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Empresarial IV

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Empresarial IV
CASO CONCRETO 01
Analise a questão abaixo e esclareça de acordo com a Doutrina e Jurisprudência sobre o
tema: "Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, em face de decisão que declinou da competência para conhecer de pedido de falência ajuizado pelo agravante, sob o fundamento de que a sede do agravado se situa em São Paulo/SP, para onde determinou a remessa dos autos. Daí a interposição do agravo de instrumento, sustentando o recorrente que todas as atividades do devedor são realizadas no Distrito Federal, sendo que até mesmo um de seus sócios reside nesta Capital.
Depois, o agravado foi citado em outra demanda em curso na comarca de Cuiabá/MT, tendo ofertado exceção de incompetência objetivando a remessa dos autos para uma das varas cíveis desta Circunscrição Judiciária. Portanto, não há dúvida de que o principal estabelecimento da pessoa jurídica situar-se-ia no Distrito Federal, o que torna o Juízo
da Vara de Falências competente para apreciar o requerimento de quebra. Por fim, salienta que, caso a decisão seja imediatamente cumprida, poderá haver lesão de difícil reparação, pois não possui condições financeiras para acompanhar o trâmite da ação no Estado de São Paulo e o recurso estaria prejudicado pela perda de objeto.
Pede a concessão de efeito suspensivo, bem como a reforma da decisão impugnada para declarar que o Juízo da Vara de Falência do Distrito Federal é o competente para apreciar o pedido."
R= Segundo Fabio ulhoa por principal estabelecimento entende-se não a sede estatutária ou contratual da sociedade empresaria devedora, que vem mencionada no ato constitutivo, o principal estabelecimento para fins do direito falimentar é aquele que se encontra concentrado o maior volume de negócios da empresas. O ministro savio de figueredo entende que estabelece cimento principal não é aquele a que os estatutos conferem o titulo principal,mas o que forma o corpo vivo, o centro vital das principais atividades do devedor.
R: Segundo Fabi o Ul hoa por principal estabel ecime nto ente nde- se não a se de e statutária ou 
contratual da soci edade empre saria deve dora. Que ve m me ncionada no ato constituti vo, o 
pri nci pal e stabel e ci me nto para fi ns do Direi to Falime ntar é aque le que se encontra 
concentrado o mai or volume de ne gócios da e mpresa. O Mini stro Sal vio de Figue iredo, 
e nte nde que estabe le cime nto principal não é aquel e a que os estatutos confe re m o titul o 
pri nci pal, mas o que forma o corpo vi vo o centro vi tal das pri ncipais ati vidade s do de ve dor.
R: Segundo Fabi o Ul hoa por principal estabel ecime nto ente nde- se não a se de e statutária ou 
contratual da soci edade empre saria deve dora. Que ve m me ncionada no ato constituti vo, o 
pri nci pal e stabel e ci me nto para fi ns do Direi to Falime ntar é aque le que se encontra 
concentrado o mai or volume de ne gócios da e mpresa. O Mini stro Sal vio de Figue iredo, 
e nte nde que estabe le cime nto principal não é aquel e a que os estatutos confe re m o titul o 
pri nci pal, mas o que forma o corpo vi vo o centro vi tal das pri ncipais ati vidade s do de ve dor.
R: Segundo Fabi o Ul hoa por principal estabel ecime nto ente nde- se não a se de e statutária ou 
contratual da soci edade empre saria deve dora. Que ve m me ncionada no ato constituti vo, o 
pri nci pal e stabel e ci me nto para fi ns do Direi to Falime ntar é aque le que se encontra 
concentrado o mai or volume de ne gócios da e mpresa. O Mini stro Sal vio de Figue iredo, 
e nte nde que estabe le cime nto principal não é aquel e a que os estatutos confe re m o titul o 
pri nci pal, mas o que forma o corpo vi vo o centro vi tal das pri ncipais ati vidade s do de ve dor.
