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1) Quais as contribuições da arquitetura primitiva- Menir, Caverna e a Cabana- para a Arquitetura que conhecemos hoje? Foram o pontapé inicial para a arquitetura. O menir não chega a ser uma arquitetura, é apenas um símbolo de expressão, a caverna servia acima de tudo como abrigo contra animais e o tempo, e a cabana foi a primeira demonstração de arquitetura. algumas técnicas construtivas em pedra, madeira e terra, que evoluíram até o que temos hoje. As colunas e abóbadas em pedra, os grandes arcos, as vigas ou dintel ou lintel, tudo foi utilizado para as grandiosas construções hoje vistas. Além disso, quando se pensa no conceito do menir de hoje, pode-se pensar nos arranha- céus, torres, etc. Ou seja, a arquitetura com poder de comunicação. Já a caverna, atualmente, pode ser rememorada em qualquer forma de abrigo que tenha caráter funcional e simbólico, como por exemplo, os túmulos funerários. E por fim, a cabana seria a origem, a base de toda a evolução da arquitetura e suas construções. 2) Explique como se deu a evolução do templo funerário Egípcio, indicando as três principais tipologias utilizadas e como eram construídas. No início da era dinástica, os faraós e os nobres da corte evitavam destruir seus túmulos, e construíam por cima deles uma estrutura chamada: MASTABAS. Depois essa forma foi evoluindo para a pirâmide em degraus, e por fim para a pirâmide verdadeira em sua forma pura. Após as construções das pirâmides as mastabas eram usadas como túmulos secundários para nobres. Por fim tem os hipogeus, que eram túmulos reais com camaras escondidas em montanhas que davam para os tesouros escondidos e o sarcófago. Possuiam duas rampas que chegavam em plataformas sustentadas por pórticos compostos por duas fileiras de colunas quadradas e sua simetria era perfeita . Todas eram construídas a oste do Nilo, na direção do sol poente 3) Qual era a função e como era construído um Zigurate? Cite qual civilização o construía. Um Zigurate tinha a função de templo. Era construído pelos povos da Mesopotamia. Era uma pirâmide escalonada, com andares superpostos e eram construídos como símbolos em formas de montanhas artificiais que pretendiam alcançar o céu. As plataformas podiam ser retangulares, ovais ou quadradas variando de dois a sete andares. Diminuindo a área de cada andar. E significavam a morada do Deus padroeiro da cidade. 4) Quais as diferenças e as similaridades dos elementos formais do Templo grego e do Templo egípcio? O templo grego tinha forma retangular, feito basicamente de mármore com estrutura de pilar e viga, enfatizava a forma escultural, seu teto tinha uma inclinação moderada, seu interior era pequeno e restrito, passando ideia de moderação; já os templos egípcios, enfatizavam a ordem, simetria e monumentalidade, combinando formas geométricas com motivos orgânicos estilizados. Elementos dos desenhos dos templos também aludiam à forma dos primeiros edifícios egípcios, e os projetos estavam centrados em torno de um eixo, levemente inclinado, que levava do santuário à entrada do templo.Ambos eram locais de adoração de alguma divindade, e enfatizavam as formas que compunham os templos em geral. 5) Para que servem e quais são as ordens clássicas? Foram definidas por qual civilização? Criadas pelos gregos, as ordens clássicas são: a ordem dórica, jônica e coríntia.Servem de diferentes formas para gregos e romanos. Para os primeiros embeleza um lugar de adoração, feita em tamanhos baseados nas medidas humanas, e para os segundos, vem como uma arquitetura de ostentação, em tamanhos monumentais. A dórica, eram em torno de 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste, presentes nos templos, queria passar a impressão de o templo ser uma escultura, seu pequeno espaço interno não era para adoração pública, e sim um abrigo para a estátua