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Proc Penal II (1)

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Processo Penal II- Almir Godinho
31/7/17
IP- deflagra o processo penal atraves de elementos informativos
Aprasenta o provável autor do crime- indicios suficientes de autoria e a aprova da existencia do crime (elementos informativos).
Indiciamento- atribuição do fato penal a alguem
O IP pode nascer pela noticia crime expontânea, ou por provocação quando a autoridade não toma conhecimento de oficio, pode ainda ser deflagrada por prisão em flagrante de forma coercitiva.
Esta é uma fase (IP) de persecução criminal fora do processo que visa fornecer elementos ao titular da ação penal.
Se a ação penal for publica cabe ao MP deflagrar a ação penal. Peça= denuncia
Se a ação for privada cabe ao ofendido ou seu representante legal deflagrar a ação penal.
Peça= queixa crime
Tanto a denuncia quanto a queixa crime são as peças iniciais acusatorias
Os elementos informativos por si só não podem conduzir a uma 
Teoria geral da prova- art. 155, CPP.
A livre apreciação da prova é do juiz, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos colhidos na investigação.
Elemento informativo- não foi passado ainda pelo crivo do contraditorio (indicio suficiente de autoria e prova da existencia do crime)
Prova- elemento que passou pelo crivo do contraditorio.
A partir do momento que o MP ajuiza a ação surge o direito ao contraditório.
Ao oferecer a denuncia ou a queixa crime deve nesse momento apresentar as provas que deseja produzir, sob risco de preclusão.
A testemunha é do processo.- principio da comunhão das provas. Não é da acusação nem da defesa, mas do processo.
Ajuizada a ação penal, (inicial acusatoria) pela teoria da assercão, o juiz faz uma breve analise da ação (condicões processuais)- legitimidade do pedido, interesse processual e possibilidade juridica do pedido, bem como a quarta condição especifica que é a representação do ofendido ou a requisição do ministro da justiça.
É um ato obrigatorio do processo o ofendido ter um defensor constituido ou indicado pela justiça.
Resposta a acusação- quando ocorre a triangulação do processo, ou seja, o acusador, a defesa e o juiz.
O acusador indica as provas nomomento da denuncia
O juiz pode rejeitar a inicial liminarmente ou pode absolver o acusado sumariamente (antes de deflagar o cuso do processo penal). Não entendendo dessa forma o juiz marca uma AIJ para apresentação de provas que foram indicadas.
Quais sao as provas admitidas no processo penal brasileiro?
Todas desde que sejam licitas.
Sistema do livre convencimento motivado- sistema amplo de condução probatória onde o juiz deve demonstrar por que motivos tomou a decisão.
Paulo Ragel- processualista penal
Finalidade da AIJ- apresentação das provas
A defesa tecnica é peça obrigatoria do processo mas a autodefesa não, podendo o individuo ficar em silencio quando na sua audiencia.
Ao final do processo são realizadas as sustentações orais de defesa e acusação.
Em peças muito complexas são feitas na forma de memoriais de acusação e de defesa.
Eugenio Pachelli- processualista
Duas chances de acusar e duas de defender- na apresentação da denuncia ou queixa crime e na apresentação de memoriais
Devido processo, ampla defesa e contraditorio
A sentença somente pode ser atacada através de embargos de declaração
Recurso- de apelação - cabivel da sentença de condenação
A partir dai surge o Duplo grau de jurisdição.
Procedimento comum- ordinario/sumario/sumarissimo
Procedimento especial- tribunal do juri/lei de drogas/ func. Publico
Rito ordinario- mais amplo- pode arrolar 8 testemunhas
De acordo com a pena maxima abstratamente cominada ao crime art 394,cpp será definido o rito.
Procedioento sumario- penas cominadas maxima de até 3 anos
Teoria geral da prova
Livro Fernando Capez.
01/08/17
TEORIA GERAL DA PROVA NO PROCESSO PENAL
1- Conceito:
Conjunto de atos que podem ser praticados pelas partes pelo juiz ou por terceiros que visam fortalecer o convencimento do juiz a cerca da inexistencia ou existencia de um fato, ou mesmo da falsidade ou veracidade de uma afirmação.