QUESTÃO OBJETIVA -1
(MAGISTRATURA/MG) Assinale a alternativa correta.
(A) é competente a Justiça Federal para decretar falência ou deferir processamento da
recuperação judicial de sociedade de economia mista cuja acionista majoritária seja a
União.
(B) é competente a Justiça Estadual para decretar falência ou deferir processamento da
recuperação judicial de sociedade de economia mista cuja acionista majoritária seja a
União.
(C) é competente o juízo do foro eleito pela assembleia geral, ao aprovar o respectivo estatuto, para decretar falência ou deferir processamento da recuperação judicial de
sociedade operadora de plano de assistência à saúde.
(D) é competente o juízo do local da filial para decretar falência ou deferir
processamento da recuperação judicial de empresa que tenha sede fora do Brasil
CASO CONCRETO 02
(AGU ? CESPE - Adaptado)
Julgue o próximo item, relativo às normas de falência e de recuperação de empresas.
Justifique com o dispositivo legal pertinente.
"De acordo com a legislação de regência, o deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresária suspende o curso de todas as ações e
execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipótese nenhuma, a suspensão
pode exceder o prazo improrrogável de cento e oitenta dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito
dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de
pronunciamento judicial".
 
R= Resposta: justifica-se apenas a suspensão das execuções individuais – e não a extinção -,essencialmente, por duas razões: (i) trata-se de um prazo de suspiro para que o devedor melhor reorganize suas contas e estabeleça estratégias, em conjunto com a coletividade de credores, acerca de como solverá seu passivo, sem a necessidade de se defender em inúmeros processos individuais que podem tramitar em foros distintos; (ii) nos termos do que dispõe o art. 6º, § 4º, da Lei 11.101/2005, esgotado o prazo de 180 (cento e oitenta) dias – com todo o abrandamento que lhe tem justificadamente conferido a jurisprudência -, restaura -se “o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial”. Em suma, a razão de ser da norma que determina a pausa momentânea das ações e execuções – stay period – na recuperação judicial é a de permitir que o devedor em crise consiga negociar, de forma conjunta, com todos os credores (plano de recuperação) e, ao mesmo tempo, preservar o patrimônio do empreendimento, o qual se verá liberto, por um lapso de tempo, de eventuais constrições de bens imprescindíveis à continuidade da atividade empresarial, impedindo o seu fatiamento, além de afastar o risco da falência o item está nos estritos ter mos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º. o item está nos estritos no termos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º.
QUESTAO OBJETIVA 1
Sobre as disposições comuns Recuperação Judicial e à Falência, analise os itens a seguir
de acordo com a legislação falimentar:
I-É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou
modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de natureza
trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art. 8o desta Lei, serão processadas perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado em sentença.
II-A distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial previne a jurisdição
para qualquer outro pedido de recuperação judicial ou de falência, relativo ao mesmo
devedor.
III-A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação
judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do
devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário e a ação que
demandar quantia ilíquida.
IV- São exigíveis do devedor,na recuperação judicial ou na falência as obrigações a
título gratuito;
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
(A) apenas a IV;
(B) apenas III e IV;
(C) apenas a II;
(D) apenas a I e II
CASO CONCRETO 03
Em 29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial,
distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Em 03/02/2010, quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de
Janeiro ("DJE - RJ") a decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação
judicial e, dentre outras providências, nomeou o economista João como administrador
judicial da sociedade. Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. Quarenta e cinco dias depois, foi publicado, no DJE - RJ e num jornal de grande circulação, novo edital, contendo a relação dos credores elaborada por João.
No dia 20/04/2010, você é procurado pelos representantes de XYZ Cadeiras Ltda., os
quais lhe apresentam um contrato de compra e venda firmado com ABC Barraca de
Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil)
cadeiras, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil reais), que deveria ter sido pago em
28/01/2010, mas não o foi. Diligente, você verifica no edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro - geral de credores ainda não foi homologado pelo juiz. Na qualidade de advogado de XYZ Cadeiras Ltda., analise a questão à luz da Lei 11.101/2005 para regularizar a cobrança do crédito desta sociedade.
