Tg 4sem

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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Crislaine Santos Oliveira RA 1605016
Michelle de Sales e Silva Oliveira RA 1623184
POLO
Guarujá
2017
TRABALHO EM GRUPO (TG)
Mara Solange Menna Moura Leal 
ESTUDO DE CASO 
Dona Fátima atua como professora numa escola há 20 anos. Ela possui formação de nível médio (antigo magistério),carga horária de trabalho excessiva e baixa remuneração. 
Nas salas de aula dessa escola faltam recursos materiais, físicos, humanos e há excesso de alunos – em média, 40 alunos por sala. Além disso, não existe apoio e nem interação da equipe escolar e dos pais dos alunos. 
Mesmo nas condições descritas, Dona Fátima está convicta da importância da sua profissão e não desiste. Porém, encontra-se bastante desmotivada e precisa de ajuda.
 Após análise das variáveis que estão atuando na situação-problema que vivencia a professora, na condição de aluno(a) da UNIP, elabore uma carta com sugestões (carta argumentativa*) que possam auxiliá-la em suas dificuldades e dar apoio ao seu trabalho. 
Obs.: as propostas de soluções devem ser embasadas no conteúdo desenvolvido em seu curso. 
*Informações sobre o gênero textual carta argumentativa:
 Nos últimos concursos do país, além dos textos mais comuns (narração, descrição e dissertação), novos textos vêm sendo propostos. Um deles é a carta. Esse é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário. É normalmente escrita em primeira pessoa e sempre visa um tipo de leitor. 
É necessário que se utilize uma linguagem adequada ao tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a visão daquele para quem o texto está sendo escrito. 
Dependendo do leitor, há até mesmo tratamentos específicos, no caso de autoridades como o papa (Vossa Santidade), o juiz, o presidente, entre outros. Há algumas características que marcam esse tipo de texto: 
 (local e data; 
 (destinatário;
( saudação;
( interlocução com o destinatário;
( despedida.
( Obs.: esses itens estão na ordem em que devem aparecer. No caso dos concursos, há um tipo de carta comumente sugerido: a carta argumentativa. Sobre esse tipo de texto destacaremos algumas “regras” que ajudarão na sua composição. 
Adequação ao tema: como são argumentativas, devem sustentar uma tese e defendê-la, de modo a persuadir seu interlocutor a concordar com os argumentos utilizados. Além disso, é bom que traga também dados, fatos, exemplos etc. que possam auxiliar no processo de convencimento do leitor e atestar a veracidade e coerência das opiniões expostas. 
Adequação ao tipo de texto: a carta deve obedecer às mesmas características das outras cartas, as quais já foram citadas. Precisam ser coesas e coerentes na construção do texto e as informações não devem ser repetidas. É adequado utilizar citações ou opiniões de outros autores, explorando em profundidade essas opiniões. Também é indispensável que sejam objetivas e analíticas, fazendo observações inteligentes e fundamentadas, sempre criando relações entre os argumentos. 
Adequação à norma da língua portuguesa: deve obedecer, assim como os demais textos, às regras de sintaxe, paragrafação, grafia, concordância, regência (nominal e verbal), colocação pronominal, pontuação e regras de coerência e coesão. 
O que diferencia a carta argumentativa das demais cartas é o compromisso que ela assume com o convencimento do interlocutor, e o que a diferencia de uma simples dissertação argumentativa é que esta é dirigida a um interlocutor universal, enquanto aquela é dirigida a um interlocutor previamente especificado. Esse fato torna mais fácil o processo de argumentação, já que eu conheço o leitor da minha carta e, assim, posso prever os possíveis questionamentos e interesses vindos dele.
 É importante que se saiba que o foco da carta é a persuasão do destinatário. Conhecendo-o, podemos fundamentar melhor os argumentos a serem utilizados e adequá-los à realidade daquele público. 
Fonte: http://www.convest.unicamp.br
Guarujá, 25 de setembro de 2017.
Prezada Fátima,
Tivemos conhecimento da precária realidade de trabalho de sua unidade, e ficamos muito sensibilizadas com a situação apresentada. Como futuras profissionais da educação, pois cursamos Sociologia na Unip e como futuras educadoras, entendemos seu amor pela profissão e reconhecemos a importância de tentarmos lhe ajudar de alguma forma, para que você consiga sanar as eventuais dificuldades neste momento.
Sabemos que a escola não dispõe de recursos suficientes para que você e a equipe realizem seus trabalhos com excelência, então resolvemos lhe enviar algumas sugestões com o intuito de melhorar o seu ambiente acadêmico.
Com relação a equipe pedagógica, pensamos em reuniões periódicas para discussão de assuntos relacionados aos educandos, em especial aqueles que apresentam baixo rendimento e dificuldades educacionais. Propomos que implantem o Contra-Turno para que esses alunos sejam beneficiados, e com isso o quadro de funcionários é automaticamente ampliado. Sugiro que a escola se convenie a Instituições de Ensino Superior, a fim de receber estagiarias para auxiliar no dia-a-dia da Unidade Escolar, pois o estagio se faz necessário para a conclusão do curso de Ensino Superior, muitas vezes sem nenhum curso para a Unidade.
Com relação ao excesso de alunos promova uma reunião com a equipe pedagógica, Conselho Tutelar e Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, para que tomem ciência da realidade da unidade e da superlotação das salas de aula, pois esses órgãos tem o papel de promover a implementação de Políticas Publicas. Eles também poderão se reunir com a Secretaria de Educação e cobrar dos mesmos maiores definições sobre a questão.
Sobre o desinteresse e falta de participação dos pais e alunos, acreditamos que uma Associação de Pais ou Grêmio Estudantil, seriam de extrema importância para que aumente a ação e mude o olhar que muitos deles tem em relação a escola. Pois participando do cotidiano escolar; o olhar é modificado, e ambos passam a ter uma melhor percepção da problemática cotidiana enfrentadas pela unidade e da importância da Escola como agente transformador.
Sugerimos a você que de continuidade aos estudos, iniciando o Ensino Superior, para que possa unir a sua vasta experiência e conhecimentos na área com uma melhor remuneração. Já que mesmo com graduação, encontramos ainda uma faixa salarial muito baixa e precária, que não supre as necessidades do profissional, acredito que não lhe falta vontade para continuar, e que você desconheça que anualmente as secretarias e diretorias de educação disponibilizam bolsas de estudos integrais para que os profissionais da área continuem seus estudos.
 
Sabemos que isso é só um paliativo e que outras medidas serão necessárias para que você consiga resolver ou melhorar a realidade da sua unidade, esperamos ter contribuído com nossas sugestões. Na área da educação sempre teremos grandes obstáculos a serem vencidos, mas como educadoras sempre encontraremos uma maneira de supera-lós.
 Atenciosamente,
C.S.O. e M.S.S.O