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Alterações patológicas infecções parasitarias

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P R O F A . F R A N C I E L E B A S S O F E R N A N D E S S I L V A 
B P A D - 2 0 1 7 . 2 
 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS 
INFECÇÕES PARASITÁRIAS 
RECORDANDO 
1. O que são parasitas? 
2. O que são infecções parasitárias? 
3. O que são alterações patológicas? 
INFECÇÕES PARASITÁRIAS 
1. Protozoários 
I. Malária 
II. Leishmaniose 
III. Doença de Chagas 
 
2. Metazoários 
I. Estrongiloidíase 
II. Tênias (Cestodas): Cisticercose e Doença Hidática 
III. Esquistossomose 
INFECÇÕES PARASITÁRIAS 
1. Protozoários 
I. Malária 
II. Leishmaniose 
III. Doença de Chagas 
 
O QUE SÃO PROTOZOÁRIOS? 
PROTOZOÁRIOS - RECORDANDO 
• Reino Protista 
• Sub-reino Protozoa 
PROTOZOÁRIOS - RECORDANDO 
• Organismos unicelulares, eucarióticos, heterótrofos 
 
• Parasitários (vida-livre) 
 
• Transmitidos: insetos ou pela via fecal-oral 
• Em humanos (basicamente): sangue ou intestino 
 
• Diagnóstico: exame microscópico de esfregaços 
de sangue ou lesões. 
MALÁRIA 
• Uma das mais importantes doenças infecciosas 
do mundo. 
• Afeta 500 milhões e mata mais de um milhão de pessoas a 
cada ano 
• Causada: espécies do protozoário intracelular 
Plasmodium sp. 
• Plasmodium falciparum (malária intensa) 
• P. vivax, P. ovale e P. malariae 
• Transmitido: 
• fêmeas - gênero Anopheles 
• África, Ásia e América Latina 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
MALÁRIA 
• Plaquetopenia: reconhecida complicação 
hematológica da infecção malárica. 
 
• Estudos tem associado a sua ocorrência à produção 
de auto-anticorpos contra as glicoproteínas plaquetárias 
 
• Enquanto outros a associam à esplenomegalia ou 
estresse oxidativo (peroxidação lipídica). 
MALÁRIA - PATOGENIA 
Plasmodium vivax, 
P. ovale e P. malariae 
 
• Baixos níveis de 
parasitemia, 
• anemia branda 
• em casos raros, ruptura 
esplênica e síndrome 
nefrótica. 
P. falciparum 
 
 
• altos níveis de 
parasitemia, 
• anemia intensa , 
• sintomas cerebrais, 
• insuficiência renal, 
• edema pulmonar 
O Plasmodium falciparum causa uma doença mais intensa 
do que as outras espécies de Plasmodium. Por quê? 
 MALÁRIA - PATOGENIA 
1. Capacidade de infectar eritrócitos de qualquer 
idade = altas cargas parasitárias e anemia 
profunda 
 
 
2. Faz com que os eritrócitos se agreguem (rosetas) 
e provocam sua adesão às células endoteliais do 
revestimento vasos sanguíneos (sequestro)= 
bloqueia o fluxo sanguíneo. 
 
Outros: Jovens ou velhos, = fração menor do 
pool de eritrócitos. 
Isquemia (baixa perfusão) = manifestações cerebral 
• causa principal de morte devido à malária em crianças. 
 MALÁRIA - PATOGENIA 
3. Estimula a produção de altos níveis de citocinas, 
incluindo TNF, IFN-γ, e IL-1. 
a) suprimem a produção de eritrócitos, 
b) aumentam a febre, 
c) estimulam a produção de óxido nítrico (levando a dano 
tecidual) 
d) induzem a expressão de receptores endoteliais para PfEMP1 
(aumentando o sequestro) 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
1. Inicialmente: 
• Congestão 
• aumento do baço 
• aumento da atividade fagocítica dos macrófagos 
no baço 
2. Infecção crônica: 
• baço se torna progressivamente fibrótico e frágil, 
com uma cápsula espessa e trabéculas fibrosas 
• Parênquima: cinza ou preto 
• células fagocíticas = pigmento hemozoína (granular, 
marrom-enegrecido, fracamente birrefringente) 
• macrófagos com parasitos, eritrócitos e debris 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
3. Progressão da malária 
• Fígado 
• aumentado e pigmentado 
• células de Kupffer: preenchidas por pigmentos maláricos, 
parasitos e debris celulares 
 