-Partes
-Juiz (art.156,I,II; art 209; art 234)
- Terceiros (peritos)
Art.155- produção da prova-sistema livre, desde que haja contraditório judicial
É possivel a antecipação da prova também no processo penal, ainda que na fase de inquerito.
Prova- elementos informativos-
Art.41- o fato deve ser bem delineado- necessidade do arrolamento das testemunhas
No Procedimento ordinario o MP pode arrolar até 8 testemunhas, podendo a defesa arrolar as mesmas testemunhas indicadas pelo MP- IGUALDADE DE ARMAS, se o MP pode arrolar a defesa tambem pode
No procedimento comum sumario podem arrolar até 5 testemunhas
Art.396- procedimentos ordinario e sumário
Art.396-A 
Existencia/ Inexistencia= fato
Falsidade/ veracidade= afirmação
2- Finalidade (ou objetivo)
Verdade real ou processual?
Formação do convencimento do julgador
Contenta-se com a verdade que se encontra no processo
3- Objeto (ou tema da prova)
- circusntância
- fato
- alegação
Os fatos devem ser devidamente circunstanciado
Art.383- emendatio libere (emenda na acusação)
Art 384- mutatio libere (mudança na acusação)
A defesa vai se defender dos fatos narrados (da narrativa)
Obs: Principio do jura novit curia
Apresente ao juiz o fato que ele te dará o direito
Sem modificar o fato narrado, o juiz pode atribuir definição juridica diversa.
Obs: Fatos que independem de prova
A) axiomáticos- evidentes
B) notórios- verdade sabida
C) presunções legais- lei
D) inúteis/ impertinentes/irrelevantes- protelatórios
Obs: Fatos Incontroversos
Fato admitido- no processo penal a confissão é uma prova relativa, sendo necessária além da confissão a produção da prova pára co provar os fatos alegados.
PRODUÇÃO DA PROVA:
- admissível- ser licita
- pertinente- 
- concludente- 
- possível de realização- 
4- Fontes (aonde nasce a prova)
A denuncia ou a queixa
A resposta a acusação
Na inquirição da propria vitima
No interrogatório do agente
5- Meios de Prova
Principio da comunhão dos meios de prova- ainda que apresentadas pela acusação ou a defesa, estas servem ao processo.
ROL EXEMPLIFICATIVO
Prova testemunhal, reconhecimento de pessoas e coisas,...
O sistema é livre desde que as provas apresentadas sejam licitas
Provas nominadas pelo cpp
Provas inominadas- não constam no cpp mas podem ser utilizadas
A judicialização da prova é feita no momento da audiência quando levada ao crivo do contraditório.
Art.156- a alegação incumbe a quem a fizer
6- Titularidade: ônus da prova
Art.156- a parte que alegar deve provar
Quem deve provar é o acusador, e não o acusado
Pelo in dubio pro reu, o empate é da defesa, ou seja, não conseguindo provar haverá o inocentamento do acusado.
Art.156- poderá o juiz descer do pedestal para participar da fase acusatória, ou seja, é facultado a ele tambem requerer provas de oficio.
Em juizo é possivel obter novas provas, novas peças a fim de formar o convencimento do juiz ainda que tais elementos não tenham participado do inquerito policial
A doutrina majoritária entende que não há interferencia no processo, ou seja, parcialidade do juiz ao requerer produção de provas.
Art.182- o juiz não está adstrito ao laudo pericial
07/08/17
Relembrando...
Denuncia/queixa crime- indicação util a elementos de prova
Fase policial- elementos informativos
Fase judicicaria- os elementos informativos ganham finalidade probatoria quando levados ao crivo do contraditorio
As oitivas tambem são elementos uteis de prova- art 209,cpp
Juiz pode arrolar testemunha que não tenha sido arrolada pelas partes no processo
Art.156,cpp- onus probatorio
Incumbe sempre a quem alega
Axiomaticos, presuncoes legais,fatos notorios- independem da produção probatoria
Principio da correlacão- juri novit curia- o juiz conhece o direito a ser aplicado ao caso concreto.
Atenção!!!
Se o direito estiver consagradoem normas internacionais (estrangeiras) ou locais (legislação municipal), ou ainda baseado nos costumes, há necessidade de produção de provas para demonstrar esse direito.
Se o direito estiver em norma constitucional ou infra constitucional não há necessidade de demonstrá-lo.
