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resumo NP1

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1) Quais as contribuições da arquitetura primitiva- Menir, Caverna e a Cabana- para a 
Arquitetura que conhecemos hoje? 
 
Foram o pontapé inicial para a arquitetura. O menir não chega a ser uma arquitetura, é 
apenas um símbolo de expressão, a caverna servia acima de tudo como abrigo contra animais e o 
tempo, e a cabana foi a primeira demonstração de arquitetura. algumas técnicas construtivas em 
pedra, madeira e terra, que evoluíram até o que temos hoje. As colunas e abóbadas em pedra, os 
grandes arcos, as vigas ou dintel ou lintel, tudo foi utilizado para as grandiosas construções hoje 
vistas. Além disso, quando se pensa no conceito do menir de hoje, pode-se pensar nos arranha-
céus, torres, etc. Ou seja, a arquitetura com poder de comunicação. Já a caverna, atualmente, 
pode ser rememorada em qualquer forma de abrigo que tenha caráter funcional e simbólico, como 
por exemplo, os túmulos funerários. E por fim, a cabana seria a origem, a base de toda a evolução 
da arquitetura e suas construções. 
 
 
2) Explique como se deu a evolução do templo funerário Egípcio, indicando as três principais 
tipologias utilizadas e como eram construídas. 
 
No início da era dinástica, os faraós e os nobres da corte evitavam destruir seus túmulos, e 
construíam por cima deles uma estrutura chamada: MASTABAS. Depois essa forma foi evoluindo 
para a pirâmide em degraus, e por fim para a pirâmide verdadeira em sua forma pura. Após as 
construções das pirâmides as mastabas eram usadas como túmulos secundários para nobres. Por 
fim tem os hipogeus, que eram túmulos reais com camaras escondidas em montanhas que davam 
para os tesouros escondidos e o sarcófago. Possuiam duas rampas que chegavam em plataformas 
sustentadas por pórticos compostos por duas fileiras de colunas quadradas e sua simetria era 
perfeita . Todas eram construídas a oste do Nilo, na direção do sol poente 
 
3) Qual era a função e como era construído um Zigurate? Cite qual civilização o construía. 
 
Um Zigurate tinha a função de templo. Era construído pelos povos da Mesopotamia. Era 
uma pirâmide escalonada, com andares superpostos e eram construídos como símbolos em 
formas de montanhas artificiais que pretendiam alcançar o céu. As plataformas podiam ser 
retangulares, ovais ou quadradas variando de dois a sete andares. Diminuindo a área de cada 
andar. E significavam a morada do Deus padroeiro da cidade. 
 
 
4) Quais as diferenças e as similaridades dos elementos formais do Templo grego e do 
Templo egípcio? 
 
O templo grego tinha forma retangular, feito basicamente de mármore com estrutura de pilar e viga, 
enfatizava a forma escultural, seu teto tinha uma inclinação moderada, seu interior era pequeno e 
restrito, passando ideia de moderação; já os templos egípcios, enfatizavam a ordem, simetria e 
monumentalidade, combinando formas geométricas com motivos orgânicos estilizados. Elementos 
dos desenhos dos templos também aludiam à forma dos primeiros edifícios egípcios, e os projetos 
estavam centrados em torno de um eixo, levemente inclinado, que levava do santuário à entrada do 
templo.Ambos eram locais de adoração de alguma divindade, e enfatizavam as formas que 
compunham os templos em geral. 
 
5) Para que servem e quais são as ordens clássicas? Foram definidas por qual civilização? 
 
Criadas pelos gregos, as ordens clássicas são: a ordem dórica, jônica e coríntia.Servem de 
diferentes formas para gregos e romanos. Para os primeiros embeleza um lugar de adoração, feita 
em tamanhos baseados nas medidas humanas, e para os segundos, vem como uma arquitetura de 
ostentação, em tamanhos monumentais. A dórica, eram em torno de 4 a 6 vezes mais altas do que 
o diâmetro do fuste, presentes nos templos, queria passar a impressão de o templo ser uma 
escultura, seu pequeno espaço interno não era para adoração pública, e sim um abrigo para a 
estátua de uma divindade que deveria ser adorada. As cerimônias eram realizadas do lado de fora. 
A jônica, comparada por Vitrúvio ao delicado corpo de uma mulher, seu capitel lembra as pontas 
enroladas de um pergaminho, e seu fuste com de 8 a 9 vezes maior que seu diâmetro. Para melhor 
exemplificar a comparação de Vitrúvio e a forma da coluna jônica, podemos lembrar do santuário 
Erectéion, que foi feito com colunas jônicas e possui o pórtico das Virgens, onde todo o peso da 
cobertura é sustentado por 6 cariátides de mármore. E a coríntia, eram raras na Grécia, que 
pregava o “nada em excesso” eram utilizadas predominantemente em interiores. Mais difundida 
entre os romanos, que ficaram maravilhados com sua beleza e complexibilidade. 
 
