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6 AULA LGRS II 2015.1

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LOGÍSTICA E GESTÃO DA REDE DE SUPRIMENTOS II 
 
Aula – Custos Logísticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: Engª. Ms. Cristiane de Mesquita Tabosa 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO 
Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas 
Curso de Engenharia de Produção 
 
1 
CUSTOS LOGÍSTICOS 
2 
SISTEMAS TRADICIONAIS VOLUME DE VENDAS 
Diversas operações não variam em função das 
unidades vendida 
EXEMPLO: Processamento de uma encomenda 
Gera: Distorção dos custos reais. 
2 
Custeio Baseado em Atividades – ABC ( 
 Abaixo segue um exemplo para entendermos a importância dos custos e seus 
impactos em clientes e fornecedores: 
 
 “Um fabricante de brinquedos plásticos embalava o produto em caixas de papelão 
e fornecia a mercadoria em pallets, a um grande varejista. A utilização dos pallets, no 
caso, era uma exigência da empresa varejista. Uma análise, por parte da indústria, 
mostrou que a embalagem de papelão era desnecessária, pois seu custo era 
significativo em relação ao baixo valor do produto. Esse, por sua vez, tinha rigidez 
suficiente para ser diretamente embrulhado, juntamente com o pallet, numa proteção 
plástica, eliminando as caixas de papelão. Por outro lado, segundo o setor de 
marketing da empresa a embalagem não agregava nenhum valor mercadológico ao 
produto. Conseqüentemente, a caixa de papelão, foi eliminada pelo fabricante. 
 No Centro de Distribuição do varejista, no entanto, o produto era empilhado em até 
três camadas de pallets. Com a eliminação das embalagens de papelão, a superfície 
superior das unidades paletizadas passou a ser irregular, impedindo o empilhamento 
dos pallets. Com isso, o varejista foi obrigado a adotar recipientes metálicos para 
armazenagem dos brinquedos, com custos muito superiores aos da embalagem de 
papelão. O preço final do produto ao consumidor foi consequentemente aumentado, 
prejudicando as condições de competitividade da cadeia de suprimento diante dos 
concorrentes. Faltou ao fabricante a visão de parceria e integração, que possibilitaria 
buscar uma solução em conjunto com o varejista.” 
 
CUSTOS LOGÍSTICOS 
4 
ANÁLISE DA RENTABILIDADE DO CLIENTE 
(CUSTOMER PROFITABILITY ANALYSIS - CPA) 
 
- Orientação dos custos específicos dos clientes para centros de custo separados. 
- Política de compra e as vendas. 
 
 
RENTABILIDADE DIRETA DO PRODUTO 
(DIRECT PRODUCT PROFITABILITY - DPP) 
 
- Custos totais de um produto ou encomenda desde a sua concepção até à entrega 
ao cliente. 
- Rentabilidade do produto = relação entre o preço de venda do produto no 
 mercado e o custo que este apresentou ao longo da cadeia. 
 
 
CUSTOS LOGÍSTICOS 
5 
CUSTO TOTAL DE PROPRIEDADE 
(TOTAL COST OF OWNERSHIP – TCO) 
 
- Abordagem estruturada para se determinar os custos totais associados à aquisição 
 e, subsequente, utilização de determinado bem ou serviço de determinado 
 fornecedor. 
O sucesso dos métodos apresentados depende diretamente da 
precisão das informações/dados analisados. 
Métodos de Custeio 
O método de custeio afeta o valor do custo do produto e, por consequência, 
condiciona a mensuração da lucratividade/rentabilidade por produto, ou 
seja, a margem (ex: margem bruta, margem de contribuição), que, por sua 
vez, pode condicionar a tomada de decisão. 
 
“Custeio significa Apropriação de 
Custos”. 
Martins (2003) 
6 
Custeio por absorção 
A legislação brasileira obriga que as empresas adotem o 
método de custeio por absorção para a valorização dos 
estoques e apuração de resultados do exercício (Lei 
6.404/76; Decreto-lei 1598/77). 
 O custeio por absorção é um método tradicional que 
indica a relação dos custos de processos com a fabricação, 
independente do seu comportamento diante das atividades 
(Leone, 2000). 
7 
Custeio variável 
Derivada do custeamento variável, a Margem de 
Contribuição (MC) é caracterizada pela diferença entre a 
receita e a soma de custos e despesas variáveis, fazendo 
com que seja evidenciado o valor que cada unidade 
produzida, linha de produto, pedido ou cliente proporciona 
à empresa de sobra entre a sua receita e o custo que de fato 
ele tenha provocado (MARTINS, 2003). 
 Em sua concepção restrita, o Método de Custeio 
Variável (MCV) caracteriza-se por apropriar, aos produtos ou 
serviços, somente os seus gastos variáveis. Martins (2003) 
8 
3 
Custeio Baseado em Atividades – ABC) 
 O objetivo básico do método de custeio ABC é “quebrar” todos os gastos 
indiretos, inclusive administrativos e os custos operacionais fixos, ligando-
os diretamente aos clientes, produtos e pedidos. 
 