• Rins 
• Frequentemente aumentados e congestos 
• “Poeira” de pigmento nos glomérulos e aglomerados de 
hemoglobina nos túbulos. 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
 Malária cerebral maligna 
• Vasos sanguíneos cerebrais = obstruídos por 
eritrócitos parasitados 
• Ao redor dos vasos = hemorragias em anel 
 
 
 
• Hipóxia mais severa 
• degeneração dos neurônios, 
• amolecimento isquêmico focal 
• hipóxia local 
• estase vascular 
• reações inflamatórias focais pequenas 
(granulomas maláricos ou de Durck) 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
Malária cerebral maligna 
MALÁRIA - MORFOLOGIA 
Malária cerebral maligna 
MORFOLOGIA 
Malária cerebral maligna 
Dorovini-Zis et al. 2011 
MORFOLOGIA - Malária cerebral maligna 
Dorovini-Zis et al. 2011 
Dorovini-Zis et al. 2011 
MORFOLOGIA - Malária cerebral maligna 
IHQ – CD68 
IHQ – CD45 
LEISHMANIOSE 
• Doença inflamatória crônica da pele, membranas 
mucosas ou vísceras 
• Causada por protozoários parasitos intracelulares 
obrigatórios 
 
• Transmitidos = flebotomíneos infectados. 
 
• Cultura ou exame histológico: Diagnóstico 
LEISHMANIOSE 
• A distância que as amastigotas se dispersam pelo 
corpo depende da espécie de Leishmania e do 
hospedeiro. 
 
• Doença cutânea = Leishmania mexicana e 
Leishmania braziliensis 
 
• Doença mucocutânea = L. braziliensis 
 
• Doença visceral (fígado, baço e medula óssea) = 
Leishmania chagasi (L. infantum) 
LEISHMANIOSE 
• Leishmania envolve duas formas: Quais? 
• a promastigota= se desenvolve e vive 
extracelularmente no vetor flebotomíneo 
• a amastigota= se multiplica intracelularmente nos 
macrófagos do hospedeiro. 
 
• Promastigotas são fagocitadas por macrófagos. 
 
• A acidez do fagolisossomo induz a sua 
transformação = amastigotas 
• arredondadas, não possuem flagelo, contêm uma única 
mitocôndria com seu DNA concentrado em uma única 
suborganela, o cinetoplasto. 
LEISHMANIOSE 
 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
• Quatro tipos diferentes de lesões em humanos: 
 
1. visceral, 
2. cutânea, 
3. mucocutânea e 
4. cutânea-difusa 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
1. Visceral 
• invadem macrófagos por todo o sistema fagocítico 
mononuclear. 
 
Causam doença sistêmica 
intensa, marcada por: 
 
• hepatoesplenomegalia, 
• linfadenopatia, 
• pancitopenia, 
• febre e 
• perda de peso 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
1. Visceral 
 
• Sobrecarga de células fagocíticas com parasitos 
• Predispor infecções bacterianas secundárias 
• causa usual de morte. 
 
• Hemorragias relacionadas a trombocitopenia 
podem ser fatais. 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
2. Cutânea 
• Doença localizada, 
• Relativamente branda 
• Úlcera(s) na pele exposta 
 
• 1º = pápula circundada por induração, 
• Evolui para úlcera rasa, de expansão lenta, bordas 
elevadas 
• Cicatrizando por involução: 6 a 18 meses sem 
tratamento 
• Exame microscópico: lesão granulomatosa, muitas 
células gigantes e poucos parasitos. 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
2. Cutânea 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
2. Cutânea 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
2. Cutânea 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
2. Cutânea 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
3. Mucocutânea 
 
• encontrada apenas no Novo Mundo. 
 
• lesões úmidas, ulceradas ou não ulceradas 
• podem ser desfigurantes 
• áreas nasofaríngeas 
 
• Exame microscópico: 
• revela um infiltrado inflamatório misto (macrófagos contendo 
parasitos com linfócitos e plasmócitos) 
• Mais tarde, a resposta inflamatória tecidual se torna 
granulomatosa e o numero de parasitos declina 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
3. Mucocutânea 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
4. Cutânea-difusa 
 
• Forma rara de infecção dérmica 
 
• Etiópia e África Oriental adjacente e nas Américas 
Central e do Sul.• Início: único nódulo de pele 
• Dissemina até que todo o corpo esteja recoberto 
por lesões nodulares. 
• Microscopicamente: agregados de macrófagos 
espumosos repletos de leishmanias. 
LEISHMANIOSE - MORFOLOGIA 
4. Cutânea-difusa 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
• Trypanosoma cruzi 
• protozoário parasito intracelular cinetoplastídeo 
• Mais comum na América do Sul = Brasil. 
 
