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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Ciências Econômicas 
Prof° Claúdio Carvalho
Disciplina: Matemática Financeira
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
DE 
MATEMÁTICA FINANCEIRA
ALUNAS:				MATRÍCULA:
Sara Mello da Silva			201601541228
Vanessa Lima			 201602322554
Rio de Janeiro – RJ
2016.
1. A origem da Moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimo
	A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor. Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas. Quando o homem descobriu o metal logo passou a utilizá-lo, por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor.
	As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
	Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
	A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmith´s notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de "papel moeda", ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
	A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confecção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade. O conjunto de cédulas e moedas utilizadas por um país forma o seu sistema monetário. Este sistema, regulado por meio de legislação própria, é organizado a partir de um valor que lhe serve de base e que é sua unidade monetária.
2. Pesquisa de Campo com 2 Produtos Financeiros
A pesquisa de campo foi realizada na instituição financeira Itaú Unibanco S/A, na cidade de Belford Roxo/RJ, na agência do 8735 com um gerente.
CRÉDITO VEÍCULO
	Quando você quiser comprar ou trocar de veículo, basta escolher a marca, o modelo, o Itaú disponibiliza para você planos com prazos e parcelas variadas para a compra de seu veículo, a melhor solução é fazer um financiamento por meio de Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Não é preciso ter conta-corrente no Itaú para conseguir seu crédito e parcelar o pagamento em até 60 meses. É importante que você verifique a disponibilidade de contratação dos produtos e planos nos pontos de vendas parceiros. Você ainda pode optar pelo autofinanciamento, que é uma forma de obter crédito na qual o seu veículo é oferecido como garantia. 
CRÉDITO IMOBILIÁRIO
	Primeira etapa é descobrir quais serão as condições do financiamento, ou seja, a taxa de juros, os prazos mínimo e máximo, os valores etc. Para isso, basta preencher alguns dados, no site, nas agências Itaú ou ainda nas imobiliárias e construtoras parceiras. Com base nestas informações o Itaú fará uma análise de crédito e cada um receberá uma proposta personalizada, sem custo e sem compromisso. Após a aprovação do crédito, o cliente ainda poderá fazer uma negociação. 
	Segunda Etapa é análise de crédito, onde, para financiamentos de até R$ 800 mil, a resposta da análise do crédito é enviada em até 1 hora por e-mail, SMS ou através do consultor. E se sua renda não for suficiente, o cliente pode somar seus rendimentos com os de outra pessoa. Exemplo, marido ou esposa, para ajudar a comprovar a renda. Assim que seu crédito for analisado, entre em contato com seu consultor ou gerente para avaliar a possibilidade de negociar as condições do seu financiamento.
	Terceira etapa você só precisará preencher alguns formulários e enviar alguns documentos.
	Na quarta etapa há uma análise de todos os documentos, incluindo se poderá ou não ser utilizado o FGTS. Enquanto isso, há uma avaliação para definir o valor de mercado do imóvel e por este serviço é cobrada a tarifa de avaliação do imóvel. São consideradas na avaliação as características do imóvel e da região em que ele está localizado. Caso necessário, será realizada vistoria física do imóvel. Em seguida, há a análise dos seguros, um para você e outro para o seu imóvel. O primeiro, diante de um imprevisto, poderá até quitar o financiamento. O segundo protege o seu bem durante o período em que ele estiver financiado.
 	A quinta etapa é a confirmação dos dados do cliente, após é assinatura e registo do contrato, o cliente precisa providenciar o registro em cartório e pagar o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que pode chegar a até 5% do valor do imóvel. Quando o cartório entregar o contrato registrado, você deve enviá-lo ao Itaú, junto com a matrícula do imóvel atualizada, que fará a verificação final para pagar o vendedor do imóvel.
 	Na etapa final, o Itaú deposita o pagamento na conta do vendedor em até cinco dias úteis após receber o contrato registrado, e a matrícula do imóvel atualizada, ele entrega as chaves do imóvel para você. Se você optou por financiar também o Imposto de Transmissão, esse valor será creditado em sua conta-corrente.