 Um cliente que possui uma série de produtos no Centro de Distribuição, 
pode ser a princípio lucrativo, mas caso uma linha de mercadorias 
necessite de entregas emergenciais, maior cuidado com a mercadoria 
(devido fragilidade) e tempo elevado para descarregar um produto no 
cliente, pode demonstrar que este cliente pode lhe trazer prejuízos caso ele 
comece a aumentar o número de produtos com essas características na 
empresa. 
 
 
Custeio ABC 
O ABC pode ser definido como (CAM-I, 1990 apud MAJOR, 2007, p. 160): 
Um método que aloca custos de atividades a objetos de custos tais como 
produtos, serviços e clientes, com base em dois estágios principais. O 
primeiro estágio atribui custos às atividades de acordo com o consumo 
que cada atividade faz de recursos. O segundo estágio atribui custos das 
atividades aos objetos de custos de acordo com o consumo que cada 
objeto de custos faz das atividades. 
10 
4 
O Método de Custeio ABC 
 De maneira geral, os recursos da empresa são consumidos na realização de atividades 
diversas, e estas são executadas para gerar produtos ou serviços que, por sua vez, vão 
ser alocados a clientes diversos. Temos então três estágios: 
 
• Consumo de Recursos pelas Atividades 
• Relacionamento das Atividades com os Diversos Produtos ou Serviços 
• Alocação dos custos aos clientes que consomem os produtos ou serviços. Os 
clientes são o objeto das ações comerciais da empresa 
 
 De uma forma geral, para a correta aplicação do método ABC, é preciso abandonar a 
visão estrita de ‘conta/centro de custos’. É preciso adotar, em contrapartida, a visão 
de ‘processo/atividade’. 
 
 
Combustível Veículos 
Mão de Obra na 
Carga e 
Descarga 
Entrega dos 
Produtos aos 
Clientes 
Carregamento do 
Veículo na Doca 
Atividade 1 Atividade 2 
Recurso 3 Recurso 2 Recurso 1 
5 
 Na figura da página anterior são mostrados três recursos: combustível, veículos e 
pessoal utilizado nas operações de carga e descarga, na doca do Centro de 
Distribuição (CD). Duas atividades, por sua vez, são também relatadas: entrega dos 
produtos aos clientes e carregamento dos veículos de distribuição na doca. 
 
 O consumo de combustível dos veículos está relacionado com a atividade 1, mas 
não está ligado à atividade 2, pois os caminhões permanecem parados enquanto são 
carregados. Já que os veículos são utilizados nas duas atividades, o custo de 
investimento deste veículo deve ser ligado a ambas. Finalmente, o pessoal de 
operação nas docas está relacionado tão-somente com a atividade 2. 
 
 Notar que ainda não realizamos nenhum cálculo de custo, como também não os 
alocamos às diversas atividades. Isso é feito posteriormente, depois que definirmos 
os direcionadores. 
 
 Para cada relação recurso/atividade devemos selecionar um direcionador de 
recurso (resource driver), escolhido cuidadosamente entre os possíveis fatores 
explicativos, de forma a melhor representar a relação de causa e efeito específica 
para cada caso. 
 
O Método de Custeio ABC 
CLASSIFICAÇÃO 
MARTINS(2006) 
Direcionadores de recursos ou de primeiro estágio: identifica a maneira como as 
atividades consomem recursos e servem para custeá-las, ou seja, demonstra a 
relação entre os recursos gastos e as atividades. 
 
Direcionadores de atividades ou de segundo estágio: É a maneira como os 
produtos/serviços consomem atividades e serve para custear os objetos de custos, 
ou seja, indica a relação entre a atividade e os objetos de custos 
Direcionador de custos é um fator que determina o custo de uma atividade. Como 
as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é 
a verdadeira causa dos seus custos. Para efeito de custeio de produto, o 
direcionador deve ser um fator que determina ou influencia a maneira como os 
produtos 'consomem' (utilizam) as atividades. 
Martins (2006) 
13 
O Método de Custeio ABC - Direcionador 
6 
 Tipos de Direcionadores 
 
 Normalmente os direcionadores, no método ABC, são de três tipos: 
 
• Direcionadores de Transação 
 Referem-se ao número de operações repetitivas, tendo como exemplo: 
número de pedidos, número de veículos descarregados na doca, etc. 
 