de uma divindade que deveria ser adorada. As cerimônias eram realizadas do lado de fora. A jônica, comparada por Vitrúvio ao delicado corpo de uma mulher, seu capitel lembra as pontas enroladas de um pergaminho, e seu fuste com de 8 a 9 vezes maior que seu diâmetro. Para melhor exemplificar a comparação de Vitrúvio e a forma da coluna jônica, podemos lembrar do santuário Erectéion, que foi feito com colunas jônicas e possui o pórtico das Virgens, onde todo o peso da cobertura é sustentado por 6 cariátides de mármore. E a coríntia, eram raras na Grécia, que pregava o “nada em excesso” eram utilizadas predominantemente em interiores. Mais difundida entre os romanos, que ficaram maravilhados com sua beleza e complexibilidade. 6) Como era a ordem dórica e o templo dórico? Cite e descreva o mais famoso exemplo de templo de colunas dóricas da Grécia Antiga. Desenvolvida no séc. VII a.C. as colunas eram 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste, geralmente 13 colunas fechando as laterais e 6 na frente do templo. Composta de vários tambores sobrepostos, com 20 caneluras, que proporcionavam coerência e unidade visual, além de fluidez. A forma do templo é chamada de carpintaria petrificada, pois usaram pedras com técnicas de madeira. A decoração do templo dórico da ênfase a estrutura. O melhor exemplo para se explicar como era essa ordem é através do Partenon. Templo de mármore dedicado a Atena, localiza-se no ponto mais alto da Acrópole e tem vista para a cidade. Suas proporções perfeitas e seu equilíbrio entre arquitetura e escultura, o tornaram o pináculo de um centro de edificações, e o símbolo máximo do refinamento arquitetônico. Foi feito com 20.000 toneladas de mármore, e projetado por Ictino, foi adornado com esculturas sob a orientação de Fídias. Mesmo hoje em ruínas revela uma imagem de clareza, precisão e lógica. 7) O que foi o período helenístico? Qual ordem foi a mais difundida? Como eram as edificações helenísticas? O período helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. É caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o final da Antiguidade. A ordem mais difundida nesse período foi a coríntia, pois como os romanos eram os grandes dominadores, encantados com esta ordem, disseminaram-na em suas edificações. As edificações eram ricas em atrativos pictóricos, produziam efeitos grandiosos e monumentais. Um exemplo claro da tamanha “prepotência” dessas construções, foi a tentativa do arquiteto Dinocrates, de esculpir uma montanha inteira. O farol de Alexandria foi o mais alto construído, com uma estrutura de mármore de 4 andares afunilando, com 122 metros de altura. O espetáculo, a ostentação e as dimensões sobre-humanas substituíram a moderação da Grécia clássica. E um exemplo clássico de uma construção helênica é o altar de Zeus, que tem um longo friso em baixo-relevo, com 113 metros de comprimento mostrando a gigantomaquia ou a luta entre os deuses e gigantes da mitologia. Segue o esquema tradicional grego, consistindo de uma vasta plataforma murada de onde saem colunas jônicas. De cada face, escadarias monumentais levam ao alto. Os frisos são montados nos muros baixos e não no alto das colunatas, como no Partenon. 8) Defina e diferencie a ágora e a acrópole. Quais estruturas públicas existiam na maioria das cidades gregas? A ágora, era o centro da vida política, comercial e social, era uma praça pública e aberta para debates públicos. Ao longo da ágora, ficava a estoa, calçada coberta que consistia em um colunata com cobertura e um muro posterior. Já a acrópole era um conjunto de edificações, mas edificações com unidadeescultural isolada, em ângulos nem sempre regulares em relação a vizinhança. Eram uma espécie de conectivo entre essas edificações. O bouleterioun, (sala de reuniões cobertas, com capacidade para 1,200 pessoas) basílicas, termas públicas, ginásios e estádios e anfiteatros eram outras estruturas predominantes na maioria das cidades gregas. 