A atividade probatoria está em dar o direito a parte que a alega produzir provas para demonstrá-la
Embora o onus da prova seja distribuido, no ambito do processo penal recai mais sobre o onus do acusador em função do principioda presunção de inocencia. Também chamado de presunção de não culpabilidade.
7- Principios
- Contraditorio
Binômio= Ciência- participação. Dá ao acusado a ciência da participação bem como o direito de defesa. O juiz determina a citacão do acusado para que tenha conhecimento dos fatos bem como produza suas defesas. Figura da igualdade das partes.
Figura da ampla defesa- auto defesa e produção de defesas tecnicas. O acusado pode abrir mao da autodefesa mas nao pode abrir mao da defesa tecnica. Não tem como abrir maos da defesa tecnica- deve ser nomeado um defensor para acompanha-lo.
Principio da igualdade das partes- as partes devem ter os mesmos direitos e deveres na fase probatoria. As partes devem ter tratamento isonomico, sob pena de afronta ao sistema acusatorio
- Comunhão dos meios de prova
As provas aproveitam ao processo, visando dar convencimento ao juiz- 
- Identidade fisica do juiz
Art.399,§2°- o juiz que realizou a colheita probatoria é o mais habilitado a proferir a sentença.
Deve-se avaliar se houve prejuizo a defesa pela não observação a identidade fisica do juiz, ou se a sentença proferida por outro juiz pode ser validada.
- Oralidade
- Concentração
Os principios da oralidade e da concentração caminham de mãos dadas- art.400,cpp- visam dar celeridade ao processo. As testemunhas de acusação e defesa devem ser ouvidas na mesma audiência.
- Publicidade
O processo é publico
Excessão: crimes sexuais em atenção ao principio da intimidade correrão em segredo de justiça.
- Privilegio contra auto incriminação
Art.5,§3- convenção internacional- pacto de Sao Jose da Costa Rica- tratado com estado de natureza constitucional- o acusado tem o direito de não produzir prova contra si.
Jamais tera os efeitos de norma infraconstitucional sobre as normas constitucionais. Ex não pode prender a um condutor que se recusou ao teste do bafometro por crime de desobediencia, porque ninguem é obrigado a produzir provas contra si mesmo.
Principio da responsabilidade da produção probatoria
As provas devem ser produzidas com responsabilidade, ou seja, as partes devem ser eticas quanto a produção das provas.
Os meios de prova tem rol exemplificativo no cpp.
8- Sistemas de apreciação das provas
- Livre convicção- livre convencimento, ou persuação racional
Convicção que o juiz ira solucionar o caso concreto de acordo com o que lhe foi apresentado nas atividades probatorias.
Motivado- a decisão deve ser fundamentada por força do art 93,IX, CF- motivações das decisões judiciais.
O juiz ira formar o seu convencimento de acordo com a livre apreciacao da prova, mas devera fundamentar sua decisão
- Íntima convicção
É uma excessão a regra- tribunal do juri
No tribunal do juri há a intima convicção do julgador na qual os jurados apenas manifestam se absolvem ou culpam o acusado sem necessidade de fundamentação
A dosimetria deve ser motivada ainda que o juri tenha decidido pela condenação de forma imotivada.
- Da prova legal
Prova tarifada ou certeza moral do legislador
Não é utilizada no nosso sistema.
Cria criterios de produção de determinada prova.
Não cabe no nosso sistema porque no Brasil é permitido a produção de todos os meios de prova sem criterios determinados para sua produção
9- Prova emprestada
- Conceito
Prova trasladada
É aquela que é Retirada de um processo e apresentada em outro para fins de atividade probatória.
Deve respeitar o devido processo legal- principio do contraditório
Ainda que as partes sejam distintas entre o primeiro processo e o segundo.
- Requisitos
1- Que tenha sido produzida a luz do contraditório
2- Submeter a informação a defesa tanto no processo de origem quanto no processo de destino, ainda que o agente não tenha sido acusado nos dois processos.
Uma prova produzida oralmente em um processo de origem chega no processo secundario de forma documental.
08/8/17
10- Limites ao direito de prova
Cuidado: tema 280 STF- preceitua que a invasão a domicilio deva ter uma justificativa.
As provas derivadas das ilicitas também não são admitidas (frutos da arvore envenenada),salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre uma e outra na sua formação.