• Direcionadores de Duração 
 Estão relacionados com o tempo de execução da atividade. São utilizados 
quando ocorrem variações apreciáveis no tempo de execução de uma 
certa atividade, em função do tipo de produto. Por exemplo, um produto 
que é transportado em pallets vai precisar de um tempo de carregamento 
menor que um tipo de mercadoria solta. 
 
• Direcionadores de Intensidade 
 Consideram diretamente a quantidade de recursos necessária para 
realizar uma determinada atividade, na qual, isso ocorre quando a 
realização da atividade for muito complexa ou muito específica. 
O Método de Custeio ABC 
7 
 Em primeiro lugar, verifique se a empresa apresenta setores ou atividades com 
gastos elevados em recursos indiretos (serviços administrativos, pós-vendas, equipe 
de vendas, etc). Caso sim o emprego do método ABC é justificado. 
 
 Em segundo lugar, verifique se a empresa apresenta intensidade muito 
diversificada no que diz respeito a tipos de produto ou serviços, classes de clientes e 
uso de processos. 
 
 Também é possível ocorrer a manufatura (produção) de um produto com a marca 
e especificações impostas pelo varejista, o que pode exigir processos de fabricação 
especiais. Todas essas situações favorecem a utilização do método ABC. 
 
Quando Aplicar o Método ABC 
16 
Detalhamento do modelo conceitual do ABC na visão econômica e de custeio 
Fonte: Adaptado de Turney (1991) e Innes et al. (1994) 
Custeio Baseado em Atividades 
(Conceitos) 
17 
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 
Pessoal Depreciação 
Objeto de custo 
1 
Objeto de custo 
2 
Objeto de 
custo 3 
Modelagem ABC Genérica 
Suprimentos Outros 
1º Estágio 
2º Estágio 
Custeio Baseado em Atividades 
(Conceitos) 
18 
Custeio Baseado em Atividades 
(Conceitos) 
Recebimento Armazenagem Inspeção Expedição 
Pessoal Depreciação 
Produto ou 
Cliente 1 
Exemplo de Modelagem ABC para um Centro de Distribuição 
Suprimentos Outros 
Produto ou 
Cliente 2 
Produto ou 
Cliente 3 
1º Estágio 
2º Estágio 
8 
 Em um CD vamos considerar uma situação clássica, em que o armazém 
desempenha quatro atividades básicas: 
 
• Recebimento de Produtos 
• Inspeção e Controle 
• Armazenagem 
• Expedição 
 
 Para realizar as atividades são necessários recursos. Neste exemplo são 
considerados quatro recursos: 
 
• Mão de Obra 
• Pessoal de Supervisão 
• Equipamentos (empilhadeiras, transpaleteiras) 
• Instalações (Prédio) 
 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
9 
 Estrutura do Método ABC aplicado a um Centro de Distribuição: 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
Mão de Obra 
Supervisão 
Equipamentos 
Instalações 
Fixas 
Num. Empregados 
em cada área 
Rateio pelo Tempo 
em cada atividade 
Num. Equipamentos 
em cada área 
M2 de área 
Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem 
Num. Caixas 
Despachadas 
Num. Notas 
Recebidas 
Fator de 
Complexidade 
Num. Posições 
Pallets 
Expedição 
Produto 1 
Produto 2 
Produto 3 
Recursos Direcionador 
de Recurso 
Atividades Direcionador 
de Atividade 
Produtos 
10 
 Tabela 1 – Gastos Anuais Agrupados por Recurso 
Recurso Utilizado Tipo de Gasto Custo Anual (R$) 
Máo de Obra Salários e Encargos 262.000 
Pessoal de Supervisão Salários e Encargos 66.000 
Equipamentos 
Depreciação e Custos de Operação dos 
Equipamentos 
132.000 
Instalações Fixas (Prédio) 
Depreciação, operação e conservação 
do prédio 
164.000 
Total 624.000 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
11 
 Tabela 2 – Alocação dos Custos de Mão de Obra Direta 
Atividade Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem Expedição Total 
Direcionador de Recurso (Num. 
Empregados em cada atividade 
10 10 18 13 51 
Direcionador de Recurso 
19,6% 
(10/51) 
19,6% (10/51) 
35,3% 
(18/51) 
25,5% (13/51) 100% 
Rateio do Custo por Atividade 
51.352 
(262.000 x 19,6%) 
51.352 
(262.000 x 19,6%) 
92.486 
(262.000 x 35,3%) 
66.810 (262.000 x 
25,5%) 
262.000 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
12 
 Tabela 3 – Alocação dos Custos de Supervisão 
Atividade Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem Expedição Total 
Direcionador de Recurso 35% 25% 20% 20% 100% 
Rateio do Custo por Atividade 
23.100 
(66.000 x 35%) 
16.500 
(66.000 x 25%) 
13.200 
(66.000 x 20%) 
13.200 
(66.000 x 20%) 
66.000 
 Tabela 4 – Custos de Depreciação e Operação de Equipamentos 
Atividade Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem Expedição Total 
Valor do Custo por Atividade 25.000 7.900 58.100 41.000 132.000 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
13 
 Tabela 5 – Alocação dos Custos de Depreciação e Manutenção do Prédio 
Atividade Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem Expedição Total 
Direcionador de Recurso (Área 
Ocupada em m2) 
1.250 500 2.500 750 5.000 
Direcionador de Recurso 25% 10% 50% 15% 100% 
Rateio do Custo por Atividade 
41.000 
(164.000 x 25%) 
16.400 
(164.000 x 10%) 
82.000 
(164.000 x 50%) 
24.600 (164.000 x 
15%) 
164.000 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
14 
 Tabela 6 – Desagregação dos Custos por Recurso e por Atividade 
Atividade 
 