9) Qual elemento estrutural (técnica construtiva) essencial da construção romana, que não era utilizado pelas civilizações Grega e Egípcia? Por quê? Os romanos abandonaram a técnica construtiva dos gregos, e inovaram usando arcos, abóbadas e cúpulas, criando assim vãos enormes em escalas cada vez maiores, e o interior das edificações poderia ser utilizado. Mas esse novo sistema estrutural só foi possível com o desenvolvimento do concreto, material que os gregos e egípcios não conheciam. 10) Qual material de construção teve sua criação atribuída aos romanos? O que este material permitiu, em termos de avanço tecnológico? O concreto foi criado pelos romanos. Isto aliado ao arco, proporcionou a criação de enormes vãos, sem necessidade de muitos elementos para a sustentação do mesmo. Faziam tijolos a prova de fogo, muito resistentes, e que proporcionaram uma vedação das edificações mais eficiente. Posteriormente eram revestidas de mármore ou afrescos. 11) Quais eram as principais diferenças e similaridades entre o templo grego do templo romano? As principais diferenças, estavam na forma. O templo grego, como já dito tinha forma retangular, feito basicamente de mármore com estrutura de pilar e viga, enfatizava a forma escultural, seu teto tinha uma inclinação moderada, seu interior era pequeno e restrito, passando ideia de moderação; já o romano era circular, oval, mais complexo, feitos de concreto, com estrutura feita em arco, abóbada ou cúpulas, enfatizava o espaço interno e sua utilidade, seu teto era elevado, com interiores amplos e escala monumental. Ambos porém eram local de reuniões, (no grego se davam fora desses lugares) e de admiração de uma divindade qualquer. 12) Como era a configuração da basílica paleocristã? Qual era a sua função? Como ela se distinguia da antiga basílica romana? Seus cultos eram no interior, que abrigavam fiéis e congregação , sem estátuas, só mosaicos e pinturas, tinham um exterior singelo, rústico e tinham uma ideia de Percurso, centralidade e interioridade. Diferenciava-se da romana pois sua escala era humana, Sua configuração dava-se por: Simetria unidirecional da planta, e um unico eixo longitudinal (percurso/ procissão humana) suprime uma abside e as romanas eram totalmente ao contrário disso; Escala monumental, Configuração: Simetria bilateral da planta dois eixos (colunatas frente à colunatas e abside frente à abside) Centro preciso e único, Entrada pela fachada maior, Exterior mais rico que interior, Caráter estático. 13) Qual foi a mais importante técnica de decoração utilizada no interior das igrejas e mausoléus, com figuras sacras e profanas no período bizantino? Foram os mosaicos, utilizados pelos gregos e romanos, foi usado nesse período para o revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Antigo e do Novo Testamento. Mais detalhes: PRÉ-HISTÓRIA: A origem propriamente da arquitetura está na saída da caverna para a cabana, num processo de desenvolvimento técnico do edificar, origem da arquitetura e mais tarde das cidades através da configurações dos assentamentos humanos. A Cabana é reflexo das seguintes evoluções: EVOLUÇÃO Construtiva– ligada ao desenvolvimento tecnológico, materiais e técnicas construtivas; EVOLUÇÃO Formal- decorrente da Complexidade da organização espacial / relativa a forma de organização da sociedade e sua cultura; EVOLUÇÃO método propositivo- decorrente transformação do pensamento filosófico e científico de cada período. Podemos dizer que a Arquitetura Renascentista, ou a Arquitetura Gótica, por exemplo, são reflexos da evolução construtiva da época, da evolução formal com a organização social, e da evolução do método prepositivo, do pensamento filosófico e científico da intenção do arquiteto. EGITO: Considerações quanto às