 R= Resposta: Trata-se de habilitação de crédito retardatária, com fundamento no artigo 10 , caput, da Lei 11.101/2005, que não observado o prazo estipulado no art. 7º, par ágrafo 1º, desta lei. Observa-se: 1- que o devedor não relacionou o crédito par a fins do art. 51,III, desta lei e contratando advogado para sua cobrança no processo de recuperação judicial pela via cabível. 2-A impropriedade de impugnação à relação de credores com o fundamento d o art. 8º da lei 11.101/05 seja pelo escoamento do prazo de 10 dias. Alternativamente, admite-se a propositura de impugnação à relação de credores ou impugnação, com base no art. 5º da Lei 11.101/05 sob o fundamento de que a s habilitações serão recebidas e autuadas como impugnação à relação de credores (art. 1 3 a 15 desta lei). Sem embargo, é fundamental precisar que já foi exaurido o prazo do art. 7º, parágrafo 1ºou foi exaurido o prazo de 15 dias da publicação do edital, mas ainda não foi homologado o quadro geral de credores peljuiz. 
CASO CONCRETO 04 (EXAME DE ORDEM UNIFICADO – FGV - MODIFICADO)
A respeito do Administrador Judicial, no âmbito da recuperação judicial, JULGUE as afirmativas abaixo:
A) somente pode ser destituído pelo Juízo da Falência na hipótese de, após intimado,
não apresentar, no prazo de 5 (cinco) dias, suas contas ou os relatórios previstos na Lei
11.101/2005;
B)o Administrador Judicial, pessoa física, pode ser formado em Engenharia; 
C) será escolhido pela Assembleia Geral de Credores; 
D) perceberá remuneração fixada pelo Comitê de Credores. 
QUESTAO OBJETIVA
Na Lei de Falências–11.101/2005, o Comitê de Credores será constituído:
A) por determinação do juiz, após manifestação do Ministério Público neste sentido;
(B) por deliberação de qualquer classe de credores na assembleia-geral;
(C) por requerimento do administrador judicial, observando, no que couber, o procedimento do Código de Processo Civil;
(D) por requerimento do devedor ao juízo, expondo as razões para sua criação;
CASO CONCRETO 05
A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca
beneficiada dos Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras
oriundas da crise econômica o que fez com que seu faturamento anual caísse em 40%,
acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principalmente trabalhistas.O Diretor Financeiro da empresa procura seu escritório para detalhamento de eventual
pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento de ser procedimento menos
oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a
legislação falimentar vigente
R= Em primeiro momento cabe ressaltar que além da recuperação judicial, o devedor poderá propor e negociar com os c redores um plano de recuperação extra judicial,desde que preencha os requisitos definidos na lei falimentar, que são os mesmo em relação ao plano de recuperação judicial, no entanto não se aplica a recuperação extra judicial aos titulares de créditos de natureza tributária , derivados da legislação d o trabalho, ou decorrentes de acidentes de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da oposição de proprietário fiduciário de bens moveis ou imóveis, de arrecadador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel e promitente de restituição (créditos não contemplados)
QUESTAO OBJETIVA
Passa Sete Serviços Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação
extrajudicial, que obteve a aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as
classes por ele abrangidas. O plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à
homologação judicial, exclusivamente, em relação à forma de pagamento dos credores
signatários que a ele aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de 30%
(trinta por cento).A companhia consultou seu advogado, que se pronunciou corretamente sobre o caso, da seguinte forma:
(A) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação,
devendo o juiz indeferir sua homologação, permitindo, contudo, novo pedido, desde que
sanada a irregularidade.
(B) o plano não pode estabelecer a produção de efeitos anteriores à homologação,
devendo o juiz negar liminarmente sua homologação e decretar a falência.
