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Impactos ambientais em grandes obras da construção civil

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CESUFOZ- Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada
IMPACTOS AMBIENTAIS DE GRANDES OBRAS DA ENGENHARIA CIVIL
Alunas: Bruna Regina Mora
 Gabriela Farina
Foz do Iguaçu, 18 de junho de 2017.
INTRODUÇÃO
Observa-se que atualmente a questão ambiental é uma apreensão mundial, pois as consequências das transformações do meio ambiente sobre o homem começaram a surgir, expondo dessa forma, a relevância da regulamentação ambiental visando o desenvolvimento sustentável.
O aumento da população e o acelerado processo de urbanização dos municípios têm colaborado na geração de grandes volumes de Resíduos da Construção Civil e, consequentemente, no aumento da geração dos Resíduos Sólidos Urbanos. Porém, é responsável também por causar graves impactos ambientais.
Resíduos da Construção Civil são chamados comumente de entulhos e tecnicamente são definidos como todo resíduo de material usado na realização de etapas de obras em atividades de construção civil, podendo ser provenientes de obras de infraestrutura, demolições, reformas, restaurações, reparos, construções novas, etc., assim como um conjunto de fragmentos ou restos de pedregulhos, areias, materiais cerâmicos, argamassa, aço, madeira, dentre outros.
O cuidado com o gerenciamento de resíduos da construção civil vem se solidificando como uma atividade considerável dentro da proposta de desenvolvimento sustentável, portanto, reduzir, reutilizar e reciclar resíduos são práticas essenciais a serem estudadas e efetivadas nos canteiros de obras, pois o descarte irregular causa danos irremediáveis ao meio ambiente e à qualidade de vida.
Por fim, esse trabalho se justifica pela necessidade de aprofundamento sobre o tema, para obtenção de conhecimentos que possibilite a aplicação de alguns métodos, caso tenha oportunidade visando a redução do desperdício dos materiais, reduzir o impacto no meio ambiente, a melhor destinação do entulho gerado, com tentativa de possibilitar a reutilização de alguns desses materiais.
PONTE RIO-NITERÓI
A maior ponte do Brasil e uma das maiores do mundo fica no Rio de Janeiro. Essa obra faraônica esconde fatos curiosos e até assustadores. O Diário do Rio conta a história da Ponte Rio-Niterói, oficialmente chamada Presidente Costa e Silva. Alguns relatos antigos afirmam que o projeto da Ponte Rio-Niterói é do ano 1875. O objetivo dessa obra era evidente: ligar com mais facilidade a cidade do Rio de Janeiro aos municípios que ficavam no litoral norte do estado, do outro lado da Baía de Guanabara. Antes da obra, o acesso para Niterói e munícipios vizinhos só era possível via mar ou através de uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. Existia também a ideia de fazer um túnel junto que faria a função da Ponte. Somente em 1963 foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma ponte que ligaria Rio-Niterói. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo dessa construção. O projeto de construção da Ponte, idealizado por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, foi assinado pelo presidente Costa e Silva, no ano 1968. Uma inauguração simbólica da obra, ocorrida em nove de novembro de 1968, contou com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de sua alteza real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro de 1968, na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). As obras tiveram início em janeiro de 1969. Uma estrutura de aço apoia a de concreto e asfalto da Rio-Niterói. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz. O da ponte de aço foi o norte-americano James Graham. Toda a estrutura que foi utilizada nas obras da Ponte Rio-Niterói foi fabricada na Inglaterra em módulos que chegaram ao Brasil por transporte marítimo. Essa importação foi bastante difícil, devido ao movimento que havia na Baía de Guanabara. Mais de trinta pessoas perderam a vida durante as obras da Ponte Rio-Niterói, de acordo com jornais da época. Entretanto, muitos pesquisadores afirmam que o número de mortos é bem mais elevado. Muitas pessoas dizem que alguns desses trabalhadores que morreram durante as obras, ficaram concretados junto com os pilares que sustentam a Ponte. A Ponte Rio-Niterói ficou pronta em março de 1974. A imponente obra mede 72m de altura e tem 13.290m de comprimento. Tamanho digno de uma obra tão importante para o Rio de Janeiro e para o Brasil. 
