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Obesidade e cirurgia bariátrica - Pujol

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2 
 
 
Conceitos da Obesidade 
• Acúmulo excessivo de gordura corporal; 
• Excesso de gordura corporal relacionado à massa magra ou massa livre de 
gordura – 20% nos homens e 30% nas mulheres; 
• Desordem metabólica e nutricional crônica, caracterizada pelo excesso de 
tecido adiposo, apresentando sérias consequências para a saúde (DCV, DM2, 
câncer); 
• Condição complexa e multifatorial, desenvolvida a partir da interação entre 
componentes genéticos e ambientais, apresentando elevados índices de 
morbidade e mortalidade. 
 
Globesidade 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3,4 milhões de adultos 
morrem a cada ano como 
consequência do excesso de 
peso ou obesidade - WHO 
 
4 
 
Visão Antiga: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ingestão de 
alimentos 
Gasto 
energético 
Ganho de 
peso 
 
5 
 
Tecido Adiposo Órgão Endócrino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capaz de produzir grande variedade de moléculas biologicamente ativas – 
ações metabólicas. 
Adipocinas: peptídeos bioativos que agem em nível local e sistêmico (efeito 
endócrino). 
Receptores: alvo de sinais aferentes hormonais tradicionais e neurais. 
Estoque e liberação de energia + maquinário metabólico-molecular que 
permite a comunicação entre órgãos – Sistema nervoso central (SNC). 
O Tecido Adiposo (TA) branco corresponde à grande maioria da gordura 
existente no indivíduo adulto e é responsável, principalmente, pela homeostase 
energética e ação endócrina. O TA marrom está associado com a queima de energia 
para termogênese e regulação da temperatura corporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
Adipogênese 
 O aumento da massa adiposa que ocorre na obesidade é determinada pelo 
aumento do tamanho do adipócito (hipertrofia) e/ou do seu número (hiperplasia). As 
alterações ocorrem em resposta à lipólise ou lipogênese. 
 Incorporação ou liberação de lipídeos – estado nutricional do indivíduo, gasto 
energético, influência hormonal, atividade enzimática. Adipócitos muito grandes 
tornam-se lipolíticos – Ácidos graxos livres (AGL) no plasma – lipotoxicidade. 
 Adipócitos expressam receptores para vários hormônios, citocinas e fatores de 
crescimento – adipocinas – comunicação entre órgãos e tecidos – músculo esquelético, 
endotélio vascular e SNC. 
 Hipertrofia do adipócito = desregulação da função endócrina = processos 
patológicos. 
 Quando em excesso, leva à hiperplasia e obesidade. Inicia antes do nascimento. 
Puberdade e 40-45 anos = período de maior ativação. 
 
 
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS 
PPAR-gama (Receptor gama ativado por proliferadores de 
peroxissomos) + PTNAS ligantes ao amplificador CCAAT (citosina-
citosina-adenosina-adenosina-timidina) = fatores de transcrição 
adipogênicos = promovem cadeia de crescimento à qual se sucede 
diferenciação terminal dos adipócitos. 
 
7 
 
 
Leptina 
 A leptina é um hormônio polipeptídico. Os adipócitos são a principal fonte de 
leptina, e seus níveis circulantes estão diretamente correlacionados com a massa de 
tecido adiposo. O controle do peso corporal por meio da regulação central do 
consumo alimentar e do gasto energético é a principal função da leptina. 
 A leptina e seus receptores apresentam similaridades funcionais e estruturais 
com citocinas da família IL-6, e a leptina parece ter uma ação na resposta 
inflamatória.·. 
 Descoberta da Leptina – TA passou a ser reconhecido como órgão endócrino. 
Substâncias bioativas: ingestão alimentar; metabolismo energético, termogênese, 
função neuroendócrina; angiogênese; reprodução; resposta imunológica; função 
cardiovascular. 
 As substâncias produzidas pelo TA são conhecidas como adipocinas e incluem 
citocinas, peptídeos e hormônios. 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOREXÍGENOS 
LEPTINA 
SEROTONINA 
NORIPENIFRINA 
INSULINA 
CCK 
PYY 
 
OREXÍGENOS 
ENDORFINAS 
CORTISOL 
GRELINA 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adipocinas secretadas pelo tecido adiposo 
 
 
Adipocina Função/Efeito 
Leptina  Sinaliza para o SNC – estoques corporais 
de gordura; 
 Regula apetite e gasto energético. Inibe 
lipogênese e aumenta lipólise. 
Adiponectina  Ação anti-inflamatória e antiaterogênica; 
 Sensibiliza a ação da insulina. 
TNF-alfa  Interfere na sinalização da insulina. 
Possível causa de resistência à insulina na 
obesidade; 
 Lipolítica; 
 Aumenta gasto energético. 
 
12 
 
IL-6  Ação pró-inflamatória. Reduz a 
sensibilidade à insulina. 
PAI-1  Inibe o sistema fibrinolítico. 
Angiotensinogênio  Regula a pressão sanguínea e homeostase 
hidroeletrolítica. 
Adipsina  Estimula armazenamento de TG no 
adipócito. 
Prostaglandinas  Papel regulador na inflamação, ovulação, 
menstruação. 
MIF  Ação pró-inflamatória e imunorregulação. 
TGF-beta  Regula proliferação, apoptose, 
diferenciação. 
 
 
Adipocinas envolvidas no processo inflamatório da obesidade 
Adipocinas Obesidade Efeito 
Leptina Aumentado Aumento de citocinas; resistência à leptina; 
desregulação de ingestão alimentar. 
Adiponectina Reduzido Ação anti-inflamatória; Melhora à sensibilidade à 
insulina. 
Resistina Aumentado Resistência à insulina. 
PCR Aumentado Risco de DM2. 
IL-6 Aumentado Resistência à insulina. 
Estimula produção de PCR. 
TNF-alfa 
MCP-1 
Aumentado Reduz captação de glicose. 
Propriedades aterogênicas. 
Resistência à insulina. 
 
 
Grelina 
 A grelina é produzida no intestino, nos rins, na placenta, na hipófise, no 
hipotálamo e, principalmente no estômago. O aumento na secreção desse hormônio 
parece estar relacionado à obesidade, mas obesos, em geral, apresentam baixas 
 
13 
 
concentrações de grelina quando comparados aos indivíduos normais. A grelina regula 
a ingestão alimentar, mecanismo de recompensa, além de ser moduladora do estresse 
e combater o envelhecimento. 
• Hormônio peptídico – 28 aminoácidos; 
• Produzido no estômago e em menor quantidade no TGI, rins, hipotálamo; 
• Atividade orexígena, atua no metabolismo da glicose, diminui o gasto 
energético, acelera o esvaziamento gástrico; 
• Jejum prolongado e hipoglicemia – níveis elevados; 
• Pós-prandial – níveis reduzidos; 
• Aumenta a expressão do gene NPY e inibe a Leptina; 
• Obesos não apresentam queda nos níveis após refeições, o que pode estar 
associado com a obesidade. 
 
PYY 
 O PYY é um anorexígeno, responsável pela inibição do apetite e importante 
para o término da refeição, inibindo a atividade dos neurônios NPY/AgRP e 
estimulando POMC/CART no núcleo arqueado do hipotálamo. 
• Hormônio peptídico intestinal; 
• Ação no hipotálamo = SACIEDADE; 
• Obesos apresentam níveis de jejum e pós-prandiais baixos quando 
comparados com não obesos; 
• Deficiência pode contribuir para a obesidade. 
 
GLP-1 
 O GLP-1 é secretado e liberado pelas células L do intestino, juntamente com o 
PYY e a OXM. O GLP-1 exerce seus efeitos por ligação ao receptor de GLP-1, uma 
proteína G ligadaa adenilato ciclase (Glp1r) que é expresso nas células pancreáticas, 
rins, pulmões, cérebro, trato digestivo e coração. 
 
14 
 
 Sua secreção é estimulada por nutrientes, como glicose e lipídios no lúmen 
intestinal, e em proporção ao valor calórico, iniciada 5 a 10 minutos após a ingestão da 
refeição, antes mesmo de qualquer contato dos nutrientes com as células L. 
• Peptídeo semelhante ao Glucagon-1; 
• Aumenta após refeições, principalmente quando o alimento atinge as porções 
mais distais do intestino; 
• Efeito sacietógeno; 
• Aumenta a secreção de insulina; 
• Secreção de GLP-1 está diminuída em obesos. 
PRÁTICA CLÍNICA – PRESCRIÇÃO MÉDICA DA LIRAGLUTIDA – ANÁLAGO DO GLP-1 = 
prescrição por endócrino – paciente sente menos fome. 
 
 
 
 
15 
 
 
Ambiente obesogênico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores neuroendócrinos 
 O peso corporal é regulado por uma rede de hormônios complexa e 
neuropeptídios, que estão sob controle dos núcleos hipotalâmicos. Essa rede de vias 
neuroquímicas interconectadas do hipotálamo e do núcleo do trato solitário, além dos 
sinais periféricos emitidos pelo tecido adiposo e pelo trato gastrointestinal é 
responsável pelo controle da ingestão alimentar e do peso corporal e parece estar 
diretamente envolvida na base genética da obesidade. 
• Síndrome do Ovário Policístico (SOP); 
• Síndrome de Cushing; 
• Hipotireoidismo; 
• Deficiência de GH; 
• Lesão Hipotalâmica; 
Dieta 
Atual 
Estilo de vida 
Estresse e 
sedentarismo 
Toxinas 
Disruptores 
endócrinos 
 
16 
 
• Hiperinsulinemia; 
• Síndrome Genética – Pradder –Willi; 
• Disruptores Endócrinos. 
 