(C) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação,
desde que exclusivamente em relação à modificação do valor ou da forma de pagamento
dos credores signatários.
(D) é lícito que o plano estabeleça a produção de efeitos anteriores à homologação,
desde que exclusivamente em relação à supressão da garantia ou sua substituição de bem objeto de garantia real
CASO CONCRETO 06
Cimbres Produtora e Exportadora de Frutas Ltda. aprovou em assembleia de sócios 
específica, por unanimidade, a propositura de medida judicial para evitar a decretação 
de sua falência, diante do gravíssimo quadro de crise de sua empresa. O sócio 
controlador João Alfredo, titular de 80% do capital social, instruiu o administrador 
Afrânio Abreu e Lima a contratar os serviços profissionais de um advogado.
A sociedade, constituída regularmente em 1976, tem sede em Petrolina/PE e uma única 
filial em Pilão Arcado/BA, local de atividade inexpressiva em comparação com a 
empresa desenvolvida no lugar da sede. O objeto social é o cultivo de frutas tropicais em áreas irrigadas, o comércio atacadista de frutas para distribuição no mercado interno e a exportação para a Europa de dois terços da produção. Embora a sociedade passe atualmente por crise de liquidez, com vários títulos protestados no cartório de Petrolina, nunca teve necessidade de impetrar medida preventiva à falência. O sócio João Alfredo e os administradores nunca sofreram condenação criminal.
Na reunião profissional com o advogado para coleta de informações necessárias à 
propositura da ação, Afrânio informou que a crise econômica mundial atingiu 
duramente os países europeus da Zona do Euro, seu principal e quase exclusivo 
mercado consumidor. As quedas sucessivas no volume de exportação, expressiva 
volatilidadedo câmbio nos últimos meses, dificuldades de importação de matérias-primas, limitação de crédito e, principalmente, a necessidade de dispensa de 
empregados e encargos trabalhistas levaram a uma forte retração nas vendas, refletindo 
gravemente sobre liquidez e receita. Assim, a sociedade se viu, com o passar 
dos meses da crise mundial, em delicada posição, não lhe restando outra opção, senão a de requerer, judicialmente, uma medida para viabilizar a superação desse estado de crise, vez que vislumbra maneiras de preservar a empresa e sua função social com a conquista de novos mercados no país e na América do Norte.
A sociedade empresária, nos últimos três anos, como demonstra o relatório de fluxo de 
caixa e os balancetes trimestrais, foi obrigada a uma completa reestruturação na sua produção, adquirindo equipamentos mais modernos e insumos para o combate de pragas 
que também atingiram as lavouras. Referidos investimentos não tiveram o retorno 
esperado, em razão da alta dos juros dos novos empréstimos, o que assolou a economia 
pátria, refletindo no custo de captação. Para satisfazer suas obrigações com salários, tributos e fornecedores, não restaram outras alternativas senão novos empréstimos em instituições financeiras, que lhe cobraram taxas de juros altíssimas, devido ao maior risco de inadimplemento, gerando uma falta de capital de giro em alguns meses. Dentro desse quadro, a sociedade não dispõe, no momento, de recursos financeiros suficientes para pagar seus fornecedores em dia. O soerguimento é lento e, por isso, é indispensável a adoção de soluções alternativas e prazos diferenciados e mais longos, como única forma de evitar-se uma indesejável falência.