construções Egípcias: Solidez e durabilidade; Sentimento de eternidade; Formas puras, geométricas; Invenção da coluna, capitel, cornija, obelisco e pilono; Artesanato fino, em baixo relevo integrante do conjunto estético; Não conheciam o arco. PERÍODO ARCAICO (2950- 2700 A.C.): Construção primeira pirâmide- escalonada de Djeser ANTIGO IMPÉRIO (2660 -2160 A.C.): pirâmides de Gizé IMPÉRIO MÉDIO (2160-1700 A.C) Pirâmides menores e templos maiores; Construção de palácios reais luxuosos; Predomina o templo. IMPÉRIO NOVO (1550-1070 A.C.): Predomínio do templo, palácios e templo comemorativo as conquistas faraônicas O QUE HERDAMOS DO CONHECIMENTO EGÍPCIO 1.PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL; 2.REFERÊNCIA GEOGRÁFICA E ASSOCIAÇÃO COM AS FORMAS DE ASSENTAMENTO HUMANO AOS CICLOS DA NATUREZA E DA VIDA HUMANA; 3.ASSOCIAÇÃO SIMBÓLICA DAS CORES; 4.LINEARIDADE / ORIENTAÇÃO / ORIENTAR-SE VOLTAR-SE AO ORIENTE; 5.PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO (EIXO DE SIMETRIA): AXIAL E ORTOGONAL ; 6.MATEMÁTICA,BOTÂNICA,ZOOLOGIA A cidade era a morada dos mortais, construída à sombra do conjunto funerário. •Núcleo principal: centro cerimonial com templo, residência do faraó(palácios) e oratório (sem muralhas) BASE da essência da arquitetura na Antiguidade.... •A RELAÇÃO DE ESPAÇO E TEMPO CONTINUIDADE DA VIDA: As dimensões arquitetônicas / o espaço e o tempo, a linearidade / a superfície a dimensão urbana e a dimensão arquitetônica. MESOPOTÂMIA: Sumérios: Diferentemente dos Egípcios, não acreditavam na vida após a morte, por isso não construíam templos funerários ou túmulos. Nos estágios iniciais faziam uso de tijolos feitos de barro seco ao sol (adobe) em função da escassez de pedras, por isso, eram menos resistentes e muitos se desintegravam; -Construção de diques, barragens e canais para irrigação; -Utilização de pátios, terraços e plataformas elevadas; -Templo: mais importante edificação, separada por uma muralha e em nível elevado do chão; ZIGURATES: Tijolo seco ao sol, solidarizados com betume e com revestimento externo de tijolo de adobe. Bairros densos, plantas ortogonais, habitações ao redor de pátio interno Muro cego para a rua- privacidade A influência da arquitetura sumeriana: uso do adobe e o zigurate. Babilônicos/Amoritas “Se um arquiteto construir uma casa e ela cair matando o dono, o arquiteto poderá ser morto. Se o filho do dono da casa morrer, o filho do arquiteto também será morto”. Caldeus (612 a.C a 539 a.C) As grandes muralhas foram reconstruídas, erigiram-se templos e imensos palácios; e os famosos jardins em terraços, Jardins Suspensos, que eram uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo - foram restaurados. Urbanismo- Cidades Semitas •Ruas regulares; Muralhas com portas; Edifícios importantes, às vezes, tinham um muralha própria de modo a formar uma cidadela; Cidades fortaleza formadas por recintos (os mais externos eram abertos à todos e os mais internos reservados aos reis e sacerdotes). Cidade de Hamurabi: retangular 2500x 1500 m, dividida pelo rio Eufrates, com traçado regular, muros em ângulos retos. ARQUITETURA CLÁSSICA: Arquitetura desempenha um importante papel com a ágora, o centro cívico da cidade, que alojava o Bouleutério (Casa do conselho), edifício governamental aonde surgiu e floreceu a democracia. Os egípcios e os gregos utilizavam a simples construção trílita de dois pilares e arquitrave (dintel) , o que necessitava de numerosas colunas para suportar os vãos maiores. Os romanos desenvolvem o arco para vencer os vãos maiores de suas pontes e arquedutos. Com a utilização do ancestral doconcreto, permitiu a construção das abóbodas de berço e das cúpulas. homem como a medida de todas as coisas (antropomorfismo) As Ordens Clássicas Função simbólica: características individuais e divinas; aspectos distintos da existência humana. Função