- Prova ilicita- art. 5°,LVI,CF e art.157,CPP. 
Pode ser dividida em duas categorias:
-Prova ilicita em sentido estrito
Vão necessariamente criar uma ofensa juridica as regras de direito (material) penal.ex confissão obtida por tortura.
-Prova ilegitima
Gera ofensa as garantias processuais. Ex. Escuta telefonica sem autorização do juiz.
- Razoabilidade/proporcionalidade (postulados- porque decorrem de uma estrutura principiologica maxima- constituição).
O meio utilizado foi proporcional, a técnica foi razoável? Diante dessas perguntas o STF faz a valoração desses postulados.
Em homenagem aos postulados da proporcionalidade e da razoabilidade, o STF a luz de sua jurisprudência recomenda nos casos de colidencia principiológica que se faça a ponderação de valores fundamentais.
11- Sigilo das comunicações
- Interceptações telefonicas
Lei 9296/96- cria legislação da monitoração e interceptação telefônica.
A interceptação telefonica não pode ser a que deflagra a investigação, mas deve servir como apoio a uma investigação existente. Deve ser destacada da investigação e ser conduzida em carater de sigilo máximo.
Escuta= mecanismo irregular
Interceptação= mecanismo autorizado
O requerimento da interceptação deve ser feito pelos policiais civis e o MP,embora hj o STF tambem reconheça autorizações do serviço de inteligencia da policia militar.
Do exame de corpo de delito e das perícias em geral:
1- Conceito de perícia
É o exame apto a instruir o julgador com conhecimentos tecnicos exercidos por pessoas habilitadas acerca de um fato ou de uma circunstancia.
2- Corpo de delito e exame de corpo de delito
Corpo de delito- materialidade do delito (vestigios do crime)
Exame de corpo de delito- exame sobre a materialidade do crime
Modalidades de exame de corpo delito art.157,cpp
Exame de corpo de delito direto- quando o fato a ser periciado recai sobre as circunstancias da prova- é feito diretamente sobre a materialidade
Exame de corpo de delito indireto- trabalhado sob a metodologia de uma prova testemunhal. Art.167,cpp
14/8/17
3- Obrigatoriedade do exame de corpo de delito. Art158,CPP
Delicta facti permanentis- delitos que deixam vestigios
Delicta facti transeuntis- delitos que não deixam vestigios (vestigios aparentes)- ex. Violência moral.
4- Perito (art.159,cpp)
Portador de diploma superior habilitado para realizar exames técnicos.
Perito oficial- aquele aprovado em concurso publico
Perito não oficial ou extra oficial- nomeado pelo juiz
Obs: laudo (art.161,cpp)
5- Espécies de pericia
A) Necropsia- art.162
Autopsia- auto exame (é incorreto falar)
Conceito de morte- cessação da atividade cerebral do agente
Art.163- exame cadaverico tardio= exumação
B) Exame de lesões corporais- art.168
C) Exame de local de crime- art.169
D) Exames laboratorais- art.170
E) Avaliação-art.172
F) Exame grafotécnico- art 174
G) Exame de instrumentos-art.175
PROVA TESTEMUNHAL
Depoimento sem dano- no caso de crianças, para que falem a sua maneira o testemunho de um fato, sem que lhe sejam causados traumas.
1- Das testemunhas:
A) Conceito
Testemunha- pessoa natural distinta dos sujeitos do processo chamada a prestar depoimento sobre fatos já ocorridos mediante o compromisso de dizer a verdade.
B) Conteúdodo testemunho (art.213)
Sem manifestar suas impressões pessoais- art.213cpp
C) Capacidade para testemunhar- art.202- regra
Toda pessoa pode ser testemunha- art. 202,CPP.
2- Dever de depor (art.206)
Obs: pessoas proibidas (art207)
Salvo se desobrigadas pela parte interessada e quiserem colaborar para prestar o depoimento (dois requisitos)
- testemunhos de policiais
- oitiva do autor do crime
Hoje, depoimento de policiais, desde que coesos, tem fé publica, para prestar informação, podeodo o juiz se basear nesses depoimentos para incriminar o acusado.