 Recurso 
Recebimento 
Inspeção e 
Controle 
Armazenagem Expedição Total 
Mão de Obra Direta 51.352 51.352 92.486 66.810 262.000 
Pessoal de Supervisão 23.100 16.500 13.200 13.200 66.000 
Equipamentos 25.000 7.900 58.100 41.000 132.000 
Instalações Fixas (prédio) 41.000 16.400 82.000 24.600 164.000 
Total 140.452 92.152 245.786 145.610 624.000 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
15 
 Alocação das Atividades aos Produtos 
 
 Um dos objetivos da análise ABC é a avaliação mais precisa do nível de 
lucratividade na comercialização de produtos ou na prestação de serviços. Para isso, 
precisamos alocar corretamente os custos aos diferentes objetos do processo, sejam 
eles produtos, serviços ou clientes. 
 A empresa em questão trabalha com três categorias básicas de produtos: 
 
• Produtos não-alimentícios 
• Produtos Enlatados 
• Artigos de Higiene e Limpeza 
 
 Para determinar a margem líquida de cada categoria e a seguir analisar sua 
lucratividade, temos que alocar os custos a cada objeto. Isso é feito através dos 
direcionadores de atividade, que serão analisados a seguir: 
 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição16 
 Atividade Recebimento: 
 
 Os custos referentes à atividade recebimento foram alocados às categorias de produtos, 
utilizando como direcionador de atividades o número de notas recebidas: 
Categoria de Produto 
Produtos Alimentícios 
não Perecíveis 
Produtos Enlatados 
Artigos de Higiene 
e Limpeza 
Total 
Direcionador de Atividade (numero 
de notas fiscais) 
6570 2330 4800 13700 
Direcionador de Atividade (%) 48% (6570/13700) 17% (2330/13700) 35% (4800/13700) 100% 
Rateio do Custo por Categoria 
67.417 
(140.452 x 48%) 
23.877 
(140.452 x 17%) 
49.158 
(140.452 x 35%) 
140.452 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
17 
 Atividade Inspeção e Controle: 
 
 Analisando esta atividade, foi observado que os tipos de produto movimentados no centro de 
distribuição requeriam esforços diferentes de inspeção e controle. Preferiram definir um ‘fator de 
complexidade’: 
 . Produtos Alimentícios não-perecíveis: Nota 3 
 . Produtos Enlatados: Nota 1 
 . Produtos de Higiene e Limpeza: Nota 5 
 
 Tabela 8 – Valores do Direcionador da Atividade ‘Inspeção e Controle’ 
Categoria de Produto Fator de Complexidade (1) 
Numero de Notas Fiscais 
(2) 
Direcionador de 
Atividade (1 x 2) 
Produtos Alimentícios não-perecíveis 3 1.650 4.950 
Produtos Enlatados 1 750 750 
Produtos de Higiene e Limpeza 5 4.800 24.000 
Total 7.200 29.700 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
18 
 Atividade Inspeção e Controle: 
 