Disruptores endócrinos 
 As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais 
saudável (rica em alimentos integrais e fitoquímicos e baixa carga glicêmica) a pratica 
de exercícios físicos e ao controle do estresse, compõe uma das condutas mais 
adotadas para a redução de peso corporal. Assim, não são raros os casos de pacientes 
que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções. 
 Desde a revolução industrial a população mundial tem sido exposta ao 
aumento exponencial na produção de diversos compostos químicos. Além disso, 
evidências científicas sugerem que a exposição a certas toxinas que mimetizam a ação 
dos hormônios pode afetar a saúde de diferentes maneiras, contribuindo para o 
desenvolvimento de obesidade em humanos e animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disruptores 
endócrinos 
Suplementos 
adicionados 
às rações de 
animais 
Bisfenol A 
Pesticidas 
Drogas e 
produtos 
farmacêuticos 
Cosméticos 
com 
fitalatos 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores genéticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade em vários membros 
da família 
Herança genética 
 
18 
 
 
 
 
 
 
40 - 70% do fenótipo associado à obesidade 
 
 
 
 
Caráter hereditário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 genes envolvidos na obesidade: 
 Gene da leptina (LEP); 
 Receptor de leptina (LEPR). 
 
 
 
 
 
Pais obesos 
50 a 70% de probabilidade dos 
filhos serem obesos. 
Influência genética 
Alterações no apetite ou gasto energético. 
 
19 
 
 
Taxa metabólica diária 
Idade: 
 
A partir dos 30 anos, redução de 10% a cada década (TMB) – taxa 
metabólica basal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depressão: 
Adipocinas inflamatórias e peptídeos que regulam o 
balanço energético. Reduz atividade do SNS – reduz TMB. 
Exercício – aumento do gasto energético. 
Fracionamento de refeições - maior será a energia 
dispensada para manter o TGI ativo. 
 
20 
 
 
Medicamentos 
 
 
 
 
 
Fatores sociais/psicológicos 
 
• Estado Civil; 
• Globalização; 
• Urbanização; 
• Acesso à serviços de saúde; 
• Acesso às informações; 
• Ansiedade; 
• Choques emocionais; 
• Frustrações emocionais; 
• Superproteção dos pais; 
• Depressão; 
• Transtorno Bipolar. 
 
 
 
Privação do sono e obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Antidepressivos tricíclicos; 
• Antipsicóticos; 
• Corticoides; 
• Progesterona; 
• Insulina; 
• Sulfonilureias; 
• Lítio. 
PRIVAÇÃO DO SONO 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento do apetite e ingestão alimentar, resistência à insulina, diabetes e 
obesidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixo GE 
Aumento de 
orexina e 
grelina 
Aumento de 
cortisol 
noturno e 
redução de 
GH 
Aumetno do 
SNS 
Cortisol noturno 
De GH 
 
22 
 
 
Conduta nutricional na obesidade 
 
Estrutura do consultório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atendimento ao paciente obeso 
 
Quatro princípios do Empowerment: 
• Dar “poder” ao paciente – ter confiança, dar liberdade e autonomia ao 
paciente – transformar erros em aprendizado; 
• Motivar o paciente; 
• Desenvolvimento: aprendizado constante através de retornos que utilizem 
novas estratégias de ação; 
• Liderança: paciente ser seu próprio líder e responsável pela tomada de 
decisões em sua rotina alimentar. 
 
 
 
23 
 
Compromisso com a mudança: 
• Determinação de metas; 
• Análise de opções de mudanças; 
• Montagem do plano. 
 
Estratégias: 
• Fazer perguntas abertas; 
• Escutar reflexivamente; 
• Encorajar; 
• Resumir; 
• Incentivar a expressão de afirmações auto motivacionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-ponderação 
Ponderação 
Determinação 
Ação 
Manutenção Saída 
permanente 
Recaída 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Benefícios 
do status 
atual 
Custos do 
status atual 
Custos da 
mudança 
Benefícios 
da 
mudança 
AÇÃO 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil bioquímico do obeso 
 
Causa das deficiências nutricionais na obesidade: 
 
• ↑ densidade energética; 
• ↓ densidade nutricional; 
• ↑ adiposidade  armazenamento e disponibilidade nutrientes; 
• Vitaminas lipossolúveis e antioxidantes. 
 
Micronutrientes deficientes: 
• Vitaminas A, C, D, B12, Ácido Fólico, Tiamina; 
• Ferro, cálcio, selênio, zinco, magnésio. 
 
 
26 
 
 
 
Classificação da Obesidade 
Obesidade ≥30Kg/m2 
Obesidade Grau 1 30 a 34,9 Kg/m2 
Obesidade Grau 2 35 a 39,9 Kg/m2 
Obesidade Grau 3, mórbido ou com obesidade grave >40 Kg/m2 
Obesidade Grau 4 ou super-obesos 50 e 59,9 Kg/m2 
Obesidade Grau 5 ou super super-obesos >60 Kg/m2 
 
 
Conduta na obesidade: Como deve ser? 
 
Meta-inflamação: inflamação relacionada à obesidade – associada à 
adiposidade. 
 Microbiota Intestinal; 
 Correção de carências nutricionais; 
 Plano alimentar e Fitoterápicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
Microbiota intestinal na obesidade 
 O intestino é o maio órgão endócrino do nosso organismo. Embora já se 
conheça de longa data o papel que os hormônios sintetizados no trato gastrintestinal 
exercem sobre o mesmo, hoje há grandes evidências comprobatórias de que o 
intestino também é responsável pelo comportamento alimentar.28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator novo associado à obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dois filos: 
 Bacteroidetes; 
 Firmicutes. 
 
 
 
Estudos recentes Últimos 8 anos 
60 espécies de bactérias ocupam a microbiota 
Maior número de bactérias está no intestino grosso (10 
na 12 bact./ml). 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A microbiota de indivíduos obesos, “consegue extrair mais energia e promove o 
aumento do depósito de gordura”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade: menor diversidade e menor número de bactérias. 
Estudo pioneiro: 
Camundongos Germ free Ratos-controle (normais) 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
Voluntários adultos, sobrepeso e obesidade, alteração glicêmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Probiótico = redução de peso corporal, CA e CQ. 
 
 
 
 
 
Placebo Probiótico 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Prebióticos 
 
Substâncias alimentares não digeridas pelo TGI humano, que nutrem MO do 
intestino. Indicação de prebióticos tem efeitos no controle de ingestão alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21g de FOS 
Redução de peso, aumento PYY e 
redução de grelina. 
Conhecidos e utilizados: 
 FOS; 
 Inulina; 
 Galacto-olissacarídeos; 
 Lactulose; 
 ZYAM. 
Redução de Medidas Abdominais 
 
Lactobacillus gasseri ---- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus reuteri ---- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus paracasei --- 1 bilhão UFC 
Bifidobacterium animalis ---- 1 bilhão UFC 
Administrar 1 dose pela manha e uma dose à noite. 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Probióticos e Simbióticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Emagrecimento 
 
Lactobacillus plantarum ---- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus reuteri ---- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus paracasei --- 1 bilhão UFC 
Bifidobacterium breve ---- 1 bilhão UFC 
Administrar 1 dose pela manha e uma dose à noite. 
 
Probiótico Sacietógeno 
 
Lactobacillus plantarum --- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus gasseri --- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus reuteri --- 1 bilhão UFC 
Lactobacillus fermentum --- 1 bilhão UFC 
Bifidobacterium animalis --- 1 bilhão UFC 
Bifidobacterium breve ---- 1 bilhão UFC 
FOS --- 3 g 
Diluir 1 sachê em 50 ml de água fria ou gelada. Tomar 1 x 
ao dia, à noite. 
 
Polidextrose = AGCC; saciedade; 
aumenta absorção de cálcio e 
magnésio; supressão do gene 
COX-2 (marcador de câncer 
colorretal) - Costabile et al., 
2012 
 
34 
 
 
Correção de carências nutricionais 
 
 
 
 
Causa das deficiências nutricionais na obesidade: 
• ↑ densidade energética; 
• ↓ densidade nutricional; 
• ↑ adiposidade  armazenamento e disponibilidade nutrientes; 
• Vitaminas lipossolúveis e antioxidantes. 
 
Micronutrientes deficientes: 
• Vitaminas A, C, D, B12, Ácido Fólico, Tiamina; 
• Ferro, cálcio, selênio, zinco, magnésio. 
 
 
POR ISSO, É NECESSÁRIO ESTUDAR 
SUPLEMENTAÇÃO NA OBESIDADE! 
 
 
Suplementação 
 
“Devem conter um mínimo de 25% e até 100% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) 
de vitaminas e/ ou minerais, na porção diária indicada pelo fabricante, não podendo 
substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.” 
 
RELEMBRANDO... 
 
35 
 
O sucesso depende: 
 A concentração e a forma química em que o composto é apresentado; 
 A nutrição e a saúde do indivíduo que receberá o suplemento; 
 A interação deste composto com outros elementos presentes no organismo. 
 
Micronutriente Valor desejado Observações 
Ácido Fólico >12 Prescrever com o complexo B (B6, B12). 
Marcador sensível – homocisteína. 
Vitamina B12 > 250 
> 500 no obeso 
cirúrgico 
Muito importante corrigir no pré-
operatório. IM = médico a cada 3 meses. 
Vitamina D 50-75 Cuidar com intoxicação – valores acima de 
150ng/ml. Recomendar a exposição solar. 
Cálcio >8,5 mg/dL Melhor opção é o citrato de cálcio ou 
cálcio quelato. 
Ferro Ferritina >70 Fontes de Vitamina C aumentam a 
biodisponibilidade. 
Zinco >70 
>90 – obeso cirúrgico 
Quando deficiente diminuir a forma ativa 
de folato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitamina D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitamina D 
Secreção 
Hormonal 
Pele e 
Cabelos 
SNC 
Imunomodulação 
Saúde 
óssea 
Proliferação, 
diferenciação 
celular e apoptose 
Formas Ativas: vitamina D2 (ergocalciferol), vitamina D3 (colecalciferol), calcitriol 
(1,25-di-hidroxicolecalciferol). 
 
37 
 
 
Suplementação – VITAMINA D – Qual a relação com a obesidade? 
 
A meta-analysis of the relationship between vitamina D 
deficiency and obesity (Int J Clin Exp Med, 2015) 
 
 
 
 
Amostra: 15 estudos – 3867 pacientes – Deficiência da vitamina D associada com a 
obesidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Suplementação de vitamina D e redução de problemas de saúde: Tuberculose, 
IAG, Osteoporose, Câncer, DM1, HAS. 
 
