sanção aplicável, poderá a decisão anterior ser revista?
RESP:Se a legislação q dispõe sobre as sanções aplicáveis ocorrer modificações no futuro, e ñ apontar a demissão de servidor como sanção,é visto q a decisão anterior ñ poderá ser revista,pois importaria em conceder !anistia administrativa” por lei de iniciativa do legislativo,cancelando o ato executivo pq violaria o prin da harmonia e separação dos poderes.A pena expulsiva(demissão) é insuscetível de extinção,1X q seus efeitos consumam no ato de sua imposição e fazendo cessar o vínculo funcional c/a Adm
33) No intuito de regulamentar a lei de benefícios da Previdência Social, o Presidente da República expediu, com fundamento no artigo 84, IV, CF, decreto esclarecendo que o pagamento de pensões aos aposentados decorrentes de decisões judiciais deveria ser incluído no orçamento do exercício seguinte e pago através de precatórios. Entendendo que o ato viola a parte inicial do artigo 100 da CF, eis que a verba tem natureza alimentícia, o Congresso Nacional anulou o ato do Presidente da República. Pergunta-se:
a) É cabível tal anulação pelo Poder Legislativo?
RESP: Ao Congresso Nacional é defesa a anulação de atos dessa natureza. No caso, a medida possível seria a sustação, nos termos do art. 49, V, da CRFB.
b) E pelo Poder Judiciário? Fundamentar as respostas.
RESP: O Poder Judiciário, de acordo com o princípio da inafastabilidade, poderia anular tal ato, art. 5º, XXXV, CRFB.
34) (OAB) Anfrísio, servidor público acusado de corrupção ativa, foi submetido a inquérito administrativo regular, sendo afinal demitido a bem do serviço público. Sucessivamente, encaminhados os autos à autoridade policial, esta os converteu em inquérito policial, complementando-o com atos formais e encaminhou-o ao Judiciário. Com vista ao Ministério Público, em longo parecer, requereu este seu arquivamento, sustentando a carência de pressupostos suficientes que tipificassem o delito imputado ao indiciado para efeito de armar seu requisitório. O Juiz, em simples despacho, acolheu a promoção do Ministério Público e determinou o arquivamento. Anfrísio impetrou mandado de segurança, sustentando ocorrência de coisa julgada formal e material dessa decisão judicial, e, em conseqüência, requereu a anulação de sua demissão e reintegração no cargo, com pagamento de todos os atrasados, desde o respectivo ato de destituição do serviço público e mais verba advocatícia. Como opinaria nessa relação mandamental? Fundamente.
RESP: Pelo indeferimento do mandado de segurança, por não ser o caso. Não há sentença judicial negando o crime e nem a autoria. Perdura o resíduo. Inquérito Policial arquivado não obsta sua reabertura a qualquer tempo, com novos elementos de indiciação. São interdependentes as instâncias penal e administrativa, sendo que o julgado no crime, quando nega sua existência ou a autoria, obviamente, faz coisa julgada e vincula o cível.
35) O servidor público Tício, respondendo a processo administrativo no qual lhe foi assegurada ampla defesa e contraditório, foi punido com pena de suspensão por 60 dias. Não se conformando, interpôs recurso hierárquico requerendo a reforma da decisão. A Administração conheceu do recurso, determinou de ofício a produção de novas provas, em razão das quais entendeu de agravar a pena punindo o servidor com demissão. Inconformado, Tício ingressa em juízo alegando nulidade daquele ato, em função de que a autoridade superior não poderia ter produzido novas provas, menos ainda de oficio, e que jamais poderia ter agravado sua pena, posto que vedada a reformatio in pejus. Decida a questão à vista dos princípios que informam o processo administrativo.
RESP: Dentre os princípios que informam o processo administrativo elencam-se o da oficialidade, da verdade real e da legalidade. Com base no primeiro, a Administração pode instaurar, rever e instruir de ofício o processo. Com base nos outros dois, a Administração poderá adequar a penalidade aplicada aos fatos e à lei, razão porque é possível a produção de novas provas e aplicaçãoda reformatio in pejus no processo administrativo.
36). (TRT-9a Região/NCE-UFRJ) O recurso administrativo que poderá ser impetrado, a qualquer tempo, desde que haja fatos novos é o/a:
a) pedido de reconsideração;
X b) revisão;X
c) recurso hierárquico próprio;
d) recurso hierárquico impróprio.