IMPACTOS AMBIENTAIS: Desmatamento da área para a construção dos alojamentos, escritório e área de refeição: Ar: Possível mudança no micro clima (temperatura ambiente) local devido à diminuição da absorção dos raios solares pela vegetação; conseqüente aumento da reflectância; provável aumento dos níveis de gás carbônico no ar devido à diminuição do seqüestro de carbono através da fotossíntese; Fauna: provável afugentamento da fauna devido à diminuição de seu hábitat e aumento de ruídos na área; possível redução do número de cepas de microrganismos presentes no solo devido à escassez de alimento e perda de habitat;
Solo: provável perda da capacidade do solo de reter água devido à compactação do solo; provável redução da camada fértil do solo devido ao escoamento superficial das águas; Recursos Hídricos: carreamento de sedimentos para o leito do Rio em função da exposição do solo. Flora: redução do número de indivíduos de espécies do Cerrado em conseqüência da retirada da vegetação;
Para o Homem: dano à paisagem natural devido à transformação visual/física do ambiente; geração de emprego devido à demanda de mão-de-obra para desmatar a área; redução da qualidade de vida da população local em decorrência da poluição do ar e do aumento dos níveis de CO2 na região. 
(Ponte Rio Niterói- maio de 2014)
ESTÁDIO MARACANÃ
A História do Estádio do Maracanã O Maracanã foi construído nas décadas de 40 e 50 do século passado, para receber o campeonato do mundo de futebol de 1950. No entanto só nos anos 60 o estádio assumiu a configuração final, uma vez que as obras só terminaram definitivamente em 1965. Este colosso foi, durante muitos anos, considerado o maior recinto desportivo do planeta, com os seus quase 300 m de diâmetro médio exterior (as bancadas do estádio têm uma disposição oval) e mais de 80 mil lugares sentados (apesar de já ter albergado cerca de 180 mil pessoas em alguns eventos). Actualmente é o maior estádio do Brasil, um dos maiores estádios do mundo e seguramente, o mais icónico estádio de todos os tempos. O estádio do Maracanã é, do ponto de vista estrutural, o perfeito exemplo de sobredimensionamento estrutural de betão armado. Isto, porque devido à urgência da sua finalização, foram adoptados coeficientes de segurança muito superiores aos correntemente utilizados na época. Apesar das diversas patologias estruturais, que foram sendo corrigidas ao longo dos anos, era comum dizer-se, em tom de gracejo, que a estrutura do estádio suportaria, de uma forma global, o dobro das solicitações que inicialmente lhe foram delegadas. O estádio sofreu também diversas modificações funcionais ao longo dos anos. Devido às suas dimensões, o escoamento de espectadores e a segurança sempre foram questões fundamentais de difícil resolução. Foram feitas diversas modificações nas bancadas, nos acessos exteriores e rampas de acesso, nos corredores de circulação e até o rebaixamento do nível do campo. As reformas no estádio para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos foram planejadas de maneira sustentável, o novo estádio tem uma forte vertente ecológica. Por exemplo, a cobertura possui um sistema de drenagem de águas pluviais, que permite a sua reutilização em outras funções do estádio, nomeadamente para limpeza e rega. Pode-se afirmar que, independentemente das obras de conservação, e dos muitos eventos que ainda albergará, o Estádio do Maracanã permanecerá um ícone do Brasil e da Cultura e História Brasileiras por muitos anos. 
IMPACTOS AMBIENTAIS: Poluição visual: apesar de existirem legislação que regulamente as propagandas, é inevitável dizer que os anúncios, verbais ou não-verbais prejudicaram a imagem do quadro brasileiro. Poluição sonora: trata-se dos ruídos gerados pelas máquinas e ferramentas utilizadas nas ampliações dos estádios. Poluição do Solo: a poluição do solo ocorre por atividades antrópicas, sendo que essas ações produzem resíduos orgânicos e inorgânicos. Geração de resíduos que são destinados a aterros, podendo ser estes resíduos perigosos ou não.