construtiva/ arquitetônica: articulação dos diversos elementos do sistema arquitetônico grego no plano e em volume. Modelos formais com sucessão de diversas partes do suporte e da cobertura da edificação. Compreensão da Arquitetura como ciência com regras objetivas; Instrumento de controle regulador do processo de composição e projetação; Regras ideais que podem ser traduzidas em diferentes formas; Sistema estrutural das diferentes ordens clássicas resultou dos modelos de transposição da madeira à pedra; Surge a linguagem clássica da arquitetura, uma das grandes linguagens da humanidade. Os Romanos – mais tarde – aceitam o repertório mas questionam seu uso como fonte de inspiração, ampliam as ordens de forma mais explícita possível (Toscana e Compósita) prestigiando a arquitetura religiosa. Entablamento do templo: Parte horizontal de uma ordem clássica, apoiada sobre as colunas. Cornija: Encima um entablamento clássico Friso: parte horizontal de um entablamento entre cornija e arquitrave, normalmente decorada com relevos Arquitrave: divisão situada na base de um entablamento clássico, que repousa diretamente sobre os capitéis das colunas e que apóia o friso. Capitel: extremidade superior, tratada de modo característico em cada ordem, de uma coluna, pilar ou pilastra, que coroa o fuste e recebe a carga do entablamento .O templo grego que nasceu no século VII a.C, como evolução da megarón micênica, não tem as mesmas proporções do egípcio nem aquelas que terá o templo cristão. Os templos eram projetados para serem vistos do lado de fora, todos os rituais, como sacrifícios aos deuses, aconteciam externamente, ao redor do altar.A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. Eram construídos com linhas retas, sem arcos nem abóbadas. O projeto era simples: uma construção de forma estandardizada retangular sobre uma base, com colunas no pórtico, na extremidade oposta ou em todos os seus lados e o entablamento de remate O Partenon Colunas mais esbeltas (5 x maior que o diâmetro do fuste) Capitéis mais leves, mais colunas, com um intercolúnio maior; Maior relevância do espaço interno. Demais templos: As esculturas são bens integrados dos templos. Os frontões triangulares das fachadas leste e oeste continham estátuas que representavam cenas da vida em Atenas. As métopas eram talhadas com cenas de batalhas míticas. Se acredita que estavam pintadas em cores intensas. Acrópole: Cidade Alta: ficava no alto da colina- 1ºcomo defesa, depois como santuário religioso – refúgio em caso de ataques – núcleo defensivo original Amuralhado. Era o centro espiritual de Atenas devido a seus lugares sagrados, que testemunhavam a função divina de salvaguarda do Estado. Propileus :Propileu é a porta monumental que serve como a entrada para uma acrópole. A palavra nasceu da união do prefixo pro (antes ou em frente de) e o plural do grego pylon ou pylaion (portão), significando literalmente que se encontram antes da entrada. Até o ponto em que foi concluído, consistia em uma passagem central muito larga com pórticos que davam para o exterior e o interior, numa série de 5 portais e uma ala externa de cada lado em ângulo reto com uma colunata de frente para a entrada. Ágora: Praça pública/ Espaço aberto que se caracterizava como um espaço construído, permanente e fixo, que, tinha também um sentido político – era o lugar onde se deliberavam assuntos importantes para a vida dos cidadãos e da sociedade como um todo. Este espaço era protegido e delimitado. Ao redor da ágora: Bouletério; Tholos; Templos; Stoas; ARQUITETURA GREGA: Pritaneu / Tholos Local de residência temporária dos membros do Prítane (comitê executivo, com reuniões diárias). Bouleterion Prédio retangular com bancos colocados ao redor de três lados e uma plataforma para um orador. Funções : arquivo geral; reunião da Boulé; supervisionar as finanças Pnyx Lugar da