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cadeias e redes alimentares ecologia 3

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CAMPUS DE JI-PARANÁ
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Cadeias e Redes alimentares
Acadêmicos:
Graciêla Castro
Jayson Medeiros
Onéias Eduardo de Oliveira
Thayse Martins
William Barbosa
Ji-Paraná
2017
CADEIAS E REDES ALIMENTÁRES
As rotas alimentares dentro do ecossistema e as pirâmides ecológicas
Trabalho apresentado para obtenção de parte da nota
Na disciplina de Ecologia Ambiental
Do professor Igor Fotopoulos
Ji-Paraná
2017
INTRODUÇÃO
Os seres de um ecossistema se organizam de modo relativo à sua alimentação: Essas são relações costumam ser dominados por teias alimentares. Nas teias alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes, dependendo da cadeia envolvida. A teia alimentar é o conjunto de cadeias alimentares.
Cadeias alimentares são sequências alimentares. Uma cadeia alimentar é a série linear de organismos pelo quais flui a energia captada por seres autotróficos
Organismos autótrofos 
São assim chamados todos os organismos que têm a capacidade de transformar a matéria inorgânica em matéria orgânica, normalmente, utilizando a luz solar e produzindo o oxigênio. Têm essa capacidade todos os fotossintetizantes e quimiossintetizantes (que ao invés da luz solar, utilizam substâncias químicas oxidadas).
Cadeia e Rede Alimentar
A cadeia alimentar é uma sequência de organismos interligados por relações de alimentação. É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de um ecossistema, incluindo os produtores, os consumidores (herbívoros e seus predadores, os carnívoros) e os decompositores. 
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido dos produtores para os consumidores. A transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica dos cadáveres e excrementos em compostos mais simples, num ciclo de transferência de nutrientes. Aenergia, por outro lado, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, diminuindo ao longo da cadeia alimentar (perde-se na forma de calor), não sendo reaproveitável. A energia tem, portanto um percurso acíclico obrigatoriamente dependente da energia do Sol. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.
A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas e algas),consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias).
Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.
Exemplos de cadeia alimentar:
Alga > crustáceo > peixe > tubarão > fungos e bactérias 
Produtor > Cons. primário > Cons. secundário > Cons. terciário - Decompositores
Animais herbívoros - Os herbívoros pertencem ao segundo nível da teia alimentar. Estes animais são conhecidos como consumidores primários, pois se alimentam diretamente dos produtores.
 
Animais carnívoros - Os carnívoros são seres vivos que se alimentam de outros animais. O carnívoro que se alimenta do animal herbívoro, é chamado de consumidor secundário. 
 
Animais Decompositores - Os decompositores são seres que se alimentam de matéria morta e excrementos. Eles possuem uma função muito importante dentrodo ecossistema, pois transformam as substâncias orgânicas em substâncias minerais, sendo que estas servirão novamente de nutrientes para os produtores como as plantas verdes.
Teia alimentar é um conjunto de cadeias alimentares ligadas entre si. É também chamada de rede alimentar. A teia alimentar representa as muitas relações entre os organismos de um ecossistema. Teia alimentar é o fluxo de matéria e energia que passa, num ecossistema, dos produtores aos consumidores por numerosos caminhos opcionais que se cruzam (ou seja, várias cadeias que se interligam). 
Nível trófico é o nível de nutrição (trófico é relativo à nutrição) e o nível da passagem de energia entre os seres vivos de uma cadeia alimentar. Existem três deles: produtores (são as plantas, pois são autótrofas), consumidores (tem até quatro integrantes em uma mesma cadeia) e decompositores (pois comem os restos mortais dos seres vivos). A cadeia alimentar não termina com o consumidor quaternário. A matéria orgânica morta é alvo dos decompositores (bactérias e fungos), que são os responsáveis por devolver à cadeia essa matéria decomposta em sais minerais e outros produtos, que serão assim reutilizados pelos produtores. Fecha-se, então, o ciclo da cadeia.