 
Weaver Evaluation, treatment and prevention of vitamin 
D deficiency: na Endocrine Society Clincal Practice 
Guideline (J Clin Endocrinol Metab, 2011) 
 
 
 
 
 
Benefícios em pacientes com DM2 ou risco de DM – mais estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relation between prediagnostic 25-hydroxyvitamin D 
level and incidence of brest, colorectal and others 
cancers (J Photochem Photobiol B, 2010) 
 
38 
 
 
Quanto suplementar? 
Regra básica da International Osteoporosis Foundation: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30ng/mL 
(nível mínimo 
recomendado) 
Resultado do 
exame de 25 
(OH) D ng/mL 
Resultado x 100 UI 
Dose diária de 
suplementação 
 
RELEMBRANDO... 
 
39 
 
As duas formas de vitamina D são a vitamina D3 (colecalciferol), formada na 
pele após a exposição solar, e a vitamina D2 (ergocalciferol), obtida pela irradiação de 
plantas e alimentos. A vitamina D3 é conhecida como a “vitamina do sol”. É formada 
no organismo pela ação dos raios ultravioleta (UV) sob a pele, via foto conversão da 
pró-vitamina D3 (7-de-hidrocolesterol) em pré-vitamina D3. A vitamina D3 é, então, 
convertida no fígado em 25-hidroxivitamina D3 [25(OH)D] que é a maior forma de 
vitamina D. Nos rins, é convertida em 1,25-di-hidroxivitamina D3 [1,25 (OH)2D], que é 
10 vezes mais potente que a vitamina D3, e em 24,25-di-hidroxivitamina D3 
[24,25(OH)2D], que parece exercer funções fisiológicas, as quais necessitam ser mais 
bem estudadas. 
 
 
 
 
Plano Alimentar 
A reeducação alimentar é o processo que envolve mudança de hábitos 
alimentares a partir de opções alimentares saudáveis, considerando suas preferências 
alimentares, intolerâncias/alergias, doenças associadas, além da sua rotina e 
necessidades de macro e micronutrientes. 
 
40 
 
Tão importante quanto o equilíbrio entre os nutrientes, estão receitas práticas 
e saborosas, ricas em alimentos com propriedades funcionais. Equilíbrio + mudança 
de hábitos + adequação na sua rotina resumem a REEDUCAÇÃO ALIMENTAR! 
 
"O que você come, é tão importante quanto aonde 
você come, com quem você come, de que forma 
você come.." 
 (Adaptação do Livro Comida e Sociedade - Henrique Carneiro). 
 
Abordagem dietética 
 
Grau de obesidade % de peso acimado peso 
ideal 
Tratamento 
Suave 120% - 140% Levemente hipocalórica, 
modificações de conduta. 
Moderada 
141% - 200% 
Moderadamente 
hipocalórica, modificações 
de conduta. 
Grave ou mórbida 
>200% 
Acentuadamente 
hipocalórica, modificações 
de conduta, cirurgia. 
 
Método Estimativo (Fórmula de bolso): 20 - 25kcal/dia. 
 
Distribuição de nutrientes 
 
Carboidratos 50% (baixo índice glicêmico) 
Proteínas 15 – 20% 
Lipídeos 25 – 30% (saturadas – até 7%, poli e monoinsaturadas – 10%) 
Fibras 20 a 30g 
Micronutrientes DRI’s - RDA 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
Porções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
Mitos e verdades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo realizado na UNESP 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
A combinação de uma dieta baixa em calorias e o consumo de suco de laranja 
podem contribuir para a perda de peso e para a qualidade da dieta, melhorando a 
sensibilidade à insulina, perfil lipídico e proteína c reativa. 
 
Modular a insulina é fundamental 
• Cereais Integrais; 
• Zinco; 
• Selênio; 
• Cromo; 
• Magnésio; 
• Oleaginosas; 
• Cacau; 
• Chá verde; 
• Banana verde; 
• Oleaginosas; 
• Yacon; 
• Óleo de coco; 
• Vitamina D; 
• Ômega-3; 
• Canela; 
• Biotina; 
• Niacina; 
• Ácido alfa-lipóico. 
 
 
 
 
 
 
 
N = 78 indivíduos obesos 
 
45 
 
 
Low carb 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tradução 
Conclusão: Reduzindo IG aumentou GFR. Reduzindo % de carboidrato amentando 
calorias derivadas de proteína e gordura, também aumenta GFR. Estudos futuros de IG 
poderiam examinar os efeitos a longo prazo do aumento de GFR nos marcadores de 
lesão renal e resultados clínicos. 
 
46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fitoterápicos na obesidade 
 
 
 
 
 
Tradução 
Os triglicerídeos séricos, insulina, E-seletina solúvel e a molécula de adesão 
intracelular-1 diminuíram (P<0,1) a partir da linha de base na 3ª semana e este efeito 
foi mantido na 6ª semana. Em conclusão, estes resultados demonstram que indivíduos 
submetidos a terapia com estatina experimentam melhorias adicionais na saúde 
metabólica e vascular a partir de um CRD de 6s emanas, como evidenciado pelo 
aumento da sensibilidade da insulina, da função de resistência do vaso endotelial e 
redução da pressão arterial, triglicerídeos e moléculas de adesão. 
• Aumento do metabolismo/termogênicos; 
• Saciedade/Moderador de apetite; 
• Redução na absorção de carboidratos e gorduras/Redução do 
consumo de doces; 
• Polivalentes/Inflamação/Comorbidades associadas/Ansiedade. 
 
 
47 
 
 
SINETROL 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Atividade lipolítica – 6 vezes maior do que o grupo controle; 
• Maior do que o guaraná; 
• 1.4g/dia de SINETROL; 
• Inibidor da cAMP-fosfodiesterase; 
• Redução de cAMP reduz a lipólise (por isso é importante ser um inibidor). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação Biofenois de frutas (laranja vermelha, toranja e citrus) – Atividade 
Lipolítica. 
Recomendação 
700 a 1000mg, 2x/dia, 1 cápsula pela manhã e a outra na 
refeição principal. 
Pacientes com HAS = Cuidar. 
Não mastigar ou macerar a cps. 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: Melhora dos parâmetros metabólicos. Não houve catabolismo 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo piloto, Duplo-cego Homens com sobrepeso 
900mg/dia de Sinetrol. 
Estudo randomizado, duplo-cego 
Placebo 
Sinetrol 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão: Redução de gordura abdominal, redução do estado inflamatório oxidativo. 
 
 
MODULIP GC® 
PEPTÍDEO capaz de potencializar a resposta do Fator de Crescimento Neural 
(NGF). 
 
 
 
 
 
- Neuro-
Senescência. 
- Ação do cortisol 
na inervação 
simpática. 
- Diferenciação da 
inervação neuronal 
em nível 
adipocitário. 
- Lipólise. 
900mg/dia de Sinetrol. 
12 semanas 
 
50 
 
Além de antioxidante, é lipolítico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação 
Recomendação 
Redução de Colesterol. 
Até 200mg/dia – 2x/dia. 
 
51 
 
 
Green coffee 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Sempre prescrever EXTRATO PADRONIZADO EM 45% de ácido clorogênico; 
• PADRONIZAÇÃO: eficácia e segurança; 
• Ação na glicose-6-fosfato; 
• Reduz até 7% da absorção de glicose; 
• 200 mg/dia, divididos em 2x. 
 
 
 
 
 
• Extrato do café verde padronizado em 
45% de ácido clorogênico; 
• Nome científico: Coffea robusta; 
• Parte utilizada: Fruto imaturo; 
• Princípios Ativos: cafeína, taninos, 
flavonoides, ácido clorogênico; 
• Redução na gordura corporal; 
• Aumento da atividade da enzima 
responsável pela oxidação de gordura 
hepática; 
• Efeito hipotensor; 
• Estimulante do SNC; 
• Contraindicações: arritmias, cardiopatias 
graves, insônia. 
Posologia: 100 a 200 mg/dia de extrato. 
Meta-análise = 2160 artigos = efeito 
positivo na perda de peso. 
 
52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EGCG – Epigalatocatequina galato 
• Flavonoide antioxidante natural; 
• Aumenta o oxidação de gordura em repouso; 
• Inibe a catecol-O-metiltransferase (COMT), enzima responsável pela 
degradação da noripenefrina; 
• O aumento do efeito da noripenefrina potencializa a oxidação de gorduras pela 
ativação da termogênese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dose: 50-300mg/dia. 
 
53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPSIATE (Pimenta doce) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Compulsão alimentar: 
EGCG --- 120 mg 
Zembrin --- 8 mg 
Posologia: 1 cps 30 min antes do almoço e do 
jantar. 
Termogênese: 
EGCG ---- 150 mg 
Capsiate --- 3 mg 
Citrus aurantium --- 300 mg 
Posologia: 1 cps antes do CM e almoço. 
 
 
54 
 
 
 
 
Posologia: 6-9mg/dia. 
Efeito colateral: Sudorese e aumento da diurese. 
Contraindicação: Não consta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicação: Tem propriedades analgésicas e energéticas; 
Reduz a formação de coágulos no sangue e é 
vasodilatadora; Capsaicina adicionada à dieta pode 
reduzir o desejo de comer. 
 
55 
 
 
MOROSIL - LARANJA VERMELHA MORO 
 
 
 
 
Pigmentos antocianinas (antioxidante), vitamina C, flavonoides e ácidos 
hidroxicinâmicos. Com atividade antioxidante, capaz de modificar o metabolismo dos 
adipócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome científico: Citrus 
sinensis. 
Estudos têm mostrado, a partir de exames 
histológicos, redução no tamanho dos adipócitos. 
Redução de gordura abdominal. 
Posologia:Recomendação de 
200 a 250mg – 2x/dia. 
 
56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ágar-ágar 
 
Nome científico: Prunus spinosa. 
Parte utilizada: inteira. 
Hidrocoloide extraído de diversos gêneros e espécies de algas marinhas da classe 
Rodophyta. Possui função de carboidrato estrutural na parede celular. 
Expande-se e absorve uma quantidade de água, formando um gel não absorvível, 
não fermentável. Possui P, Fe, K, Cl, I. 
 