(Estádio Maracanã- fevereiro 2014)
USINA DE ITAIPU 
A Usina Hidrelétrica de Itaipu é uma usina hidrelétrica binacional localizada no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. A barragem foi construída pelos dois países entre 1975 e 1982, período em que ambos eram governados por ditaduras militares. Na década de 60 foram realizados vários estudos para avaliar o potencial energético das Sete Quedas. O local escolhido para a construção foi um ponto do rio conhecido como Itaipu, que em tupi quer dizer "a pedra que canta". A formalização do empreendimento se deu com a assinatura do tratado de 1973, que estabeleceu os pontos para o financiamento da obra e a operação da empresa, num modelo de sociedade binacional, pertencente às duas nações em partes iguais. As dimensões do projeto estavam traçadas desde o início: a área da hidrelétrica vai de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del'Este, no sul do Paraguai, até́ Guaíra e Salto del Guairá, no Norte deste país. Entre 1975 e 1978 mais de 9 mil casas foram construídas nas duas margens do rio Paraná, para abrigar os trabalhadores que construíam a usina. Para que se tenha uma dimensão do empreendimento, até́ um hospital foi erguido no local. Na época da construção, Foz do Iguaçu era uma cidade com apenas duas ruas asfaltadas e cerca de 20 mil habitantes. Em dez anos, a população se multiplicou para 101.447 pessoas. Os números da obra, que levou 10 anos para ser concluída, são impressionantes: aglutinou cerca de 40 mil trabalhadores; mais de 50 milhões de toneladas de terra e rocha foram escavadas para ser feito o deslocamento do curso do rio Paraná, o sétimo maior do mundo; a quantidade de concreto usado para construir a usina seria suficiente para erguer 210 estádios do tamanho do Maracanã; seria possível levantar 380 Torres Eiffel com o total de ferro e o aço utilizados no empreendimento; mais de 35 mil animais que viviam na área a ser inundada pelo lago da usina foram removidos. As obras da barragem chegaram ao fim em outubro de 1982. Mas os trabalhos na Itaipu não pararam. O fechamento das comportas do canal de desvio, para a formação do reservatório da usina, deu início à operação Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”). A operação salvou a vida de 36.450 animais que viviam na área a ser inundada pelo lago. O Paraguai utiliza apenas cerca de 5% da energia gerada em Itaipu, o suficiente para abastecer 95% de sua demanda por eletricidade. O restante é vendido ao Brasil, mas como o governo brasileiro cobriu praticamente sozinho os custos da obra da usina, Assunção tem uma dívida com Brasília, que acabará apenas em 2023. Até lá, a energia vendida pelo lado paraguaio continuará sofrendo abatimento. O valor da construção da hidrelétrica foi, à época, de aproximadamente US$ 1 mil por quilowatt instalado, ou cerca de US$ 14 bilhões, o Paraguai entrou no empreendimento com apenas US$ 50 milhões, financiados pelo Banco do Brasil. 
IMPACTOS AMBIENTAIS: As desvantagens da construção de uma usina hidrelétrica são: - Desapropriação de terras produtivas pela inundação; - Impactos ambientais (fauna e flora) - perda de vegetação e da fauna terrestres; - Impactos sociais (relocação e desapropriação de moradores); - Interferência na migração dos peixes; - Alterações na fauna do rio; e - Perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades econômicas e usos tradicionais da terra. Para construir represas e usinas é preciso alagar uma área enorme para formar o lago, e muitas vezes mexer no caminho que o rio faz. O lago, também chamado de reservatório, é formado pelo represamento das águas do rio, através da construção de uma barragem. Essa alteração do meio ambiente atrapalha a vida dos bichos e das plantas da região, além de mudar radicalmente a paisagem, muitas vezes destruindo belezas naturais. Também saem prejudicadas as pessoas que moram por perto e têm que se mudar por causa da inundação. Quando do fechamento das eclusas da barragem de Itaipu, uma área de 1500 km2 de florestas e terras agriculturáveis foi inundada. A cachoeira de Sete Quedas, uma das mais fascinantes formações naturais do planeta, desapareceu. Semanas antes do preenchimento do reservatório, foi realizada uma operação de salvamento dos animais selvagens. Equipes de voluntários conseguiram capturar mais de 30.000 bichos, entre macacos, lagartos, porcos-espinhos, roedores, aranhas, tartarugas e diversas espécies. Esses animais foram levados para as regiões vizinhas protegidas da água. As usinas hidrelétricas costumam provocar um outro tipo de impacto ambiental: as represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de riquezas pré-históricas que podem existir no sub-solo da área alagada.