Rede Alimentar
Teia Alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interligadas, as teias alimentares podem conter mais de um ser produtor e vários seres consumidores. Nelas um consumidor pode se alimentar de vários seres consumidores ou produtores, mas também pode servir de alimento para outros vários consumidores.
Em uma comunidade, o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma rede alimentar, que se completa com os decompositores quebrando e oxidando matéria orgânica para obter energia e devolvendo ao ambiente sais minerais que serão reaproveitados pelos vegetais.
Um sistema menos complexo de interações é conhecido como cadeia alimentar, que inicia com os produtores, que são à base energética do complexo sistema de interações, seguidos de consumidores e decompositores. 
A remoção de uma espécie desse complexo sistema de interações pode revelar o seu papel na rede alimentar. Geralmente espera-se que a remoção de um predador causa aumento da abundância de sua presa, mas os efeitos podem ser inesperados, como o decréscimo da abundância de um competidor ou de sua presa, que podem refletir em outros 
níveis tróficos. A esse efeito indireto dentro de uma rede alimentar denominamos cascata trófica. 
Algumas espécies apresentam uma ligação mais forte à rede alimentar e sua remoção produzem efeitos significantes (p.ex. extinção de outra espécie, alteração na densidade, etc.) sobre outras espécies e, consequentemente em toda a estrutura da comunidade. Estas espécies são chamadas de espécies-chave, que podem ocorrer em qualquer nível trófico. 
Cadeias e redes alimentares
As cadeias alimentares, ou cadeias tróficas, são sequencias de eventos consecutivos de relações de alimentação de um grupo de organismos por outros, formando níveis tróficos, que englobam os produtores, consumidores e decompositores.
O componente biótico de um ecossistemarelaciona-se entre si e estipula níveis para essas relações. Podemos, então, classificar os seres vivos de acordo com as funções específicas que desempenharão dentro de um ecossistema.
Níveis Tróficos
1.O conjunto de indivíduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ouseja, alimentam-se basicamente dos mesmos nutrientes e estão colocados em um mesmo nível trófico.
2.Os produtores estão colocados no 1.° nível trófico.
3.Os consumidores primários, aqueles que se alimentam dos produtores, são herbívoros e constituem o 2.° nível trófico.4.Os consumidores secundários compõem o 3.° nível trófico, sendo os carnívoros.
5.Após esses, existe o 4.° nível trófico, e assim por diante.
6.Os decompositores ocupam sempre o último nível da transferência de energia, formando um grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.
Importância de se conhecer as cadeias alimentares
Justifica-se pela possibilidade do uso natural de animais ou plantas a fim de controlar ou equilibrar o ecossistema, de forma a evitar o uso de pesticidas e de quaisquer outras formas artificiais que possam desequilibrar em longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar sérias reações nos animais e até nos seres humanos que ali habitam.Níveis da Cadeia Alimentar
Em cadeias alimentares, cada organismo tem um nível diferente do outro. Produtores é o primeiro nível de a cadeia alimentar; esses são organismos tais como plantas que podem produzir seu próprio alimento. Consumidores é o próximonível de a cadeia alimentar. Consumidores recebem a sua energia comendo outras plantas e animais. Uma cadeia alimentar pode conter vários níveis de consumidores. Decompositores é o último nível de a cadeia alimentar. Decompositores, tais como fungos e bactérias, decompõem plantas e animais mortos e retornam os materiais brutos de volta ao meio ambiente.
Transferência de Energia
Em cada nível da cadeia alimentar ou teia alimentar, energia é transferida de uma espécie para outra. No entanto, em cada nível a energia é usada ou perdida em forma de calor, ou uma menor quantidade de energia esta disponível para ser passada adiante. Espécies na cadeia alimentar ou na teia alimentar precisam de mais alimento para que possam ter energia suficiente para sobreviver.
Espécies Chaves
Espécie chave é a designação dada a espécies de grande importância para os seus ecossistemas, estas podem ser plantas ou animais. A ausência destas espécies no ecossistema faz com que este seja alterado de forma dramática podendo mesmo desaparecer, assim como os serviços que lhe estão associados podem deixar de existir. A sua remoção provoca graves problemas no funcionamento dos ecossistemas.
