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HISTORIA DA TC.pdf

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ORIGEM DA PALAVRA TOMOGRAFIA 
 
Do Grego TOMUS = corte ou fatia 
Do Português, GRAFIA = escrita, estudo 
 
 
HISTÓRIA DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
 No ano de 1967, iniciaram-se as 11pesquisas sobre reconhecimento de imagens e 
técnicas de armazenamento de dados em um computador. Em 1971 foi realizado o 
primeiro teste de um “Scanner” do crânio, num Hospital em Londres. A partir destes 
dados os progressos foram rápidos. 
O Scanner foi oficialmente apresentado em 1972 e a coleta de dados foi evoluindo por 
várias gerações. Os inventores do Scanner-Tomógrafo foram A.M.Comark( um físico 
norte americano) e Geoffrey Hounsfield( um engenheiro inglês). 
Em 1973, a EMI (primeira empresa a fabricar o scanner), instalou os primeiros “scanners” 
de crânio nos EUA, que mais tarde passariam a se chamar TOMÓGRAFOS 
COMPUTADORIZADOS. Em 1974, os primeiros TCs para exame de corpo já estavam 
em funcionamento, e em 1979, estes dois cientistas receberam o prêmio Nobel, pois este 
invento tem importância comparada á descoberta dos Raios x. 
A HISTÓRIA DE SIR GODFFREY HOUNSFIELD: 
 
 Sua invenção foi um verdadeiro marco para a medicina diagnóstica. A criação da 
TC teve dimensão semelhante para a medicina à descoberta dos Raios-x por WILLIAN 
CONRAD ROENTGEN. 
 
 
 
Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________ 
 Email: leonardosflor@gmail.com 
 Blog: http://leonardoflor.blogspot.com/ 
2 
 
HOUNSFIELD nasceu em Nottinghamshire, na Inglaterra, no dia 28 de agosto de 1919. Era 
o caçula de cinco irmãos. Em setembro de 1939 ingressou como voluntário, na 
 
Royal Air Force-RAF. Logo após a guerra, obteve uma bolsa para estudar engenharia 
mecânica e elétrica na Casa Faraday, em Londres, tendo em seguida se juntado ao staff de 
pesquisa da Eletric and Musical Instruments-EMI, em 1951. 
 Em 1967 transferiu-se para o Laboratório Central de Pesquisas, da EMI. Neste 
ano, durante uma caminhada, um dos seus prazeres, se perguntou: 
-Será que existe um jeito, uma maneira de determinar o quê está dentro de uma caixa 
fechada, fazendo-se leitura desta por todos os ângulos possíveis de análise 
HOUNSFIELD imaginou que isso seria possível, em termos biológicos, colimando-se com 
precisão um feixe de Raios-x. O desenvolvimento da tecnologia dos computadores e a 
noção de que o crânio era uma espécie de caixa-preta, que poderia ser investigada e 
interrogada com o uso de raios-x, forneceram as circunstâncias ideais para a sua descoberta. 
 Em seus experimentos iniciais, usando uma fonte de radiação Gama, levou nove 
dias para adquirir os dados e duas horas e meia para reconstruir a imagem na tela do 
computador. Substituindo a fonte de Raios Gama por um tubo de Raios X, reduziu o tempo 
de scan para nove horas. O princípio baseava-se na rotação-translação do tubo ao redor do 
crânio. 
 A EMI, nessa época, era uma empresa quase totalmente voltada para a fabricação 
de discos e componentes eletrônicos e não tinha nenhuma experiência com equipamentos 
radiológicos. Os Beatles, que gravavam na época para o selo EMI, foram os responsáveis 
pelo apoio financeiro mais significativo para a companhia. O então Departamento de Saúde 
foi procurado por Hounsfield e pelos radiologistas James Ambrose e Louis Kreel para 
financiar, junto com a EMI, o desenvolvimento de um scanner para a cabeça. 
 O radiologista Ambrose forneceu a orientação clínica necessária e também 
conduziu o primeiro experimento, utilizando um protótipo de scanner de cabeça da EMI, o 
Mark 1, em 1972. Logo depois, o Departamento de Saúde solicitaria mais três scanners. Em 
1975, enfim, numa conferência internacional em Bermuda, Hounsfield anunciou um 
scanner para o acesso a outras partes do corpo. Este pronunciamento foi recebido com 
aplausos de pé, da seleta audiência. 
Tomografando a Técnica de Tomografar_______________________________________________________ 
 Email: leonardosflor@gmail.com 
 Blog: http://leonardoflor.blogspot.com/ 
3 
 
 Em 1972, Hounsfield ganhou o prêmio MacRobert, a mais alta condecoração do Reino 
Unido dedicada a inovações científicas. Em 1975 foi eleito Fellow da Royal Society e 
recebeu o prêmio Lasker, nos Estados Unidos da América. Em 1979, junto com Comarck, 
 
recebeu o prêmio Nobel de Medicina. Em 1981 foi condecorado por Sua Excelência, a 
Rainha da Inglaterra. Em 1994 foi eleito Honorary Fellow da Academia Real de 
Engenharia. Depois de sua aposentadoria oficial em 1986, continuou a trabalhar como 
cientista consultor da EMI e de vários departamentos de Hospitais da Inglaterra. 
 “Hounsfield foi um homem que contribuiu enormemente, com o seu trabalho, 
para o avanço da medicina e do radiodiagnóstico” 
 
PRINCIPIOS BÁSICOS 
 
Uma imagem de tomografia computadorizada (TC) é uma apresentação da anatomia de 
uma fatia fina do corpo desenvolvida por múltiplas medidas de absorção de raios X, feita ao 
redor da periferia do corpo. Ao contrário da tomografia linear, onde a imagem de corte fino 
é criada mediante borramento da informação de regiões indesejadas, a imagem da TC é 
construída matematicamente. 
 São necessárias no mínimo 180 projeções diferentes para obter uma imagem 
diagnosticamente útil. 
EVOLUÇÃO DA TC 
 
1º. Geração: Exigiam cerca de 7 minutos para reunir informações suficientes de cada corte. 
Consistam de uma ampola de RX, que emitia feixes lineares de RX que eram captados por 
um único detector. 
 
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2º. Geração: É utilizado o mesmo tipo de ampola de RX, com a diferença de emitir não um 
único feixe, mais vários, e aumenta o número de detectores. 
 
 
 
3º. Geração: Aumentaram os números de detectores e o tamanho de feixe, fa- zendo reduzir 
ainda mais o tempo de exploração. 
 
 
 
4º. Geração: Necessitam somente de 2 a 10 segundos por varredura. Os TC desta geração 
possuem um anel de 600 ou mais detectores, que circundam completamente o paciente em 
um circulo dentro do pórtico (GANTRY). 
O tubo de raios-X faz um arco de 360 graus durante a coleta de dados. Durante movimento 
contínuo, rápidas cargas são emitidas pelo tubo com ânodo rotatório. 
 
 
 
 
 
 
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TOMÓGRAFO HELICOIDAL (OU ESPIRAL) 
 
Avanço da 4º. Geração: São conhecidos por espirais ou helicoidais, a ampola apresenta giro 
contínuo sincronizado dos detectores. 
 
 
 
Multislice: Possuem duas ou mais fileiras de detectores e fazem de 2 a 40 imagens por 
segundo. 
Os aparelhos de última geração chamados de Multislice. Estes são compostos por mais de 
1000 detectores, com tempos de cortes baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas, 
reduzindo os artefatos causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até 
batimentos cardíacos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA TOMOGRÁFICO COMPUTADORIZADO 
 
Esse sistema é composto de quatro unidades que são: 
 
1-Unidade de Varredura: 
 
*Mesa do paciente 
*Gantry - onde fica situado o tubo de raios X e os detectores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2-Unidade de Processamento: 
 
*Computador - processa os dados enviados pela unidade de varredura. 
 