 
 
57 
 
 
Indicação: Laxativo suave; saciedade, fonte natural de colágeno vegetal 
Contraindicações: Risco de aspiração, obstrução intestinal. Cuidar com diabéticos 
Efeitos colaterais: Potencial redução de absorção de vitaminas e minerais. Deve ser 
consumida com o estômago vazio para minimizar esse risco. 
 
 
 
 
 
Posologia: Pó (extrato de Ágar) = 0,5 a 1g – 2x/dia, antes das refeições, juntamente 
com 2 copos de água. 
 
 
Saffrin® 
 
Flor de Crocus sativus L. 
 
 
Compulsão alimentar, pacientes com hábito de “beliscar” – relacionado com 
melhora da ansiedade e humor. Neuronal = redução de NO, TNF alfa, interleucinas – 
neuroproteção. Redução de cortisol. 
 
 
 
 
Recomendação = Dose máxima 1,5g/dia. 
 
Efeitos colaterais: Náuseas, Vômitos, Diarreia. 
Contraindicação: hipersensibilidade; gravidez; lactação. 
 
 
Açafrão 
 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Redução de peso: 
 
Crocins = susbstância responsável pela cor (carotenoide) – inibe a recaptação 
de serotonina, reduzindo apetite e sensação de fome. 
 
 
 
 
 
DOSE RECOMENDADA: 90mg, 2x-dia (tarde e noite). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saciedade: 
Saffrin® ---------------------- 88,25 mg 
Base para Iogurte qsp -- 1 sachê 
Administrar 2 sachês ao dia. 
 
Contraindicação: 
hipersensibilidade; gravidez; lactação. 
 
59 
 
 
SACIEDADE E POTENCIAL ANTIOXIDANTE: 
 
 
 
 
 
REDUÇÃO NA ABSORÇÃO DE LIP E CHO 
 
 
 
 
 
 
FASEOLAMINA: FEIJÃO - BRANCO 
Nome científico: Phaseolus vulgaris 
CASEOLAMINA: Família das Leguminosas 
Nome científico: Cassia nomame 
 
60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posologia Caseolamina: 600 mg a 1g /dia, divididos entre as refeições principais. 
Posologia Faseolamina: 250 a 1000mg/dia. Tomar 1 ou 2 doses 30 min antes da 
ingestão de alimentos ricos em amido. 
 
 
Garcinia cambogia: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faseolamina Caseolamina 
Inibidores enzimáticos: amilase 
e lipase. 
Pode causar diarreia ou fezes 
oleosas. 
Faseolamina ------ 250-500mg 
Caseolamina ------250-500mg 
Manipular em cápsulas 
2 cápsulas/dia, antes do almoço e jantar 
Obs: Pode ser feita em base de chocolate. 
 
61 
 
 
Gymnema Sylvestris: 
 
 
 
Redução do consumo de doces 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação inibição da adenosina trifosfato = redução de Acetil CoA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento da produção de insulina, além de retardar a absorção de glicose. 
Ácidos gimnémicos = se ligam nos receptores das papilas gustativas e receptores 
intestinais. Diabetes mellitus. 
Garcinia cambogia Ácido hidroxicítrico 
(casca da fruto) 
Limitação de carbonos para síntese de 
colesterol e gordura. 
Supressão de AG novos, glicogênio 
hepático, aumento da serotonina 
Perda ponderal, redução da gordura 
abdominal. 
Gymnema Sylvestre Ação: homeostase da glicose. 
 
62 
 
 
 
 
 
 
Aumento da secreção e atividade insulínica = redução dos níveis de glicose 
sérica. Perda ponderal; diabetes mellitus. 
 
 CONTRAINDICAÇÕES: Paciente com hipersensibilidade aos compostos + 
Gravidez e Lactação. 
 Reações adversas: Hipoglicemia (CUIDAR COM DIABÉTICOS). 
 Doses elevadas: Reações GI + dermatites. 
 
Suplemento Dose 
Garcinia cambogia Recomendação: Extrato seco – 50 a 500 mg – Até 3x/dia. 
Estudos: 1000 mg/dia. 
Gymnema Sylvestre Recomendação: Extrato seco – 50 a 500 mg – 3x/dia. 
Picolinato de Cromo Recomendação: Estudos: 200-300mcg 
30-50mcg + AF = bons resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Picolinato de Cromo Ação: metabolismo de CHO. 
Redução do consumo de doces: 
Cromo (picolinato) ------- 100mcg 
Excipiente qsp ----------- 1 cápsula 
Tomar 1 cápsula ao dia. 1 hora antes da 
principal refeição ou período de mais fome. 
Redução do consumo de doces: 
Garcinia cambogia ------- 400mg 
Gymnema --------------------- 150 mg 
Manipular em cápsulas. 
Ingerir 1 dose 30 min antes do almoço e jantar. Dar preferência ao horário de maior 
compulsão. 
Essa fórmula pode ser associada com 2 tabletes/dia de 35mcg de picolinato de cromo 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIOXIDANTE – BIO-ARTC® 
• Laboratório: Biotec; 
• Bioenergizante – compostos provenientes das profundezas do mar ártico; 
• “Energizantes celulares” – ricos em arginina; 
• Indicação: Efeito contra o estresse celular; 
• Promove melhora do metabolismo celular; 
• Combate os danos causados pelos radicais livres; 
• Posologia: 100mg, 2x/dia. 
Diferencial: QUELAGEM. Não contém Glúten. 
Tabletes: 35 mcg. 
2 cápsulas (500mg) – 2x/ dia – 30 a 60 minutos 
antes das refeições. 
Spray de Gymnema sylvestris ---- 60 ml 
Sabor a escolher. 
Posologia: Borrifar 2x sobre a língua quando 
sentir vontade de comer doces. 
 
64 
 
 
CHÁ BRANCO – Camellia sinensis 
 
 
 
 
Poderoso antioxidante (Polifenóis) – Aumentam a atividade antioxidante em 
até 50%. Lipolítico = estimula a secreção de adrenalina e liberação de AG. Melhora a 
eficiência das enzimas para desintoxicação do fígado. 
• Posologia: De 125 a 500mg/dia, antes das refeições. 
• Efeitos colaterais: Altas doses levam à intoxicação, com comprometimento do 
centro respiratório e cardíaco. Pode gerar insônia. 
• Contraindicação: Pacientes com super-sensibilidade; infecções crônico-
progressivas, hipertensos, cardiopatas, crianças, gestantes, lactantes. 
 
NOVIDADE: 
 
 
 
• Parte utilizada: Folha. 
• Princípios ativos: Proteínas, glicídios, ácido ascórbico, 
vitaminas do complexo B, polifenóis, flavonas, cafeína. 
 
65 
 
 Chá branco – temperatura elevada - prolongado. 
 Chá verde – prolongado. 
 Chá preto – temperatura quente - curta. Menor atividade antioxidante! 
 
Dente-de-leão 
 
 
 
• Diurético (folhas) – HAS, retenção de líquidos; 
• Desintoxicante (raíz) = elimina toxinas de infecções, de constipação, 
osteoartrites, gota; 
• DM, obesidade, colesterol; 
• Posologia: Infusão (folhas): 500 ml/dia; Tintura (raíz): 0,5 colher diluída em 100 
ml de água, 3x/dia OU extrato seco = 250 a 1000 mg/dia (3-4 vezes ao dia); 
• Efeitos colaterais: Dermatite; 
• Contraindicação: Não tomar durante a gravidez. 
ALTILIX® 
• Extraído a partir das folhas da Cynara cardunculus (alcachofra); 
• Coloração amarelo claro – devido ao método de extração aquoso (decocção) – 
garantindo a pureza do ativo; 
• Possui 10-12% de ácido clorogênico, 2-4% de luteolina-7-glucosídeo e cinarina 
(10x mais); 
• Ação antioxidante (inibição dos danos celulares causados por tetracloreto de 
carbono) + Inibição da formação dos precursores de colesterol e inibição da 
HMG-CoA redutase + Aumento da produção e excreção da bile + Aumento do 
fluxo da bile para o duodeno. 
• Dose recomendada: 100 a 200 mg/dia. 
No Nordeste, é conhecida como “esperança”. 
Nome científico: Taraxacum officinale.Parte utilizada: Folhas e raíz. 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ID – Alg® 
• Nome científico: Ascophyllum nodosum; 
• Extrato de Alga Marinha; 
• Mecanismo de ação: Inibição das duas principais enzimas digestivas (Amilase e 
Lipase) + Aumento do metabolismo termogênico e redução de gordura; 
• Dose recomendada: 200 mg antes das duas principais refeições; 
• Não deve ser utilizado por pessoas com problemas na tireoide ou alérgicas ao 
iodo. 
 
 
 
 
Ácido Clorogênico 
Luteolina-7-G 
NRF-2 
Resposta ATX Biogênese 
Mitocondrial 
Oxidação de AG 
 
67 
 
 
 
 
Griffonia simplicifolia 
 
• Posologia: 50 a 150mg – 2x/dia – De manhã, ao acordar e à noite, antes de 
dormir. 
• Efeitos colaterais: Podem ocorrer sintomas alérgicos, náusea ou vômito. 
• Contraindicação: Não pode ser utilizado junto com bebidas alcoólicas ou 
medicamentos antidepressivos. 
 
 
 
 
 
Magnolia 
 
• Nome científico: Magnolia officinalis 
• Parte utilizada: Casca 
• Princípios Ativos: Magnolídeo, alfa-pineno, ácido caféico, canfeno, 
magnocurarina, magnolol, quercetina, salicifolina 
• Ansiolítico, sedativo, reduz os níveis de cortisol 
• Efeitos adversos: Hipotensão 
• Dosagem: Extrato seco padronizado em 2% de magnolídeos = 150 a 400mg/dia 
em associação ou monoterapia. 
Pode ser prescrito de forma 
SUBLINGUAL! RÁPIDA ABSORÇÃO! 
 
68 
 
 
PHELODENDRON 
• Nome científico: Phellodendron. 
• Parte utilizada: Cascas. 
• Princípios Ativos: Berberina, Flavonóide, Quercetina. 
• Ansiolítico, reduz tensão musculares, melhora do humor. 
• Efeitos adversos: Hipotensão. 
• Dosagem: Extrato seco padronizado em 97% de berberina = 500 a 1000 mg/dia 
isolado ou em associação. 
 