6) Como era a ordem dórica e o templo dórico? Cite e descreva o mais famoso exemplo de templo 
de colunas dóricas da Grécia Antiga. 
 
Desenvolvida no séc. VII a.C. as colunas eram 4 a 6 vezes mais altas do que o diâmetro do fuste, 
geralmente 13 colunas fechando as laterais e 6 na frente do templo. Composta de vários tambores 
sobrepostos, com 20 caneluras, que proporcionavam coerência e unidade visual, além de fluidez. A 
forma do templo é chamada de carpintaria petrificada, pois usaram pedras com técnicas de 
madeira. A decoração do templo dórico da ênfase a estrutura. O melhor exemplo para se explicar 
como era essa ordem é através do Partenon. Templo de mármore dedicado a Atena, localiza-se no 
ponto mais alto da Acrópole e tem vista para a cidade. Suas proporções perfeitas e seu equilíbrio 
entre arquitetura e escultura, o tornaram o pináculo de um centro de edificações, e o símbolo 
máximo do refinamento arquitetônico. Foi feito com 20.000 toneladas de mármore, e projetado por 
Ictino, foi adornado com esculturas sob a orientação de Fídias. Mesmo hoje em ruínas revela uma 
imagem de clareza, precisão e lógica. 
 
7) O que foi o período helenístico? Qual ordem foi a mais difundida? Como eram as edificações 
helenísticas? 
 
O período helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização 
romana. É caracterizada principalmente por uma ascensão da ciência e do conhecimento. A cultura 
essencialmente grega se torna dominante nas três grandes esferas atingidas pelo Helenismo, a 
Macedônia, a Síria e o Egito. Mais tarde, com a expansão de Roma, cada um desses reinos será 
absorvido pela nova potência romana, dando espaço ao que historicamente se demarca como o 
final da Antiguidade. A ordem mais difundida nesse período foi a coríntia, pois como os romanos 
eram os grandes dominadores, encantados com esta ordem, disseminaram-na em suas 
edificações. As edificações eram ricas em atrativos pictóricos, produziam efeitos grandiosos e 
monumentais. Um exemplo claro da tamanha “prepotência” dessas construções, foi a tentativa do 
arquiteto Dinocrates, de esculpir uma montanha inteira. O farol de Alexandria foi o mais alto 
construído, com uma estrutura de mármore de 4 andares afunilando, com 122 metros de altura. O 
espetáculo, a ostentação e as dimensões sobre-humanas substituíram a moderação da Grécia 
clássica. E um exemplo clássico de uma construção helênica é o altar de Zeus, que tem um 
longo friso em baixo-relevo, com 113 metros de comprimento mostrando a gigantomaquia ou a luta 
entre os deuses e gigantes da mitologia. Segue o esquema tradicional grego, consistindo de uma 
vasta plataforma murada de onde saem colunas jônicas. De cada face, escadarias monumentais 
levam ao alto. Os frisos são montados nos muros baixos e não no alto das colunatas, como 
no Partenon. 
 
8) Defina e diferencie a ágora e a acrópole. Quais estruturas públicas existiam na maioria das 
cidades gregas? 
 
A ágora, era o centro da vida política, comercial e social, era uma praça pública e aberta para 
debates públicos. Ao longo da ágora, ficava a estoa, calçada coberta que consistia em um colunata 
com cobertura e um muro posterior. Já a acrópole era um conjunto de edificações, mas edificações 
com unidadeescultural isolada, em ângulos nem sempre regulares em relação a vizinhança. Eram 
uma espécie de conectivo entre essas edificações. O bouleterioun, (sala de reuniões cobertas, com 
capacidade para 1,200 pessoas) basílicas, termas públicas, ginásios e estádios e anfiteatros eram 
outras estruturas predominantes na maioria das cidades gregas. 
 