 
 
 
3-Unidade de Exibição: 
 
*Console do Operador - onde é feita a programação e o resultado do exame 
(fotografia/documentação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4-Unidade de Armazenamento: 
 
*Sistema de Armazenamento - discos rígidos (memória), CDs, MODs ou outro 
computador, se estiver em rede, e que armazenam os exames para serem revistos quando 
necessário. 
 
 
 
 
FONTE E DETECTOR DE COLIMAÇÃO 
 
Nos tomográficos temos os pré-colimadores e os pós-colimadores. Os pré-colimadores 
limitam a extensão do feixe de luz, reduzindo a radiação espalhada. São desenhados para 
minimizar a divergência do feixe. 
 
Já os pós-colimadores, ajudam a definir a espessura de corte e reduzem a radiação 
espalhada que alcança os detectores. 
 
 
 
 
 
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DETECTORES: 
 
Constituem-se em cristais de cintilação e câmaras de ionização, que permite quantificar as 
medidas. Sua sensibilidade é extremamente maior que a película do filme radiográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PITCH 
 
Representa a razão entre o deslocamento da mesa pela espessura do corte. Nas aquisições 
das imagens helicoidais com pitch de 1 (1:1), observamos que a mesa se desloca na mesma 
proporção da espessura do corte em cada revolução. Assim, se os cortes forem de 10 mm, 
para cada imagem a mesa de deslocará 10 mm. 
Se alterarmos a relação do pitch para 2:1, a mesa se deslocará numa distância equivalente 
ao dobro da espessura do corte por resolução. Nessas circunstâncias podemos concluir que 
o tempo necessário para a aquisição de 20 imagens será de 10 segundos, considerando-se 
um tempo de resolução de 1 segundo. 
Um fator importante a considerar nos casos de trabalho com pitch de relação maior que 1 é 
a redução da quantidade de radiação por fatia de corte, o conhecido fator mAs. A redução 
desse fator afeta diretamente a qualidade da imagem gerada, que poderá, dependendo das 
condições em que foi obtida, se apresentar com exercível nível de ruído, inviabilizando o 
seu aproveitamento para fins diagnósticos. 
 
Pitch: Velocidade da mesa x rotação do tubo colimação do feixe emitido 
 
 
 
PITCH = deslocamento da mesa 
 espessura de corte 
 
PIXEL 
 
É o menor ponto de uma imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pixel 
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ELEMENTO VOLUME (VOXEL) 
 
 Após a detecção de dados, a anatomia reconstruída parece ser composta de um 
grande número de pequenos blocos alongados. Cada um destes pequenos blocos representa 
um volume de tecido definido pela abertura do colimador. 
Na linguagem da TC, cada bloco é denominado Elemento de Volume, que é abreviado por 
VOXEL. Qualquer corte é composto de uma grande quantidade de VOXEL. 
 
 
 
MATRIZ 
 
É o número de linhas e colunas formadas pelos pixels da tela. Quanto maior o seu número, 
melhor a definição da imagem. A matriz utilizada na tomografia é definida como quadrada, 
logo o número de linhas será igual ao número de colunas, as matrizes mais comuns são: 
128 x 128 = 16.384 
256 x 256 = 65.536 
512 x 512 = 262.144 
1024 x 1024 = 1.048.576 
A mais utilizada hoje é 512x512. 
 
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ARTEFATOS DE IMAGEM 
 
São considerados artefatos quaisquer distúrbios na nitidez das imagens. 
 
*Artefato de Anel - Pode ser causado por uma disfunção de qualquer detector causando 
uma projeção errada ao longo do anel de dados. Se os detectores não são equivalentes ou 
intercalibrados com precisão, a projeção posterior para cada anel de dados seria 
ligeiramente diferente produzindo múltiplos anéis. 
* Borramento - O mau alinhamento do tubo e detectores causará erro de posicionamento 
dos valores calculados, pois os valores medidos estão ocorrendo em linhas diferentes 
daquelas assumidas pelo algaritmo de re- 
Construção. O resultado pode ser borramento ou também anel ou listras. 
* Artefatos ligados ao Paciente - Os artefatos induzidos por movimento freqüentemente 
são discretos. Estes artefatos geralmente tem aspecto de listra ou estrela e ocorre quando há 
interfaces de alta ou baixa densidade, 
por exemplo gás no intestino.Isso ocorre porque o movimento durante o processo de 
medida faz com que as estruturas estejam em diferentes posições, quando são feitas 
diferentes vistas,de forma que as projeções posteriores não se somam corretamente. 
A presença de objetos que possuem atenuação excepcionalmente alta ou baixa pode criar 
artefatos, por forçar os detectores a operar em uma região de resposta não-linear. 
 
* EFEITO DE VOLUME PARCIAL: 
 
Isto ocorre quando um mesmo corte apresentar estruturas com densidades muito diferentes 
provocando um borramento da imagem. 
Se ocorrer uma imagem anormal que pareça sofrer efeito de volume parcial, avalie a região 
usando cortes finos anteriores e posteriores. 
 
 
 
 
 
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ESCALA DE HOUNSFIELD (HU): 
 
É uma escala que vai do preto até o branco, variando tonalidades do cinza e sendo 
interpretada numericamente. Essas tonalidades de cinza são adquiridas pela leitura que o 
computador faz do valor de atenuação das diferentes estruturas, com diferentes densidades 
da mesma. Para cada estrutura haverá um valor de atenuação, que estarão entre + 1000Hu 
até –1000Hu passando 
 
pelo zero (0). Estruturasque forem sólidas como osso compacto terá uma densidade em 
torno de +1000Hu ,as líquidas terão a densidade 0(zero) e o ar –1000Hu. 
 
Então podemos dizer que para cada estrutura há um valor de atenuação, e estes estarão 
sempre entre +1000 HU até –1000HU passando pelo 0 (zero). 
 
ESCALA DE HU: 
-1000__________________________0________________________+_1000 
AR ÁGUA SÓLIDO 
 
EXEMPLOS DE DENSIDADE DAS ESTRUTURAS: 
 
Tecido TC Aspecto 
Ar -1.000 Preto 
Pulmão -900 a -400 Cinza escuro a preto 
Gordura -110 a -65 Cinza escuro a preto 
Água 0 Escala de cinza 
Rim 30 Escala de cinza 
Sangue normal 35 a 55 Escala de cinza 
Sangue coagulado 80 Escala de cinza 
Substancia cinzenta 30 a 40 Escala de cinza 
Substancia branca 35 a 45 Escala de cinza 
Músculo 40 a 60 Escala de cinza 
Fígado 50 a 85 Escala de cinza 
Osso medular 130 a 250 Escala de cinza 
Osso cortical 300 a 1.000 Branco 
 
 
Não existe um número especifico para cada material. Esse valor depende da estrutura de 
que é feito o objeto e da energia inicial aplicada. 
 
 
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OBS: Conforme a escala de cinza diremos Hipodenso, Isodenso ou Hiperdenso. 
 
 
 
Janela 
Janelas são recursos computacionais que permitem após a obtenção das imagens as escala 
de cinza possa ser estreitada ou alargada, facilitando a diferenciação entre certas estruturas 
de acordo com a necessidade. 
A janela é composta por dois elementos: o contraste (W – width ou largura) e a densidade 
óptica (L – level ou centro). A largura da janela controla o contraste: uma janela ampla 
indica mais números de TC que refletem uma escala longa e, portanto, menos contraste na 
imagem, como o exemplo da janela pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
WC: 55 WC: 95 WC: - 650 
WW: 350 WW: 350 WW: 1200 
 
 
 
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Outro fator é o centro da janela, também denominado nível, que controla a densidade da 
imagem. Esse valor determina o número de TC que será o cinza central e os extremos da 
largura da janela. Escolhe-se, normalmente, o tecido mais freqüentemente de uma 
determinada pela maior estrutura anatômica que se encontra em estudo. 
 