37) (OAB – CESPE) Por decorrência do poder hierárquico da Administração Pública, surge o instituto da delegação de competências. Assinale, entre as atividades abaixo, aquela que não pode ser delegada.
a) Matéria de competência concorrente de órgão ou entidade.
b) Edição de atos de nomeação de servidores.
Xc) Decisão de recursos administrativos. X
d) Homologação de processo licitatório.
38) OAB) O proprietário de um prédio residencial unifamiliar atingido por um incêndio que o destruiu, com perda da totalidade de seus elementos estruturais, requer alvará de licença para a sua reconstrução.
O Município do Rio de Janeiro negou-lhe o alvará requerido, alegando que o lote onde se situava a edificação está sujeito a afastamento conforme a legislação edilícia atualmente vigente, e que a reconstrução pretendida se fará parcialmente sobre a área de recuo.
O proprietário recorre da decisão, sustentando que a negação fere seu direito de propriedade, impedindo a recomposição de seu patrimônio, e que o prédio, se reconstruído, ocupará exatamente a área anteriormente ocupada. Ameaça o Município com a responsabilização por perdas e danos, caso persista sua negativa.
A autoridade a que é dirigido o recurso solicita a audiência da Procuradoria Geral. Qual a orientação a ser dada? Fundamente a resposta.
RESP: Entendem os legisladores da matéria que o loteamento, o desmembramento, o remembramento, a construção, a reforma e a demolição de iniciativa privada, pelo grande dispêndio de recursos e pelo tempo que demandam, não devem ficar sob controle a posteriori. Assim, a licença será expedida após a verificação em abstrato do atendimento às prescrições edilícias. No caso, a licença fica subordinada a observância das normas edilícias.
Válida a argumentação do Município ao negar o alvará de licença para reconstrução do prédio, uma vez que o projeto, atualmente, não preenche os requisitos impostos pela lei vigente. No tocante a essa questão, o prédio foi destruído e, sendo assim, não há que se falar em definitividade do alvará de licença anterior.
39) Determinado município concedeu licença para construção de unidades habitacionais populares em área supostamente regularizada. Todas as unidades foram rapidamente vendidas e as famílias assentadas. Passados quatro anos, verificou-se que a licença fora concedida irregularmente, tendo em vista que o loteador apresentou documentos falsos, o que conduziu a Administração ao erro. Diante da situação constituída, desprezando a atuação criminosa do lotador, manifeste-se, na qualidade de Procurador municipal, quanto à solução a ser adotada no que tange às construções, considerando os princípios administrativos pertinentes.
40) Fiscal de vigilância sanitária, durante fiscalização a um estabelecimento comercial, encontra comida estragada na cozinha. Imediatamente, o fiscal inutiliza o alimento e lavra auto de infração e multa contra o estabelecimento. Pergunta-se: qual foi o poder administrativo exercitado pelo agente público? Quais são os atributos desse poder? Algum dos atos acima descritos constitui exceção a atributo(s) do referido poder administrativo?
41) (Defensoria Pública/RJ) Determinada associação de moradores da cidade de Niterói convoca ato contra a cobrança do selo pedágio, a ser realizada às 17:00 horas de uma segunda-feira, na Ponte Rio Niterói. O Poder Público, comunicado do evento, pode impedir a sua realização?
RESP: O Poder de Polícia não deve ir além do necessário para a satisfação do interesse público que visa proteger. O Poder de Polícia não tem finalidade de destruir os direitos individuais, mas sim, de assegurar o seu exercício, adequando-o ao bem-estar social. Só poderá restringir um direito individual quando este entrar em confronto direto com o interesse público, com interesses da coletividade. Por isso, entendemos que a Administração Pública Não poderá impedir a realização do protesto contra o aumento do pedágio, por ser até uma garantia constitucional (art. 5o, inc. XVI), porém, poderá, e deverá, em nome do interesse maior da coletividade, determinar a mudança de dia, lugar e horário, assegurando, deste modo, o bem-estar da sociedade. Logo, a Administração Pública, no exercício da Polícia Administrativa, agirá preventivamente, visando obstar uma atividade particular que se revele contrastante com o interesse público, isto é, que cause um dano para coletividade. A realização de uma passeata no dia e hora citados causaria, provavelmente, um dano, uma perturbação à coletividade. A atuação administrativa na hipótese, funcionaria em relação aos futuros danos advindos do comportamento em questão.
