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Mecanica ventiltória

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MEcâNICA VENTILATÓRIA
Profª MsC Layra Dantas
Comportamento das pressões durante a respiração
Comportamento das pressões durante a respiração
O fluxo de ar nos pulmões ocorre sempre por diferença de pressão
 O ar flui da região de pressão para região de 	pressão 
Os músculos inspiratórios são responsáveis pela expansão da caixa torácica consequentemente pela:
 da pressão pleural e da pressão alveolar, produzindo o fluxo inspiratório
Em condições normais, a energia armazenada na inspiração é suficiente para garantir a expiração (sendo ela passiva)
Haverá trabalho muscular adicional na fase expiratória na presença de alteração da mecânica do sistema respiratório (doença obstrutiva, por exemplo, com expiração forçada)
Comportamento das pressões durante a respiração
Pressões envolvidas:
1) Pressão na boca com as Vias aéreas abertas (Pao): Tem valor da pressão atmosférica. 
2) Pressão Pleural (Ppl): A pressão intrapleural é menor que zero, ou seja, será negativa. 
3) Pressão Alveolar (Palv): Conhecida como pressão intralveolar e sofre variações durante a respiração. 
4) Pressão nas vias aéreas (Pva): A pressão no interior das vias aéreas varia de acordo com sua localização na extensão das vias aéreas e de acordo com a fase do ciclo respiratório. 
Comportamento das pressões durante a respiração
Comportamento da Pressão Pleural e Alveolar durante a Respiração
Pressão Pleural: é a pressão existente no espaço intrapleural (espaço virtual), sendo uma pequena pressão negativa (subatmosférica) 
Durante a inspiração, as costelas tracionam a superfície dos pulmões com mais força, e a pressão pleural torna-se mais negativa
 Na expiração, haverá relaxamento gradativo dos músculos inspiratórios e a pressão pleural se torna progressivamente menos negativa 
A pressão do espaço pleural é transmitida das paredes dos alvéolos às regiões mais centrais (mecanismo de interdependência)
Interdependência
Comportamento da Pressão Pleural e Alveolar durante a Respiração
Pressão Alveolar: é a pressão no interior dos alvéolos
Para que haja fluxo de ar para dentro dos alvéolos, a pressão intra-alveolar precisa cair até um valor abaixo da pressão atmosférica
Na expiração ocorre o inverso e a pressão alveolar aumenta
Comportamento da Pressão Pleural e Alveolar durante a Respiração
Pressão Transpulmonar: diferença entre pressão alveolar e pleural. 
Representa a diferença de pressão entre os alvéolos e a superfície externa dos pulmões
Constitui uma medida das forças elásticas pulmonares que tendem a produzir colapso pulmonar (retração elástica)
Ptransp= Palv - Ppl 
Pressão Transtorácica: diferença entre pressão pleural e superfície do corpo. 
Representa a pressão necessária para que os mm. respiratórios consigam expandir a caixa torácica
Comportamento da Pressão Pleural e Alveolar durante a Respiração
Propriedades elásticas do sistema respiratório
Influências
Músculos: Especialmente diafragma
Pleura
Integridade da caixa torácica
Propriedades elásticas do sistema respiratório: Parede torácica
Propriedades elásticas do sistema respiratório: Parênquima
Elasticidade
 É a propriedade da matéria que permite ao corpo retornar à sua forma original após ser deformado devido à aplicação de uma força (Lei de Hooke)
Os pulmões e parede torácica possuem propriedades elásticas e obedecem à Lei de Hooke. Então:
Quanto pressão gerada pelos mm. respiratórios
 será o volume pulmonar
Tensão superficial (na interface ar-liquido dos alveólos):
Quanto maior a tensão superficial maior a pressão de retração 
T= P x r /2
Quanto menor o alveólo maior a tensão superficial
Surfactante
Propriedades elásticas do sistema respiratório: Parênquima
Surfactante: É um componente ativo da superfície que ajuda a equilibrar as pressões em todo o pulmão ajudando na estabilidade alveolar, através:
 da da tensão superficial retração elástica complacência
Produzido pelas células alveolares Tipo II
A hipoxemia reduz a produção de surfactante ou aumenta sua destruição
Propriedades elásticas do sistema respiratório: Parênquima
Complacência:
É a alteração de volume dividida pela alteração de pressão. Inclinação entre dois pontos da curva pressão-volume.
Complacência ≠ Elasticidade
C= facilidade com que algo pode ser distendido
E= tendência de algo se opor à distensão e capacidade de retornar à configuração original
Propriedades elásticas do sistema respiratório - Complacência
E= ΔP/ΔV
C= ΔV/ΔP 
Curva pressão-volume
Os valores da complacência são mais baixos nos extremos da curva P-V
Temos:
PII= onde o VC é menor que o volume de oclusão
PIS= é o limite elástico dos pulmões, onde pequenos aumentos do VC são gerados mesmo com pressões desproporcionalmente altas
Parte intermediária da curva= indica valores mais altos da complacência capacidade máxima de recrutamento
Propriedades elásticas do sistema respiratório - Complacência
Ponto de inflexão superior PII/ Ponto de inflexão superior PIS
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Complacência estática
Medida da pressão necessária para equilibrar os pulmões e a caixa torácica ao final da inspiração, menos o valor da pressão expiratória final (PEEP)
P platô= é a pressão puramente elástica  (garantida pela pausa inspiratória com fluxo igual a zero!) 
Propriedades elásticas do sistema respiratório
Cestática = VC/(Pressão platô - PEEP (total) 
PEEP total: PEEP + auto PEEP
 