9) Qual elemento estrutural (técnica construtiva) essencial da construção romana, que não era 
utilizado pelas civilizações Grega e Egípcia? Por quê? 
 
Os romanos abandonaram a técnica construtiva dos gregos, e inovaram usando arcos, abóbadas e 
cúpulas, criando assim vãos enormes em escalas cada vez maiores, e o interior das edificações 
poderia ser utilizado. Mas esse novo sistema estrutural só foi possível com o desenvolvimento do 
concreto, material que os gregos e egípcios não conheciam. 
 
10) Qual material de construção teve sua criação atribuída aos romanos? O que este material 
permitiu, em termos de avanço tecnológico? 
 
O concreto foi criado pelos romanos. Isto aliado ao arco, proporcionou a criação de enormes vãos, 
sem necessidade de muitos elementos para a sustentação do mesmo. Faziam tijolos a prova de 
fogo, muito resistentes, e que proporcionaram uma vedação das edificações mais eficiente. 
Posteriormente eram revestidas de mármore ou afrescos. 
 
11) Quais eram as principais diferenças e similaridades entre o templo grego do templo romano? 
 
As principais diferenças, estavam na forma. O templo grego, como já dito tinha forma retangular, 
feito basicamente de mármore com estrutura de pilar e viga, enfatizava a forma escultural, seu teto 
tinha uma inclinação moderada, seu interior era pequeno e restrito, passando ideia de moderação; 
já o romano era circular, oval, mais complexo, feitos de concreto, com estrutura feita em arco, 
abóbada ou cúpulas, enfatizava o espaço interno e sua utilidade, seu teto era elevado, com 
interiores amplos e escala monumental. Ambos porém eram local de reuniões, (no grego se davam 
fora desses lugares) e de admiração de uma divindade qualquer. 
 
12) Como era a configuração da basílica paleocristã? Qual era a sua função? Como ela se 
distinguia da antiga basílica romana? 
 
Seus cultos eram no interior, que abrigavam fiéis e congregação , sem estátuas, só mosaicos e 
pinturas, tinham um exterior singelo, rústico e tinham uma ideia de Percurso, centralidade e 
interioridade. Diferenciava-se da romana pois sua escala era humana, Sua configuração dava-se 
por: Simetria unidirecional da planta, e um unico eixo longitudinal (percurso/ procissão humana) 
suprime uma abside e as romanas eram totalmente ao contrário disso; Escala monumental, 
Configuração: Simetria bilateral da planta dois eixos (colunatas frente à colunatas e abside frente à 
abside) Centro preciso e único, Entrada pela fachada maior, Exterior mais rico que interior, Caráter 
estático. 
 
13) Qual foi a mais importante técnica de decoração utilizada no interior das igrejas e 
mausoléus, com figuras sacras e profanas no período bizantino? 
 
Foram os mosaicos, utilizados pelos gregos e romanos, foi usado nesse período para o 
revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Antigo e do Novo Testamento. 
 
 
 
 
Mais detalhes: 
 PRÉ-HISTÓRIA: 
A origem propriamente da arquitetura está na saída da caverna para a cabana, num processo de 
desenvolvimento técnico do edificar, origem da arquitetura e mais tarde das cidades através da 
configurações dos assentamentos humanos. A Cabana é reflexo das seguintes evoluções: EVOLUÇÃO 
Construtiva– ligada ao desenvolvimento tecnológico, materiais e técnicas construtivas; EVOLUÇÃO 
Formal- decorrente da Complexidade da organização espacial / relativa a forma de organização da 
sociedade e sua cultura; EVOLUÇÃO método propositivo- decorrente transformação do pensamento 
filosófico e científico de cada período. Podemos dizer que a Arquitetura Renascentista, ou a Arquitetura 
Gótica, por exemplo, são reflexos da evolução construtiva da época, da evolução formal com a 
organização social, e da evolução do método prepositivo, do pensamento filosófico e científico da intenção 
do arquiteto. 
 