EX: No exame de Tórax mediastino devera corresponder a densidade média do coração. 
 
 
 
No exame de Tórax parênquima devera corresponder a densidade media do pulmão. 
 
 
 
No exame de abdome superior devera corresponder a densidade média do fígado. 
 
 
 
Coração 
Fígado 
Pulmão 
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Reconstrução das imagens 
 
Utilizam-se métodos analíticos (retropojeção filtrada) e o método algébrico (ART – 
Algebraic Reconstruction Techniques) que serão descritos a seguir: 
 
Back projection (retroprojeção) 
 
Caracteriza-se como o processo de projeção de perfis de atenuação para uma matriz. Ao 
girar em torno de um objeto, o tubo adquire várias informações por corte em diversos 
ângulos. Cada movimento do tubo produz uma curva relativa aos valores de atenuação do 
objeto. A imagem final é a soma das retroprojeções de todas as projeções angulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Convolução Kernel (CK ou algoritmo ou curva matemática) 
 
Representa o somatório de todos os cálculos CK + retroprojeção. Cada parte dessa curva 
tem um valor de X e Y que serão transformados e acondicionados em forma de matriz. Os 
dados brutos são provenientes dos detectores. Cada sistema tem algoritmos específicos para 
reconstrução de cada estrutura do corpo, os quais devem ser respeitados pelo operador. Se o 
operador tentar usar um algoritmo inadequado em determinada estrutura, a reconstrução 
poderá perder muito em qualidade. 
 
Resolução 
 
O desempenho de um tomógrafo é medido pela resolução espacial e pela resolução de 
densidade, que podem ser calculadas por meio de phantons destinados para essa avaliação. 
A resolução, ou o grau de definição das imagens está relacionado com a matriz utilizada. 
Quanto maior a matriz, melhor será a resolução, pois os pixels serão menores. 
 
Resolução espacial (RE) 
 
Resolução espacial – é a capacidade do sistema de distinguir dois pontos como separados e 
distintos, controlado pelo voxel. 
 
 
 
 
 
 
 
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Fatores que influenciam a RE 
 
Tamanho da matrix: 
Quanto maior a matriz, maior a resolução, porque os pixels serão menores e, quanto menor 
o pixel, maiores as chances de visualização de estruturas pequenas. 
 
Tamanho da abertura dos detectores: 
Próximo a cada arranjo de detectores há colimadores que limitam a radiação à área de 
interesse. Quanto menor a abertura, mais aumenta a resolução, porém são necessárias doses 
maiores para compensar a perda de fótons. 
 
Espessura de corte ou slice: 
A espessura do corte indica a porção examinada de tecido naquela exposição. Por isso. 
Mediante o uso de colimadores na fonte, o feixe de fótons é restrito e uma espessura 
determinada previamente. 
Incremento: 
O incremento é determinado pelo movimento da mesa durante a varredura. 
 
Resolução de baixo contraste 
 
Consistem na habilidade de se distinguirem pequenas diferenças de contraste entre duas 
regiões adjacentes, sendo determinada por imagens obtidas de um phanton com orifícios de 
diferentes tamanhos em material com pouca diferença densitometrica. 
Os fatores determinantes são: dose de radiação, eficiência de detecção, ruído no sistema, 
algoritmo etc. O aumento da radiação melhora a qualidade de imagem, o que implica 
aumento da dose/paciente. Para evitar esse acontecimento é necessário melhorar o 
desempenho do detector (eficiência de detecção) e reduzir o ruído do sistema de detecção. 
 
 
 
 
 
 
 
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Resolução temporal (RT) 
 
E caracterizada pela existência de dois parâmetros: tempo e índice de corte. 
Ao realizar o exame em um paciente, o melhor é reduzir o tempo de corte o máximo 
possível, evitando, assim, as interferências dos movimentos do corpo. O índice do corte é o 
número de cortes que podem ser realizados por unidade de tempo. 
Os dois parâmetros que caracterizama RT sofrem influência de outros três elementos: 
espaço, densidade e tempo. 
No entanto, as resoluções de cada parâmetro são dependentes entre si. Com o aumento de 
qualquer uma das resoluções, ocorre diminuição das outras. Assim, é importante aprender a 
equilibrar as resoluções, estabilizando o sistema, e a promover alterações, de modo que 
atenda as necessidades. 
 
Informações Técnicas 
 
São dados necessários para aquisição e reconstrução das imagens. 
kV (quilovolts) 
mAs (milliamperagem por seg.) 
Slice (espessura do corte) 
Incremento (intervalo de corte ou feed) 
Tilt (angulação do gantry) 
Fov (Field of view – campo de visão) 
 
PHANTONS 
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Matrix: que está diretamente relacionada ao pixel e voxel. 
Mag: fator zoom – fator de ampliação 
Coordenadas X e Y (reconstrução da imagem) 
Extensão do estudo. 
 
KV – Tensão aplicada ao tubo, pode variar de 40 a 120KV, dependendo do fabricante. 
 
mAs – Corrente e tempo de exposição – em alguns aparelhos, o mAs pode variar de 100 a 
800mA. 
 
Slice (espessura de corte) – Consiste na abertura do diafragma do tubo, que determina a 
espessura do corte de TC. Essa abertura acompanha a do detector. 
O feixe de raios X é divergente, ao realizar – se por exemplo um corte de 10mm, o 
colimador fecha-se em uma equivalência de 10mm, sendo o espaço entre os detectores 
ajustado mecanicamente para compensar essa divergência. 
Cortes muito finos aumentam o número de cortes sobre a mesma área e, com isso aumenta 
os ruídos da imagem. Nos aparelhos multidetector esses artefatos são anulados por filtros e 
a capacidade dos detectores. 
 
 Meios de Contraste 
 
Contraste é um termo fotográfico ou, mais precisamente, no contexto atual, o termo 
radiológico que denota a diferença de aspecto em qualquer imagem entre uma região 
anatômica e outra, ou entre uma região de anormalidade e o tecido normal circundante. Este 
último ás vezes é denominado “conspicuidade da lesão”. Na radiografia simples, a 
resolução de contraste natural dos tecidos moles é ruim, sendo esse o motivo pelo qual 
começaram a ser desenvolvidos inicialmente meios de contraste para uso oral e 
intravascular. 
 
A introdução da TC trouxe uma enorme vantagem em relação ás radiografias simples, no 
que se refere á resolução do contraste de tecidos moles. Não obstante, mesmo a TC 
 
 
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beneficia-se no uso de contraste farmacológico artificiais pelas vias oral, retal e 
intravascular. 
 
Contraste intravascular são soluções injetáveis de materiais que absorvem raios-X. O fator 
de absorção de raios X poderia, em princípio, corresponder a uma variedade de elementos, 
mas o iodo é usado universalmente em todas as fórmulas comerciais. A química dos meios 
de contraste já foi bem descrita e não será repetida aqui. Sucintamente, os meios de 
contraste têm como base um anel triiodado. Os produtos comerciais apresentam diversas 
fórmulas e concentrações. Não nos preocuparemos aqui com os efeitos farmacológicos que 
também já foram bem descritos em outros locais, mas abordaremos exclusivamente sua 
farmacocinética, pois é ela que dita a distribuição e a concentração corporal em qualquer 
momento após a injeção e que, portanto, regula a contrastação. 
 