Analise a questão de acordo com a legislação falimentar vigente
Resposta: pedido de recuperação judicial fundamentado no Art. 48 da Lei nº 11.101/2005 e conter a comprovação dos requisitos formais exigidos neste artigo, para demonstrar que não há impedimento ao deferi mento do processamento. Devido a sociedade tem mais de 2 anos de exercício regular da empresa, não está falida, não obteve concessão de recuperação judicial há menos de 5 a nos e seu sócio controlador e os administradores não foram condenados pelos crimes previstos na Lei nº 11.101/2005. Por se tratar de sociedade limitada deve ser respeitado o Art. 1 .071, V III, do Código Civil c/c o Art. 1076, I, do Código Civil, que exige deliberação da assembleia de sócios para aprovação 
do pedido de recuperação judicial. O enunciado informa que a totalidade dos sócios aprovou o pedido em assembleia especificamente convocada para esse fim. requerer a nomeação do administrador judicial, a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor exerça suas atividades , nos termos do Art. 5 2, II, da Lei nº 11.101/2005. E requerer a publicação de edital na imprensa oficial, contendo o resumo da decisão que defere o processamento do pedido, dando ciência aos c redores e advertindo-os acerca do prazo para habilitação dos créditos, e para que apresentem objeção a o plano de recuperação judicial a ser apresentado pelo devedor(Art. 5 2, § 1º, I, II e III, da Lei nº 11.101/2005). 
CASO CONCRETO 07
Usina de Asfalto Graccho Cardoso Ltda., EPP, requereu sua recuperação judicial e
indicou, na petição inicial, que se utilizará do plano especial de recuperação judicial
para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. No prazo legal, foi apresentado o
referido plano, que previu, além do parcelamento dos débitos em 30 (trinta) meses, com
parcelas iguais e sucessivas, o abatimento de 15% (quinze por cento) no valor das
dívidas e o trespasse do estabelecimento da sociedade situado na cidade de Ilha das
Flores. Aberto prazo para objeções, um credor quirografário, titular de 23% (vinte e três por cento) dos créditos dessa classe, manifestou-se contra a aprovação do plano por
discordar do abatimento proposto, aduzindo ser vedado o trespasse como meio de
recuperação.Com base na hipótese apresentada, responda aos itens a seguir.
A) Diante da objeção do credor quirografário, a proposta de abatimento apresentada
pela sociedade deverá ser apreciada pela assembleia geral de credores? Procede tal
objeção?
Não, porque o plano especial de recuperação judicial para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte não se submete à assembleia de credores, com base no Art. 72 , caput , da Lei nº 11.101/2005. A objeção não procede, porque o plano especial de recuperação pode conter proposta de abatimento do valor das dívidas, nos termos do Art. 71, II, da Lei nº 11.101/2005. 
B) Em relação ao segundo argumento apontado pelo credor quirografário, é lícito à
sociedade escolher o trespasse como meio de recuperação se esta medida for importante
para o soerguimento de sua empresa?
Não. No plano especial, a proposta do devedor fica limitada aos termos do art. 71 da Lei nº 11.101/2005, não podendo incluir outros meios de recuperação, mesmo previstos para o plano comum, como o trespasse do estabelecimento.
QUESTÃO OBJETIVA
(MAGISTRATURA/RJ )
Analise as assertivas seguintes sobre a recuperação judicial de
empresas.
I. Na alienação de bem objeto de garantia real, a supressão da garantia ou sua
substituição serão admitidas por decisão do Comitê de Credores, mesmo sem a
concordância do credor titular da respectiva garantia.
II. A sociedade anônima de capital aberto poderá apresentar como parte do plano de
recuperação a emissão de debêntures.
III. Se na recuperação judicial for decretada a falência do devedor, os credores terão
reconstituídos seus direitos e garantias
nas condições originalmente contratadas,
deduzidos os valores eventualmente pagos e ressalvados os atos validamente praticados
no âmbito da recuperação judicial.
É correto afirmar que:
(A) apenas uma das assertivas está correta.
(B) apenas duas assertivas estão corretas.
(C) todas as assertivas estão corretas.
(D) todas as assertivas estão incorretas.
CASO CONCRETO08
Em 09/10/2011, Quilombo Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda., com sede e
principal estabelecimento em Abelardo Luz, Estado de Santa Catarina, teve sua falência
requerida por Indústria e Comércio de Eletrônicos Otacílio Costa Ltda., com fundamento no Art. 94, I, da Lei n. 11.101/05. O devedor, em profunda crise econômico-financeira, sem condição de atender aos requisitos para pleitear sua
recuperação judicial, não conseguiu elidir o pedido de falência. O pedido foi julgado
procedente em 11/11/2011, sendo nomeado pelo Juiz de Direito da Vara Única da
Comarca de Abelardo Luz, o Dr. José Cerqueira como administrador judicial.
