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INFLUENZA AVIÁRIA
A influenza aviária, também conhecida como gripe do frango, gripe aviária
ou menos comumente como resfriado das aves ou do frango, é uma doença
infecciosa aguda altamente contagiosa descrita em diversas espécies animais
inclusive, em humanos, causado pelo vírus da influenza tipo A (OLIVEIRA et al.,
2001). O vírus da influenza aviária possui vários subtipos com distribuição
mundial. Esta enfermidade, para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE),
é considerada de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial do Brasil –
Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento/MAPA .
PATOGENIA
O período de incubação pode ser muito variado, de poucas horas a três dias em um indivíduo, porém pode se estender por até 14 dias em um lote. A replicação viral ocorre tanto no trato respiratório como no digestivo. A patogenicidade é uma propriedade da interação entre a espécie envolvida e a patogenicidade do vírus, e essa pode ser extremamente variada. Existem dois subtipos antigênicos considerados potencialmente patogênicos para galinhas: H5 e H7. Estirpes virais que apresentam-se patogênicos para uma espécie de aves, pode não ser necessariamente para outras. A base molecular de patogenicidade não está totalmente definida. No entanto, infecções com vírus de IA, podem apresentar complicações com infecções secundárias virais ou bacterianas. Existem alguns casos reportados na literatura, onde o vírus da IA foi isolado concomitante ao vírus da doença de Newcastle. Portanto, em diagnóstico de campo, esse fato merece atenção especial.
Sinais clínicos 
Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade – Sinais respiratórios discretos, aerosaculites, diarréia, mortalidade baixa, ovos com má formação, involução ovariana e presença de hemorragia, queda de postura. 
Influenza Aviária de Média Patogenicidade - Sinais respiratórios discretos, aerosaculites, diarréia, mortalidade baixa, ovos com má formação, peritonite por ruptura de ovário, inflamação renal com presença de uratos, queda de postura. 
Influenza Aviária de Alta Patogenicidade – Depressão severa, inapetência, penas arrepiadas, edema facial com crista e barbela inchada e cianótica, canelas com lesões hemorrágicas, dificuldade respiratória com descarga nasal, severa queda de postura, prostração, diarréia, paralisia e morte, morte súbita sem presença dos sinais clínicos mortalidade de até 100% do aviário. 
Transmissão 
O Vírus da IA possui transmissão horizontal de ave para ave, diretamente a partir de secreções do sistema respiratório e digestivo e indiretamente por equipamentos, roupas, calçados, insetos, aves e animais silvestres, alimentos e água contaminados(5). As aves migratórias, principalmente as aquáticas são reservatório natural a milhares de anos, sendo considerada o principal reservatório do vírus na natureza. 
Diagnóstico 
Material para diagnóstico - Aves mortas: pulmão, traquéia, intestino, cérebro, fígado, sangue; Aves vivas: soro sanguíneo, swabs de traquéia e cloaca 
Nos casos de surtos de influenza aviária de alta patogenicidade, o diagnóstico presuntivo inicia com um histórico de sinais clínicos e lesões de doença respiratória e devem ser considerados um alerta para tomada imediata de medidas para o diagnóstico. Nos surtos de doença com vírus de baixa patogenicidade, muitos destes sinais estão ausentes ou presentes de forma mais branda. A mortalidade das aves pode ser muito baixa e nestes casos a influenza por cepas virais de baixa patogenicidade pode se confundir com muitas outras doenças de aves. Para a confirmação do diagnóstico de influenza é necessário realizar o isolamento do vírus assim como a caracterização do subtipo do vírus e a determinação do seu grau de patogenicidade
TRATAMENTO
não existe tratamento efetivo para a infecção de Influenza Aviária. Bom manejo, nutrição adequada e administração de antibióticos de amplo expectro podem ajudar a reduzir as perdas com infecções secundárias.
