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1 2 AULA 7: CONCEPÇÕES SOBRE AVALIAÇÃO 3 INTRODUÇÃO 3 CONTEÚDO 4 AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 4 ABORDAGENS TEÓRICAS DA AVALIAÇÃO 5 PRÁTICA DOCENTE 8 PORTFÓLIO COMO PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO 9 AUTOAVALIAÇÃO 11 INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 13 FACILIDADE PARA UNS, DIFICULDADE PARA OUTROS 16 PASSO A PASSO DA AVALIAÇÃO 16 ATIVIDADE PROPOSTA 17 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 18 CHAVES DE RESPOSTA 21 ATIVIDADE PROPOSTA 21 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 22 3 Introdução Você viu, até aqui, que avaliar é uma atividade complexa que está presente em nosso cotidiano, exigindo de cada um de nós competências intelectuais, técnicas, relacionais e tantas outras habilidades cognitivas. Nos dias atuais, avaliamos tudo sempre! Já notou que, após comprar um produto, hospedar-se em um hotel ou utilizar um serviço qualquer na web, você sempre é convidado a avaliar aquele item? Esse é um sinal de que a avaliação é importante para as empresas e seu processo contínuo de aprimoramento, bem como para as pessoas de uma forma geral. Em outras palavras, a avaliação faz parte das práticas sociais e as influência de forma precisa. No entanto, a avaliação individual muda de acordo com a perspectiva conceitual de cada um. Um hotel, por exemplo, pode ter sido muito bem avaliado por um e por outro, não. Isso dependerá da expectativa e dos conceitos de cada sujeito. É exatamente sobre essas perspectivas e abordagens teóricas da avaliação acadêmica que iremos discutir nesta aula. Objetivo Identificar algumas concepções teóricas formativas e suas contribuições para a avaliação acadêmica a partir da teoria das inteligências múltiplas. 4 Conteúdo Avaliação no processo de ensino e aprendizagem O cotidiano nos desafia constantemente no quesito avaliação, não é mesmo? A todo o momento, somos avaliados e também avaliamos tudo e todos. Mas de qual pressuposto parte o professor universitário ao avaliar seus alunos em sala de aula? Sem dúvida, a avaliação é parte integrante e importante no processo de aprendizagem e, atualmente, tem sido muito discutida no meio acadêmico. O motivo desse debate baseia-se nas transformações do mundo contemporâneo, que evidenciam algumas deficiências em tal processo. O fato é que a forma como a universidade ou o professor desenvolve o processo didático, avalia esse processo e os resultados de seus alunos revela os conceitos teóricos que sustentam a prática docente. Você se lembra dessas abordagens, sobre as quais discutimos na aula 2? Trata-se das teorias de ensino e aprendizagem denominadas: Tradicional; Comportamentalista; Humanista; Cognitivista; Sociocultural. Para relembrá-las, releia o conteúdo dessa aula. Do mesmo modo, a construção da avaliação fundamenta-se em algumas vertentes teóricas. Vamos conhecê-las a seguir. 5 Aprenda mais Para saber mais sobre a avaliação da aprendizagem, leia o texto Avaliar: ato tecido pelas imprecisões do cotidiano. Abordagens teóricas da avaliação Assim como o processo de planejamento didático, as práticas avaliativas na universidade apresentam, geralmente, três enfoques básicos. São eles: Tradicional No enfoque tradicional: AVALIAÇÃO = TRANSCRIÇÃO DO CONTEÚDO Em outras palavras, a avaliação é meramente a tradução feita pelo aluno do que foi dito e ensinado pelo professor, pois prioriza a memorização abstrata dos conceitos trabalhados em sala de aula. Aqui, a aplicação clássica de provas e de exames valoriza a reprodução do conteúdo, e os resultados são conferidos mediante a nota obtida em cada avaliação. Nessa perspectiva, a educação é, portanto, um produto, e a avaliação é um fim em si mesma, e não um meio utilizado pelo educador para que a aprendizagem ocorra. 6 Técnico No enfoque técnico: AVALIAÇÃO = SABER FAZER CONTEXTUALIZADO Em outras palavras, a avaliação se preocupa mais com as competências técnicas e o conhecimento do estudante. Veja mais características do enfoque técnico da avaliação1. Crítico No enfoque crítico: AVALIAÇÃO = PARTE DA APRENDIZAGEM Em outras palavras, a avaliação adota como princípios importantes a contextualização, a complexidade e a subjetividade. Trata-se de uma das maneiras de o professor auxiliar o aluno na construção do conhecimento. Aqui, o processo avaliativo não é apenas uma forma de verificação do saber. Ao contrário: é o momento de observar os resultados dos estudantes e da didática de ensino, e de apontar possíveis soluções de melhoria a ambos. 