3. Metodologia de apuração da inflação, identificando ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para correção e atualização de preços ou de contratos.
	A inflação acompanha a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias, para produzir índices de preços ao consumidor. Ela pode ser de oferta – quando há escassez de produto – ou de demanda quando a procura é maior do que a quantidade ofertada. 
	Índices de preços são números que agregam e representam os preços de determinada cesta de produtos. Sua variação mede, portanto, a variação média dos preços dos produtos dessa cesta. Podem se referir, por exemplo, a preços ao consumidor, preços ao produtor, custos de produção ou preços de exportação e importação. Os índices mais difundidos são os índices de preços ao consumidor, que medem a variação do custo de vida de segmentos da população (a taxa de inflação ou de deflação). Os índices refletem a variação de milhares de preços.
>> IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).
	O IPCA verifica as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e município de Goiânia. 
	O IPCA utiliza, para sua composição de cálculo, os seguintes setores: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação. É nele que se baseia o COPOM para acompanhamento das metas inflacionárias e fixação da SELIC.
>> INPC
ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) 
	O INPC é obtido a partir dos Índices de Preços ao Consumidor regionais e tem como objetivo oferecer a variação dos preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população.
	INPC mede uma faixa salarial mais baixa que o IPCA (até 5 salários mínimos, diante dos 40 salários mínimos do IPCA), a alteração de preços de serviços e produtos mais básicos é mais sentida neste índice. O peso do grupo alimentos (arroz, feijão, leite, frutas, refeições feitas em restaurantes, lanchonetes) é maior no INPC que no IPCA. 
	Por exemplo, se a cesta básica passar de R$ 100,00 para R$ 150,00, uma família que tenha renda de um salário mínimo sentirá muito mais esse aumento que uma com renda de nove salários mínimos.
	Além disso, o gás de cozinha (dentro do grupo habitação) e o preço das passagens de ônibus (dentro do grupo transporte) também têm maior peso no INPC. O INPC é muito utilizado em dissídios salariais 
>> IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas)
	O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo sete das principais capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
	O cálculo do IPC é realizado com base nas despesas de consumo obtidas através da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada no biênio (2008/2009) pelo IBGE. Com as informações do levantamento foram construídas as estruturas de ponderação que expressam, em termos percentuais, a importância monetária dos bens e serviços componentes da amostra do IPC.
	As oito classes de despesa são: Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes, Despesas Diversas e Comunicação.
4.Entrevista com um Administrador de Empresas ou Empreendedor
	A entrevista foi realizada com dois grandes Empreendedores (Bruno Souza Silva e Alexandre N R de Oliveira).
	Ficou bastante claro como os conceitos de matemática financeira são fundamentais atualmente para um administrador de sucesso. Sem eles, o gestor fatalmente será engolido pela concorrência que trará condições de venda de produtos e serviços melhores e conseguirá se manter no mercado de forma mais sustentada.
	Na atual conjuntura econômica em que vivemos no Brasil, o mercado de bens e serviços está sustentado na venda através do crédito e qualquer empresa que tenha planos de se manter no mercado deve ter uma política de concessão e recuperação de crédito consistente para que tenha como vender a crédito e consiga manter um nível de inadimplência aceitável, sem comprometer a saúde financeira da entidade.
	Na outra ponta aparece a necessidade que a empresa possui de ter um capital de giro para que o negócio continue de forma tranquila. Nesse contexto o administrador tem que estabelecer um equilíbrio entre o custo de obtenção do capital e o custo de entrega dos bens através de um crediário.
	Nesse contexto a matemática financeira é disciplina obrigatória para que o administrador seja bem sucedido nas políticas de concessão de crédito, sabendo embutir o custo financeiro da captação de recursos no preço do produto, estabelecendo políticas de descontos para pagamento à vista e taxas de juros atraentes. Deve também estabelecer uma política de obtenção de capital, sabendo captar recursos de forma eficiente com o objetivo de manter a balança em equilíbrio.
