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Cadeias e Redes alimentares (4)

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Cadeias e Redes alimentares
As rotas alimentares dentro do ecossistema e as pirâmides ecológicas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
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Acadêmicos:
Graciêla Castro
Jayson Medeiros 
Onéias Eduardo Oliveira
Thayse Martins 
William Barbosa
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Introdução
Cadeias Alimentares;
Teias Alimentares; 
Pirâmides Ecológicas;
Níveis Tróficos; 
Espécies-chave.
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Cadeias Alimentares
Você, como a maioria dos animais, consegue viver graças à ENERGIA que adquire a partir dos alimentos que consome. Esta energia dá a capacidade ao seu corpo de executar todas as funções necessárias para sua sobrevivência. Esta energia é transferida ao longo de uma cadeia ou de uma teia alimentar.
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Cadeias Alimentares
	O equilíbrio ecológico depende diretamente da interação, das trocas e das relações que os seres vivos estabelecem entre si e com o ambiente.
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	O nosso planeta funciona através dos ciclos dos nutrientes. Por exemplo:
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do Carbono
Ciclo da água
Ciclo do fósforo
Cadeias Alimentares
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ATENÇÃO!!!
	Não confundam, Cadeia alimentar que é estudada em um único sentido. Com a Teia alimentar de forma mais que de complexa,
 se assemelhando a uma teia de aranha.
Cadeia alimentar
Teia alimentar
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Cadeia Alimentar de Pastoreio
Cadeia Alimentar de Detritos
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Na cadeia alimentar, organismos estabelecem relação de alimentação em um ecossistema.
A cadeia é composta por 
Produtores;
consumidores e
decompositores. 
No meio ambiente, os seres vivos interagem entre si, transferindo matéria e energia por meio de nutrição. 
Cadeias Alimentares
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Teia ou Redes Alimentares
Um conjunto de cadeias alimentares
	Uma teia alimentar é uma rede de cadeias alimentares presentes nos ecossistemas, em uma teia alimentar uma espécie pode ocupar, ao mesmo tempo, níveis tróficos diferentes.
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Classificação das Teias Alimentares
Teias de conectividade: retratam as relações de alimentação entre as espécies;
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Classificação das Teias Alimentares
Fluxo de energia: mostram o fluxo de energia entre um recurso e seu consumidor;
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Funcionais: mostram a influência de uma espécie sobre as taxas de crescimento das populações de outra espécie. 
Classificação das Teias Alimentares
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Pirâmides ecológicas
Representação do fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos;
Cada nível trófico é representado por um retângulo;
os decompositores não são incluídos.
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Tipos de Pirâmides Ecológicas
Elas podem ser de três tipos principais: 
de número;
de biomassa;
de energia.
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Pirâmide de números
Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar;
Em alguns casos, o gráfico de números pode passar a ser “pirâmide invertida”.
Por exemplo:
Quando o produtor é uma planta de grande porte;
Quando observamos os parasitas.
 
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Pirâmide de Biomassa
Representa a quantidade de matéria orgânica presente no corpo dos organismos de um determinado nível trófico.
Também há exemplos de pirâmides invertidas.
Por exemplo:
Em algas microscópicas.
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Pirâmide de Energia
Representa o fluxo de energia de cada nível trófico de uma cadeia alimentar, levando em conta o fator tempo;
O fluxo de energia é unidirecional e vai diminuindo a cada nível trófico, então não há possibilidade de inversão da pirâmide.
produção primária bruta (PPB);
produção primária líquida (PPL).
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Pirâmide de Energia
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Em um sistema com quatro níveis tróficos é esperado que a abundância de indivíduos sejam correlacionadas positivamente. 
Quando os efeitos indiretos das interações consumidor-recurso avançam pelos níveis adicionais de uma comunidade, tem-se uma cascata trófica.
Quando os níveis tróficos mais altos determinam o tamanho dos níveis abaixo deles, tem-se o controle top-down.
Quando o tamanho do nível trófico é determinado pela taxa de produção de seu recurso alimentar, tem-se o controle bottom-up.
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Controle top-down;
Hairstom e colaboradores (1960);
“Porque o mundo é verde?”
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Controle bottom-up;
Murdoch;
“o mundo é espinhento e tem sabor desagradável”;
O mundo controlado de baixo para cima e ainda assim verde.