1 Enfoque técnico da avaliação Esse enfoque teórico: Busca coesão entre o conteúdo e os instrumentos de verificação da aprendizagem; Expressa, claramente, as expectativas dos alunos através das clássicas indagações que envolvem o espaço de sala de aula – tais como aquelas que questionam a matéria da prova ou o conteúdo do concurso; Reflete, através das provas, exatamente os objetivos do programa; Não aceita subjetividade nas provas e nos exames, instituindo chaves de correção objetivas para as questões, cujos enunciados são claros e precisos. 7 Nessa perspectiva, a avaliação considera os aspectos qualitativos na interpretação de acertos e erros, bem como distingue, claramente, os conceitos de medir e de avaliar, valorizando a contextualização dos resultados com base nas noções de interdisciplinaridade e de integração vertical e horizontal dos conteúdos de ensino. Veja mais características do enfoque crítico da avaliação2. Cabe ao profissional docente identificar em qual desses enfoques se fundamenta sua prática pedagógica ou andragógica. As abordagens teóricas da avaliação apresentadas anteriormente envolvem as principais tendências pedagógicas que influenciam a prática docente na universidade. Galeria de vídeos Para entender melhor o assunto, assista a uma palestra em que o professor Libâneo trata de grandes vertentes do ensino e apresenta algumas dessas orientações. 2 Enfoque crítico da avaliação Esse enfoque teórico: Tenta buscar alternativas para discutir a avaliação com transparência; Utiliza a função formativa da avaliação, a fim de orientar o aluno a superar os desafios do processo de aprendizagem e a se autoavaliar; Negocia critérios avaliativos com os estudantes, com o objetivo de diversificar as formas de avaliação, considerando seus saberes e suas competências; Inclui a avaliação na prática educativa e a entende como meio didático que contribui para a autonomia intelectual do educando para fins de solução de problemas; Trata a subjetividade humana como item relevante no processo avaliativo, mesmo sabendo de seus riscos nesse contexto. 8 Observamos, aqui, que cada tendência pedagógica abarca modelos e perspectivas distintas de ensino. Vejamos: Tradicional; Da Escola Nova; Não diretivo; Tecnicista. Libertadora; Libertária; Crítico-social dos conteúdos. Nesta aula, vamos nos ater à visão crítico-social de avaliação para tratarmos de algumas alternativas nesse sentido. Aprenda mais Para saber mais sobre os pressupostos teóricos da avaliação, leia o texto As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Prática docenteComo discutimos até este momento na disciplina, a prática didático- metodológica – alinhada com as exigências contemporâneas – precisa considerar e privilegiar: A pesquisa; A problematização; O debate; A exposição interativa e dialogada; A experimentação; TENDÊNCIA LIBERAL TENDÊNCIA PROGRESSISTA Modelos Perspectivas 9 O trabalho em grupo; A construção de modelos; O estudo do meio; Os seminários. Enfim, o professor deve valorizar a participação do aluno no processo de aprendizagem, valendo-se, principalmente, da ética nessa relação. Afinal, o estudante tem de desenvolver suas competências cognitivas, técnicas e relacionais a partir de princípios éticos aliados ao conteúdo trabalhado pelo educador em sala de aula. Mas que estratégias o docente pode aplicar no ambiente universitário que contribuam para esse desenvolvimento? Vamos descobrir? Portfólio como procedimento de avaliação Um exemplo de estratégia metodológica de avaliação formativa e alternativa para desenvolver as competências do aluno no Ensino Superior é o uso do portfólio, que permite a construção coletiva do conhecimento. A elaboração da avaliação por meio desse mecanismo tem como objetivos levar o educando a: Aprender a aprender; Conhecer para aprender; Levantar hipóteses; Buscar alternativas e soluções possíveis para questões atuais; Constituir-se como pesquisador. 