3- Dever de testemunhar
Jurídico:
• Comparecimento
• Compromisso da verdade
Testemunhas compromissadas x testemunhas informantes
Quem não presta o compromisso é considerada testemunha informante
Obs: 
-Condução coercitiva- Art.218
-Pagamento de multa- Art.219
-Custas da diligência
-Desobediência
Obs:
Pessoas que podem se escusar de depor (facultativo e sem o compromisso)- art. 208,cpp
São ouvidos como informantes em função da ligação com o avusado
Obs: Falso testemunho- crime de mão propria pq não admite co-autoria
Ao informante também pode ser aplicado o crime de falso testemunho.
Obs: Suspeição ou indignidade da testemunha (art.214,cpp)
Contradita
Mecanismo processual para levantar os interesses do depoente sobre a testemunha.
Serve para saber quem é a testemunha arrolada e qual seu interesse no processo
Testemunhas suspeitas de parcialidade ou indignas de fé
Caso tenha relacionamento com o acusado a testemunha será ouvida como informante.
3- Caracteristicas do depoimento testemunhal
A) Judicialidade- deve ser realizada na presença do juiz
B) Objetividade (art.213)- a testemunha deve responder estritamente o que for perguntado
C) Oralidade (art.204)- regra. É possivel breve consultas a apontamentos. Exceções- art.192, 221 e 223,CPP
D) Retrospectividade- a testemunha presta depoimentos sobre fatos já ocorridos
E) Individualidade (art.210)- uma testemunha não pode saber sobre o conteúdo do depoimento de outra
21/8/17
Classificação das testemunhas:
- Diretas/indiretas
Diretas- presenciaram o fato
Indiretas- não presenciaram o fato, mas souberam através de alguém
- Próprias/improprias
Proprias- vão comparecer em juizo prestar esclarecimentos acerca do fato
Improprias- prestam depoimento acerca de um ato do processoou procedimento. Ex. Testemunha que presenciou o depoimento de alguem durante as investigações.
- Numerárias/extranumerárias
Numerarias- são arroladas pelas partes (numero estabelecido pelo legislador)
Extranumerarias- podem ser trazidas até mesmo pelo juiz (art 209,caput)
- Referidas- art.209,§1°
- Fedatárias- art.304,§3°- quando o acusado não souber assinar ou não puder fazê-lo, será assinado por duas testemunhas (fedatárias)
- Informantes (ou declarantes)- aquelas que não se colhe o compromisso de dizer a verdade. São testemunhas que tem algum interesse na solução do problema. Por isso não se colhe o compromisso de dizer a verdade em função de algum interesse no caso.
Testemunhas compromissadas- Art.203,CPP- testemunhas que tem por obrigação o compromisso de dizer a verdade.
4- Direito a oitiva
Na triangulação do processo, em uma relação juridica processual surge para as partes os mesmos direitos e deveres, sendo ônus das partes apresentar provas interessantes no processo, qualquer depoimento ocorrido na fase policial deve ser trazido para o processo, permitindo que seja realizado o contraditório e a ampla defesa, por esse motivo, testmunhas ouvidas na fase policial são novamente ouvidas na fase processual.
Na fase policial as testemunhas e seu depoimento tem valor relativo, porque devem novamente ser ouvidos na presença do juiz e das partes a fim de permitir o contraditorio e validar o ato.
O defensor publico pode arrolar as mesmas testemunhas que foram conduzidas na fase policial ao delegado de policia ou ainda as mesmas testemunhas arroladas pelo acusador, ressalvando o direito de arrolar alguma outra que venha a ter conhecimento do fato e seja importante ao convencimento do juiz.
Ônus das partes
É ônus das partes apresentar nos autos as oitivas e as provas que pretendem produzir
É possível o indeferimento de alguma testemunha arrolada por uma das partes? Art.156 cpp
É possivel o juiz indeferir as provas que o juiz entender que sejam protelatórias, sem que haja cerceamento ao direito de defesa.
Alguns doutrinadores entendem que esse indefrimento seja um cerceamento de defesa limitando o direito de contraditorio.
5- Número legal de testemunhas
Vai depender do procedimento seguido:
Procedimentos: comum/especial
Proc comum: ordinario/sumario/sumarissimo
Proc especial: porque apresentam regras proprias ou procedimentos a mais que o procedimento comum
Ex. juri (2 fases sumario de acusação e sumario de culpa)_ homicidio doloso, participação em suicidio, feminicidio, aborto. Dolo eventual= tribunal do juri popular.tóxicos, crimes praticados por funcionario publico.