Farmacocinética: 
 
Todos os meios de contraste são moléculas pequenas que, conseqüentemente, cruzam com 
bastante liberdade as membranas endoteliais, exceto as do cérebro, no qual a barreira 
hematoencefálica impede essa ação. Os meios de contraste não penetram células em grau 
significativo e, assim, distribuem – se no líquido extracelular, tanto no espaço intravascular 
quanto no extravascular. As vezes são descritos como marcadores do espaço líquido 
extracelular. São excretados exclusivamente pelos rins, por filtração glomerular passiva, 
sem reabsorção ou secreção tubular ativa. 
 
Fase arterial 
 
Após uma injeção venosa periférica, o meio de contraste chega em cerca de 10 seg. 
dependendo do débito cardíaco, á aorta e, daí, á artéria hepática. Uma vez que o fígado 
normal só recebe cerca de 15% de sua irrigação sanguínea da artéria hepática, apresenta 
uma contrastação sanguínea da artéria hepática, apresenta uma constratação modesta 
durante esta fase. 
 
 
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Por outro lado, tumores hepáticos derivam 85% de sua irrigação sanguinea da artéria 
hepática e podem apresentar uma contrastação significativa, já nessa fase inicial. Na 
verdade, alguns tumores especialmente vascularizados podem aparecer realçados de forma 
mais brilhante do que o fígado normal nesse estagio. 
 
Fase venosa 
 
Quando o contraste atinge a artéria hepática, chegam também às artérias esplênica, 
mesentérica superior e mesentérica inferior. Cerca de 10 seg. depois retorna via veias 
esplênicas, mesentérica superior e inferior, para preencher a veia porta. Uma vez que o 
fígado normal deriva cerca de 85% de sua irrigação sanguínea dessa veia, uma acentuada 
contrastação hepática normal é observada nessa fase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Incremento da mesa (intervalo de corte ou feed) – Consiste no espaço, em milímetros, 
estabelecido mediante o deslocamento da mesa em relação a uma determinada região 
anatômica. O deslocamento pode ser positivo ou negativo, para dentro ou para fora do 
gantry. 
 
Tilt (angulação do gantry) – Consiste na movimentação do gantry até a angulação 
necessária para melhor obtenção da imagem, dependendo da área estudada e dos reparos 
anatômicos dessa região. 
 
Fov (Field of view – campo de visão) – O Fov é responsável pela determinação do tamanho 
da área do objeto que será visualizado para estudo, é o diâmetro de visão mínimo de uma 
 
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imagem (cm ou mm), ou seja é a parte da matriz que será representada na tonalidade da tela 
do monitor de vídeo. 
A alteração do diâmetro do FOV irá alterar a área do pixel, pois seu valor é obtido pela 
razão entre o FOV e a matriz. 
EX: Crânio – Fov: 25cm 
Corpo – Fov 35 a 42cm 
Fator de zoom – MAG – fator de ampliação – Consiste no fator de ampliação que pode ser 
aplicado a uma imagem. O fator normal de aquisição é de 1.0, podendo – se modificar a 
imagem em até + ou – 10 vezes. 
 
Coordenadas X e Y (reconstrução da imagem) – Os sistemas de TC usam como centro de 
reconstrução original X = 0 e Y = 0, descrevendo a sua posição em centímetros com relaçãoà escala de tamanho do objeto que está sendo cortado. 
 
Extensão do estudo – Caracteriza – se pelo volume de interesse, que varia com relação à 
extensão da área de estudo, modificando – se diretamente de acordo com o número de 
cortes. 
 
Exames 
 
Depois de ter sido feito o registro do paciente e o posicionamento do mesmo, se começa o 
exame pelo topograma, que é uma radiografia digitalizada da parte a ser estudada, para em 
seguida passarmos para o tomograma, que é a parte que vamos definir nosso estudo, para 
começarmos os cortes. 
 
x 
y 
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* Topograma ou Escanograma 
 
O Topograma é uma imagem seqüencial digital obtida por meio do movimento longitudinal 
da mesa com o tubo fixo em determinada posição. 
A imagem adquirida e semelhante a radiografia convencional porem e um programa de 
localização de cortes, em que se marcam os limites superior e inferior das aquisições axiais. 
Por meio dele determinamos, também, a que altura encontra-se o corte axial avaliado. 
 
 
 
Tube position = Posição do tubo de raios-X 
A.P. = Antero Posterior 
Lateral = Perfil 
P.A. = Póstero Anterior 
KV 
mAs 
Lengt (mm) = Tamanho longitudinal do topograma: 
128 mm // 256 mm // 512 mm // 1024 mm 
 
Filtro 
 
Recurso algoritmo usado nos processos de reconstrução das imagens, adequado para cada 
tipo de estrutura anatômica em estudo (filtros moles e filtros duros). 
Filtros moles - tem sua utilização para estudar partes anatômicas (tecido parenquimatoso, 
ou parênquima) e recebe denominação de filtros para partes moles, poderá variar conforme 
o fabricante do aparelho. 
 
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Filtros duros - filtro com maior nitidez e definição da imagem realçando as bordas, 
margens ou estrutura anatômica, utilizado para estruturas com grande densidade (osso). 
 
 
 
 
 
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Exemplos de filtros utilizados 
 
Algorithm ou filtro = Nos dá a definição da imagem 
Smooth = algaritmo homogenizador, não dá muitos detalhes 
Standard = algaritmo normal, lhe dá uma imagem real 
Sharp = algaritmo ressaltador, aumenta o detalhe da imagem, 
principalmente estruturas ósseas. 
 
Crânio 
 
Encéfalo – Ocupa a cavidade do crânio. 
 
Medula espinhal sólida - Estende-se inferiormente a partir do cérebro e está 
protegida pela coluna vertebral óssea e termina na borda inferior de L1. Extensões de 
raízes nervosas da medula espinhal, entretanto, continuam para baixo até o primeiro 
segmento coccígeo. O espaço subaracnóide continua descendo até a segunda vértebra sacral 
(S2). 
 
 
Tanto o encéfalo quanto à medula espinhal são envolvidos por três envoltórios ou 
membranas protetoras denominadas meninges. 
1. Dura – máter 
2. Pia – máter 
3. Aracnóide 
 
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Dura – máter a mais externa e significa “mãe dura”. Camada forte e fibrosa que possui 
uma camada interna (juntam-se para formar a foice cerebral) e outra externa (adere-
se à camada interna da calota craniana). 
 
Espaço epidural ou extra-dural é o espaço virtual entre o osso e a dura-máter. Numa TC, 
um hematoma epidural ou extra-dural apresenta-se como uma coleção de sangue 
entre a calota craniana e a dura-máter. 
 
 
 
Pia – máter a mais interna e significa “mãe delicada”. Muito fina e vascularizada, repousa 
junto ao cérebro (envolvendo-o totalmente) e a medula espinhal. 
Região infra-parenquimatosa é o espaço virtual entre a pia-máter e a região interior do 
cérebro. Numa TC, um hematoma infra-parenquimatoso apresenta-se como uma 
coleção de sangue entre a a pia-máter e a região interior do cérebro. 
 
 
Hematoma infra 
parenquimatoso e 
interventricular 
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Aracnóide - localizada entre a pia-máter e a dura-máter e significa “mãe aranha”. Espaço 
sub-dural é o espaço virtual entre a dura-máter e a aracnóide. Numa TC, um hematoma sub-
dural apresenta-se como uma coleção de sangue entre a dura-máter e a aracnóide. 
 