(Usina de Itaipu- 2015)
RESÍDUOS GERADOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
BOTA FORA
O Bota Fora é o material proveniente de escavação a ser retirado, que requer licenças do IBAMA E FEEMA, além de cadastro obrigatório da empreiteira naqueles órgãos, para poder se desfazer desse material. O termo bota-fora é amplamente utilizado no terraplenagem para designar o local onde são descartados os materiais provenientes de obras de terraplenagem que envolvam escavação e remoção de terra ou ainda, demolições e reformas que necessitem de remoção de entulhos. Também chamado de Aterro de Inertes, geralmente o bota-fora recebe materiais como terra e entulho limpo (apenas restos de paredes) mediante pagamento de uma taxa que varia conforme o tamanho ou peso dos caminhões. Somente os bota-foras que realizam triagem e reciclagem do material descartado recebem madeiras, metais, plásticos e papéis para descarte (exceto lixo doméstico ou industrial). A escassez de bota-fora legalizado próximo das grandes cidades brasileiras torna o descarte de terra e entulho cada vez mais oneroso nestas regiões. A grande maioria dos bota-foras são privados e o alto custo para se iniciar as atividades devido à enorme burocracia e custos de taxas torna cada vez menor a oferta de locais para descarga de rejeitos da construção civil.
 
NOVAS MEDIDAS E SOLUÇÕES
O conceito de desenvolvimento econômico não estava relacionado à preservação das condições ambientais do planeta, essas essenciais à sobrevivência humana.
Hoje, porém, há uma nova tendência, pela qual, os empreendimentos que desejam alcançar resultados positivos devem atrelar a imagem de sua empresa à proteção do meio ambiente. Essa iniciativa das empresas não é somente resultado do entendimento da necessidade de conservação do meio ambiente, por parte dos empresários, mas também, obediência em atender às leis ambientais e colaborar com o desenvolvimento sustentável.
Segundo informações da Master Ambiental, empresa de consultoria em meio ambiente, a construção civil é atividade humana que mais impacta o meio ambiente. Sozinha, ela consome cerca de 75% dos insumos naturais do planeta. E mais de 30% dos gases de efeito estufa são resultados das atividades da construção civil.
Com objetivo de amenizar esse efeito, as construtoras estão buscando, cada vez mais, se readequar ao conceito de desenvolvimentosustentável. O chamado LEED, desenvolvido nos Estados Unidos, é um certificado que tem sido adotado, no planejamento de construção civil, com o intuito de assegurar que as obras atendam aos padrões ecologicamente corretos.
De acordo com Fernando Barros, engenheiro civil especializado em planejamento de gestão ambiental, não se pode mais projetar novas construções utilizando as mesmas técnicas do século passado. “Por isso o LEED é uma alternativa para uma construção verde que focaliza a redução do impacto ambiental, economia de energia elétrica e reaproveitamento de água”, diz.
Em Londrina, está sendo construído o Eco Mercado Palhano, um exemplo de construção ecologicamente correta, que terá o certificado LEED. O que significa que será construído e funcionará respeitando o meio-ambiente. 
O projeto prevê o aproveitamento da água da chuva e da luz solar; paredes vivas; câmara fria para depósito do lixo; ambiente arejado; e ainda usará tinta hidrossolúvel (que não agride o meio-ambiente). Segundo Barros, com a construção ecologicamente correta haverá uma economia de 44% de água potável e 30% de economia de energia elétrica, ao longo dos anos. 
Além disso, apoiar, ou mesmo financiar, projetos ambientais e planos de reflorestamento tem sido outra alternativa encontrada pelas construtoras para compensar seu impacto sobre o meio ambiente.
Outras medidas também podem ser tomadas de forma a evitar ou minimizar os impactos gerados por construções. Deve-se começar na concepção do empreendimento, seguido pela execução e utilização de produtos que geram resíduos. Outra opção é a reutilização dos materiais que sobram como matérias primas para a fabricação de outros produtos. Processo que pode também atenuar os custos de uma obra. O reaproveitamento de materiais de demolição também pode ser uma alternativa viável, já que evita o desperdício e são reciclados e reutilizados. A organização da obra evita o desperdício de materiais e consequentemente beneficia o meio ambiente e também propicia um ambiente mais limpo, agradável e também ajuda no desenvolvimento da construção. 