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Oksanen (1988);
o mundo nem sempre é verde;
Sua alegação é que: 
1) em ecossistemas “brancos” ou extremamente improdutivo, o pastejo será fraco porque não há alimento suficiente para sustentar as populações efetivas de herbívoros, controle bottom-up; 
2) em ecossistemas “verdes”, com mais produtividade, também haverá pastejo fraco devido a limitação imposta pelos seus predadores, controle top-down; 
3) os ecossistemas podem ser “amarelos”, onde as plantas são limitadas de cima para baixo por pastejadores, porque não há herbívoros suficiente para manter populações efetivas de predador. 
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Oksanen (1988);
o mundo nem sempre é verde;
Sua alegação é que: 
1) em ecossistemas “brancos” ou extremamente improdutivo, o pastejo será fraco porque não há alimento suficiente para sustentar as populações efetivas de herbívoros, controle bottom-up; 
2) em ecossistemas “verdes”, com mais produtividade, também haverá pastejo fraco devido a limitação imposta pelos seus predadores, controle top-down; 
3) os ecossistemas podem ser “amarelos”, onde as plantas são limitadas de cima para baixo por pastejadores, porque não há herbívoros suficiente para manter populações efetivas de predador. 
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Efeitos Indiretos nas Teias Alimentares
Oksanen propõe que a produtividade desloca o equilíbrio entre os controles de cima para baixo e de baixo para cima, por alteração dos comprimentos das cadeias alimentares. 
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Níveis Trófico
Compartimentado para uma melhor compreensão do todo
Indivíduos que se nutrem basicamente com uma mesma 
dieta, estarão em um mesmo nível trófico.
Em alguns casos, o indivíduo pode ocupar mais de um nível trófico na cadeia alimentar; isso facilita o entrelaçamento
 das cadeias, formando as teias alimentares.
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Níveis Tróficos
A energia é incorporada na cadeia e assume uma forma unidirecional .
Esta energia é proveniente do sol.
A energia será utilizada na manutenção do organismo e posteriormente será disponibilizada para a cadeia.
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Níveis Tróficos
PRODUTORES
Primeiro nível trófico
Autótrofos
Algas, plantas e algumas bactérias
Esses organismos são capazes de sintetizar moléculas inorgânicas através da fotossíntese. Estes seres captam energia luminosa, gás carbônico, agua e minerais do solo. Produzem glicose, oxigênio e agua.
A clorofila é responsável pela coloração verde das plantas, é responsável pela absorção da energia do sol. 
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Níveis Tróficos
CONSUMIDOR PRIMÁRIO 
Segundo nível trófico 
São herbívoros 
Se alimentam do primeiro nível trófico 
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Níveis Tróficos
CONSUMIDOS SECUNDÁRIO 
Terceiro nível trófico 
São carnívoros 
Se alimentam do segundo nível trófico 
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Níveis Tróficos
CONSUMIDOR TERCIÁRIO
Quarto nível trófico 
Carnívoros 
Se alimentam do terceiro nível trófico 
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Níveis Tróficos
GRUPO ESPECIAL: DECOMPOSITORES 
Ultimo nível trófico.
Fungos, bactérias e alguns protozoários.
Degradam excrementos, produtores e consumidores.
Reciclam a matéria orgânica; sintetizam e disponibilizam minerais, agua e dióxido de carbono. Fazendo a manutenção do meio e serão novamente inseridos ao ciclo pelos produtores.
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Níveis Tróficos
DECRÉSCIMO DA ENERGIA 
50% refletida 
45% absorvida e dispersa 
5% utilizada 
PPL=PPB-R
A ENERGIA DIMINUI DE UM NIVEL TROFICO PARA O OUTRO
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Níveis Tróficos
BIOACUMULAÇÃO 
Quando se trata de nível trófico, o termo correto é bioamplificação.
Poluentes que se acumulam o organismo e passara pelas cadeias tróficas. Este efeito será
mais agressivo nos níveis tróficos mais altos.
DDT – diclorodifeniltricloroetano
Mercúrio 
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Níveis Tróficos
QUAL A IMPORTÃNCIA DE ENTENDER OS NIVEIS TROFICOS?
Utilização de um predador de um nível trófico mais elevado para controle de praga, isso evitaria uso de pesticidas.
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Espécies Chaves
A teoria que admite a existência de espécies de grande importância para os ecossistemas surgiu com o zoologista Robert T. Payne em 1969, que se inspirou nas pedras de suporte dos arcos das pontes para descrever as espécies que são fundamentais para a manutenção da estrutura e diversidade do ecossistema. Estas espécies, tal qual as pedras, suportam o ecossistema onde estão integradas.