Art.394,§1°- regras do procedimento comum
I- ordinário: sanção máxima cominada igual ou superior a 4 anos
II- sumario: sanção maxima cominada inferior a quatro anos (até 3 anos) crimes cuja sanção maxima esteja acima de dois e abaixo de tres anos
III- sumarísimo- lei 9099/95- art.61- crimes de menor potencial ofensivo não supere 2 anos
Proc comum ord- art 401,§1°- até 8 testemunhas ( numero legal)
Art.209,§2°- não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse a decisão da causa.
Proc sumario- art.532- até 5 testmunhas
Proc sumarissimo- lei 9099- até 3 pessoas
Crimes praticados contra idoso- estatuto do idoso
Metodologia do tribunal do juri- art.406 (sistema bifasico)
Na primeira fase conserva até 8 testemunhas pela acusação e até 8 testemunhas pela defesa- art.406,§ 2 e 3.
No final da primeira fade tem 4 possibilidades:
1- Decisao de pronuncia- decisão de natureza terminativa. encerra uma fase e inaugura uma fase seguinte. Aqui o juiz julga se é admissivel a acusacão e o jurado ira julgar a causa. A decisão deve ser considerada preclusa (nao cabe mais recurso) para que se inicie a segunda fase (julgamento pelos 7 jurados).
Art.422- maximo de 5 testemunhas.
A decisão de pronuncia o juiz deve apresentar os indicios de autoria e a materialidade do crime sem que o juiz influencie diretamente os jurados pela autoria do crime em relação ao acusado.
Tribunal do juri:
Primeira fase pode arrolar até 8 pessoas
Segunda fase pode arrolar até 5 pessoas
2- Decisao de impronuncia
3- Decisão de absolvição sumaria (feita pelo juiz)
4- Desclassificacão- entendendo que a procedencia não é do juri para julgar o fato
6- Sistemas de inquirição
- direct examination- faz pergunta direta ao acusado. As perguntas formalizadas pelas partes são feitas diretamente a testemunha.não pode fazer perguntas que tenham indução da resposta.
- presidencialista- fazia a pergunta ao juiz e ele perguntava ao acusado. Antigo CPP. Funciona ainda no juri, quando os jurados devem perguntar ao juiz para que ele pergunte ao ofendido.
Ver art.473.
Ler art.202 a 225, cpp
22/8/17
Reconhecimento de pessoas e coisas art. 226 a 229, cpp
Prova nominada
Reconhecimento de foto e de voz são consideradas provas inominadas, sendo tecnicas alternativas para o reconhecimento
• Judicial/ extrajudicial
• Procedimento
O procedimento de reconhecimento, embora realizado em desconformidade com as diretrizes do art.226,cpp; segundo a jurisprudencia dominante dos tribunais evidencia causa de nulidade relativa, de modo que só haverá a invalidação do ato se existir prova do prejuizo a defesa.
Sala de manjamento= sala de observação- aonde a vitima irá reconhecer o autor do crime
Nulidade absoluta- presunção de que houve prejuizo e pode ser reconhecida a qq momento inclusive de oficio pelo juiz
Nulidade relativa- tem que demonstrar que houve prejuizo além de ter o efeito preclusivo
Indícios (art. 239,cpp)
-Técnica do fatoprovado
Quando o reconhecimento gera duas pessoas/coisas semelhantes, onde a partir daí o delegado apresenta alguma indução anterior que demonstre sua participação no crime.
Autoriza por uma indução que a autoridade produza uma prova fática
Os indicios juntamente com a confissão suprem a ausencia de uma necessidade de exame de corpo de delito
Oitiva do ofendido (art.201cpp)
- Titular do interesse juridico lesado
Ofendido- titular do direito lesado
O ofendido pode ser conduzido coercitivamente (art.201,§1°)
Características:
A) Não tem o dever de dizer a verdade
Embora não tenha o dever de dizer a verdade tem responsabilidade sobre o que disser (339,340- denunciação caluniosa ou comunicação falsa de crime)
B) Não presta compromisso
C) Possível exprimir opinião
D) Pode indicar provas
Interrogatório do acusado art.185 a 196,cpp
1- Conceito:
É ato judicial pelo qual o juiz ouve o acusado da imputação que lhe é dirigida, bem como de sua participação.