PROFILAXIA, CONTROLE 
O controle de AIV em regiões de avicultura densamente povoadas é difícil, especialmente onde já existe estirpe de HPAIV circulando e disseminada. O certo é que a avicultura deveria ser planejada para impedir a concentração de granjas em área geográfica com proximidade e multiplicidade de idades e tipos de aves. A implementação de estratégias de biossegurança nessas regiões é essencial para a redução da disseminação de doenças infecto-contagiosas, entre estas, a influenza, reduzindo as despesas com medicação e melhorando a qualidade dos produtos . A introdução dessas estratégias, além da atenção aos focos, conforme recomendado pelo Office International des Epizooties para a erradicação das doenças de notificação compulsória, nos episódios ocorridos na avicultura industrial americana, européia e asiática impediu que os prejuízos econômicos ficassem fora do controle.
Doença de Newcastle
Patogenia
Amostras de VDN causam quadros clínicos altamente variáveis, quanto à sintomatologia e severidade de lesões. A heterogeneidade entre as amostras de campo e amostras de laboratório do VDN é reconhecida desde os anos 60.
Experimentalmente, subpopulações virais, distinguíveis pela morfologia da placa de lise em cultura de células, são comumente observadas. Estas subpopulações virais podem diferir entre si em patogenicidade, em afinidade de ligação com anticorpos monoclonais e em outras propriedades físicas e biológicas.
Estas observações podem ser associadas à grande diversidade de isolados e amostras virais de VDN conhecidas, que podem induzir a enormes diferenças quanto à severidade das lesões em um mesmo hospedeiro, como as galinhas domésticas.
Amostras de VDN podem produzir quadros clínico-patológicos que variam entre a mortalidade aguda acompanhada de lesões hemorrágicas a infecções respiratórias e entéricas inaparentes. Na tentativa de simplificar esta matéria, uma classificação baseada em sinais clínicos em galinhas define 5 “patotipos”.
A caracterização da patogenicidade de um novo isolado de VDN durante muito tempo foi baseada na extensão dos sinais clínicos, lesões e mortalidade em galinhas inoculadas e ovos embrionados, como se observa na classificação em “patotipos”, abaixo:
Forma viscerotrópica velogênica infecções agudas e letais em galinhas de todas as idades com lesões hemorrágicas no trato digestivo.
Forma neurotrópica velogênica infecções agudas, quase sempre fatais em aves de todas as idades. Caracteristicamente são observados sinais neurológicos e respiratórios graves.
Forma mesogênica infecções menos patogênicas com mortes apenas em aves jovens.
Forma lentogênica infecções brandas ou inaparentes do trato respiratório cujas amostras são freqüentemente utilizadas como vacinas vivas.
Forma entérica assintomática infecções intestinais apatogênicas causadas geralmente por vírus lentogênicos. Mais recentemente a classificação mudou, podendo ser observada no tópico “diagnóstico”.
VIA DE TRANSMISSÃO:
A principal via de transmissão é a horizontal (de ave para ave), através de aerossóis. O vírus é eliminado na fase de incubação, na fase clínica e na convalescença da doença. O vírus está presente no ar expirado, nas descargas respiratórias, nas fezes, nos ovos de aves doentes e em todas as partes da carcaça.
SINAIS E SINTOMAS:
Não são considerados patognomônicos. Podem apresentar perda de apetite, severa desidratação, febre, tosse, espirros, diarréia (normalmente esverdeada), tremores, torcicolo, opistótono, incoordenação motora, e em aves de postura, pode ocorrer queda na produção de ovos.
DIAGNÓSTICO: 
provas sorológicas: Inibição da Hemaglutinação (HI) e ELISA (provas de triagem) Isolamento através do Índice de Patogênicidade Intracerebral (IPIC) e Índice de Patogenicidade Intravenoso (IPIV) prova conclusiva. Na necrópsia não são identificadas lesões características.
Tratamento
Não há tratamento. Deve ser feito um controle e prevenção da doença através da vacinação e medidas sanitárias adequadas, como: restrição do acesso de pessoas, aves e seusprodutos à granja.
PROFILAXIA:
A profilaxia, o controle e a erradicação da DNC consistem na aplicação das seguintes medidas de defesa sanitária animal:
notificação dos focos da doença;
assistência aos focos;
sacrifício de aves;
desinfecção;
vacinação de aves;
fiscalização do trânsito de aves.

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