 EGITO: 
Considerações quanto às construções Egípcias: 
Solidez e durabilidade; Sentimento de eternidade; Formas puras, geométricas; Invenção da coluna, capitel, 
cornija, obelisco e pilono; Artesanato fino, em baixo relevo integrante do conjunto estético; Não conheciam 
o arco. PERÍODO ARCAICO (2950- 2700 A.C.): Construção primeira pirâmide- escalonada de Djeser 
ANTIGO IMPÉRIO (2660 -2160 A.C.): pirâmides de Gizé IMPÉRIO MÉDIO (2160-1700 A.C) Pirâmides 
menores e templos maiores; Construção de palácios reais luxuosos; Predomina o templo. IMPÉRIO NOVO 
(1550-1070 A.C.): Predomínio do templo, palácios e templo comemorativo as conquistas faraônicas 
O QUE HERDAMOS DO CONHECIMENTO EGÍPCIO 
1.PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL; 
2.REFERÊNCIA GEOGRÁFICA E ASSOCIAÇÃO COM AS FORMAS DE ASSENTAMENTO HUMANO 
AOS CICLOS DA NATUREZA E DA VIDA HUMANA; 
3.ASSOCIAÇÃO SIMBÓLICA DAS CORES; 
4.LINEARIDADE / ORIENTAÇÃO / ORIENTAR-SE VOLTAR-SE AO ORIENTE; 
5.PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO (EIXO DE SIMETRIA): AXIAL E ORTOGONAL ; 
6.MATEMÁTICA,BOTÂNICA,ZOOLOGIA 
A cidade era a morada dos mortais, construída à sombra do conjunto funerário. 
•Núcleo principal: centro cerimonial com templo, residência do faraó(palácios) e oratório (sem muralhas) 
BASE da essência da arquitetura na Antiguidade.... 
•A RELAÇÃO DE ESPAÇO E TEMPO CONTINUIDADE DA VIDA: As dimensões arquitetônicas / o espaço 
e o tempo, a linearidade / a superfície a dimensão urbana e a dimensão arquitetônica. 
 
 MESOPOTÂMIA: 
Sumérios: Diferentemente dos Egípcios, não acreditavam na vida após a morte, por isso não construíam 
templos funerários ou túmulos. Nos estágios iniciais faziam uso de tijolos feitos de barro seco ao sol 
(adobe) em função da escassez de pedras, por isso, eram menos resistentes e muitos se desintegravam; 
-Construção de diques, barragens e canais para irrigação; 
-Utilização de pátios, terraços e plataformas elevadas; 
-Templo: mais importante edificação, separada por uma muralha e em nível elevado do chão; 
ZIGURATES: Tijolo seco ao sol, solidarizados com betume e com revestimento externo de tijolo de adobe. 
Bairros densos, plantas ortogonais, habitações ao redor de pátio interno Muro cego para a rua- privacidade 
A influência da arquitetura sumeriana: uso do adobe e o zigurate. 
Babilônicos/Amoritas 
“Se um arquiteto construir uma casa e ela cair matando o dono, o arquiteto poderá ser morto. Se o filho do 
dono da casa morrer, o filho do arquiteto também será morto”. 
Caldeus (612 a.C a 539 a.C) 
As grandes muralhas foram reconstruídas, erigiram-se templos e imensos palácios; e os famosos jardins 
em terraços, Jardins Suspensos, que eram uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo - foram 
restaurados. 
Urbanismo- Cidades Semitas 
•Ruas regulares; Muralhas com portas; Edifícios importantes, às vezes, tinham um muralha própria de 
modo a formar uma cidadela; Cidades fortaleza formadas por recintos (os mais externos eram abertos à 
todos e os mais internos reservados aos reis e sacerdotes). Cidade de Hamurabi: retangular 2500x 1500 
m, dividida pelo rio Eufrates, com traçado regular, muros em ângulos retos. 
 