 
 
Divisões do encéfalo 
 
Prosencéfalo 
Cérebro – (Telencéfalo) 
Tálamo – (Diencéfalo) 
Hipotálamo – (Diencéfalo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Patologias 
 
 Traumas (edema cerebral, hemorragia, hematoma extra ou subdural, hemorragia 
subaracnóidea) 
 AVC (isquêmico ou hemorrágico). 
 Tumor cerebral. 
 
TC de Crânio - Exame que permite uma avaliação rápida na distinção das lesões. 
 
Planejamento do exame 
 
 Entrevista. 
 Preparo do paciente. 
 Exame propriamente dito. 
 Processamento e documentação da imagem. 
 Análise do exame. 
 
Posicionamento do paciente 
 
 Mesa com suporte axial para crânio. 
 Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível. 
 
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 Imobilizar a cabeça. 
 Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo. 
 Observar: simetria, altura e angulação da cabeça. 
 
Tompograma: perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
Inicio dos cortes: abaixo do forame magno 
Final dos cortes: acima da convexidade cerebral. 
 
Protocolo 
 
Helical 
Thickness (slice): 1mm 
Increment: 0.5mm 
KV: 120 
mAs: 200 
Resolução: Standard 
Colimação: 64x0.625 
Pitch: 0.923 
Rotação: 0.75 
Filtro:Brain standard 
Window: C: 40 / W: 80 
Matrix: 512 
 
 
 
 
 
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Anatomia Seccional do 
crânio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Feed Direction: A direção em que a mesa avança. 
IN: Entrando no Gantry (Cranio-caudal) 
OUT: Saindo do Gantry (Caudo-cranial) 
 
OBS: No caso de TCs Helicoidais: 
Não fazer Spiral nos exames de crânio ou exames que tenham que angular o Gantry, pois o 
padrão da imagem cai de qualidade. 
Nos exames que não haja angulação, fazer Spiral sempre, pois economiza o tubo. 
 
HEAD TC ( TC DE CRÂNIO) 
Na TC de Crânio fazemos duas programações. A primeira é na base do crânio(região infra-
tentorial) e a segunda é no parênquima cerebral (região supra-tentorial), e a angulação ideal 
é a supra-órbito-meatal (para fugir do cristalino). 
 
Indicação: Qualquer processo patológico suspeito envolvendo o encéfalo, é indicado uma 
tomografia computadoriza do crânio. A TCC praticamente eliminou a necessidade de 
pneumografia cerebral. Houve ainda uma diminuição no número de angiografia cerebral e 
cintilografia encefálicas. 
Algumas indicações comuns: Suspeita de massas encefálicas; metástases encefálicas; 
hemorragia intracraniana; aneurisma; abscesso; atrofia cerebral e anormalidades pós 
traumáticas como: hematomas epidurais e subdurais, além de anormalidades adquiridas ou 
congênitas. 
Contra Indicação: Paciente que não pode ser transportado até o aparelho, devido a seu 
quadro de saúde e gestantes com período inferior a 6 meses de gravidez. Tirando isto não 
há contra indicação real à tomografia computadorizada. 
 
Preparo do Paciente: Solicitar um jejum de no mínimo 04 horas para evitar complicações 
associadas ao esvaziamento gástrico prematuro, durante a administração do contraste 
venoso. 
 
 
 
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TOMOGRAFIA DOS SEIOS DA FACE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O nariz, a parte superior da via respiratória, contém o órgão periférico do olfato, dividido 
em narina direita e esquerda pelo septo nasal. Cada narina pode ser dividida em uma região 
olfatória e uma região respiratória. As funções do nariz e das cavidades nasais são: 
respiração, olfação, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado, e recepção de 
secreções dos seios paranasais e dos ductos nasolacrimais. 
 
O ar que passa na região respiratória é aquecido e umedecido antes de atravessar o restante 
da via respiratória superior até os pulmões. 
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O septo nasal parcialmente ósseo e parcialmente cartilaginoso divide o nariz em duas 
cavidades estreitas. A parte óssea do septo geralmente está localizada no plano mediano até 
os 7 anos de idade; depois disso, com freqüência, desvia-se ligeiramente para um lado, 
freqüentemente para a direita. O septo nasal possui três componentes principais: a lâmina 
perpendicular do osso etmóide; o vômer; e a cartilagem do septo nasal. A lâmina 
perpendicular, que forma a parte superior do septo, é muito fina e desce a partir da lâmina 
crivosa do osso etmóide. O vômer, um osso fino e plano, forma a parte póstero-inferior do 
septo; ele se articula com a lâmina perpendicular do etmóide e com a cartilagem do septo 
nasal. As cavidades nasais, que têm por entrada as narinas, abrem-se na parte nasal da 
faringe através das coanas. A túnica mucosa reveste toda a cavidade, exceto o vestíbulo. A 
entrada para o vestíbulo do nariz é revestida por pele tanto no lado do septo quanto na 
parede lateral. 
 
 
 
 
 
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Fossa Nasal e Cavidades Paranasais 
 NARIZ 
 Parte óssea – ossos nasais. 
 Parte cartilaginosa. 
 
 
PARTE ÓSSEA OSSOS NASAIS 
 
O esqueleto ósseo do nariz é formado pelo osso frontal, ossos nasais e maxilares. 
Os pequenos e retangulares ossos nasais unem-se na linha mediana para formar o dorso 
do nariz. Os ossos nasais suportam flexíveis lâminas cartilagíneas que participam do 
arcabouço do nariz. Fraturas dos ossos nasais ou fragmentação das cartilagens 
associadas são lesões comuns da face. A cavidade nasal contém várias aberturas de 
drenagem, pelos quais o muco dos seios paranasais é drenado. Os seios paranasais 
compreendem os seios maxilares, frontal, etmoidal e o esfenoidal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NARIZ (VISTA ÂNTERO-LATERAL) 
 
 
É uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior denominada 
nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida por cavidade nasal. 
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja face 
posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. 
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa 
do nariz. O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. 
Em seguida, flui para as cavidades nasais, direita e esquerda que são revestidas por 
mucosa respiratória. 
O septo nasal separa essas duas cavidades. A cavidade nasal é a escavação que 
encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um 
direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a 
narina e um posterior denominado coana. As coanas fazem a comunicação da 
cavidade nasal com a faringe 
 
 
 
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CONCHAS NASAIS (CORNETOS) 
 
Concha nasal (ou sistema turbinado) é uma protuberância óssea na parede lateral da 
fossa nasal. As conchas nasais estão localizadas lateralmente nas cavidades nasais, 
curvando-se medialmente e para baixo em direção à via respiratória nasal. Cada paré 
composto por uma concha nasal de cada lado da cavidade nasal, divididas pelo septo 
nasal. Os três pares, com seus componentes esquerdo e direito, são: 
 
 Concha Nasal Superior: parte do osso etmóide. 
 Concha Nasal Média: parte do osso etmóide. 
 Concha Nasal Inferior: estende-se horizontalmente ao longo da parede lateral da 
cavidade nasal e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si 
mesmo. Cada concha nasal inferior é considerada um par de ossos faciais já que elas 
surgem dos ossos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade 
nasal. 
 
 
 
 
Vamos estudar os seios paranasais para diagnosticar possíveis lesões como: sinusite; 
poliposes; tumores ou más formações. 
 
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As posições para este exame são: 
axial com cortes paralelos ao palato duro até o término do seio frontal. 
coronal com cortes perpendiculares ao plano infra-órbito-meatal até o término do seio 
esfenoidal. 
 