42) (OAB) Sobre o poder de polícia é correto afirmar:
A) Não tem limites na lei.
B) É a faculdade de que a administração pública dispõe para restringir o uso e gozo de bens ilimitadamente.
C) É o fundamento para a autoridade da administração delegar a imposição de taxas, pois a autoridade estatal que o recebeu constitucionalmente poderá transferí-lo.
D) É o fundamento que impõe aos administrados a subordinação, em nome da ordem pública, aos regulamentos edilícios.
43) (OAB) A Administração Pública Municipal determinou que os feirantes, ocupantes de área pública onde seria realizada uma obra pública, deveriam ser transferidos para outro local que lhes fora destinado. A Administração fixou prazo para que se procedesse à transferência, onde findo o prazo sem a devida desocupação, foi expedida ordem para que a Polícia Militar providenciasse a desocupação da área pública. Os feirantes resistiram, usando paus e pedras, às tentativas de desocupação. A polícia usou de força para cumprir as ordens recebidas. Após o confronto, cinco feirantes foram mortos e vários sofreram lesões corporais graves provocadas por tiros disparados pela polícia. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção CORRETA:
A) A atitude da polícia militar deve ser considerada lícita, pois a coercibilidade é um dos atributos do poder de polícia.
B) A atitude da polícia seria considerada lícita apenas se estivessem os policiais dando cumprimento a ordem judicial.
C) O uso da força pela polícia será sempre considerado como violador de direitos e garantias individuais.
Xd) A coercibilidade é atributo do poder de polícia. Para ser lícita, a atuação do Estado deveria, porém, ter obedecido ao princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade que, no caso, foi violado.X
2) Discorra sobre o princípio da proporcionalidade, abordando: 
a) sua conceituação; 
b) sua fundamentação constitucional; 
c) sua aplicação no direito processual civil e penal, e 
d) sua aplicação como princípio de interpretação constitucional. 
a) Conceituação: o princípio da proporcionalidade é o princípio que determina uma adequação na aplicação da norma ao caso concreto, para que ela se revele suficiente na exata medida necessária para atingir os fins para os quais foi criada; bem como determina ainda, esse princípio, que o legislador, ao criar uma norma, a construa de forma a não ser nem aquém e nem além do suficiente para regular as situações concretas. 
Assim, o princípio da proporcionalidade, representado por suas vertentes: adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito, é parâmetro orientador da atividade legislativa e judicial, no concernente especialmente às limitações a direitos fundamentais. 
b) Fundamentação constitucional: o princípio da proporcionalidade não vem de forma expressa na Constituição Federal, mas sua existência como balizador da interpretação das normas constitucionais e das leis pode ser constatada em diversospontos, como na adoção da dignidade da pessoa humana e da cidadania como fundamentos da República Federativa do Brasil; o direito de resposta proporcional ao agravo; o direito a um piso salarial proporcional ao trabalho realizado; na proibição aos tributos com efeito de confisco (o tributo deve ser, assim, proporcional às necessidades do Estado e à capacidade do contribuinte), enfim, o princípio da proporcionalidade está inserido na Constituição Federal em diversos pontos, demonstrando que, na verdade, ele é um verdadeiro guia na interpretação de todas as normas. 
c) Quanto à aplicação do princípio da proporcionalidade no direito processual civil e penal, podemos falar da aplicação em relação ao legislador e ao julgador. O legislador, conforme já dito, deve se pautar na razoabilidade e na proporcionalidade ao criar normas para regular condutas. Assim, aos crimes mais graves, penas proporcionalmente mais graves. O julgador, por sua vez, deve levar em conta o referido princípio na aplicação concreta das normas. No processo civil, por exemplo, para analisar as provas produzidas ou para determinar a indenização cabível por atos ilícitos, que deve ser proporcional à conduta do agente. No processo penal, a proporcionalidade deve reger cada passo da dosimetria da pena, para que esta não fique nem além e nem aquém do necessário para punir a conduta e reeducar o criminoso. 
d) Quanto à sua aplicação como princípio de interpretação constitucional, conforme já esclarecido anteriormente, ele deve ser um balizador para que a interpretação leve a uma aplicação adequada da norma constitucional, que se mostre necessária ao caso concreto na exata medida a que se propõe, de forma a não haver nem excessos e nem carências em sua imposição

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