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Fisiologia do tronco encefálico

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RESUMO - FISIOLOGIA DO TRONCO ENCEFÁLICO
Camile Torres Andriani - 108 - 2M
Resumo Guyton - parte motora:
	Trato corticoespinhal (piramidal)
É a via de saída mais importante do córtex motor em direção a medula, passando pelo tronco encefálico. No bulbo, as fibras desse trato formam as pirâmides e em sua maioria cruzam na decussassão das pirâmides, descendo pelos tratos corticoespinhais laterais da medula. A parte das fibras que não cruzam na decussassão formam os tratos corticoespinhais ventrais e acabam cruzando na medula; essas fibras podem estar relacionadas ao controle de movimentos posturais bilaterais. As maiores fibras do trato piramidal são as fibras originadas nas células piramidais gigantes, chamadas células de Betz.
	Outras vias provenientes do córtex
Existem diversas outras vias menores que contêm informações corticais, que são elas:
- Axônios de retorno das células de Betz, com função de inibir regiões adjacentes do córtex às que estão sendo utilizadas de modo a haver nitidez do sinal.
- Fibras que se dirigem do córtex em direção ao núcleo caudado e putame e desses para o tronco, geralmente com função de controlar músculos posturais.
- Fibras que se dirigem ao núcleo rubro do mesencéfalo, formando o trato rubroespinhal.
- Fibras que se dirigem a substância reticular e os núcleos vestibulares e seguindo para medula ou cerebelo, através dos tratos resticuloespinhal e vestibuloespinhal ou reticulocerebelar e vestibulocerebelar.
- Fibras que formam trato pontinocerebelares.
- Colaterais que terminam nos núcleos olivares inferiores, que transmitem sinal através de fibras olivocerebelares secundárias. 
	Vias aferentes ao córtex
- Fibras subcorticais de regiões adjacentes ao córtex: área somattossensorial parietal, áreas adjacentes ao córtex frontal e córtices visual e auditivo.
- Fibras do corpo caloso proveniente do hemisfério oposto de modo a conectar áreas homotópicas.
- Fibras somatossensoriais, de coordenação e controle de excitabilidade do córtex provenientes do complexo ventrobasal, dos núcleos ventrolateral e ventroanterior e dos núcleos intralaminares do tálamo, respectivamente.
	Núcleo rubro
Localiza-se no mesencéfalo e está relacionado ao sistema corticorubroespinhal, que faz sinapse na parte magnocelular do núcleo. O trato rubroespinhal segue trajeto adjacente e anterior ao trato corticoespinhal, entrando nas colunas laterais da medula. A sua função é motora e, assim como no córtex, existe representação somatográfica de todos os músculos do corpo, apesar de estar relacionado com movimentos menos refinados.
	Sinais dinâmicos e estáticos piramidais
Os neurônios dinâmicos tem como função uma contração rápida e transmitem um sinal mais forte, enquanto os neurônios estáticos são responsáveis pela mantenção da contração já realizada, através de sinais mais lentos.
	Funções do tronco encefálico
O tronco atua como uma espécie de medula na cavidade craniana e tem função motora e sensorial da face e da cabeça, assim como a medula tem do pescoço para baixo, além disso, tem outras funções:
- Controle da respiração
- Controle do sistema cardiovascular
- Controle parcial da função gastrointestinal
- Controle de muitos movimentos estereotipados do corpo (sugar, bocejar, esticar-se, chorar, seguir objetos com movimentos dos olhos..)
- Controle do equilíbrio
- Controle de movimentos oculares
Finalmente, o tronco cerebral atua como estação de passagem de sinais de comando de centros superiores.
	Papel dos núcleos reticulares e vestibulares
Os núcleos reticulares são dividos em pontinos e bulbares e funcionam de maneira antagonista entre si: os pontinos excitam os músculos antigravitários, enquanto os bulbares os relaxam.
- Sistema reticular pontino
Transmitem sinais excitatórios através do trato reticuloespinhal pontino (coluna anterior da medula) para músculos axiais (músculos da coluna vertebral e extensores das extremidades). Tem alto grau de excitabilidade natural e recebem fortes sinais dos núcleos vestibulares e profundos do cerebelo.
- Sistema reticular bulbar
Sinais inibitórios transmitidos pelo trato reticuloespinhal bulbar (coluna lateral da medula) para os mesmos músculos. Recebem aferências colaterais do trato corticoespinhal, do trato rubroespinhal e de outras vias motoras. Serve para contrabalencear o sistema reticular pontino a fim de que os músculos não fiquem anormalmente tensos. Pode receber sinais corticais de modo a ser inibido ou estimulado e assim realizar ações motoras especiais, como ficar em pé.
Os núcleos vestibulares auxiliam a função do sistema reticular pontino através de estímulo seletivo aos músculos antigravitários a fim de manter o equilíbrio corporal.
Se ocorrer uma lesão abaixo do nível médio do mesencéfalo de modo a permanecerem intactos os sistemas reticulares, ocorre uma rigidez intensa dos músculos antigravitários, visto que há o bloqueio da aferência para os núcleos reticulares bulbares do córtex, núcleos rubros e núcleos da base.
- Sistema vestibular
Os núcleos vestibulares (junção entre bulbo e ponte) recebem informações dos canais sermicirculares através do nervo vestibular e passam a informação para os núcleos reticulares, núcleos fastigiais cerebelares e lobos ulvular (equilíbrio estático) e e floculonodular (equilíbrio dinâmico). 
______________________________________________________________________________
Resumo Ângelo Machado - geral
Bulbo
	Substância cinzenta do bulbo
a) Núcleo ambíguo - núcleo motor para musculatura estriada branquiomérica, saem fibras eferentes viscerais especiais dos nervos IX, X, XI para inervação da faringe e laringe
b) Núcleo do hipoglosso - núcleo motor onde se originam fibras eferentes somáticas para musculatura da língua, situa-se no trígono do hipoglosso (4º ventrículo)
c) Núcleo dorsal do vago - núcleo motor pertencente ao parassimpático, situados axônios pré-ganglionares cujos axônios saem pelo nervo vago. Situa-se no trígono do vago (4º ventrículo)
d) Núcleos vestibulares - são núcleos sensitivos relacionados a porção vestibular do nervo VIII
e) Núcleo do trato solitário - núcleo sensitivo que recebe fibras aferentes viscerais gerais e especiais que entram pelo VII, IX, X e estão relacionadas com a gustação
f) Núcleo do trato espinhal do nervo trigêmio - chegam fibras aferentes somáticas gerais, trazendo sensibilidade da cabeça pelos nervos V, VII, IX, X
g) Núcleo salivatório inferior - fibras emergem pelo glossofaríngeo para inervação da parótida
h)Núcleos grácil e cuneiforme - dão origem a fibras arqueadas internas para formar o lemnisco medial
i) Complexo olivar inferior (núcleos olivares inferior, acessórios medial e dorsal) - liga-se o cerebelo pelas fibras olivocerebelares e estão relacionadas a aprendizagem motora por repetição

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