 
 ARQUITETURA CLÁSSICA: 
Arquitetura desempenha um importante papel com a ágora, o centro cívico da cidade, que alojava o 
Bouleutério (Casa do conselho), edifício governamental aonde surgiu e floreceu a democracia. 
Os egípcios e os gregos utilizavam a simples construção trílita de dois pilares e arquitrave (dintel) , o que 
necessitava de numerosas colunas para suportar os vãos maiores. 
Os romanos desenvolvem o arco para vencer os vãos maiores de suas pontes e arquedutos. Com a 
utilização do ancestral doconcreto, permitiu a construção das abóbodas de berço e das cúpulas. 
homem como a medida de todas as coisas (antropomorfismo) 
As Ordens Clássicas Função simbólica: características individuais e divinas; aspectos distintos da 
existência humana. Função construtiva/ arquitetônica: articulação dos diversos elementos do sistema 
arquitetônico grego no plano e em volume. Modelos formais com sucessão de diversas partes do suporte e 
da cobertura da edificação. 
Compreensão da Arquitetura como ciência com regras objetivas; Instrumento de controle regulador do 
processo de composição e projetação; Regras ideais que podem ser traduzidas em diferentes formas; 
Sistema estrutural das diferentes ordens clássicas resultou dos modelos de transposição da madeira à 
pedra; Surge a linguagem clássica da arquitetura, uma das grandes linguagens da humanidade. Os 
Romanos – mais tarde – aceitam o repertório mas questionam seu uso como fonte de inspiração, ampliam 
as ordens de forma mais explícita possível (Toscana e Compósita) prestigiando a arquitetura religiosa. 
Entablamento do templo: Parte horizontal de uma ordem clássica, apoiada sobre as colunas. 
Cornija: Encima um entablamento clássico Friso: parte horizontal de um entablamento entre cornija e 
arquitrave, normalmente decorada com relevos Arquitrave: divisão situada na base de um entablamento 
clássico, que repousa diretamente sobre os capitéis das colunas e que apóia o friso. Capitel: extremidade 
superior, tratada de modo característico em cada ordem, de uma coluna, pilar ou pilastra, que coroa o 
fuste e recebe a carga do entablamento .O templo grego que nasceu no século VII a.C, como evolução da 
megarón micênica, não tem as mesmas proporções do egípcio nem aquelas que terá o templo cristão. 
Os templos eram projetados para serem vistos do lado de fora, todos os rituais, como sacrifícios aos 
deuses, aconteciam externamente, ao redor do altar.A característica mais evidente dos templos gregos é a 
simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três 
degraus. Eram construídos com linhas retas, sem arcos nem abóbadas. O projeto era simples: uma 
construção de forma estandardizada retangular sobre uma base, com colunas no pórtico, na extremidade 
oposta ou em todos os seus lados e o entablamento de remate 
O Partenon Colunas mais esbeltas (5 x maior que o diâmetro do fuste) Capitéis mais leves, mais colunas, 
com um intercolúnio maior; Maior relevância do espaço interno. 
Demais templos: As esculturas são bens integrados dos templos. Os frontões triangulares das fachadas 
leste e oeste continham estátuas que representavam cenas da vida em Atenas. As métopas eram talhadas 
com cenas de batalhas míticas. Se acredita que estavam pintadas em cores intensas. 
Acrópole: Cidade Alta: ficava no alto da colina- 1ºcomo defesa, depois como santuário religioso – refúgio 
em caso de ataques – núcleo defensivo original Amuralhado. Era o centro espiritual de Atenas devido a 
seus lugares sagrados, que testemunhavam a função divina de salvaguarda do Estado. 
Propileus :Propileu é a porta monumental que serve como a entrada para uma acrópole. A palavra 
nasceu da união do prefixo pro (antes ou em frente de) e o plural do grego pylon ou pylaion (portão), 
significando literalmente que se encontram antes da entrada. Até o ponto em que foi concluído, consistia 
em uma passagem central muito larga com pórticos que davam para o exterior e o interior, numa série de 
5 portais e uma ala externa de cada lado em ângulo reto com uma colunata de frente para a entrada. 
Ágora: Praça pública/ Espaço aberto que se caracterizava como um espaço construído, permanente e 
fixo, que, tinha também um sentido político – era o lugar onde se deliberavam assuntos importantes 
para a vida dos cidadãos e da sociedade como um todo. Este espaço era protegido e delimitado. 
Ao redor da ágora: Bouletério; Tholos; Templos; Stoas; 
 