 
Tratamento da Obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Convencional Alternativo 
Mudança 
hábitos de vida 
e alimentação 
Farmacológico Cirúrgico 
 
69 
 
Cirurgia Bariátrica e Metabólica 
 
“Conjunto de técnicas com respaldo científico destinada ao tratamento da obesidade e 
das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. O 
conceito metabólico foi incorporado há cerca de 6 anos pela importância que a cirurgia 
adquiriu no tratamento das comorbidades como HAS e DM”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Especialidade vinculada à Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Geral; 
 Programas específicos para a formação de profissionais nessa área. 
 
 
 
 
 
 
 2014 - 88 mil procedimentos; 
 10% do total pelo SUS; 
 2015 – 93.5 mil cirurgias. 
 
Indicação do Tratamento Cirúrgico da Obesidade 
 IMC > 40kg/m2 com tratamento clínico prévio insatisfatório de, pelo menos, dois anos; 
 IMC > 35 kg/m2 e presença de comorbidades que ameacem a vida, como diabetes 
mellitus, apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doenças cardiovasculares 
(doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio, angina, insuficiência 
cardíaca congestiva, cardiomiopatia dilatada), fibrilação arterial, acidente vascular 
cerebral, cor pulonale, síndrome de hipoventilação, asma grave não controlada, 
osteoartrose, hérnias discais, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica, 
Cirurgia Bariátrica é conhecida 
como área de atuação. 
Brasil – 2º país em cirurgias realizadas. 
 
70 
 
colecistopatia calculosa, pancreatites agudas de repetição, esteatose hepática, 
incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, 
disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas, doença 
hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática, estigmatização social e 
depressão, desde que comprovado tratamento clínico prévio insatisfatório durante 
dois anos. 
 Idade: superior a 18 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS RECONHECIDOS 
 
• ENDOSCÓPICOS; 
• CIRÚRGICOS NÃO DERIVATIVOS; 
• CIRÚRGICOS DERIVATIVOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Melhora nos parâmetros metabólicos, HbA1c, glicemia de jejum; Diretriz 
Internacional (2016) – Cirurgia metabólica como opção para pacientes 
diabéticos com IMC entre 30 Kg/m2 e 35 Kg/m2. 
BGYR 
Gastrectomia vertical 
ou Sleeve 
Banda gástrica 
ajustável 
Duodenal 
Switch 
 
71 
 
 
VIDEOLAPAROSCOPIA X ABERTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA TÉCNICA CIRÚRGIA?! 
 
Cirurgia de interposição ileal associada à gastrectomia vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLÊMICA: 
 Remissão do DM2; 
 
Quais as justificativas? 
 
A GV exclui o fundo gástrico, reduzindo a quantidade de secreção de GRELINA. 
Grelina – estimula hormônios hiperglicimiantes como glucagon, catecolaminas e 
cortisol. Supressão da Adiponectina. Bloqueio da sinalização hepática da insulina, 
inibindo sua secreção. 
Interposição ileal – aumento do GLP e PYY. Exposição precoce do alimento no 
íleo interposto, aumentando a produção desses hormônios. Estudos inicias – não 
determinou desnutrição. 
 
 
72 
 
Equipe multidisciplinar 
Orientação e apoio para mudança de hábitos, dietoterapia, acompanhamento 
psicológico, prescrição de atividade física e, se necessário, farmacoterapia, realizado 
na Atenção Básica e/ou Atenção Ambulatorial Especializada e/ou Rede de Assistência 
de Saúde Complementar seguindo protocolos clínicos  Equipe Multiprofissional. 
 Cirurgião com formação específica + endocrinologista + psiquiatra + nutrólogo 
+ nutricionista + psicólogo. 
 Adicionais: cardiologista + pneumologista. 
 Hospitalar: anestesiologia + enfermagem + fisioterapia. 
 
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA 
• Pré e pós-operatório; 
• Avaliação Nutricional Completa; 
• Observar a perda ponderal; 
• Identificar “barreiras” para uma menor perda ponderal ao longo de PO ou 
aquelas que podem gerar complicações; 
• Estabelecer um plano nutricional; 
• Realizar aconselhamento nutricional – Mudança de hábitos; 
• Identificar deficiências nutricionais; 
• Corrigir as deficiências nutricionais – alimentação + suplementação. 
 
PRÉ-OPERATÓRIO 
Intervenção Nutricional 
Recomendação: 
• Avaliação nutricional de todos os pacientes ; 
  Estabelecimento de plano dietético/Orientações. 
• ↓ 10% PI no Pré-operatório  ↓ risco cirúrgico, redução de complicações, 
redução do tempo de internamento, melhor controle da PA. 
 
 
73 
 
POSIÇÃO AMBS – 2011: 
Posição contrária – Poucos estudos que comprovam o real benefício – 
Prolongamento do sofrimento? Paciente deve ser avaliado – necessidades individuais. 
 
Avaliação Nutricional 
 Dados dietéticos - R24h, QFA, Registro Alimentar, alergias e intolerâncias, 
bebida alcoólica, óleo/açúcar, preferências; 
 Dados antropométricos – Peso, Altura, IMC, CQ,CA, CP, Composição corporal – 
BIA; 
 SGI – Hábito intestinal; 
 HMA – comorbidades/med.; 
 HMP – tratamentos de insucesso; 
 HMF – história familiar; 
 Exame físico – edema; 
 Exames bioquímicos; 
 Diagnóstico nutricional – IMC. 
 
Circunferência do Pescoço 
• Avaliar risco cardiovascular; 
• Região do pescoço é responsável pela liberação de 
uma grande quantidade de ácidos graxos livres, 
principalmente em obesos; 
• Relação com Apnéia do Sono; 
• Valor de Referência: < 35 cm ?; 
• Novo valor de referência pela ABESO (2016). 
 
 
 
 
 
74 
 
Circunferência abdominal 
Reflete melhor a gordura corporal do que a RCQ. Associação com a gordura 
corporal total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição da gordura corporalANDRÓIDE – Gordura se distribui no abdômen. 
GINÓIDE – Gordura se distribui nas regiões das coxas, ancas e nádegas. 
 
 
 
 
75 
 
Composição corporal – BIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
Exames bioquímicos 
 
Hemograma Albumina 
Glicemia Ácido Fólico 
Eletrólitos Vit. B6 
Perfil Lipídico Vit. B12 
Ureia Ferro 
Creatinina Ferritina 
Ácido Úrico Cálcio 
Proteínas totais Vit. D 
Zinco Magnésio 
Cobre Vit. A 
 
- PCR, HOMA, HbA1, TGO, TGP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
77 
 
 
 
 
 
 
Causa das deficiências nutricionais na obesidade: 
• ↑ densidade energética; 
• ↓ densidade nutricional; 
• ↑ adiposidade  armazenamento e disponibilidade. 
 
Acompanhamento nutricional - Pré - operatório 
A mudança de hábito alimentar precisa iniciar no período pré-operatório – 
Alterações simples e práticas: comer devagar, mastigar bem os alimentos, comer 
sentado à mesa, aprender a fazer compras no supermercado. 
Esclarecer o papel do hábito alimentar adequado e a importância dos 
nutrientes no estado nutricional e qualidade de vida. Conscientização de que a cirurgia 
não é o fim dos problemas. É o início de uma vida nova. O emagrecimento é um 
processo. 
 
78 
 
 
• Atendimento individual pré/retorno; 
• Grupos de educação nutricional: 
1. Sistema digestivo; 
2. Modelo do prato; 
3. Rótulos e informações nutricionais de alimentos embalados; 
4. Compras no mercado; 
5. Pós-operatório, com entrega de cartilha com orientações 
nutricionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
Modelo do prato saudável: 
 
 
 
OUTRAS CONSIDERAÇÕES... 
 
• Mastigação; 
• Fracionamento da dieta – 6 refeições / dia; 
• Estimular algum membro da família a participar da consulta no Pré-Operatório. 
 
Importância de Monitorar o Comportamento Alimentar: 
• Belisco x Fracionamento; 
• Compulsão; 
• Sentimentos no Registro Alimentar; 
• Como comeu? Qual o sentimento antes e após a refeição? Quanto tempo 
durou a refeição (Mastigação)? 
 
AVALIAÇÃO ALIMENTAR QUALITATIVA PRÉ-OPERATÓRIA 
1 – FRACIONAMENTO; 
2 - CONSUMO DE VEGETAIS; 
3 - CONSUMO DE FRUTAS; 
4 - CONSUMO DE REFRIGERANTE OU SUCO ARTIFICIAL; 
5 - CONSUMO DE AÇÚCAR; 
6 - CONSUMO DE ALIMENTOS INTEGRAIS; 
7 - CONSUMO DE LEITE SEMI OU DESNATADO; 
8 - QUALIDADE DO ALMOÇO; 
9 - QUALIDADE DO JANTAR; 
 
80 
 
10- DENTIÇÃO; 
11 – MASTIGAÇÃO; 
12 - PERDA PONDERAL; 
13 – INGESTA HIDRICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODELO ENCAMINHAMENTO AOS GRUPOS PRE-OP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARECER NUTRICIONAL – LAUDO DE LIBERAÇÃO 
 
• Identificação do paciente; 
• HMA (classificação da obesidade, comorbidades, medicamentos); 
• HMP – tratamentos anteriores; 
• Data de início de acompanhamento no serviço; 
• Avaliação antropométrica (início e fim – perda ponderal); 
• Mudanças de hábitos alimentares; 
CLASSIFICAÇÃO FINAL: 
< 50 pontos: alimentação de má qualidade 
> 50 a 80 pontos: alimentação precisando melhorias (APTO PARA O GRUPO?) 
> 81 a 130 pontos: alimentação de boa qualidade 
Declaro, para os devidos fins que, Nome do paciente realiza acompanhamento 
nutricional desde ___/___/____, esteve presente em XXX consultas, com boa 
adesão às orientações nutricionais. Atingiu pontuação 85 no escore de 
AVALIAÇÃO ALIMENTAR QUALITATIVA PRÉ-OPERATÓRIA, portanto considero 
APTO pela NUTRIÇÃO para ingresso no grupo de preparo pré-operatório de 
cirurgia bariátrica. 
 