• T. cruzi infectam muitos animais, incluindo gatos, 
cães e roedores. 
• Transmitidos entre animais e humanos =“barbeiros” 
(triatomíneos). 
 
nódulo eritematoso transitório 
=chagoma. 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
1. Miocardite chagásica aguda 
• mudanças são difusamente distribuídas ao longo do 
coração. 
 
• amastigotas causam aumento de fibras miocárdicas 
individuais 
 
• infiltração inflamatória intersticial extensa, densa e aguda 
por todo o miocárdio 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
• Miocardite aguda 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
2. Doença de Chagas crônica 
• Coração: dilatado, arredondado, e aumentado 
em tamanho e peso 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
2. Doença de Chagas crônica 
• Trombos murais (metade das autópsia): 
• origem a êmbolos pulmonares ou sistêmicos ou infartos 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
2. Doença de Chagas crônica 
• Trombos murais (metade das autópsia): 
• origem a êmbolos pulmonares ou sistêmicos ou infartos 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
2. Doença de Chagas crônica 
 
• Exame histológico: 
• infiltrados inflamatórios intersticiais e 
perivasculares (linfócitos, plasmócitos e 
monócitos) 
• focos dispersos de necrose de células 
miocárdicas e fibrose intersticial 
• hipertrofia das fibras miocárdicas= compensar as 
que sofreram necrose após parasitismo 
• Nesta fase da doença não se observam ninhos 
de amastigotas 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
• Doença de Chagas crônica 
 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
• Doença de Chagas crônica 
 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
• Doença de Chagas crônica 
 
DOENÇA DE CHAGAS - MORFOLOGIA 
• Doença de Chagas crônica 
 
INFECÇÕES PARASITÁRIAS 
 
2. Metazoários 
I. Estrongiloidíase 
II. Tênias (Cestodas): Cisticercose e Doença 
Hidática 
III. Esquistossomose 
O QUE SÃO METAZOÁRIOS? 
METAZOÁRIOS - RECORDANDO 
• Organismos multicelulares eucarióticos. 
• Parasitos 
• Consumo = carne mal cozida, ou pela invasão 
direta do hospedeiro (pele ou insetos) 
• Residem em muitos locais do corpo, incluindo 
intestino, pele, pulmão, fígado, músculo, vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
• As infecções são diagnosticadas por identificação 
microscópica das larvas ou ovos nas excreções ou 
tecidos, e por sorologia. 
ESTRONGILOIDÍASE - RECORDANDO 
• Strongyloides stercoralis 
• Vivem no solo e infectam humanos quando as 
larvas penetram na pele, migram pela circulação 
para os pulmões, e então migram para a traqueia, 
para serem deglutidas. 
• Fêmeas residem na mucosa do intestino delgado, 
onde produzem ovos por reprodução assexuada 
(partenogênese). 
• A maioria das larvas é eliminada nas fezes e então 
pode contaminar o solo para continuar o ciclo de 
infecção. 
ESTRONGILOIDÍASE - MORFOLOGIA 
1. Estrongiloidíase branda 
• Larvas 
• criptas duodenais, mas não são vistos nos tecidos subjacentes. 
• infiltrado eosinofílico na lâmina própria 
• edema de mucosa. 
2. Hiperinfecção 
• Invasão das larvas em direção à submucosa colônica, 
linfáticos e vasos sanguíneos, 
• infiltrado mononuclear 
• Presença de vermes adultos, larvas e ovos nas criptas 
do duodeno e íleo 
ESTRONGILOIDÍASE - MORFOLOGIA 
 
fêmea, seus ovos e larvas 
ESTRONGILOIDÍASE - MORFOLOGIA 
 
ESTRONGILOIDÍASE - MORFOLOGIA 
 
* 
* 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Taenia solium e o Echinococcus granulosus 
 
• cestódeos parasitos (tênias) 
• Cisticercose e a Hidatidose, respectivamente. 
 