Obs:
Interrogatório policial- mero informativo nas mãos do acusador (é mero objeto porque não apresenta defesa) fase simplesmente investigativa
Interrogatorio em juizo- natureza juridica de meio de defesa (sujeito de direitos porque tema possibilidade de defesa)
Interrogatorio- ultimo ato da instrução criminal (por ultimo ouve o acusado, tendo ampla possibilidade de defesa sobre tudo que está sendo acusado)
Atenção:
Direito a ampla defesa (art.5°,LV,CF)
Defesa tecnica- quando da direito de constituir defensor ou ter um nomeado (defensoria)
Auto defesa- corresponde ao interrogatorio, tendo dois direitos: direito de participar da audiencia (presença) com o juiz e direito de audiencia (audiência) sobre o qual será interrogado pelo juiz.
2- Natureza juridica
3- Características do interrogatório
A) Ato personalissimo (somente o acusado pode ser interrogado pelo que está sendo acusado)
B) Ato oral exceto figuras do art.192 e 193,cpp
C) Não sujeito a preclusão
D) Ato público
E) Ato bifasico art.187 
1 fase- (informações sobre quem é ele) não pode se valer do silêncio
2 fase- informações sobre os fatos. Pode se valer do silêncio
28/8/17
Art.44,I- pena até 4 anos - só em caso de crimes dolosos não é possivel a substituição por restritiva de direitos
Art.186,cpp- O direito ao silencio envolve a questão do não comparecimento a audiencia.
A prisão cautelar é falida pelo não comparecimento do individuo a audiencia. Nesse caso deve haver outros motivos para que haja a prisao cautelar
Não pode a autoridade fazer com que o acusado confesse a culpa sem ter ciencia de que esta sendo interrogado, numa mera conversa informal- interrogatorio sub repticio- não tem validade para interrogação do agente interrogado mas serve como produção de provas contra os demais.
Nemo tenetur se detegere- veda a autoincriminação por pessoas acusadas de crime. NENHUMA PROVA PODERÁ SER PRODUZIDA CONTRA SI.- art. 5,§3°,CF
Por estar acobertado sobre normas internacionais (pacto costa rica) está superior as normas brasileiras.
4- Obrigatoriedade e oportunidade
- causa de nulidade (art.564, III, "e", cpp)
É direito do acusado que seja dado a chance a ele que seja intrevistado pelo juiz, ainda que fique em silencio durante a audiencia.
A nulidade podera ser absoluta ou relativa dependendo de ter ou não causado prejuizo a parte. 
Pas de nullité sanz grief- nenhuma nulidade sera declarada se não tiver causado prejuizo a parte. Saber se a ausencia do ato trouxe algum prejuizo a defesa.
5- Direito ao silêncio
- Art.5°, LXIII, CF
- Art.186, cpp
Obs: privilégio contra a autoincriminação
Art.187, cpp- o interrogatorio será dividido em duas partes, não podendo na primeira parte o acusado permanecer em silencio porque são questões sobre informações pessoais e na segunda parte poderá permanecer em silencio (garantido pela CF) e pelo roteiro do art187, §2° previamente estabelecido pelo legislador.
6- Participação do defensor
- art.5°, LXIII,CF
A participação do defensor no interrogatorio funciona como condição de validade do ato interrogatório. O defensor tem que estar presente no momento de interrogação do acusado. Caso não esteje presente o ato será considerado invalido.
7- Local de realização do ato
Regra geral: no juizo pelo qual tramita o processo. O réu é levado a presença do juiz, no local onde tramita o processo.
Exceção: interrogação por vídeo conferência
Questionamento: a video conferencia fere o direito a ampla defesa?
Entendimento do STF- a videoconferencia não quebra a ilegalidade do ato, porque o acusado terá direito a dois defensores, um no local da audiencia e outro ao seu lado na unidade penitenciaria quando estiver sendo inquirido na unidade penitenciaria.
Art.185,§1°- o interrogatorio do reu preso será realizado no estabelecimento em que estiver recolhido.
§2°- excepcionalmente o juiz poderá realizar o interrogatorio por video conferencia.