Apesar da sua enorme importância, estas espécies estão sujeitas a pouca pressão por parte do ambiente, pois não representam grande biomassa nem são responsáveis por grande parte da produtividade. Não confundir com espécie dominante que é a espécie que se encontra em maior abundancia no ecossistema.
Na maior parte dos casos, as espécies chave são predadores que auxiliam no controlo das populações de presas, mas podem apresentar outras interações, como o mutualismo. Estas espécies assegurarem também que não ocorram invasões, por parte de algumas espécies, que poderiam expulsar as espécies nativas. Uma vez que o ecossistema não suporta um número ilimitado de indivíduos estas espécies ajudam na manutenção da estabilidade das comunidades.
Por exemplo, se a espécie chave for um predador, este vai controlar a população de presas prevenindo assim que as plantas que são a base da alimentação destas presa não desapareçam completamente. Caso este predador não existisse a população de presas teria um crescimento exponencial que levaria à dizimação das populações de plantas que lhes servem de alimento. A falta de alimento levaria ao declínio da população de presas que poderia mesmo extinguir-se.
A teoria que admite a existência de espécies de grande importância para os ecossistemas surgiu com o zoologista Robert T. Payne em 1969, que se inspirou nas pedras de suporte dos arcos das pontes para descrever as espécies que são fundamentais para a manutenção da estrutura e diversidade do ecossistema. Estas espécies, tal qual as pedras, suportam o ecossistema onde estão integradas.
Alguns exemplos de espécies chave são: a estrela-do-mar, a lontra, o elefante, esquilos, abelhas, jaguar, castor, formigas entre muitos outros seres vivos. As plantas também podem ser consideradas espécie chave, mas normalmente estas estão associadas ao fornecimento de recursos e não ao controlo de população.
CONCLUSÃO
Cadeia alimentar é a sequência linear de alimentação desde os produtores até os diversos tipos de consumidores. É pela cadeia que a energia e a matéria passam aos diferentes seres vivos. Porém as relações alimentares de um ecossistema não são simples cadeias alimentares. Em geral cada nível trófico é representado por diversas espécies, podendo cada qual alimentar-se de organismos pertencentes a dois ou mais níveis tróficos, estabelecendo-se assim teias alimentares. Teia alimentar é, portanto, o conjunto das relações alimentares entre populações de um ecossistema. Sua representação demonstra a complexidade das transferências de matéria e energia.
Referencias
MORAES, P.L . Pirâmides ecológicas. Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/piramides-ecologicas.htm>. Acesso em: 04 de Novembro de 2017.
SANTOS, V. S. dos. Pirâmides ecológicas ; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/piramides-ecologicas.htm>. Acesso em 05 de novembro de 2017.
SIOLI, H. The Amazon: Limnology and landscape ecology of a mighty tropical river and its basin. s. l.: Dr. W. Junk Publishers, 1984. 761p.      
TUNDISI, J. G. et al. Theoretical basis for reservoir management. In: TUNDISI, J. G.; STRASKRABA, M. (Ed.) Theoretical reservoir ecology and its applications. s. l.: IIE, BAS, Backhuys Publishers, 1999. p.505-28.    
Rutledge, Kim, McDaniel, Melissa. Keystone Especies. National Geographic. Acesso em: 06 de Novembro de 2017, em http://education.nationalgeographic.com/ education/encyclopedia/keystone-species/?ar_a=1
Thompson, John N. (2015) Keystone species. Encyclopaedia Britannica. Acesso em: 06 de Novembro de 2017, em http://wde ww.britannica.com/ EBchecked/topic/315977/keystone-species
Wagner, S. C. (2010) Keystone Species. Nature Education Knowledge 3(10):51 Acesso em : 06 de Novembro de 20147, em http://www.nature.com/ scitable/knowledge/library/keystone-species-15786127
(2011). Keystone species. Acesso em: 06 de Novembro de 2017, em http://www.eoearth.org/view/article/154026/

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