SPN 
 Cortes Coronais – Prono e Supino 
 
 
TÉCNICA DE EXAME 
Perpendicular ao palato duro. 
 Início na parede posterior do seio maxilar e término na margem anterior do seio frontal. 
 3 mm de espessura. 
 3 mm de intervalo. 
 Filtro para partes moles/ósseas. 
Uso de contraste depende da indicação clínica. 
Tompograma: 
perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
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Posicionamento do paciente 
 
 Mesa com suporte axial para crânio. 
 Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível. 
 Imobilizar a cabeça. 
 Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo. 
 Observar: simetria, altura e angulação da cabeça. 
Topograma: 
perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
Protocolo 
 
Helical 
Thickness (slice): 1mm 
Increment: 0.5mm 
KV: 120 
mAs: 150 
Resolução: High 
Colimação: 64x0.625 
Pitch: 0.923 
Rotação: 0.75 
Filtro: Y- Detail (YD) 
Window: C: 300 / W: 3000 
Matrix: 512 
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INDICAÇÕES CLÍNICAS (SEM CONTRASTE) 
 Sinusite; 
 Desvio de septo nasal; 
 Má formação; 
 Osteomas (tumores benignos mais freqüentes dos seios paranasais); 
 Encondroma (tumor benigno de cartilagem). 
 Fraturas 
 
INDICAÇÕES CLÍNICAS (COM CONTRASTE) 
 Tumores. 
 Metástases. 
 Polipose. 
 Cisto de retenção. 
 
PREPARO PARA O EXAME 
 Não é necessário, apenas realizar a higiene nasal. 
 
 
 
Imagem 1 
Corte axial. 1, Cavidade orbitária. 2, Seio frontal. 3, Osso esfenóide 
 
 
 
 
 
 
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Imagem 2 - Corte axial. 1, Globo ocular. 2, Septo nasal. 3, Células etmoidais. 4, Seios 
esfenóidal. 5, Hipófise. 6, Dorso sellae. 
 
 
 
Imagem 3 
 Corte axial. 1, Globo ocular. 2, Septo nasal. 3, Células etmoidais. 4, Seios esfenóidal. 5, 
Clivus. 
 
Imagem 4 
Corte axial. 1, Seio maxilar esquerdo. 2, Canal nasolacrimal. 3, Concha. 4, Septo nasal. 5, 
Arco zigomático. 6, Processo condilar da mandíbula. 
 
 
 
 
Imagem 5 
Corte axial. 1, Concha. 2, Seio maxilar. 3, Asa lateral do processo pterigóideo. 4, 
Nasofaringe. 5, Atlas (C1). 6, Fenda do palato ptérigo. 
 
Imagem 6 
Corte axial. 1, Seio maxilar. 2, Apófisis pterigoides,. 3, Nasofaringe. 4, Mandíbula. 5, Arco 
anterior do atlas. 6, dente do áxis (Processo odontoide). 
 
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TOMOGRAFIA DO OUVIDO E MASTÓIDES 
 
 
A orelha ou pavilhão é formada por uma lâmina de cartilagem elástica de formato 
irregular, recoberta por uma fina camada de pele. Possui várias depressões e elevações, 
sendo a concha a maior depressão. A margem elevada da orelha é chamada de hélice, e, 
localizada logo abaixo da hélice se encontra a escafa ou fossa escafóide, que é uma longa 
depressão que se encontra logo abaixo da hélice. Abaixo da escafa, se encontra uma 
elevação chamada anti-hélice, que termina bifurcada em dois ramos, encontrando-se uma 
fossa entre eles, chamada de fossa triangular ou navicular. O lóbulo é um apequena 
porção de tecido mole que se encontra na região inferior do pavilhão. Localizados 
superiormente ao lóbulo, encontram-se o trago e o anti-trago, o primeiro localizado logo 
na abertura do meato acústico externo e o segundo, logo acima do lóbulo. 
A função principal do pavilhão auditivo é coletar sons, agindo como um funil e 
direcionando o som para o conduto auditivo. Outra função é a filtração do som, processo 
este que ajuda a localizar a origem dos sons que chegam ao individuo. Além disso, no caso 
dos humanos, o processo de filtração seleciona sons na faixa de freqüência da voz humana 
facilitando o entendimento. 
 
 
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Já o conduto auditivo externo tem a função de transmitir os sons captados pela orelha para 
o tímpano além de servir de câmara de ressonância ampliando algumas freqüências de sons. 
Ele é constituído por cartilagem no terço lateral e osso nos dois terços mediais. 
As mastóides e ouvidos ficam situados na base do crânio, nos ossos temporais. Este exame 
é indicado para: otite; neurinoma de acústico; otosclerose e colesteatoma. 
As posições para este estudo são: 
 Axial iniciando da porção petrosa da cóclea até a porção final do canal semi- circular 
posterior. 
 Coronal: começa na porção posterior da mandíbula até a porção final do canal semi- 
circular posterior. 
Cortes e incrementos finos (se possível, 1 mm). 
 
Tompograma: 
perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
 
 
 
 
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Protocolo 
 
Helical 
Thickness (slice): 0.67mm 
Increment: 0.33mm 
KV: 120 
mAs: 600 
Resolução: Ultra High 
Colimação: 20x0.625 
Pitch: 0.348 
Rotação: 0.75 sec 
Filtro: Y- Sharp (YE) 
Window: C: 500 / W: 4000 
Matrix: 768 
 
CORTES AXIAIS DA MASTOIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANO CORONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TOMOGRAFIA DA MANDÍBULA 
 
Sua forma é semelhante a uma ferradura horizontal com abertura posterior (corpo), de cujas 
extremidades livres saem dois prolongamentos (ramos). 
Na parte posterior, há uma articulação sinovial, com os ossos temporais através do processo 
condilar, alongado ortogonalmente ao plano medial; esta articulação designa-se 
temporomandibular (ATM). 
Cada lado contém, da extremidade anterior à posterior, oito alvéolos para a inserção dos 
dentes, respectivamente: dois alvéolos para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino, 
bastante profundo; dois alvéolos pré-molares e dois ou três molares, dependendo da 
formação ou não do terceiro molar ou dente siso. Ainda sobre a anatomia humana da 
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mandíbula humana nota-se a inserção de todos os músculos da mastigação, tendo como 
principais o Masseter, o Músculo temporal e os pterigóides, medial e lateral. 
Este exame é solicitado em caso de trauma, disfunção óssea ou tratamento odontológico. 
 
TOMOGRAFIA DE ATM (Articulação TemporoMandibular) 
 
 
 
A Articulação Temporomandibular (ATM) é uma pequena juntura localizada na frente do 
ouvido, onde o crânio e a mandíbula se encontram. Essa articulação permite que a 
mandíbula (arcada inferior) se mova. 
As desordens da ATM não são tão incomuns e têm uma variedade de sinais e sintomas. Os 
pacientes podem se queixar de dor de ouvido, dor de cabeça (cefaléia), limitação na 
abertura bucal. Também podem relatar clique ou sons de crepiação dentro dessa juntura e 
sentem dor quando abrem e fecham a boca. O que deve ser determinado, obviamente é a 
causa. Mesmo o simples fato de ouvir um estalido dentro da ATM é sinal de que existe algo 
errado; esse estalido não é normal, como se pensa! 
 
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As posições para este estudo são: 
 axial iniciando da porção superior da ATM até a porção final do mento da mandíbula. 
coronal começa na ponta do mento até a porção posterior da mandíbu-la junto a ATM. 
 
Este exame é solicitado em caso de luxação. É realizado em axial e coronal,sendo que na 
posição axial deve ser feito com a boca aberta e fechada. 
A marcação deve ser feita do início ao fim do côndilo da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
Posicionamento do paciente 
 
 Mesa com suporte axial para crânio. 
 Paciente em decúbito dorsal, o mais confortável possível. 
 Imobilizar a cabeça. 
 Colocar as mãos do paciente sobre o abdome ou ao lado do corpo. 
 Observar: simetria, altura e angulação da cabeça. 
 