10 Além disso, por meio dele, institui-se a aprendizagem colaborativa entre o professor e o grupo de estudantes com o qual está lidando – e vice-versa –, em suas diferentes formas de aprender e de ver o mundo. A perspectiva da educação e de avaliação com base no portfólio considera que é fundamental o estudante compreender a importância daquilo que estuda para assimilar, de forma adequada e significativa, o conteúdo. De acordo com Hadji (2001), o portfólio é um instrumento que possibilita essa compreensão, somado às informações fornecidas pelo professor, que ajudam o educando a avançar em sua trajetória educativa e em suas ações de metacognição3 ou autoavaliação. Em outras palavras: Quando atribuímos sentido ao processo de ensino e aprendizagem, é possível aplicarmos o saber adquirido através dele na vida prática e social. Mas e você? Consegue conferir significado a este conteúdo? Como se autoavalia com relação a este curso? Aproveite e faça, a seguir, um breve exame de sua conduta como aluno ao longo deste estudo. 3 Metacognição Conceito muito utilizado atualmente que afirma que a prática do professor em sala de aula deve conduzir o aluno à autoavaliação, fazendo-o discutir e pensar sobre O QUE e COMO aprende, bem como sobre seu comportamento diante desses processos. 11 Atenção A proposta desta disciplina não é limitar a prática educativa ao mero imediatismo ou utilitarismo – embora essa função da aprendizagem seja necessária ao processo de ensino –, mas consideramos que o conteúdo estudado precisa circundar conceitos éticos, estéticos e sociais de compartilhamento com o outro e contribuir para a formação integral do ser humano. Aprenda mais Para saber mais sobre o uso do portfólio, leia os seguintes textos: O portfólio e a avaliação no Ensino Superior; Portfólio: uma alternativa para o gerenciamento das situações de ensino e aprendizagem. Autoavaliação Já entendemos que a autoavaliação é um dos princípios da aprendizagem: uma forma de acompanhamento pessoal dos resultados de seu próprio desempenho no decorrer de um estudo, de uma disciplina ou de um curso. Que tal, então, realizar agora essa avaliação de si mesmo? Para isso, responda as perguntas a seguir e faça uma autoavaliação em relação a seu curso de Pós-graduação em termos de comprometimento, comportamento acadêmico e outros aspectos: 12 Após responder o questionário, atribua a si uma nota de 0 a 10 e justifique essa pontuação. Exemplo: Considero-me um aluno nota X, porque ... E então? Foi difícil se autoavaliar? Independente de sua resposta, lembre-se de que, para realizar esse procedimento, você precisa refletir sobre seu papel de aluno, e ser sincero e ético consigo mesmo. Autoavaliação Regular Bom Excelente ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Perguntas 1. Como você classifica sua postura de aluno no curso? 2. Como você articula a teoria aprendida nas aulas com sua vida profissional? 3. Como estão suas leituras obrigatórias do curso e as sugeridas pelo professor? 4. Como está seu empenho em realizar as aulas e em cumprir as tarefas solicitadas? 5. Como você se predispõe a seguir ativo no ritmo da sociedade moderna? 6. O quanto você se considera maduro como estudante de Pós-graduação? 7. O quanto pretende investir em sua capacitação profissional? 8. Como você se comporta em relação aos trabalhos em grupo em termos de reflexão, contribuição e inovação? ( ) ( ) ( ) 13 Aprenda mais Para saber mais sobre autoavaliação, leia o texto Autoavaliação regulada: por quê, o quê e como? Inteligências múltiplas Não podemos tratar de portfólio sem mencionar as inteligências múltiplas de Gardner (2000). Na visão do estudioso, um portfólio é uma coletânea dos melhores trabalhos do aluno durante determinado período ou determinada disciplina, que representam sua produção acadêmica. Essa produção demonstra, por sua vez, um conjunto de competências desenvolvidas pelo estudante no decorrer do processo de aprendizagem, tais como a capacidade de: Criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais; Pesquisar e construir conceitos, explorando as habilidades de que tratamos nas aulas anteriores e que são exigidas na atualidade. Gardner (2000) entende que TODAS as pessoas possuem tipos de inteligência e habilidades diferenciadas para cada espécie de atividade exercida. Portanto, dispomos de mais de uma forma de inteligência, embora todas estejam interligadas. 14 Na visão do autor, são algumas delas: Linguística Habilidade para a escrita, a leitura e o aprendizado de idiomas. Os poetas, por exemplo, possuem essa inteligência. Lógico-matemática Capacidade de usar números de maneira eficaz e habilidade para raciocínios lógico-dedutivos. Espacial Capacidade de formar um mundo espacial e de localizar ou lidar com objetos concretos. Os arquitetos e engenheiros, por exemplo, possuem essa inteligência. Corporal-cinestésica Capacidade de usar o corpo como forma de expressão de ideias e de sentimentos para produzir ou transformar objetos. O dançarino, o escultor e o mecânico, por exemplo, possuem essa inteligência. Inter e intrapessoal Capacidade de entender outras pessoas, bem como de perceber e distinguir reações e sentimentos alheios. Trata-se, também, dahabilidade de se autoconhecer e de se adaptar ao meio em função desse conhecimento. Musical Capacidade de percepção, discriminação, transformação e expressão de formas musicais. 