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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ESCOLA DE HUMANIDADES Campus Central Av. Ipiranga, 6681 – P. 05 – sala 206 – CEP: 90619-900 Porto Alegre – RS – Brasil Fone: (51) 3320-3555 – Fax (51) 3320–3602 E-mail: filosofia@pucrs.br www.pucrs.br MARTINS, Carlos Eduardo. Moderno sistema mundial e capitalismo: origens, ciclos e secularidade (In:MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2011). Moderno sistema mundial Três tipos de sistemas Minissistemas Impérios-Mundo Moderno sistema mundial Minissistemas Impérios-Mundo Moderno sistema mundial Constituem uma unidade econômica, política e cultural Formações que articulam, por meio de determinadas unidades políticas, uma divisão do trabalho e várias culturas. Surge a partir da economia-mundo europeia. Inverte a relação de dominação com os impérios-mundo e inicia uma trajetória de incorporação de todo o globo terrestre. A economia-mundo europeia é uma exceção histórica É produto de três tendências Wallerstein Tendências seculares Tendências cíclicas Tendências climatológicas Moderno sistema mundial A expansão ilimitada da circulação de capital O desenvolvimento desigual e combinado Os ciclos Econômicos Os ciclos de Kondratiev A tendência decrescente da taxa de lucro Cinco grandes tendências que caracterizam esse desenvolvimento Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ESCOLA DE HUMANIDADES Campus Central Av. Ipiranga, 6681 – P. 05 – sala 206 – CEP: 90619-900 Porto Alegre – RS – Brasil Fone: (51) 3320-3555 – Fax (51) 3320–3602 E-mail: filosofia@pucrs.br www.pucrs.br Acumulação ilimitada e o desenvolvimento desigual e combinado Os superlucros e lucros extraordinários Criam um divisão internacional do trabalho desigual e combinado centro periferia semiperiferia Fundamentam sua inserção na economia mundial mediante a organização de uma base de valores de uso de alta qualidade. Posição intermediária: tanto atraí capitais mediante a qualidade de seus ativos como por seu baixo custo. Competem na economia-mundo por sua capacidade de oferecer serviços a baixo custo. Ciclos sistêmicos Estão ligados à ascensão e crise de um Estado hegemônico no moderno sistema mundial É preciso que o moderno sistema mundial se organize por uma divisão internacional do trabalho que atravessa os Estados nacionais mediante cadeias de mercadorias e capitais (p.53). Ciclo holandês Ciclo britânico Ciclo sistêmico estadunidense Ciclos de Kondratiev Ciclos longos Fase A: crescimento econômico Fase B: recessão São oscilações em torno das tendências seculares do capitalismo histórico, marcadas pela acumulação ilimitada. “A superação da fase recessiva exige uma reformulação institucional e organizacional que implica novos padrões empresariais, novas formas de internacionalização do capital e de centralização financeira, novo regime de regulação do trabalho, da força de trabalho, de intervenção estatal e de liderança internacional [...]” (p.97). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ESCOLA DE HUMANIDADES Campus Central Av. Ipiranga, 6681 – P. 05 – sala 206 – CEP: 90619-900 Porto Alegre – RS – Brasil Fone: (51) 3320-3555 – Fax (51) 3320–3602 E-mail: filosofia@pucrs.br www.pucrs.br Tendência decrescente da taxa de lucro Posição central do modo de produção capitalista É aquela que ao mesmo tempo fundamenta o desenvolvimento da acumulação de capital e o seu desmoronamento Fatores que derrubam a taxa de lucro são os mesmos que podem impulsionar a expansão da massa de lucro. Queda em números absolutos do número de trabalhadores A partir da mundialização da revolução científico- técnica que inaugura a globalização nos anos de 1970 O conceito de trabalhador produtivo ;e importante para entender a questão da tendência decrescente da taxa de lucro.
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