• Ambas as doenças são causadas por larvas que 
se desenvolvem após a ingestão de ovos de 
tênias 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Morfologia. 
 
• Cisticercos = 
• qualquer órgão 
• mais comuns incluem cérebro, músculos, pele e coração. 
 
• Sintomas cerebrais dependem da localização 
precisa dos cisticercos 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Morfologia. 
• Cisticercos 
 
• são ovoides e brancos a opalescentes, 
• tamanho de uma uva, 
• contêm um escólex invaginado com acúleos, os 
quais são banhados em um fluido cístico claro. 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
Morfologia. 
cisto de cisticerco na pele 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Morfologia 
• Cisticercos 
 
• A parede do cisticerco possui mais de 100 μm de 
espessura, é rica em glicoproteínas, e evoca 
pouca reação do hospedeiro quando está intacta. 
• Entretanto, quando o cisticerco degenera, ocorre 
inflamação, seguida de cicatrização focal, e 
calcificações, as quais podem ser visíveis por 
radiografia. 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Morfologia 
• 2/3 dos cistos humanos de E. granulosus: fígado, 5% 
a 15% nos pulmões, e o resto nos ossos e cérebro ou 
outros órgãos. 
 
• Larva se aloja no interior dos capilares, e 
primeiramente incita uma reação inflamatória 
composta principalmente por leucócitos 
mononucleares e eosinófilos. 
• São destruídas, outras encistam. 
TÊNIAS (CESTODAS): 
CISTICERCOSE E DOENÇA HIDÁTICA 
• Morfologia 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Infecta aproximadamente 200 milhões de pessoas 
e mata mais de 100.000 indivíduos anualmente. 
 
• A maioria da mortalidade se deve à lesão 
hepática, causada por Schistosoma mansoni 
 
• Transmitida por caramujos de água doce (vivem 
em águas de baixo movimento de rios, tropicais, 
lagos, e trincheiras de irrigação) 
• ironicamente ligando o desenvolvimento da agricultura 
com a dispersão da doença 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Larva infectante do esquistossoma (cercária) nada 
através da água doce e penetra na pele humana 
 
 
• Migram para a vasculatura periférica, para o pulmão, e 
maturam e acasalam-se nos vasos hepáticos, 
 
• Vermes machos e fêmeas, migram para fora e se fixam 
no sistema venoso portal ou pélvico. 
 
• Fêmeas produzem centenas de ovos por dia, ao redor 
dos quais se formam granulomas e fibrose. 
• Os ovos de esquistossoma produzem proteases e 
elicitam reações inflamatórias proeminentes. 
• resposta inflamatória é necessária para a transferência 
passiva dos ovos através das paredes do intestino e bexiga 
enzimas proteolíticas poderosas -
degradam a membrana queratinizada. 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia. 
• Infecções brandas 
• granulomas brancos, do tamanho de cabeças de 
alfinete, estão dispersos por todo o intestino e 
fígado. 
 
• No centro do granuloma está o ovo de 
esquistossoma, o qual contém um miracídio; este 
se degenera com o tempo e calcifica. 
 
• Os granulomas são compostos de macrófagos, 
linfócitos, neutrófilos e eosinófilos; 
ESQUISTOSSOMOSE 
 
Granuloma causado por Schistosoma mansoni apresentando um ovo 
contendo um miracídio (centro) e numerosos eosinófilos adjacentes dispersos. 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia. 
 
• Fígado está escurecido por pigmentos livres de 
ferro derivados do heme, regurgitados do intestino 
do esquistossoma 
 
• se acumulam nas células de Kupffer e macrófagos 
esplênicos. 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia 
 
• Placas ou pseudopóliposinflamatórios podem se 
formar no cólon. 
 
• Superfície do fígado irregular, 
• corte revelam granulomas e fibrose difundidos, e aumento 
portal sem nódulos regenerativos intervenientes. 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia. 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia 
 
• A fibrose frequentemente oblitera as veias portas, 
levando a hipertensão porta, esplenomegalia 
congestiva intensa, varizes esofágicas e ascite. 
• Ao exame histológico: 
• as artérias nos pulmões demonstram rompimento 
da camada elástica por granulomas e cicatrizes, 
trombos luminais organizados, e lesões 
angiomatoides 
 
ESQUISTOSSOMOSE 
• Morfologia

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