Cidade, data. 
Carimbo e assinatura. 
 
81 
 
• Participação nas consultas e grupos; 
• Conscientização; 
• Orientação da dieta pré e pós-operatório; 
• Presença de cuidador na orientação dietética; 
• Data e carimbo do Nutricionista Responsável. 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
• Deve abranger: explicação do que é a cirurgia, seus riscos e benefícios, 
necessidade e períodos de acompanhamento, complicações nutricionais; 
• Assinatura do paciente e um familiar; 
• Assinatura da equipe multidisciplinar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em cada serviço 
Termo de consentimento 
Eu, ____________________________________________________________, li o texto acima e declaro ter 
compreendido o que está escrito e o que foi explicado oralmente pela minha 
nutricionista,________________________. Entendi os riscos e possíveis complicações nutricionais decorrentes 
da cirurgia bariátrica, caso não realize o acompanhamento nutricional. 
Eu concordo em cooperar com a nutricionista responsável pelo meu tratamento até minha recuperação 
completa, fazendo a minha parte. Devo aceitar e seguir todas as orientações que forem dadas oralmente ou por 
escrito, pois se eu não cooperar, poderei comprometer o trabalho do profissional além de por em risco a minha 
qualidade de vida. 
Tive oportunidade de esclarecer todas as minhas dúvidas relacionadas com o acompanhamento nutricional, o 
qual irei me submeter voluntariamente, bem como estou ciente da importância da minha participação ativa nas 
escolhas alimentares para que possam ser evitados futuros problemas. Por esta razão autorizo a profissional 
citada acima a realizar os procedimentos necessários. 
 
 
82 
 
 
PRÉ - OPERATÓRIO 
A avaliação pré-operatória do nutricionista em candidatos à cirurgia para 
tratamento da obesidade tem como objetivos: 
 Realizar o diagnóstico nutricional e, de acordo com os resultados, emitir 
parecer nutricional; 
 Identificar e tratar possíveis deficiências nutricionais; 
 Minimizar o risco cirúrgico, mediante redução do peso pré-operatório; 
 Orientar a dieta para o período pós-operatório imediato. 
Segundo a SBCBM, o pré-operatório da cirurgia da obesidade consiste em um 
conjunto de condutas e cuidados a fim de se otimizarem a segurança e os resultados 
dos procedimentos. São considerados itens específicos a esses procedimentos a 
consulta pré-operatória e o parecer nutricional. 
Dois dias antes da cirurgia, é necessário preparar o intestino, através da 
ingestão de líquidos: 
• Água de coco; 
• Água; 
• Leite desnatado; 
• Suco de frutas naturais; 
• Chás claros; 
• Iogurte de frutas; 
• Sopas e vitaminas liquidificadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O volume não tem restrição. Deve ser feito JEJUM de 12 horas antes da 
Cirurgia. 
 
83 
 
 
Recomenda-se que o paciente e seus familiares tenham amplo acesso às 
informações sobre os riscos, os benefícios e as opções de técnicas cirúrgicas, 
informações que devem ser fornecidas em consultas detalhadas com a equipe 
multidisciplinar ou mediante reunião preparatória com a equipe responsável. 
 
ACOMPANHAMENTO: INTRA - HOSPITALAR 
 
• JEJUM; 
• Liberação pelo cirurgião; 
• Mapa Diário de Dietas; 
• Dieta Líquida Restrita; 
• Volume adequado; 
• Fisioterapia. 
 
PÓS-OPERATÓRIO 
 
Técnica FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 FASE 5 
BGYR 2 4 16 31 90 
GV 2 4 16 31 90 
DS 2 3 9 31 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPLEMENTAÇÃO: 
DIA 3 de PO – mastigável ou líquido. 
CONVERSAR COM O CIRURGIÃO. 
 
84 
 
 
Evolução da dieta 
 
 
DIETA LÍQUIDA RESTRITA 
• 30 a 50 ml de 30 em 30 minutos; 
• Todos os alimentos devem ser ingeridos sem adição de açúcar; 
• Água sem gás; 
• Chás clarossem adição de açúcar; 
• Água de coco; 
• Isotônicos; 
• Caldo de legumes e carne – peneirados; 
• Gelatina diet (estado líquido). 
 
 
DIETA LÍQUIDA COMPLETA 
• Suplemento proteico diluído em água; 
• Leite desnatado; 
• Sucos naturais coados; 
• Sopa de legumes e carne liquidificada e coada; 
• Iogurte zero gordura; 
• Iogurte natural desnatado; 
• Caldo de feijão batido e coado; 
• Na segunda semana, pode ser 100 ml por refeição. 
 
 
 
FASE 1 – LÍQUIDA 
RESTRITA – 50ml a 
cada 30 min 
FASE 2 – LÍQUIDA 
COMPLETA – 50 e 
100 ml a cada 2 
horas 
FASE 3 – PASTOSA – 
100g a cada 2 
horas 
FASE 4 – DIETA 
BRANDA 
FASE 5 – DIETA 
LIVRE 
 
85 
 
 
DIETA PASTOSA 
• Esta dieta é constituída por alimentos na forma de purês, mingaus e cremes. 
Volume = 2 a 3 colheres (sopa).; 
• Água sem gás, água de coco; 
• Suco de frutas e/ou de vegetais; Chá natural, café com adoçante; 
• Leite desnatado, iogurte de frutas diet e light ou natural desnatado; 
• Requeijão Light; 
• Papinha de frutas, amassadas com garfo; 
• Verduras e legumes na forma de purês amassadas com garfo ou nas sopas 
(podem estar liquidificados); 
• Feijão e lentilha liquidificados ou amassados; 
• Ovo cozido. Peixe cozido. Frango e carne podem ser batidos no liquidificador e 
acrescentados à sopa ou à papinha de vegetais; 
• Papinha de leite com pão de forma sem casca; 
• Polenta cremosa com carne liquidificada; 
• Mingau de farinha de aveia. 
 
HORÁRIO ALIMENTO QUANTIDADE 
 
8h 
 
Mingau de aveia com papa de frutas 
 
100 ml 
 
10h 
Iogurte de pêssego fresco sem açúcar 
 
100 ml 
 
 
12h 
 
Purê de aipim, abobrinha e frango (Temperar 
com um fio de óleo, cebola, sal e temperos 
naturais, bater tudo no liquificador) 
 
50g de frango + ½ pedaço 
pequeno de aipim cozido + 
1 col. sopa de abobrinha 
cozida. 
 
15h 
Vitamina de mamão, maçã e laranja 100 ml 
 
86 
 
18h 
 
Lentilha com cenoura (Temperar com um fio de 
óleo, cebola, sal e temperos naturais, bater 
tudo no liquificador) 
 
100g 
 
20h 
Gengibre e água de coco 100ml 
 
 
DIETA BRANDA 
• A consistência dos alimentos é abrandada, tomando o cuidado para não ingerir 
vegetais crus e frutas com casca; 
• Todos os já citados anteriormente; 
• Frutas raspadinhas ou cozidas; 
• Hortaliças cozidas; 
• Carnes (boi, frango ou peixe) sem gordura moídas ou desfiadas. Caso não tolere 
você deve liquidificar e acrescentar à sopa. Clara de ovo cozida; 
• Sopa sem liquidificar (com pedaços de vegetais e legumes); 
• Pães sem casca e bem macios; 
• Cereais sem açúcar diluídos com leite desnatado; 
• Queijos cremosos light (sem gordura); 
• Tome corretamente o SUPLEMENTO ALIMENTAR para evitar carências 
nutricionais! 
• Pode-se iniciar com o arroz e hortaliças cruas a partir do 45º dia do pós-
operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
87 
 
HORÁRIO ALIMENTO QUANTIDADE 
 
8h 
 
Leite desnatado com café solúvel e adoçante 
Pão de leite sem casca com queijo cremoso light 
100 ml 
1 fatia 
 
10h 
 
Fruta macia ou cozida amassada + 
Linhaça moída (1 colher de chá) 
½ unidade 
 
12h 
 
Batata cozida em pedaço 
Feijão sem amassar 
Carne Moída ou frango ensopado ou ovo cozido 
Legumes cozidos 
 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
2 colheres de sopa 
1 colher de sopa 
 
15h 
Iogurte light/desnatado/zero gordura ou 
1 polenguinho light 
150ml 
1 unidade 
 
18h 
 
Polenta cozida 
Lentilha cozida 
Frango desfiado com quiabo 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
100g ou 3 colheres 
de sopa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
88 
 
DIETA LIVRE 
 Dieta Normal, fase final e de independência alimentar. Observar a tolerância 
aos alimentos crus, que deverão ser introduzidos gradativamente de acordo com a sua 
aceitação. 
 Não deixe de ingerir em torno de 2000 ml/dia de líquidos entre as refeições, 
em pequenos goles. 
 
HORÁRIO 
ALIMENTO QUANTIDADE 
 
8h 
 Leite desnatado com café solúvel e 
adoçante 
Pão integral com mix de fibras 
Mamão 
 
100ml 
1 colher (sopa) 
1 fatia fina 
 
10h 
 Fruta 1 unidade media 
12h 
 Carboidrato (ver tabela) 
Proteína (ver na tabela) 
1 pires de salada (folhas) + 1 a 3 
colheres (sopa) de legumes cozidos 
1 opção 
1 opção 
15h 
 Barra de Cereais ou 
Fruta 
1 unidade 
 
18h 
Seguir as recomendações do almoço. 
 
 
 
20h 
Suchá de Abacaxi e Hortelã 
Iogurte desnatado 
150ml 
1 unidade 
 
 
 
89 
 
DIETA LIVRE 
 
Proteínas Carboidratos = 1 a 2 colheres 
de sopa 
Legumes 
Carne vermelha magra 
Peixes 
Sardinha / Atum 
Ovo (cozido, mexido) 
Frango 
Fígado 
Proteína de Soja 
Tofu 
Lombo de porco 
Arroz + feijão 
Mandioca 
Cará 
Inhame 
Batatas (doce, salsa, inglesa) 
Polenta 
Macarrão (cabelo de anjo) 
Brócolis 
Couve-flor 
Rúcula 
Repolho 
Couve / espinafre 
Berinjela 
Cenoura / 
beterraba 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendações Nutricionais 
Proteínas – 60-80g/d. 
Variação na literatura: 0.8 a 2.1g/kg ideal/dia. 
Módulos proteicos. 
 