O Brasil é responsável por 685 000 000 toneladas de entulhos, que gera custos para a coleta, transporte e deposição destes resíduos, pois a construção civil usa de materiais não renováveis. 
Usar madeiras legalizadas, por exemplo, originada de reflorestamento já tem sua contribuição. Procurar materiais provenientes da mesma região, diminuindo o custo e a poluição gerados mediante transporte, também é uma alternativa interessante. 
Com a conscientização de que os materiais, provenientes de recursos naturais são esgotáveis, novos estudos para o desenvolvimento de novas tecnologias e materiais que auxiliem na preservação desses recursos são cada vez mais aprimorados.
CONCLUSÃO
Contudo, podemos concluir que, uma das características de grandes obras no país, tais como a construção de usinas hidrelétricas, estradas e pontes, e até mesmo estádios de futebol, elevam os custos da economia no Brasil prejudicando a população e o meio ambiente, através da grande geração de resíduos e dos impactos ambientais gerados por essas obras. 
No que se refere à legislação ambiental, esta tem como objetivo principal proteger o meio ambiente e os cidadãos de todo e qualquer impacto, e embora existente, muitas vezes ela não é respeitada por diferentes motivos, deixando de cumprir a sua função, e colocando a sociedade e o patrimônio natural à mercê da ganância econômica.
Os estudos de impacto ambiental têm uma grande importância na prevenção de danos, na preservação dos recursos naturais e na minimização dos impactos que uma construção pode vir a causar. É possível afirmar que, ao se referir de impactos ambientais, revelam-se dados e informações que geralmente passam despercebidos aos olhos do público em geral.
Qualquer obra de construção civil causa impacto ambiental, por mais simples que seja. Este impacto não é apenas físico, e pode afetar de algum modo a vida de quem reside nas proximidades do local de implantação do empreendimento. Apesar desta constatação, é possível perceber que existem soluções técnicas adequadas para minimizar os impactos que uma obra de engenharia causa. Exemplos como a simples organização de um canteiro de obras, o não desperdício de materiais, e a qualificação da mão de obra já refletem estes procedimentos. 
Tecnologias inovadoras desenvolvidas também podem auxiliar na atenuação destes impactos, tais como a utilização de materiais originados do reaproveitamento de resíduos da construção, materiais certificados e ecologicamente corretos. É necessário refletir cada vez mais e repensar as técnicas utilizadas, avaliando os problemas que qualquer obra ou empreendimento e a sua posterior ocupação podem causar no local de implantação, levando em consideração os valores éticos e morais em relação a qualquer tipo de ser vivo ali presente que pode ser afetado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Construção do Novo Estádio do Maracanã- 25 Janeiro, 2012. Disponível em < https://www.engenhariacivil.com/construcao-novo-estadio-maracana> acesso em junho de 2017.
Impacto Ambiental. Disponivel em < http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia1999/Grupo2B/Hidraulica/ambiental.htm> acesso em junho de 2017.
Os problemas socioambientais causados pela hidrelétrica de Itaipu- XI Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação- SEPesq – 19 a 23 de outubro de 2015.
História da Construção da Ponte Rio-Niterói- POR FELIPE LUCENA EM 20 DE AGOSTO DE 2015. 
Agressividade ambiental em estruturas de pontes e os impactos negativos ao meio ambiente dessas construções. Disponivel em < http://www.inovarse.org/sites/default/files/T16_390.pdf> acesso em junho de 2017.
 Bota-fora. Disponivel em < http://www.terraplenagem.net/dicionario/b/bota-fora/> acesso em junho de 2017.
E-Civil » Dicionário da Construção Civil » Bota Fora Disponivel em < http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-bota-fora.html> acesso em junho de 2017.
Impactos ambientais causados pela construção civil- Disponivel em < https://editora.unoesc.edu.br/index.php/acsa/article/viewFile/745/pdf_232> acesso em junho de 2017.
Construção civil busca soluções para reduzir o impacto ambiental- Disponivel em < http://www.ibflorestas.org.br/noticias/247-construcao-civil-busca-solucoes-para-reduzir-o-impacto-ambiental.html> acesso em junho de 2017.

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