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 Protocolo 
 Helical 
 Thickness (slice): 0.9mm 
 Increment: 0.45mm 
 KV: 120 
 mAs: 150 
 Resolução: Standard 
 Colimação: 64x0.625 
 Pitch: 0.64 
 Rotação: 0.5 sec 
 Filtro: Bone (D) 
 Window: C: 300 / W: 3000 
 Matrix: 512 
 
Tompograma: perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
 
Obs: o exame e realizado de duas etapas boca aberta e boca fechada. 
 
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RECONSTRUCOES CORONAL, SAGITAL E 3D 
 
 
 
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TOMOGRAFIA DE ÓRBITA 
 
 
A órbita é uma cavidade do esqueleto da face em forma de pirâmide onde estão inseridos o 
bulbo do olho, músculos, nervos, vasos e o aparelho lacrimal. A parede superior é formada 
pelos ossos frontal e esfenóide; a parede medial pelo etmóide, esfenóide, lacrimal e frontal; 
a parede inferior ou assoalho pela maxila, zigomático e palatino; a parede lateral pelo 
processo frontal do zigomático e asa maior do esfenóide. O ápice da órbita fica no canal 
óptico, formado pela asa menor do esfenóide. 
A base que abre para a face possui quatro margens: 
margem superior: osso frontal 
margem inferior: ossos maxilar e zigomático 
margem medial: ossos frontal, lacrimal e maxilar 
margem lateral: ossos zigomático e frontal 
 
 
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As paredes medial e inferior são finas e podem ser fraturadas por golpe. O deslocamento 
das paredes pode causar um tipo de lesão chamada "fratura por explosão", podendo 
envolver os seios etmoidais e esfenoidais, em caso de fratura da parede medial, e o seio 
maxilar, em caso de fratura da parede inferior. A parede superior é mais resistente, mas é 
fina e um objeto pontiagudo pode penetrá-la, atingindo o lobo frontal do cérebro. 
Uma fratura normalmente causa sangramento e, como consequência, aumento de pressão do 
olho e exoftalmia. Estruturas adjacentes podem ser afetadas e causar sangramento no seio 
maxilar, deslocamento dos dentes maxilares, fratura dos ossos nasais. 
Realiza-se este exame em duas posições: 
Axial - cortes paralelos ao cone orbitário, começando do teto da órbita até o assoalho da 
órbita. 
Coronal - perpendicular a linha órbito-meatal, começando da porção anterior da órbita até 
o quiasma óptico. 
OBS. Pedir ao paciente para manter os olhos fechados durante o exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Protocolo 
 Helical 
 Thickness (slice): 0.9mm 
 Increment: 0.45mm 
 KV: 120 
 mAs: 150 
 Resolução: Standard 
 Colimação: 64x0.625 
 Pitch: 0.64 
 Rotação: 0.5 sec 
 Filtro:Bone (D) 
 Window: C: 300 / W: 3000 
 Matrix: 512 
 
Tompograma: perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
 
CORTES AXIAIS DAS ORBITAS 
 
 
 
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PLANO CORONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TOMOGRAFIA DE SELA TURCICA OU HIPÓFISE 
 
 
 
 
O QUE É HIPÓFISE? 
É uma glândula localizada na base do cérebro logo atrás dos olhos, numa região chamada 
sela túrcica. Além da prolactina, ela produz vários outros hormônios que estimulam o 
crescimento, a contração do útero, o volume da urina e controla o funcionamento de outras 
glândulas. 
A prolactina é um hormônio produzido pela glândula hipófise, que estimula a produção de 
leite pela mama no período da amamentação 
 
 
 
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Indicações Comuns: 
• Investigação de doenças relacionadas a função hipofisária; 
• Transtornos do hipotálamo; 
• Defeitos do campo visual; 
• Avaliação pós-operatória de adenomas de hipófise. 
 
Este exame é feito em duas posições: 
axial iniciando da base da sela até a superfície dos processos clinóides. 
coronal corte perpendicular a linha órbito-meatal, começando do pro- 
cesso clinóide anterior até o posterior. 
 
Posicionamento da mesa com suporte axial; 
Paciente em DD (Head First Sup); 
Imobilizar a Cabeça; 
Mãos ao lado do corpo; 
Linha transversal paralela a órbita; 
Linha sagital paralela ao plano sagital; 
Linha coronal na altura do MAE. 
 
Scout: Lateral 
•Início dos Cortes: Anterior ao dorso da sela 
•Término dos Cortes: Ultrapassar os 
limites do seio esfenoidal 
• Espessura dos Cortes 
coronais: Helicoidal 2mm / 2mm. 
Multislice 1mm / 0,5mm 
 
 
 
 
 
 
 
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Protocolo 
 
 Helical 
 Thickness (slice): 0.9mm 
 Increment: 0.45mm 
 KV: 120 
 mAs: 150 
 Resolução: Standard 
 Colimação: 64x0.625 
 Pitch: 0.64 
 Rotação: 0.5 sec 
 Filtro: Bone (D) 
 Window: C: 300 / W: 3000 
 Matrix: 512 
 
Tompograma: perfil View angle: 90 
Length: 130 
KV: 120 
mA: 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RECONSTRUCOES CORONAL E SAGITAL. 
 
 
 
 
 
 
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TOMOGRAFIA DO PESCOÇO 
Exame que avalia as alterações em processos inflamatórios, infecciosos, traumáticos, 
tumorais e vasculares de várias estruturas como língua, glândulas submandibulares, laringe, 
hipofaringe, espaços, recessos, vasos e estruturas musculares de todo o pescoço, até a 
entrada do tórax como podemos observar anteriormente. 
 
ANATOMIA 
O estudo da anatomia do pescoço pode ser entendido esquematicamente através de um 
sistema de triângulos baseados em referenciais anatômicas de superfície. Desta maneira o 
músculo esternocleidomastóideo divide o pescoço nos triângulos anterior e posterior. O 
osso hióide divide o triângulo anterior nos compartimentos infra e supra-hióide. O ventre 
anterior do músculo digástrico divide o compartimento supra-hióide em triângulos 
submandibular e submentoniano. O ventre superior do músculo omohióide divide o 
compartimento infra-hióide em triângulos carotídeo e muscular. Já o ventre inferior deste 
músculo divide o triângulo posterior em triângulos subclávio e occipital. Cada um destes 
triângulos contém diferentes estruturas anatômicas. 
 
 TRIÂGULO ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
Submandibular Glândula submandibular e linfonodos 
 Submentoniano Linfonodos 
 Carotídeo Artéria carótida e veia jugular, nervo vago 
e linfonodos da cadeia jugular interna. 
 Muscular Laringe, hipofaringe, traquéia, esôfago, 
tireóide, paratireóide e músculos infra-
hióideos. 
 Occipital Linfonodos e nervo espinhal acessório 
 
 Subclávio Artéria e veia subclávia, linfonodos, nervo 
frênico e plexo braquial. 
 
 
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Uma alternativa ao método dos triângulos cervicais é estudar a anatomia do pescoço através 
dos espaços criados pela fáscia cervical profunda (FCP). Esta corresponde a camadas de 
fáscia que contornam e envolvem a musculatura e demais estruturas desta região. Ela está 
situada profundamente à fáscia cervical superficial e é formada por três camadas 
(superficial, média e profunda), que dividem o pescoço em compartimentos ou espaços. O 
conhecimento e o entendimento destes espaços são indispensáveis para o cirurgião e 
também para o radiologista, uma vez que o diagnóstico diferencial entre as diversas 
patologias é freqüentemente definido pelo espaço em que a lesão se localiza. Além disto, 
existem comunicações entre diferentes espaços que nos permitem predizer possíveis vias de 
disseminação de diversos processos patológicos. 
 