assembleia dos cidadãos de Atenas. Local ao ar livre, na encosta da montanha onde se reunia a eclésia (assembleia popular da democracia ateniense na Grécia Antiga). Stoas fornecia um lugar aberto, mas protegido, uma espécie de varanda. Eram construções abertas na frente com uma fachada de colunas, serviam para os mercadores, ali transitavam pessoas que circulavam pelos santuários. Teatros Geralmente construído na encosta de uma colina, aproveitando as características favoráveis do terreno para ajustar as bancadas semicirculares. Todos os teatros gregos eram ao ar livre 1.Auditório- lugar de onde se vê 2.Orquestra- área circular em terra batida ou com lajes de pedra situada no centro das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretação. 3.Proscenium- frente do palco/cenário 4.Skene – camarins 5.Parados- passagem lateral e entrada da Orquestra Situados em locais com baixo ruído - afastados das cidades. Silêncio total da platéia. Construídos a favor do vento - de forma que o vento passasse por trás do palco, em direção à platéia. A platéia se situava em degraus – diminuição da distância entre os ouvintes e a fonte sonora. Usavam conchas acústicas - atrás do palco, paredes como superfícies refletoras, dispostas de forma que os sons projetados para trás e para cima fossem refletidos em direção à platéia. Odeons Recintos musicais- audições; Estrutura coberta, e podia receber até 5 mil espectadores Menor que o teatro; Desenvolve-se mais tarde; Localização próxima aos teatros; PALESTRA/ GINÁSIOS Edifícios dedicados à cultura física, centros de treinamento do ESPORTE. Desenvolvimento dos Jogos Olímpicos. A casa grega As casas são todas do mesmo tipo, e são diferentes pelo tamanho, não pela estrutura arquitetônica; Não formam bairros reservados a classes. Material de tijolo de adobe, geralmente com um pavimento; Havia um espaço comum: pátio central (também chamado cortile ou ágora), onde havia um poço ou uma cisterna que fornecia água. ARQUITETURA HELENÍSTICA Desenvolvimento de urbanismo planificado e de grandes cidades. Ex. Cidade de Alexandria- traçada por Demócrates influenciado por Hipódamo; Aparição de novos edifícios (palácios, bibliotecas, museus,basílicas);Utilização de sistemas construtivos tanto adintelados como abobadados (influência oriental da época); Impera a liberdade e buscam efeitos pitorescos. As normas de utilização dos elementos gregos são transpostos, combinando- os com outros elementos e introduzindo alguns alheios à Arquitetura Grega. Utilização das ordens clásicas(exceto a dórica), em especial a coríntia devido a sua riqueza ornamental; ânsia de grandeza e monumentalidade, o que provoca a perda do cânone humanizado grego; Maior profusão de elementos decorativos; É uma síntese do grego e do oriental. Contribuições da Arquitetura Grega A arte grega não acabou com a conquista romana. Com a transição do período antigo para o medieval, desenvolveu-se como arte helenística e, depois, como arte bizantina, constituindo a base da arte na Europa ocidental. Sua influência duradoura deve-se à racionalidade e ao equilíbrio, à sua tendência em privilegiar a estética do humano e da beleza. A civilização grega se desenvolveu ao ar livre e em espaços de convivência, público, seja na ágora ou na Acrópole, teatros ao ar livre, ginásios, entre outros. Assim, a História da Arquitetura Grega está compreendida essencialmente na História do Urbanismo. arquitetura como ciência Antopomorfismo – Escala Humana: parâmetro e medida Criou sistema de regras objetivas, comparáveis às leis da natureza: ORDENS: lei com composição ideal, absoluta. Origemda linguagem clássica – ordens dórica, jônica e coríntia - Composição arquitetônica do edifício grego: simetria, leis da geometria, sistemas de correção de ótica. -Principal edificação: Templo, com funções de edifício religioso, político, arquivo público... ARQUITETURA