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DIREITO CIVIL VI - CCJ0017 Título SEMANA 11 Descrição Caso Concreto João faz testamento em que nomeia seu sucessor Antônio no que tange a uma casa. Na hipótese de morte do legatário, a propriedade seria do primeiro filho que tivessem José e Maria. Ocorre que, poucos anos antes da morte de João, nascera o primogênito do casal, que, por sua vez, não teve muito tempo de vida por consequência de grave doença congênita, morrendo poucos dias após o testador. Diante disso, como ficará a propriedade do imóvel? Justifique. RESPOSTA: Considerando que o fideicomissário não existia ao tempo da abertura da sucessão, a propriedade ficará sob a responsabilidade do fiduciário até vencer o prazo de 10 anos a contar da morte do testador (conforme art. 1958. CC/02). Somente nesta hipótese e a partir de então, é que poderá ocorrer a substituição e pela qual é transferida a coisa em definitivo para o fiduciário. IPC!!! - Fideicomisso: É o TESTAMENTO feito em nome de uma certa pessoa (fiduciário) que em vindo a ocorrer a sua morte (do testador), deve restituí-lo a uma outra pessoa (herdeiro ou legatário), sob certa condição; - Fiduciário: É aquela pessoa que recebe a herança ou o legado do testador e é obrigado a transmitir a outra pessoa (herdeiro ou legatário) num certo tempo OU sob certa condição que foi imposta pelo testador. - Fideicomissário: É a pessoa que recebe do “fiduciário” a respectiva herança ou o legado por determinação do testador, isto é, ela é de fato o único herdeiro ou legatário final; Questão Objetiva Pedro, sem herdeiros necessários, fez testamento, sem vícios, dispondo da metade da nua- propriedade do imóvel onde mantém domicílio para Solange e a outra metade para Sérgio e Ana Luiza, e como usufrutuários Miriam, Mirtes e Martha, cabendo à primeira delas metade do usufruto. Considerando aberta a sucessão, como seriam resolvidas as situações sucessórias decorrentes do testamento? Marque a alternativa correta quanto à solução dos casos: Se Solange renunciasse o legado, o imóvel seria sucedido apenas por Sérgio e Ana Luiza. Caso Mirtes não possa suceder, ocorrerá direito de acrescer em favor das demais usufrutuárias. Somente existe direito de acrescer entre Sérgio e Ana Luiza, no que tange à propriedade, bem como entre Mirtes e Martha, com exclusão de Miriam. Tratando-se de usufruto, caso Miriam, Mirtes ou Martha não possam suceder ou não queiram, o quinhão que lhes caberia será destinado ao proprietário.
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