 ARQUITETURA GREGA: 
Pritaneu / Tholos Local de residência temporária dos membros do Prítane (comitê executivo, com 
reuniões diárias). 
Bouleterion Prédio retangular com bancos colocados ao redor de três lados e uma plataforma para um 
orador. Funções : arquivo geral; reunião da Boulé; supervisionar as finanças 
Pnyx Lugar da assembleia dos cidadãos de Atenas. Local ao ar livre, na encosta da montanha onde se 
reunia a eclésia (assembleia popular da democracia ateniense na Grécia Antiga). 
Stoas fornecia um lugar aberto, mas protegido, uma espécie de varanda. Eram construções abertas na 
frente com uma fachada de colunas, serviam para os mercadores, ali transitavam pessoas que circulavam 
pelos santuários. 
Teatros Geralmente construído na encosta de uma colina, aproveitando as características favoráveis do 
terreno para ajustar as bancadas semicirculares. Todos os teatros gregos eram ao ar livre 
1.Auditório- lugar de onde se vê 2.Orquestra- área circular em terra batida ou com lajes de pedra situada 
no centro das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretação. 3.Proscenium- frente do palco/cenário 
4.Skene – camarins 5.Parados- passagem lateral e entrada da Orquestra Situados em locais com baixo 
ruído - afastados das cidades. Silêncio total da platéia. Construídos a favor do vento - de forma que o 
vento passasse por trás do palco, em direção à platéia. A platéia se situava em degraus – diminuição da 
distância entre os ouvintes e a fonte sonora. Usavam conchas acústicas - atrás do palco, paredes como 
superfícies refletoras, dispostas de forma que os sons projetados para trás e para cima fossem refletidos 
em direção à platéia. Odeons Recintos musicais- audições; Estrutura coberta, e podia receber até 5 mil 
espectadores Menor que o teatro; Desenvolve-se mais tarde; Localização próxima aos teatros; 
PALESTRA/ GINÁSIOS Edifícios dedicados à cultura física, centros de treinamento do ESPORTE. 
Desenvolvimento dos Jogos Olímpicos. A casa grega As casas são todas do mesmo tipo, e são diferentes 
pelo tamanho, não pela estrutura arquitetônica; Não formam bairros reservados a classes. Material de 
tijolo de adobe, geralmente com um pavimento; Havia um espaço comum: pátio central (também chamado 
cortile ou ágora), onde havia um poço ou uma cisterna que fornecia água. 
 ARQUITETURA HELENÍSTICA 
Desenvolvimento de urbanismo planificado e de grandes cidades. Ex. Cidade de Alexandria- traçada por 
Demócrates influenciado por Hipódamo; Aparição de novos edifícios (palácios, bibliotecas, 
museus,basílicas);Utilização de sistemas construtivos tanto adintelados como abobadados (influência 
oriental da época); Impera a liberdade e buscam efeitos pitorescos. As normas de utilização dos elementos 
gregos são transpostos, combinando- os com outros elementos e introduzindo alguns alheios à Arquitetura 
Grega. Utilização das ordens clásicas(exceto a dórica), em especial a coríntia devido a sua riqueza 
ornamental; ânsia de grandeza e monumentalidade, o que provoca a perda do cânone humanizado grego; 
Maior profusão de elementos decorativos; É uma síntese do grego e do oriental. 
Contribuições da Arquitetura Grega A arte grega não acabou com a conquista romana. Com a transição 
do período antigo para o medieval, desenvolveu-se como arte helenística e, depois, como arte bizantina, 
constituindo a base da arte na Europa ocidental. Sua influência duradoura deve-se à racionalidade e ao 
equilíbrio, à sua tendência em privilegiar a estética do humano e da beleza. A civilização grega se 
desenvolveu ao ar livre e em espaços de convivência, público, seja na ágora ou na Acrópole, teatros ao ar 
livre, ginásios, entre outros. Assim, a História da Arquitetura Grega está compreendida 
essencialmente na História do Urbanismo. arquitetura como ciência Antopomorfismo – Escala Humana: 
parâmetro e medida Criou sistema de regras objetivas, comparáveis às leis da natureza: ORDENS: lei com 
composição ideal, absoluta. Origemda linguagem clássica – ordens dórica, jônica e coríntia -
Composição arquitetônica do edifício grego: simetria, leis da geometria, sistemas de correção de ótica. 
-Principal edificação: Templo, com funções de edifício religioso, político, arquivo público... 
 ARQUITETURA ROMANA: 
Continuaram a utilizar as ordens clássicas, mas de modo decorativo, ampliando-as com o uso da Toscana 
e da Compósita; Enquanto a coluna e arquitrave eram mais importantes na Arq. grega, na Arq. Romana a 
parede/volume é mais importante; Esta parede/volume podia conter curvas, arcos, cúpulas e abóbadas, e 
combinada com o opus caementicium, muitas das limitações impostas aos edifícios foram superadas, 
gerando uma nova escala, vencendo maiores vãos; Domínio muito importante das relações entre os 
espaços internos e externos: eixo, marco urbano e valorização do espaço interior ; Quanto à qualidade do 
espaço, os romanos projetaram e construíram ambientes que permitiam o adequado funcionamento das 
situações que acolhiam; O nível técnico mais alto alcançado pela edificação romana foi na construção do 
panteão de Roma. O panteão compreende uma estrutura circular coberta por uma abóbada com domo e 
um pórtico de colunatas; Os romanos, embora marcados pela herança grega, tinham um sentido mais 
prático da vida e das artes. Suas obras possuíam grandiosidade e o carácter utilitário e duradouro. Os 
templos, os teatros, anfiteatros e as estátuas possuem clara referência aos gregos; já as vias, pontes, 
aquedutos, basílicas e arcos de triunfo são originais dos romanos. Estas construções repetiram-se ao 
longo dos séculos durante novos movimentos artísticos e ainda hoje perduram. 
 