Líquidos – 1800mL/d. 
 
DEFICIÊNCIA PROTEICA 
Em cirurgias restritivas, a deficiência não é comum. Em disabsortivas ou mistas, a 
ingestão poderá ser inferior a 50% das necessidades diárias. 
O consumo dietético é reduzido e os requerimentos proteicos aumentam devido 
ao catabolismo – principalmente no primeiros 30 dias. Reduzida ingestão contribui 
 
91 
 
para: perda de massa magra, queda de cabelos, enfraquecimento de unhas, 
comprometimento da imunidade. 
Cuidar com a digestibilidade da proteína = proteínas de origem animal têm 90 a 
95% de digestibilidade. As proteínas de origem vegetal variam de 67% a 82%. Proteína 
dietética influencia o peso por: saciedade, termogênese, eficiência energética e 
composição corporal. 
 
SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA 
Os suplementos proteicos devem ser avaliados quanto: 
• Aspectos nutricionais; 
• Sabor, textura; 
• Solubilidade, digestibilidade; 
• Nível de absorção e consumo. 
 
Preferencialmente isento de lactose e sacarose, com alta digestibilidade e 
hidrolisado = Whey protein. 
 
 
 
 
92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cada porção de 150ml (com 40g de pó) de FortiFit 
oferece: 
 21g de proteína de rápida absorção; 
 10,4g de aminoácidos essenciais; 
 5,8g de aminoácidos de cadeia ramificada 
(BCAA) Leucina, Valina e Isoleucina (2:1:1) 
 1,1g de aminoácidos livres (adicionados à 
fórmula) Somente 150 kcal. 
 
INICIALMENTE: 
 2 colheres medida em 50 ml – 2 a 3 x/dia. 
 Após terceira semana, 150 ml + 3 colheres medidas – até os 6 meses de PO. 
 
93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
95 
 
 
 
 
 
LIPÍDEOS 
A redução no tempo do trânsito GI resulta na má absorção de vários nutrientes, 
não só pela exclusão do duodeno e jejuno, mas pelo contato reduzido do alimento 
com a borda em escova. Procedimentos restritivos = a absorção da gordura não está 
comprometida. 
BGYR = digestão de lipídeos ocorre de forma mais lenta pela ausência do 
contato das gorduras com o duodeno, prejudicando ação da CCK, hormônio necessário 
para liberação de lipases biliares e pancreáticas. Assim, há produção reduzida demicelas, o que pode resultar em esteatorréia e deficiência de A, D, E e K. 
Scopinaro e duodenal = os ácidos biliares e suco pancreático entram em contato 
com o bolo alimentar no canal ou alça comum com 50 cm de extensão, promovendo a 
digestão e absorção de macro e micronutrientes, sendo que 25% de proteínas e 72% 
 
96 
 
de gorduras deixam de ser absorvidas. A, D, E e K e zinco estão mais suscetíveis a 
deficiência. 
Estateatorréia, com flatos e fezes de odor fétido. Associação com desenvolvimento 
de doença óssea. Redução da absorção de vitamina D, com hipocalcemia, a qual está 
associada com o hiperparatireoidismo secundário. 
AGE 
• Ingestão após cirurgia: 3 a 5% do VET – ácidos linoleico e 0,5 a 1 % de AG alfa-
linolênico. 
• Fontes: óleos vegetais poli-insaturados (linhaça, canola). 
• Óleo de peixe = w3. 
• Sintomas clínicos de deficiência: descamação e ressecamento da pele, queda 
de cabelo, deficiência do sistema imunológico, aumento da suscetibilidade a 
infecções, disfunções cardíacas, hepáticas, GI e neurológicas. 
 
Litíase renal 
Procedimentos disabsortivos provocam risco de hiperoxalúria e cálculos renais de 
oxalato. Menor ligação dos oxalatos a minerais no intestino delgado – maior absorção 
colônica de oxalato – maior excreção renal. 
Desidratação contribui para o agravamento do quadro. Tratamento = redução da 
ingestão alimentar de oxalatos, administração oral de citrato de potássio. 
Uso de probióticos = associação com redução de hiperoxalúria e formação de 
cálculos. 
 
Vitaminas e Minerais 
Suplementação  3 dia de PO.  30º - pode utilizar comprimidos 
Suplemento  fórmula comercial ou manipulada 
• Ferro, vitamina B12, cálcio, vitamina D- Polivitamínico 
 
97 
 
Sucesso da suplementação: Fácil ingestão - mastigáveis ou líquidos. Nutrientes de 
absorção facilitada  citratos e gluconatos - cálcio e ferro. Ingestão do suplemento 
concomitante a alguma refeição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
 
 
Deficiências Nutricionais 
Deficiência de micronutrientes 
  Comum em obesos no Pré-OP; 
  PO - Vitaminas A, D, C, B1, B12, B6, ácido fólico, Ca e Fe. 
 
 
 
 
Alopécia – deficiência de proteína, zinco e selênio 
 
 
Apresentado no Cosmetology and Trichology – international Conference, USA – Junho 
de 2015. 
 
 
 
Anemia Ataxia 
Fraqueza 
muscular 
Distúrbios 
neurológicos 
Alteração de 
eletrólitos 
Problemas 
dérmicos, 
capilares, visuais 
Edema, perda de 
massa magra, 
alopécia 
Queda de cabelo e cirurgia bariátrica: Qual a prevalência ao longo 
do primeiro ano de pós-operatório? 
146 pacientes – RYGB – 1 ano de PO 
PERÍODO DE MAIOR INCIDÊNCIA 6 meses – 35,6% 
 
99 
 
 
 
 
Apresentado no Cosmetology and Trichology – international Conference, USA – Junho 
de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINA B12 
• Prevalência de deficiência de 36% a 70%; 
• Consumo alimentar – hidrólise péptica – liberação da Vitamina B12; 
• No duodeno, se liga ao FI (liberado pelas células parietais) – complexo “FI-
vitB12” – absorvido no íleo terminal; 
• Deficiência: redução de alimentos fontes, acloridria, redução do FI; 
• Deficiência: anemia macrocítica e megaloblástica; 
Perfil nutricional de pacientes com queda de cabelo no sexto mês de 
pós-operatório de cirurgia bariátrica. 
35 pacientes – RYGB – 1 ano de PO. 
IMC - 28,2 kg/m2 ± 3,6/ %PEP - 82,8% ± 26,5. 
Polivitamínico - 25 (71,4%)/ PTNA - 50,7g/dia ±12,4. 
80% - Consumo inferior Kg/g ideal de PTNA. 
 
100 
 
• Sintomas neurológicos: parestesias, fraqueza, ataxia, perda de sentido, 
demência, lesão, alteração de humor; 
• Deficiência de folato e B12 – aumenta homocisteína sérica – DCV. 
 
VITAMINA B1 
• Deficiência de B1 é muito comum, principalmente em paciente com episódios 
frequentes de êmese; 
• Êmese, além de sintomas neurológicos graves; 
• Redução dessa vitamina causa acidose láctica, redução do consumo de oxigênio 
e redução da atividade da transcetolase. Ocorre alteração da função 
mitocondrial, trazendo prejuízos ao metabolismo e redução das enzimas 
dependentes de B1, resultando em morte seletiva da célula neural; 
• Encefalopatia aguda ou crônica; 
• Wernicke-Korsakoff – oftalmoparesia, nistagmo, ataxia, confusão e danos da 
memória; 
• Os primeiros sintomas da neuropatia podem ser amenizados a partir da 
suplementação de 20-30mg/dia até o desaparecimento dos mesmos. 
• Se os sintomas persistirem ou já estiverem avançados: 50-100mg/dia de 
tiamina na forma intravenosa ou intramuscular - PRESCRIÇÃO MÉDICA. 
 
VITAMINA B9 
• Menos frequente que deficiência de B12; 
• Deficiência pode chegar em 20% no final do primeiro ano e 45% após 2 anos de 
PO; 
• Deficiência de ácido fólico – ocorre pela redução do consumo de alimentos 
fontes e não pela decorrência da má absorção; 
• Sempre avaliar B12; 
• B12 é necessária na conversão de metilhidrofolato (forma inativa) em ácido 
tetrahidrofolato (forma ativa). 
 
 
101 
 
• A absorção pode ocorrer em todo o intestino devido a adaptação fisiológica da 
cirurgia; 
• Sintomas: anemia megaloblástica, apatia, fadiga, dor de cabeça, insônia, 
desordens psiquiátricas, tontura, diarreia, parestesia. 
 
SUPLEMENTO – COMPLEXO B 
 
Componentes Citoneurin 
drágea® 
Citoneurim IM® Tenavit 
comprimido® 
B1 100mg 100mg 
B6 200mg 100mg 4mg 
B12 50ug 1000ug 400ug 
B9 0,8 mg 
 
 
VITAMINA A, E, K 
Deficiência ocorre em técnicas disabsortivas em virtude da redução na absorção de 
gorduras (72%). Outros fatores: redução da ingestão de alimentos fontes de vitamina 
A, disfunção hepática, estresse oxidativo após procedimento cirúrgico. 
Deficiência de vitamina A: xerose da córnea, queratomalácia, retinopatia, perda 
visual. 
Deficiência de vitamina E: ataxia, sintomas neurológicos, neuropatia periférica. 
Deficiência de vitamina K: disfunções no processo de coagulação sanguínea – 
sangramento de nariz, manchas arroxeadas, hemorragia. 
 