ROMANA: Continuaram a utilizar as ordens clássicas, mas de modo decorativo, ampliando-as com o uso da Toscana e da Compósita; Enquanto a coluna e arquitrave eram mais importantes na Arq. grega, na Arq. Romana a parede/volume é mais importante; Esta parede/volume podia conter curvas, arcos, cúpulas e abóbadas, e combinada com o opus caementicium, muitas das limitações impostas aos edifícios foram superadas, gerando uma nova escala, vencendo maiores vãos; Domínio muito importante das relações entre os espaços internos e externos: eixo, marco urbano e valorização do espaço interior ; Quanto à qualidade do espaço, os romanos projetaram e construíram ambientes que permitiam o adequado funcionamento das situações que acolhiam; O nível técnico mais alto alcançado pela edificação romana foi na construção do panteão de Roma. O panteão compreende uma estrutura circular coberta por uma abóbada com domo e um pórtico de colunatas; Os romanos, embora marcados pela herança grega, tinham um sentido mais prático da vida e das artes. Suas obras possuíam grandiosidade e o carácter utilitário e duradouro. Os templos, os teatros, anfiteatros e as estátuas possuem clara referência aos gregos; já as vias, pontes, aquedutos, basílicas e arcos de triunfo são originais dos romanos. Estas construções repetiram-se ao longo dos séculos durante novos movimentos artísticos e ainda hoje perduram. ARQUITETURA PALEOCRISTÃ E BIZANTINA CABANA CRISTÃNas religiões antigas o acesso ao culto é limitado aos sacerdotes, sendo os deuses adorados no exterior, já os cristãos precisavam de templos maiores que pudessem abrigar os fiéis interiormente. Templo anterior Templo paleocristão Culto/adoração no exterior Culto no interior Interior: estátua do Deus e sacerdotes Interior: abriga fiéis e congregação , sem estátuas, só mosaicos e pinturas Exterior: sacrifícios e procissões Exterior: singelo, rústico centralidade Percurso, centralidade e interioridade Arquitetura Paleocristã Refere-se a qualquer obra de arte executada por ou para o culto cristão, no período primitivo da arquitetura cristã; Não designa propriamente um estilo; Refere-se a aproximadamente ao período de 230 a 450. Conclusão •No oriente: estilos duraram milênios •No ocidente: ao longo da idade média houve sempre novas soluções: desde o Paleocristão ao Bizantino, Românico e Gótico. •Comparação didática entre planta centralizada e planta longitudinal •Igrejas ocidentais bizantinas: •modelo baseado em antiga basílica romana, com espaço central longo, mais alto e iluminado pelo clerestório, ladeado por naves laterais mais baixas e mais estreitas e com uma abside na extremidade. •Algumas vezes: com transepto produzindo planta em cruz latina; •No Paleocristão: também usavam plantas baixas circulares para martyria, batistérios e mausoléus. •Em contraste com a simplicidade externa, o interior era extremamente rico; •“Collage”: peças recuperadas e justapostas. Igrejas orientais bizantinas: planta centralizada: octógonos a cruz grega (Constantinopla) ou cruz grega inscrita (dentro de um quadrado); Unidade; As cúpulas e abóbodas bizantinas eram construídas de tijolo, permitindo que a superfície interior recebesse acabamento de mármore ou de ricos mosaicos. Igrejas orientais bizantinas: Enquanto os romanos dispunham a cúpula sobre um sólido círculo de alvenaria (Panteão), aos construtores bizantinos havia o desafio de cobrir com cúpulas áreas quadradas maiores. Método usado: seções triangulares chamadas pendentes sobre os quatro cantos do quadrado, transformando –o em círculo. Desta forma o esforço total era transmitido aos pilares dos cantos por intermédio dos arcos e pendentes. Contrafortes adicionais da estrutura central eram feitos por pequenas cúpulas, semicúpulas e abóbodas, que cobriam as áreas restantes das construções.
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