15 Naturalista Capacidade de compreender e organizar os objetos, os fenômenos e os padrões da natureza. Em outras palavras, trata-se da habilidade de reconhecer e de classificar: Plantas; Animais; Minerais; Rochas e gramíneas; Toda a variedade de fauna e flora; O meio ambiente e seus componentes. Existencial Capacidade filosófica e de reflexão e ponderação sobre questões existenciais. Os líderes espirituais e filósofos, por exemplo, possuem essa competência. Atenção De acordo com Gardner (1994): “Existem evidências persuasivas para a existência de diversas competências intelectuais humanas relativamente autônomas – abreviadas, daqui em diante, como ‘inteligências humanas’. Essas são as ‘estruturas da mente’ [...]. A exata natureza e extensão de cada ‘estrutura individual’ não é, até o momento, satisfatoriamente determinada, nem o número preciso de inteligências foi estabelecido. Parece-me, porém, estar cada vez mais difícil negar a convicção de que há, pelo menos, algumas inteligências que são relativamente independentes umas das outras, e que podem ser modeladas e combinadas em uma multiplicidade de maneiras adaptativas por indivíduos e culturas”. 16 Aprenda mais Para saber mais sobre as ideias de Gardner... Assista ao vídeo Howard Gardner – a teoria das inteligências múltiplas; Leia o texto Teoria das múltiplas inteligências de Howard Gardner: breve resenha e reflexões críticas. Facilidade para uns, dificuldade para outros Leia, agora, uma história em quadrinhos da Turma da Mônica e descubra qual é a inteligência proeminente do personagem clássico Chico Bento. Todos nós possuímos inteligências múltiplas e somos capazes de desenvolvê- las, mas acabamos tendo maior habilidade para umas ou outras, assim como Chico Bento. Gardner (2000) afirma que essas inteligências são relativamente independentes e se originam das bases neuroanatômicas específicas que têm sistemas cognitivos próprios. Reconhecê-las favorece o processo de ensino e aprendizagem e ajuda tanto professor quanto aluno a compreenderem o motivo pelo qual determinados conteúdos são mais ou menos facilmente apreendidos. Passo a passo da avaliação Vimos, ao longo deste conteúdo, que somos detentores de vários tipos de inteligência e que podemos desenvolvê-las a partir do processo de aprendizagem. 17 Esse conceito é fundamental à prática de sala de aula. Por isso, a sensibilidade do educador para compreender e saber estimular as competências dos estudantes é muito importante! Quando entende o conceito de inteligências múltiplas, o docente consegue trabalhar com a diversidade e considerar as diferentes habilidades de seus alunos para promover um ambiente de aprendizado mútuo e coletivo. Seja qual for a abordagem ou metodologia pedagógica utilizada em sala de aula, é importante que o professor atente para passo a passo da avaliação, que inclui: 1. A definição dos objetivos gerais e específicos para cada unidade ou conteúdo a ser trabalhado; 2. A comparação desses objetivos com sua prática de ensino e com as habilidades desenvolvidas pelos alunos; 3. A demarcação de pré-requisitos para a verificação dos conhecimentos e das habilidades já desenvolvidas; 4. A avaliação contínua da aprendizagem dos alunos, visando ao aprimoramento acadêmico e ao crescimento pessoal do grupo. Atividade proposta Antes de finalizarmos esta aula, vamos fazer uma atividade! Atualmente, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) avalia o rendimento dos alunos de Graduação – ingressantes e concluintes – em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os estudantes selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação 18 ocorreu em 2004 e, a cada três anos, os cursos são avaliados de acordo com sua área do conhecimento. Diante do exposto, responda: 1. Qual o objetivo do ENADE? 2. Quais são seus instrumentos básicos? 3. Como são definidas as áreas que serão avaliadas nesse exame? 