 
 
 
 
102 
 
 
ZINCO E SELÊNIO 
O zinco depende da absorção de gordura. Além disso, após a CB pode haver 
intolerância à alimentos fontes e redução desse micronutriente devido a redução do 
ácido clorídrico (indispensável para tornar o mineral ativo). 
Deficiência: manifestações cutâneas, queda de cabelo, declínio dos níveis de 
fosfatase alcalina e síndrome nefrótica. 
A administração de zinco aumenta os linfócitos, com aumento de IL-2, Interferon-
gama e redução de IL-10, melhorando o sistema imunológico e o quadro de inflamação 
Alimentos fontes: Ostra, carne bovina, feijão, nozes, castanhas, semente de gergelim, 
espinafre. 
• Redução de até 58% nos níveis após CB; 
• Cardiomiopatia dilatada está associada à deficiência de selênio; 
• O selênio participa da conversão de T4 em T3. A glândula tireoide é o órgão que 
apresenta maiores concentrações desse mineral, mesmo em situações de 
deficiência; 
Suplementação: pool do mineral com ativação de linfócitos e glutationa 
peroxidade. Há melhora do sistema imunológico: aumento do interferon-gama e 
proliferação de células T e aumento de células T auxiliares. Alimentos fonte: gema do 
ovo, frango cozido, arroz, carne bovina cozida, oleaginosas. 
 
FERRO 
Fisiopatologia da deficiência: 
• Ingestão reduzida de ferro heme; 
• Redução da produção de ácido clorídrico (férrico para ferroso); 
• Redução da superfície absortiva por exclusão de segmentos do intestino 
delgado. 
A deficiênciase apresentam em 15 a 60% dos pacientes durante 2 anos de BGYR 
Independente da suplementação com altas doses, a deficiência ocorre devido a 
alteração na absorção. Deficiência de 50% em mulheres com fluxo menstrual intenso. 
 
103 
 
 
CÁLCIO 
Fisiopatologia da deficiência: 
• Redução da ingestão e má intolerância aos produtos fontes; 
• Deficiência da lactase; 
• Altera a forma de absorção. O cálcio é absorvido por meio de transporte ativo 
que ocorre predominantemente no duodeno e jejuno proximal. Em caso de 
técnicas disabsortivas – o mecanismo de absorção passa a ser por difusão 
passiva, localizada no íleo e jejuno distal. 
Citrato de Cálcio é melhor absorvido do que carbonato de cálcio. Deficiência de cálcio 
interfere na homeostase da VITAMINA D. 
Redução da DMO: 
• Hiperparatireoidismo secundário; 
• Baixa ingestão de cálcio; 
• Má absorção de cálcio e vitamina D; 
• Redução dos níveis de estrógeno; 
• Redução da leptina e da grelina; 
• Aumento da concentração de adiponectina. 
 
 
 
104 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evidências atuais apontam 
para redução da DMO no 
primeiro ano de BGYR, 
estabilizando ao longo do 
tempo. 
SLEEVE Redução de DMO em 
mulheres submetidas à 
cirurgia durante 6 e 12 meses 
de PO. 
SLEEVE 
N=42. 
Aumento da DMO no 
primeiro e segundo ano de 
PO. Correlação positiva com 
vitamina D. 
Banda Gástrica 
Gastrectomia Vertical 
BGYR 
 
105 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anemia 
 
Monitorar: Folato, B12 e Fluxo menstrual. Se for insuficiente, realizar a 
suplementação. 
Deficiência de Zinco, Cobre, Selênio, Cálcio. Suplementar conforme resultado 
do exame. 
Prescrever suplementos com 65 mg de ferro elementar. 
A terapia com ferro intravenoso é somente sob prescrição médica. 
 
Suplementos específicos 
 
 
Derivação biliopancreática 
Dueodenal Switch 
 
106 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS 
 
Nutriente Marcador Valor Exames adicionais 
Proteína Albumina 
Proteína total 
4 a 6 g/dL 
6 a 8 g/dL 
Pré-albumina 
DEXA 
Cálcio Cálcio iônico 4,48 a 4,96 mg/dL Fosfatase Alcalina 
PTH 
DEXA 
Magnésio Magnésio sérico 1,5 a 2,0 mg/dL Magnésio urinário 
Vitamina B1 Tiamina sérica 10 a 64µg/L Tiamina fosfato 
Vitamina B12 B12 sérica 156 a 672 pmol/L Homocisteína 
Ácido fólico Ácido fólico 
sérico 
4 a 20 nmol Homoscisteína 
 
107 
 
Vitamina A Vitamina A sérica 1,05 a 2,80μmol/L Retinol 
Proteína carreadora de 
retinol 
Vitamina D 25 (OH) 
vitamina 
D 
>30ng/mL Fosfatase Alcalina 
PTH 
DEXA 
Vitamina K Aumento do 
tempo de 
protrombina 
< 1,2nmol Vitamina K 
Ferro Ferritina <30μg/L % saturação de 
transferrina 
 
 
 
 
EXAMES BIOQUÍMICOS - PERIODICIDADE 
 
Nut Pré-op 3M 6M 12M 18M 24M Anual 
B1 Todas Todas Todas Todas Todas Todas 
B12 Todas Todas Todas Todas Todas Todas 
Vit A Todas BGYR 
DBP/DS 
BGYR 
DBP/DS 
 BGYR 
DBP/DS 
BGYR 
DBP/DS 
Vit D Todas Todas Todas Todas Todas 
Vit K Todas BGYR 
DBP/DS 
 BGYR 
DBP/DS 
BGYR 
DBP/DS 
Ferro Todas BGYR 
DBP/DS 
BGYR 
DBP/DS 
Todas BGYR 
DBP/DS 
Todas Todas 
 
 
 
 
108 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
• Dados dietéticos - R24h, QFA, Registro Alimentar, alergias e intolerâncias, 
bebida alcoólica, óleo/açúcar, preferências, mastigação fracionamento; 
• Dados antropométricos – Peso, Altura, IMC, CQ,CA, %PEP; 
• Composição corporal – DEXA, BIA; 
• SGI – Hábito intestinal, náuseas, Êmese, dumping; 
• HMA – remissão de comorbidades; 
• Exame físico – edema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percentual de perda de MM após 2 anos de BYGR: 
• Obesos mórbidos: 10,9; 
• Superobesos: 13,2. 
 
Exames bioquímicos 
Diagnóstico Nutricional 
Excesso de Peso (EP) = Peso pré – PI 
%PEP = (Peso pré-op - PA/Peso pré-op - PI) x100 
 
 
109 
 
Avaliação Antropométrica no Pós-Operatório 
Avaliação da eficácia da Cirurgia: 
 S >40-75% PEP; 
 ↓ 20-30% Peso Inicial; 
 IMC<35kg/m2; 
 ↓ tecido adiposo e muscular. 
 
Peso, altura, IMC, CQ, CP, EP, %PEP: 
 
 
 
 
 
 
 
 
PI = Valor de Referência IMC = 25 kg/m2 
 
 
PREVISÃO DA PERDA DE PESO NO PO: 
 
Mês % 
Previsão 1º mês 15 a 20% 
Previsão 2º mês 25 a 30% 
Previsão 3º mês 30 a 40% 
Previsão 6º mês 45 a 55% 
Previsão 9º mês 55 a 65% 
Previsão 12º mês 65 a 85% 
 
 
Exemplo: 
 
Peso inicial: 130kg, altura: 1,65m, IMC: 47,7kg/m²; 
 
Peso “normal”: 68kg (o cálculo foi 1,65 x 1,65 x 25); 
 
Excesso de peso: 62kg (o cálculo foi 130Kg - 68kg). 
 
 
 
 
 
Excesso de Peso (EP) = Peso pré – PI 
%PEP = (Peso pré-op - PA/Peso pré-op - PI) x 100 
 
110 
 
Previsão de redução de peso no 1º ano Pós-operatório: 
 
Mês % KG 
Previsão 1º mês 15 a 20% 121- 118kg 
Previsão 2º mês 25 a 30% 114,5-111,5Kg 
Previsão 3º mês 30 a 40% 111,5-105kg 
Previsão 6º mês 45 a 55% 102-96kg 
Previsão 9º mês 55 a 65% 96-90kg 
Previsão 12º mês 65 a 85% 90-78kg 
 
 
Intolerâncias Alimentares - Sinais e Sintomas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gelatinização incompleta da amilopectina, dificuldade da 
ação da amilase. 
Mudança na produção da PEPSINA 
OSMOLARIDADE 
Doces e Gordura 
Carnes 
Arroz 
 
111 
 
Digestão dos Macronutrientes 
Tolerância depende: 
 Grau de complexidade do nutriente – Fibras; 
 Local no trato digestivo em que os nutrientes se encontram. 
 
Osmolaridade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome de Dumping 
SINTOMAS: 
• Imediatos - 10 a 60 minutos; 
• Tardios - 2 a 3 horas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monossacarídeos 
Dissacarídeos Efeito osmótico 
 Hiperosmolar >350mOsm/kg; 
 Hipoosmolar/Isoosmolar 280-350mOsm/kg. 
LIBERAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS 
VASOATIVAS 
ASTENIA, TAQUICARDIA, 
PALPITAÇÃO 
HIPOGLICEMIA TARDIA 
 
112 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCORE DE SIGSTAD, 1970 
PONTUAÇÃO FINAL: 
<7: Não-dumper; 
>7: Dumper. 
 
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USO DE PROBIÓTICOS NO PÓS-OPERATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
Reganho de peso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mais da metade dos pacientes reganham 20-50% do peso perdido em 10 anos; 
 Alteração hormônios neuroendócrinos: ↓ Leptina ↑ PYY, enteroglucagon e GLP1. 
 
 
114 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 
• Publicações com métodos de avaliação em obesos – Escassos; 
• Obesos graves – alterações nos compartimentos corporais; 
• Tamanho e peso máximo suportado por equipamentos; 
• Água corporal total – mais recomendados; 
• Aumento da água corporal total – Dificuldade; 
• Perda de peso saudável – gordura, preservando a MM; 
• Músculo esquelético – Metabolicamente Ativo – GER; 
• Perda de MM – redução da TMB – reganho – deficiência de proteica. 
 
115 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• BGYR – 60% do excesso de peso inicial – 80% nos primeiros 6 meses; 
• Maior parte de MM se perde nesse período; 
• Características pré-operatórias e técnica cirúrgica; 
• Superobesos maior perda de MM; 
• Duodenal Switch maior perda de MM; 
• Previsão de perda máxima de MM = 35% (19% da perda de peso total); 
• Ritmo de perda, sexo, idade, qualidade da alimentação, suplementação, 
duração e intensidade da AF; 
• Consumo maior que 1g/kg de peso ideal – preservação da MM após o BGYR. 
 
 
 
 
 
 
IMC ???? 
Variação

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