8- Conteúdo do ato
Art. 187,CPP- bifásico
9- Modalidades especiais
O art.189 coloca o interrogatorio como meio de prova porque permite ao acusado ao negar a autoria a indicar provas.
Art.190- a confissão é uma prova relativa, porque pode estar mascarada em relação as provas do processo.
Art.192- os atos do interrogatorio deverão ser feitas separadamente.
CONFISSÃO
1- Conceito
É a admissão, no todo ou em parte, pelo acusado, acerca da imputação que lhe é dirigida.
2- Caracteristicas:
Art.200,CPP
Divisível e retratavel
3- Classificação:
I- Quanto ao conteúdo:
A) Simples- quando admite apenas um unico fato dos varios imputados a ele
B) Complexa- quando admite varios fatos de todos imputados a ele
C) Qulificada- ao mesmo tempo que confessa a autoria mas traz tambem elementos de defesa.
A confissão qualificada pode ser admitida como fonte de redução da pena desde que o juiz tenha utilizado dela para condenar o agente
Art.197- o valor da confissão é relativo. Deve estar associada a outros indicativos de prova para que haja a condenação do agente.
II- Quanto a oportunidade:
A) Judicial- feita na presença do juizo
B) Extrajudicial- art.200- pode ser feita fora da estrutura do processo e trazida nos autos a termo.
Obs: Delação (confissão delatória)
Saber se essa confissão é valida a luz das diretrizes da CF?
29/8/17
ACAREAÇÃO art.229, cpp
1- Conceito
Consiste em atividade probatoria apta a colocar frente a frente pessoas que tenham prestado depoimento divergentes no processo.
2- Finalidade
Fazer com que uma das pessoas que tenha prestado odepoimwnto se retrate. 
3- Pressupostos
3.1- Já tenham sido ouvidas
3.2- Existência de divergências
4- Procedimento
Convencional- é a regra: frente a frente
Exceção- por precatória ou rogatória
Obs: Por precatória (art.230, cpp)
Carta precatoria- quando a testemunha não reside no juizo em que se encontra o processo.
Juiz deprecante- expede a ordem
Juiz deprecado- executa a ordem
PROVA DOCUMENTAL (art.231,cpp)
Documento- linguagem simbolica- documento apto a produzir provas
O documento consiste em qualquer instrumento, representado por objetos, papeis ou coisas que possam exprimir dados inerentes a uma afirmação sobre um fato ou mesmo uma circunstâcia.
Objeto
Coisa
Art. 232, CPP
Consideram-se documentos qualquer escrito, instrumento ou papel
Oportunidade (art.231,cpp)
Antes da sentença ou até mesmo no recurso de apelação poderá trazer provas ao processo.
A revisão criminal permite que a sentença de merito seja reformada em função de uma nova prova documental.
Exceção: art. 479,cpp
Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com antecedencia minima de 3 dias do julgamento.
Tribunal do juri- plenitude de defesa- pode fazer qualquer metodologia que ajude a convencer o leigo.
Atenção!!!
Art.233- cartas particulares ou obtidas por meios criminosos não serão admitidas em juizo, salvo se for para provar a inocência.
Aprova da inocência não encontra limites!!!
Iniciativa (art. 234,cpp)
Espôntânea- exibição, juntada ou leitura pela parte
Provocada- provocada pelo juiz
Requisitos para eficácia:
A) Autenticidade- integridade material do documento
B) Veracidade- integridade moral do documento (ideologica)
Em caso de controvérsia:
Exame pericial (art. 235,cpp)- realiza a analise sobre o documento.
BUSCA E APREENSÃO art. 240,cpp
Busca Pessoal- aborda a pessoa suspeitando que a pessoa carregue atividade criminosa
Busca Domiciliar- depende de autorização judicial
Mandado de busca e apreensão- buscar e apreender
Deve ser circunstanciado, não podendo a autoridade apreender aquilo que não está recomendado no documento sob pena de invalidação da prova. Portanto a busca deve ser direcionada e específica. O objeto deve estar circunstanciado sob pena de ser invalidado como prova.
Art. 240- §2°- é extensão da busca domiciliar, quando realizada a busca e apreensão poderá tambem revistar aqueles que estão dentro da casa.
Art.244- busca pessoal

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