Ato contínuo à assinatura do termo de compromisso, o administrador judicial
efetuou a arrecadação separada dos bens e documentos do falido, além da avaliação dos bens. Durante a arrecadação foram encontrados no estabelecimento do devedor 200
(duzentos) computadores e igual número de monitores. Esses bens foram referidos no
inventário como bens do falido, adquiridos em 15/09/2011 de Informática e TI d ́Agronômica Ltda. pelo valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
Paulo Lopes, único administrador de Informática de TI d ́Agronômica Ltda., procura
você para orientá-lo na defesa de seus interesses diante da falência de Quilombo
Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda. Pelas informações e documentos
apresentados, fica evidenciado que o devedor não efetuou nenhum pagamento pela
aquisição dos 200 (duzentos) computadores e monitores, que a venda foi a prazo e em
12 (doze) parcelas, e a mercadoria foi recebida no dia 30/09/2011 por Leoberto Leal,
gerente da sociedade. Diligente, você procura imediatamente o Dr. José Cerqueira e verifica que consta do auto de arrecadação referência aos computadores e monitores,devidamente identificados pelas informações contidas na nota fiscal e número de série de cada equipamento. A mercadoria foi avaliada pelo mesmo valor da venda-
R$ 400.000,00 e ainda está no acervo da massa falida. Na qualidade de advogado(a) de Informática e TI d ́Agronômica Ltda., analise a questão, ciente de que não é do interesse do cliente o cumprimento do contrato pelo administrador judicial.
Resposta; para o vendedor reaver a posse da mercadoria é a ação de restituição, art. 85, parágrafo único, da lei 11.101/05, mais o pedido não pode esta fundamentado neste artigo porque não se trata de restituição ordinária, aquela pleiteada pelo proprietário da coisa, o vendedor postula a entrega com fundamento em direito pessoal,(contrato de compra e venda aprazo),já tem inclusive efetuado a tradição, e não reservou para se o domínio ate o adimplemento final do contrato, o candidato que fundamenta o pedido no caput desconhece a diferença entre restituição ordinária e extraordinária, essa a única cabível com base nos 
dados no enunciado. Embora ação esteja fundada com base no direito pessoal, são 
descabidas as ações de cobranças(monitoria, ordinária, e executiva) pq o que se pretende não é reconhecimento de credito e sim a entrega da coisa arrecardada, ademais quais que ação de cobrança, a pós a decretação de falência estão sujeitas ao principio da universalidade.
CASO CONCRETO 09
João Santana, administrador de Supermercados Porto Grande Ltda., o procura para que providencie a cobrança imediata de vários débitos assumidos pela sociedade Ferreira Gomes & Cia Ltda. Tal sociedade está em grave crise econômico- financeira desde 2012, com vários títulos protestados, negativação em cadastros de proteção ao crédito e execuções individuais ajuizadas por credores. O cliente apresenta a você os
seguintes documentos:
a) uma nota promissória subscrita por Ferreira Gomes & Cia Ltda. no valor de R$ 4.500,00 (quatro mil equinhentos reais), vencida em 30/9/2013, apresentada a protesto em 17/03/2014, com medida judicial de sustação de protesto deferida e em vigor;
b) boleto de cobrança bancária no valor de R$ 12.900,00 (doze mil e novecentos reais) referente ao fornecimento de alimentos no período de janeiro a março de 2014, vencido, com repactuação de dívida com parcelamento em seis meses, a contar
de outubro de 2014.
c) 23 (vinte e três) duplicatas de compra e venda, acompanhadas das respectivas faturas, vencidas entre os meses de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, no valor total de R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais), todas aceitas pelo sacado
Ferreira Gomes & Cia Ltda. e submetidas ao protesto falimentar em 26/3/2014.