 
Triângulos cervicais: A-submandibular, B-submentoniano; C-carotídeo; D-muscular; E-
occipital; F-subclávio. 
 
ESPAÇO SUBLINGUAL: localiza-se no assoalho da boca e é definido pela mandíbula, osso 
hióide e músculo milo-hióide. Comunica-se posteriormente com o espaço submandibular.Lateralmente ao músculo gênio-glosso existe um plano gorduroso que contém o ducto da 
glândula submandibular, glândula salivar sublingual, artéria e veia sublinguais, ramos 
linguais de V3, nervo glossofaríngeo e nervo hipoglosso, músculo hioglosso e músculo 
estiloglosso. O músculo hioglosso é o reparo cirúrgico que separa o ducto 
submandibular situado mais superficialmente da artéria lingual mais profunda. 
 
 
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Lesões: Ca. do assoalho da boca e da língua, rânulas, dermóides e epidermóides, 
hemangiomas e lingangiomas, abcessos, linfonodomegalias, cálculos e tumores de 
glândulas salivares. 
 
 
ESPAÇO BUCAL: não tem limites fasciais propriamente ditos. Contém a gordura bucal, 
artéria e veia faciais, ducto parotídeo e músculo bucinador. Em geral é envolvido por 
patologias do espaço mastigador. Localiza-se anteriormente ao músculo masséter. O ducto 
parotídeo apresenta seu orifício de drenagem localizado na altura do segundo molar 
superior, após atravessar o músculo bucinador. 
 
ESPAÇO PAROTÍDEO: localiza-se póstero-lateralmente ao músculo masséter e contém a 
glândula parótida, parte de seu ducto (ducto de Stensen), nervo facial, linfonodos 
intraparotídeos e vasos, quais sejam a veia retromandibular e a artéria carótida externa. A 
parótida pode ser dividida pelo nervo facial em lobos superficial e profundo, não havendo, 
entretanto, uma real separação anatômica e/ou histológica entre estes lobos. A topografia do 
nervo facial pode ser inferida pela identificação da veia retromandibular, uma vez que o 
mesmo tem seu trajeto situado imediatamente lateral a este vaso. Ao contrário da glândula 
submandibular, a parótida é encapsulada pela camada superficial da fáscia cervical 
profunda tardiamente no desenvolvimento fetal. Este encapsulamento relativamente 
retardado tem como consequência a permanência de tecido linfóide no espaço parotídeo, 
que resultará na presença de linfonodos intraparotídeos. Estes são em número variável, 
podendo chegar a 20. Os linfonodos intraparotídeos constituem pontos de drenagem de 
 
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primeira ordem do couro cabeludo e região facial profunda periparotídea. Com o passar dos 
anos pode-se observar um progressivo aumento dos depósitos de gordura no parênquima 
glandular, o que torna o contraste desta estrutura com as vizinhas mais evidente aos 
métodos de imagem. Duas estruturas que frequentemente nos ajudam a definir que 
determinada lesão está situada neste espaço são o ventre posterior do músculo digástrico 
(forma uma parte da borda póstero-medial do espaço parotídeo) e o túnel estilo-
mandibular. 
Lesões: cistos do primeiro arco branquial, hemangiomas, linfangiomas, abcessos, 
linfonodomegalias, lesões inflamatórias e tumorais da glândula parótida, schwanoma do 
nervo facial, lipomas. 
 
ESPAÇO MASTIGADOR: este espaço estende-se da borda superior do músculo temporal 
à borda inferior da mandíbula. Anteriormente a ele está o espaço bucal, posteriormente o 
parotídeo e póstero-medialmente o espaço parafaríngeo. Os músculos da mastigação 
constituem o maior volume deste espaço e, devido à extensa implantação dos mesmos na 
base do crânio, processos inflamatórios e tumorais deste compartimento podem envolver e 
disseminar-se para aquela região e mesmo para a fossa craniana e vice-e-versa. O forame 
oval é também uma via de passagem entre estas regiões, uma vez que dá passagem ao ramo 
mandibular do nervo trigêmeo. Dos músculos da mastigação somente o pterigóideo lateral 
promove a abertura da boca. Ele consiste de dois ventres: o superior insere-se na cápsula da 
ATM e cabeça mandibular (algumas fibras tendíneas atravessam a cápsula e se fixam na 
borda anterior do disco interarticular), enquanto o inferior insere-se no colo da cabeça 
mandibular. Contém o ramo e corpo da mandíbula, músculos pterigóideos medial e lateral, 
masséter, temporal e nervo alveolar inferior (ramo de V3), ramos mastigatórios de V3, 
artéria maxilar interna. 
Lesões: hipertrofia massetérica, hemangiomas, linfangiomas, abcesso odontogênico, 
osteomielite da mandíbula, schwanoma, sarcomas, linfoma, metástases para mandíbula e 
carcinoma (disseminação perineural). 
 
 
 
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ESPAÇO CAROTÍDEO: estende-se da base do crânio ao arco aórtico. É envolvido pela 
bainha carotídea, que é uma condensção das três camadas da fáscia cervical profunda. 
Pode-se dividi-lo nos segmentos nasofaríngeo, orofaríngeo, cervical e mediastinal. Contém 
as artérias carótidas, veia jugular interna, IX, X XI e XII pares cranianos na porção 
nasofaríngea e linfonodos. 
Lesões: tortuosidade da artéria carótida, celulite, abscesso, trombose da veia jugular, 
paraganglioma, schwanoma, metástases (particularmente de carcinoma de células 
escamosas), linfoma. 
 
ESPAÇO MUCOSO-FARÍNGEO: a importância do estudo deste espaço vem do fato de 
que a malignidade estatisticamente mais comum do trato aerodigestivo superior nele se 
origina: o carcinoma de células escamosas. Este espaço é composto pelos tecidos situados 
profundamente à camada média da fáscia cervical profunda (fáscia bucofaríngea). 
Estende-se da base do crânio à cartilagem cricóide. Pode ser dividido em nasofaringe, 
orofaringe e hipofaringe. Um plano que passa através dos palatos duro e mole separa a naso 
da orofaringe e as pregas faringoepiglóticas e glossoepiglóticas separam a oro da 
hipofaringe. A mucosa da nasofaringe é o epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com 
células caliciformes e a da orofaringe é o epitélio escamoso estratificado não queratinizado. 
Próximo à base do crânio a fáscia bucofaríngea contorna os aspectos laterais e posterior da 
fáscia faringobasilar, que é a aponeurose do músculo constritor superior. Esta fáscia 
prende o músculo constritor superior e a faringe superior como um todo à base do crânio. 
Apresenta uma falha lateralmente, chamada seio de Morgani, por onde passa a tuba 
auditiva e o músculo elevador do véu palatino. Este seio é uma importante via de 
disseminação de neoplasias da nasofaringe para o espaço parafaríngeo e regiões contíguas. 
Contém o músculo constritor superior, de Passavant, constritor médio, constritor e elevador 
do véu palatino, salpingofaríngeo, torus tubário, músculos palatoglosso e palatofaríngeo 
(pilares tonsilares), estilofaríngeo, mucosa, anel de Waldeyer, glândulas salivares menores. 
Lesões: hipertrofia linfóide, abscessos, tumores de glândulas salivares menores, carcinoma 
de células escamosas, linfoma e cisto de Thornwaldt. 
 
 
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ESPAÇO PARAFARÍNGEO: é uma área de tecido gorduroso que ocupa uma localização 
central no pescoço. Apesar de não estar contido em uma fáscia própria e abrigar poucas 
estruturas esta área é um espaço

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