Valor normal: 80 ml/cmH2O
Pressão Platô
Complacência dinâmica
C din= VC/ Ppico - PEEP total
Valor normal= 100-200 ml/cmH2O
IRA assume valores menores que 50ml/cmH2O
Propriedades elásticas do sistema respiratório - Complacência
Propriedades Resistivas do Pulmão
Propriedades resistivas do pulmão
Dois componentes:
Resistência do atrito dos tecidos do pulmão
Observado quando os tecidos pulmonares se movem uns contra os outros quando se expandem
Resistência do atrito das vias aéreas ao fluxo de ar (resistência das VA)
RVA= Diferença de pressão/ Fluxo
Sendo: Dif. de pressão= P pico – Pplatô
Valor normal de 4-8 cmH2O/L/seg 
Fibrose pulm. Aumenta resist dos tecidos
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Tipos de fluxo
Propriedades resistivas do pulmão
Fluxo laminar: vias aéreas menores
 Raio menor e velocidade do fluxo menor
Fluxo turbulento: vias aéreas maiores, traquéia
Raio maior e velocidade maior
Fluxo transicional: pontos de ramificação
Propriedades resistivas do pulmão
Fl= VC/Ti
É a pressão nas vias aéreas um décimo de segundo após o início da inspiração na CRF.
Valor Normal: 6 cm H2O
Indicador de impulso respiratório, pois estimula a contração da musculatura torácica
Critério de desmame
Pressão de oclusão traqueal P0,1
Auto-PEEP
Indica hiperinsuflação dinâmica
Causas:
perda de recolhimento elástico
 fechamento precoce das vias aéreas
 tempo expiratório insuficiente para exalação completa
Como detectar:
Análise sequencial da curva fluxo-tempo
Consequências:
Aumento do Trabalho Respiratório 
Menor eficiência de geração de força dos mm. respiratórios
Comprometimento Hemodinâmico 
Barotrauma
Auto-PEEP
Prática
Avaliação da mecânica no Inter 5 Plus
Complacência (Aumentada ou diminuída)
Resistência
Auto PEEP
Curva P-V
Aplicações práticas da curva P-V
Tipo de ciclo
Curva P-V
Determinação da complacência
Desvio em direção ao eixo vertical=complacência aumentada
Desvio em direção ao eixo horizontal= complacência diminuída
Curva P-V
Curva P-V
O que pode ocasionar??????
O que fazer??????
Hiperdistensão Pulmonar
Achatamento da alça P-V= Baixa complacência, limite máximo da elasticidade foi atingido
Curva P-V
Determinação de resistência
Abaulamento na alça P-V
Curva P-V
Curva P-V
O que pode ocasionar????
O que fazer??????
Curva P-V
O que pode ocasionar?????
O que fazer??????

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