 ARQUITETURA PALEOCRISTÃ E BIZANTINA 
CABANA CRISTÃNas religiões antigas o acesso ao culto é limitado aos sacerdotes, sendo os deuses 
adorados no exterior, já os cristãos precisavam de templos maiores que pudessem abrigar os fiéis 
interiormente. 
 
Templo anterior Templo paleocristão 
Culto/adoração no exterior Culto no interior 
Interior: estátua do Deus e sacerdotes Interior: abriga fiéis e congregação , sem estátuas, 
só mosaicos e pinturas 
Exterior: sacrifícios e procissões Exterior: singelo, rústico 
centralidade Percurso, centralidade e interioridade 
Arquitetura Paleocristã Refere-se a qualquer obra de arte executada por ou para o culto cristão, no 
período primitivo da arquitetura cristã; Não designa propriamente um estilo; Refere-se a aproximadamente 
ao período de 230 a 450. 
Conclusão 
•No oriente: estilos duraram milênios 
•No ocidente: ao longo da idade média houve sempre novas soluções: desde o Paleocristão ao Bizantino, 
Românico e Gótico. 
•Comparação didática entre planta centralizada e planta longitudinal 
•Igrejas ocidentais bizantinas: 
•modelo baseado em antiga basílica romana, com espaço central longo, mais alto e iluminado pelo 
clerestório, ladeado por naves laterais mais baixas e mais estreitas e com uma abside na extremidade. 
•Algumas vezes: com transepto produzindo planta em cruz latina; 
•No Paleocristão: também usavam plantas baixas circulares para martyria, batistérios e mausoléus. 
•Em contraste com a simplicidade externa, o interior era extremamente rico; 
•“Collage”: peças recuperadas e justapostas. 
Igrejas orientais bizantinas: planta centralizada: octógonos a cruz grega (Constantinopla) ou cruz grega 
inscrita (dentro de um quadrado); Unidade; As cúpulas e abóbodas bizantinas eram construídas de tijolo, 
permitindo que a superfície interior recebesse acabamento de mármore ou de ricos mosaicos. 
Igrejas orientais bizantinas: Enquanto os romanos dispunham a cúpula sobre um sólido círculo de 
alvenaria (Panteão), aos construtores bizantinos havia o desafio de cobrir com cúpulas áreas quadradas 
maiores. Método usado: seções triangulares chamadas pendentes sobre os quatro cantos do quadrado, 
transformando –o em círculo. Desta forma o esforço total era transmitido aos pilares dos cantos por 
intermédio dos arcos e pendentes. Contrafortes adicionais da estrutura central eram feitos por pequenas 
cúpulas, semicúpulas e abóbodas, que cobriam as áreas restantes das construções.

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