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Pedra Angular
Espécies Chave
Na maior parte dos casos, as espécies chave são predadores que auxiliam no controlo das populações de presas, mas que podem apresentar outras interações, como o mutualismo. Estas espécies asseguram também que não ocorram invasões, por parte de algumas espécies, que poderiam expulsar as espécies nativas. Uma vez que o ecossistema não suporta um número ilimitado de indivíduos estas espécies ajudam na manutenção da estabilidade das comunidades. 
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Espécies Chaves
Por exemplo, se a espécie chave for um predador, este vai controlar a população de presas prevenindo assim que as plantas que são a base da alimentação destas presa não desapareçam completamente. Caso este predador não existisse a população de presas teria um crescimento exponencial que levaria à dizimação das populações de plantas que lhes servem de alimento. E a falta de alimento levaria ao declínio da população de presas que poderia até mesmo entrar em extinção.
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Espécies Chaves
Alguns exemplos de espécies chave são: a estrela-do-mar, a lontra, o elefante, esquilos, abelhas, onças e as formigas entre muitos outros seres vivos. As plantas também podem ser consideradas espécie chave, mas normalmente estas estão associadas ao fornecimento de recursos e não ao controlo de população.
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Espécies Chaves
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Formiga Saúva no Cerrado
Sauveiros mantém a diversidade vegetal e animal, pois são 
“uma ilha de nutrientes” (A.Christianini,2009)
Fonte: A.Christianini (2009)
As saúvas Atta sexdens carregam as sementes até 10 metros,retiram o arilonutritivo e muitas vezes chegam a quebrar o revestimento duro da semente,oque também ajuda na germinação.
Espécies Chaves
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Estrela do Mar
Ela é a espécie chave , que nos costões rochosos em zonas litorâneas entremarres controla a abundância das demais espécies, e também media a coexistência. 
Fonte: Townsend et al. (2003).
Conclusão
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Cadeia alimentar é a sequência linear de alimentação desde os produtores até os diversos tipos de consumidores. É pela cadeia que a energia e a matéria passam aos diferentes seres vivos. Porém as relações alimentares de um ecossistema não são simples cadeias alimentares. 
Conclusão
Em geral cada nível trófico é representado por diversas espécies, podendo cada qual alimentar-se de organismos pertencentes a dois ou mais níveis tróficos, estabelecendo-se assim teias alimentares. Teia alimentar é, portanto, o conjunto das relações alimentares entre populações de um ecossistema. Sua representação demonstra a complexidade das transferências de matéria e energia.
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REFERÊNCIAS
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SANTOS, V. S. dos. Pirâmides ecológicas ; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/piramides-ecologicas.htm>. Acesso em 05 de novembro de 2017.
SIOLI, H. The Amazon: Limnology and landscape ecology of a mighty tropical river and its basin. s. l.: Dr. W. Junk Publishers, 1984. 761p.      
TUNDISI, J. G. et al. Theoretical basis for reservoir management. In: TUNDISI, J. G.; STRASKRABA, M. (Ed.) Theoretical reservoir ecology and its applications. s. l.: IIE, BAS, Backhuys Publishers, 1999. p.505-28.      
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TUNDISI, J. G. et al. Eutrofização na América do Sul: causas, conseqüências e tecnologias para gerenciamento e controle. s. l.: IIE, IIEGA, Eutrosul, 2006a. 532p.
UIEDA, V.S. Cadeia e teia alimentar. Disponível em: <http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/3_identidade/3-identidade_funcoes_cadeia1.htm>. Acesso em: 05 de Novembro de 2017.
 
VÖRÖSMARTY, C. J. et al. The storage and aging of continental runoff in large reservoir systems of the world. Ambio, v.26, p.210-9, 1997.  
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Rutledge, Kim, McDaniel, Melissa. Keystone Especies. National Geographic. Acesso em:06 de Novembro de 2017, em http://education.nationalgeographic.com/ education/encyclopedia/keystone-species/?ar_a=1
Thompson, John N. (2015) Keystone species. Encyclopaedia Britannica. Acesso em: 06 de Novembro de 2017, em http://www.britannica.com/ EBchecked/topic/315977/keystone-species
Wagner, S. C. (2010) Keystone Species. Nature Education Knowledge 3(10):51 Acesso em:06 de Novembro de 2017, em http://www.nature.com/ scitable/knowledge/library/keystone-species-15786127
(2011). Keystone species. Acesso em:06 de Novembro de 2017, em http://www.eoearth.org/view/article/154026/
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