 Tabela 9 – Alocação dos Custos de Inspeção e Controle às Categorias de Produtos 
Categoria de Produto 
Produtos 
Alimentícios não-
perecíveis 
Produtos 
Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Direcionador de Atividade (Fator de 
Complexidade Ponderado) 
4.950 750 24.000 29.700 
Direcionador de Atividade (%) 16,7% (4950/29700) 2,5% (750/29700) 80,8% (24000/29700) 100% 
Rateio do Custo por Categoria 15.389 (16,7% x 92.152) 2.304 (2,5% x 92.152) 
74.459 (80,8% x 
92.152) 
92.152 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
19 
 Atividade Armazenagem: 
 
 O número de posições pallet disponível para armazenagem de cada tipo de produto foi o 
direcionador para esta atividade 
 
 Tabela 10 – Alocação dos Custos de Armazenagem às Categorias 
Categoria de Produto 
Produtos 
Alimentícios não-
perecíveis 
Produtos 
Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Direcionador de Atividade (Número 
de Posições Pallet) 
725 317 358 1.400 
Direcionador de Atividade (%) 51,8% (725/1400) 22,6% (317/1400) 25,6% (358/1400) 100% 
Rateio do Custo por Categoria 127.317 (245.786 x 51,8%) 55.547 (245.786 x 22,6%) 
62.922 (245.786 x 
25,6%) 
245.786 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
20 
 Atividade Expedição: 
 
 O número de caixas despachadas para cada tipo de produto foi o direcionador utilizado para 
essa atividade. 
 
 Tabela 11 – Alocação dos Custos de Expedição às Categorias de Produtos 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
Categoria de Produto 
Produtos 
Alimentícios não-
perecíveis 
Produtos 
Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Direcionador de Atividade (Número 
de Caixas Enviadas) 
330.000 173.000 700.000 1.203.000 
Direcionador de Atividade (%) 27,4% (330000/1203000) 14,4% (173000/1203000) 
58,2% 
(700000/1203000) 
100% 
Rateio do Custo por Categoria 39.897 (145610 x 27,4%) 20.968 (145610 x 14,4%) 
84745 (145610 x 
58,2%) 
R$ 245.786 
Custeio ABC aplicado a um Centro de Distribuição 
21 
 Análise da Lucratividade por Categoria 
 
 Tabela 12 – Custo ABC por Categoria de Produto e por Atividade 
Método ABC x Sistema de Custeio Tradicional 
Categoria de Produto 
 
 Atividade 
Produtos 
Alimentícios não-
perecíveis 
Produtos Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Recebimento 67.417 23.877 49.158 140.452 
Inspeção e Controle 15.389 2.304 74.459 92.152 
Armazenagem 127.317 55.547 62.922 245.786 
Expedição 39.897 20.968 84.745 145.610 
Total 250.020 102.696 271.284 624.000 
22 
 Tabela 12 – Margem por Categoria de Produto (Método ABC) 
Método ABC x Sistema de Custeio Tradicional 
Categoria de Produto 
 
 Atividade 
Produtos Alimentícios 
não-perecíveis 
Produtos Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Faturamento Anual 20.400.000 12.000.000 6.600.000 39.000.000 
Custo de Aquisição, 
Comercialização e Administração 
18.400.000 10.800.000 6.355.000 35.555.000 
Margem Bruta (R$) 2.000.000 1.200.000 245.000 3.445.000 
Margem Bruta (%) 9,8% 10,0% 3,7% 8,8% 
Custo de Distribuição 250.020 102.696 271.284 624.000 
Margem Líquida (R$) 1.749.980 1.097.304 (26.284) 2.821.000 
Margem Líquida (%) 8,6% 9,1% (0,4%) 7,2% 
23 
 Tabela 13 – Margem por Categoria de Produto (Sistema Tradicional) 
Método ABC x Sistema de Custeio Tradicional 
Categoria de Produto 
 
 Atividade 
Produtos Alimentícios 
não-perecíveis 
Produtos Enlatados 
Produtos de 
Higiene e 
Limpeza 
Total 
Faturamento Anual 20.400.000 12.000.000 6.600.000 39.000.000 
Custo de Aquisição, 
Comercialização e Administração 
18.400.000 10.800.000 6.355.000 35.555.000 
Margem Bruta (R$) 2.000.000 1.200.000 245.000 3.445.000 
Custo do CD 322.925 (18.400/35.555) 189.543 (10.800/35.555) 
111.532 
(6.355/35.555) 
624.000 
Margem Líquida (R$) 1.677.075 1.010.457 133.468 2.821.000 
Margem Líquida (%) 8,2% 8,4% 2,0% 7,2% 
Exercício!!! 
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