4. Quais os estudantes habilitados a participar do ENADE? Aprenda mais Para saber mais sobre a avaliação dos cursos de Graduação pelo ENADE, acesse o Portal do INEP e leia um pequeno trecho a respeito do Censo de Educação Superior. Exercícios de fixação Questão 1 De acordo com o que estudamos ao longo desta aula, o enfoque técnico da avaliação: I. Relaciona-se às competências técnicas inerentes ao saber fazer do estudante. II. Retrata a coerência entre o conteúdo e os instrumentos de verificação da aprendizagem. III. Trata a subjetividade e a transdisciplinaridade como pontos fundamentais do processo avaliativo. Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S): 19 a) I e II b) I e III c) II e III d) Somente I e) Somente II Questão 2 Determinada abordagem teórica da avaliação adota a técnica, a complexidade e a subjetividade como princípios importantes do processo avaliativo, porque entende que a avaliação é parte da aprendizagem e uma das formas de o professor auxiliar o aluno na construção do conhecimento. Estamos nos referindo ao enfoque: a) Crítico b) Somativo c) Tradicional d) Formativo e) Social Questão 3 De acordo com o enfoque crítico, a avaliação: a) Considera que é fundamental compreender a técnica de estudo. b) Preocupa-se com as competências técnicas inerentes ao saber fazer do estudante. c) É apenas uma forma de verificação do conhecimento para classificar os problemas apresentados pelos alunos. d) Baseia-se em uma seleção criteriosa de conceitos e de notas, visando ao aprimoramento do processo de aprendizagem. e) Consiste em um período de observação dos resultados do processo de aprendizagem e de possíveis soluções de melhoria a ele. 20 Questão 4 A metodologia da construção do portfólio no Ensino Superior retrata a abordagem de avaliação: a) Somativa b) Formativa c) Incidente d) Classificatória e) Técnica Questão 5 De acordo com Gardner (1994), a inteligência faz parte de um conjunto muito mais amplo e universal de competências do que comumente se considerou. Para o autor, a inteligência é definida como a capacidade de solucionar problemas ou de criar produtos que sejam: a) Valorizados dentro de um ou mais cenários culturais. b) Definidos dentro de um ou mais contextos culturais. c) Inteligíveis dentro de uma ou mais situações culturais. d) Aceitáveis dentro de uma ou mais metodologias culturais. e) Fabricados dentro de um ou mais aspectos culturais. 21 Atividade proposta Pergunta 1 O objetivo do ENADE é avaliar: O desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de Graduação; O desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional; O nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e as avaliaçõesinstitucional e dos cursos de Graduação. Pergunta 2 Os instrumentos básicos do ENADE são: A prova; O questionário de impressões dos estudantes sobre a prova; O questionário do estudante; O questionário do coordenador(a) do curso. Pergunta 3 O Ministério da Educação (MEC) define, anualmente, as áreas propostas pela Comissão de Avaliação da Educação Superior (CONAES) 4 . A periodicidade máxima de aplicação do ENADE em cada área é trienal. 4 Comissão de Avaliação da Educação Superior (CONAES) Órgão colegiado de coordenação e supervisão do SINAES. 22 Pergunta 4 Todos os estudantes de primeiro ano (ingressantes) e de último ano (concluintes) das áreas e dos cursos a serem avaliados pelo ENADE. Exercícios de fixação Questão 1 – A Justificativa: O enfoque técnico da avaliação está relacionado ao saber fazer contextualizado e busca a coesão entre o conteúdo e os instrumentos de verificação da aprendizagem, rejeitando a subjetividade nas provas e nos exames. Disso resulta a instituição de chaves de correção objetivas. Questão 2 – C Justificativa: O enfoque crítico da avaliação tem como características básicas a contextualização do conteúdo, a complexidade e a subjetividade, porque entende que a avaliação faz parte de todo o processo de aprendizagem. Questão 3 – E Justificativa: De acordo com o enfoque crítico, a avaliação não só verifica notas para classificar o aluno. Ao contrário: esse é o momento de observar os resultados dos estudantes e da didática de ensino, e de apontar possíveis soluções de melhoria a ambos. Questão 4 – B Justificativa: O uso do portfólio é uma estratégia de avaliação formativa e alternativa. Esse instrumento permite a construção coletiva do conhecimento. Questão 5 – A Justificativa: Gardner (1994) acredita que a inteligência é um conjunto de várias competências de que o sujeito dispõe para resolver problemas e perceber o mundo. Atualizado em: 11 jun. 2014
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