	Não só a matemática financeira, mas a matemática de modo geral, conduz todo raciocínio do negócio. Desde a composição de um produto, composição do estoque, formação de preços, cálculos simples e complexos de modo geral. Para a empresa, a matemática financeira, atua de forma direta na formação de juros para os pagamentos em atraso, formação de um preço diferenciado frente ao risco de uma inadimplência em determinados perfis de cliente. Na tomada de um empréstimo quando precisam aprimorar a produção, comprando equipamentos ou na melhoria de processos produtivos. 	Empréstimos para lançamento de produto, ampliação de mercado entre outros. Tudo isso está em volta de um cálculo e uma analise que a matemática financeira disponibiliza. Toda e qualquer avaliação das condições de pagamento para qualquer dessas tarefas, precisam voltar pra ponta do lápis, calcular e encontrar as melhores condições e prazos. Vale ressaltar que qualquer cálculo mal feito, compromete toda expectativa de resultado, portanto, deve ser feito com toda atenção possível. 
A política que utilizam atualmente é:
1ª venda > a vista (independente do valor a negociação deve seguir dessa forma). Caso o cliente solicite um prazo, é realizada uma analise de crédito, (através de consultas do Serasa), e analise do valor do pedido. Em poucas exceções são concedidos 15 dias.
A partir da 2ª venda > a prazo com máximo de 28 dias. Atualmente não existe situação de parcelamento da compra. 
5 –Informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de duplicatas.
	O desconto de duplicatas realizado pelo banco funciona da seguinte maneira, a empresa empresta dinheiro ao banco e este então lhe antecipa em conta corrente com os juros sendo cobrado antecipadamente. A instituição financeira então tem débito em conta corrente da empresa o valor do título não liquidado.
	São registrados numa conta redutora do ativo circulante, logo após a conta duplicatas a receber. Chama-se duplicatas descontadas e tem saldo credor.
Exemplo:
	O CET está disponível apenas para clientes Pessoa Jurídica, supomos que o juro é igual ao CET, um empresário quer que desconte uma duplicata de R$ 10.000,00 em três meses, receberia hoje, os seguintes valores:
1 – Desconto Comercial (“por fora”): M=10000 * (1-0,0163 * 3) = R$ 9.511,00.
2- Desconto Racional (“por dentro”): M=10000 / 1 + (0,0163 * 3) = R$ 9.533,80.
3- Desconto Composto: M=10000 / (1+0,0163)^ 3 = R$ 9.526,52.
Financiamento de imóvel da Tabela Price:
Supondo 8% a.a., a taxa mensal equivalente será igual a (1+im) = (1,08)^1/12 = 0,64%.
6 – Critérios de avaliação de investimento.
	É preciso um conhecimento adequado sobre o tema que se compõe por dois métodos o prático e o analítico pois métodos calculados errados causaram prejuízos. Existem dois métodos práticos, de análise de investimento: taxa de retorno contábil que é a relação entre o fluxo anual esperado e o valor do investimento. E tempo de retorno: playback, que é a relação entre o valor do investimento e o fluxo de caixa projeto; playback descontado que é obtido calculando o VP dos fluxos de entrada de caixa com a taxa de desconto apropriada. Métodos Analíticos: são precisos pois baseiam o valor do dinheiro no tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Livro "Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984"
http://www.casadamoeda.gov.br/portal/a-empresa/sobre-a-cmb/origem-do-dinheiro.html
http://www.bcb.gov.br/htms/origevol.asp 
http://www.previ.com.br/noticias/boletins/Boletim%20_online_outubro/page06_3.html
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=389
http://www.bcb.gov.br/?calculadora
http://www.portaldeauditoria.com.br/contabilidade/contabilizacao-de-duplicatas-a-receber.htm

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