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A relação com o Direito Penal, tem-se que a capacidade de culpabilidade dos psicopatas não é tema pacífico. O Código Penal em vigor não disciplinou a matéria em específico, mas nos deu subsídios claros para sua resolução. Vejamos. Segundo prevê o caput do art. 26 do CP, somente é considerado inimputável quem, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado não possuir, no momento da ação ou omissão, plena capacidade para entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Para o reconhecimento da inimputabilidade, seria necessário que a princípio a psicopatia se tratasse de uma doença mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou retardado. o legislador pátrio não abarcou tal situação em nosso ordenamento jurídico, e por conseqüência, eles vêm recebendo a mesma punição que criminosos comuns, ou àquelas destinadas aos inimputáveis. a melhor solução jurídica para os psicopatas que cometem crimes hediondos é a aplicação da medida de segurança do parágrafo único do art. 26 do Código Penal. A lei, neste artigo, isenta de pena aquele cuja debilidade mental impede a compreensão da ilicitude do fato que praticou. O Psicopata e considerado incapaz, O artigo terceiro, no inciso segundo dispõe que aqueles que por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil, são considerados incapazes absolutamente. Diante disso, podemos afirmar que os psicopatas, são pessoas absolutamente incapazes, apesar de saberem da ilicitude de sua conduta, mas que por motivos de sanidade mental, não conseguem discernir, de forma contrária, sobre a prática de seus atos, agindo de forma que aterroriza a sociedade.
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