Sabendo que:
i) a devedora tem um único estabelecimento, denominado "Restaurante e Lanchonete Tartarugal", situadoem Macapá/AP;
ii) o Decreto sobre a Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Amapá determina ser a Comarca de Macapá composta de 06 (seis) Varas Cíveis, competindo aos respectivos Juízes processar e julgar os feitos de natureza comercial.
Por fim, analise a situação de acordo com a normatização da Lei 11.101/ 2005 para a instauração de execução coletiva dos bens do devedor em caso de procedência do pedido.
Resposta: Cabe dois tipos: AÇ ÃO OU PEDIDO DE FALÊNCIA com fundamento no art. 94, caput, inciso I, e parágrafo 3º, da Lei n. 11.101/2005, quanto a AÇÃO DE EXECUÇÃO P OR TÍTULO E XTRAJUDICIAL ou AÇÃO D E EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR SOLVENTE, com fundamento nos arts. 585, inciso I, do CPC e art.15, I, da Lei n. 
5.474/68. No final do enunciado o cliente pretende que o advogado proponha medida judicial apta a instaurar a execução coletiva dos bens do devedor.
CASO CONCRETO 10:
O sócio administador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas
LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente.
Resposta: a lacração do estabelecimento ou a continuação provisória das atividades será definida pelo juízo na própria sentença.
Questão Objetiva:
De acordo com as normas de Direito Falimentar é correto afirmar que o
termo legal da falência é:
A) Fixado pelo juiz;
B) Pedido pelo devedor;
C) Declarado pelo credor,
D) Lavrado pelo escrivão;
E) Declarado pelo administrador judicial.
CASO CONCRETO 11:
Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos
do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos
Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz
da legislação falimentar vigente.
Resposta:Sim. A legislação veda a ausência do sócio administrador de empresa com falência decretada, sem justo motivo; sendo necessária a devida autorização do juízo expondo os motivos em razão de sua ausência. conforme art. 104, III. Todavia, de verá nomear procurador para representa-lo no processo de falência.
Questão Objetiva:
Respeitando as normas de Direito falimentar não podemos afirmar que a decretação da
falência impõe ao falido os seguintes deveres:
A) prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou
Ministério Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à falência;
B) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
C) comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador,
quando não for indispensável sua presença;
D)apresentar, no prazo fixado pelo administrador judicial, a relação de seus credores;
E) depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus
livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz.
CASO CONCRETO12:
Amin e Carla são sócios da A&C Engenharia Ltda., pessoa jurídica que, em 26/11/2016,teve falência decretada pela Vara de Falências e Concordatas do Distrito Federal, tendo o juízo competente fixado o termo legal da falência em 20/11/2015.
Pedro, administrador judicial da massa falida da A&C Engenharia Ltda., tomou conhecimento que Amin, à época em que este praticava atos concernentes à
administração da sociedade, transferira, em 5/12/2015, a título gratuito, um automóvel,
de propriedade da sociedade empresária, a sua irmã, Fabiana, o que causou prejuízos à
massa falida. Em face dos referidos fatos, Pedro decidiu promover medida judicial
visando à revogação da doação praticada por Amin, com o objetivo de preservar os
interesses da sociedade e dos credores. Considerando a situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Pedro, analise a questão para a referida revogação, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes
Resposta; Trata-se de Ação Revogatória, com fulcro no art. 130 da Lei 11.101/05 que pode ser 
promovida, I-contra todos os que figuram no ato ou que por efeito dele foram pagos, garantidos ou beneficiados; ou II -contra os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, 
ao se criar o direito, da intenção do devedor de prejudicar os credores, conforme art. 133, I e II desta Lei. Deve-se analisar ainda: a) Legitimidade ativa: o administrador judicial tem legitimidade para propor a demanda, art. 132 da lei 11.101/05; b) a ineficácia do ato de doação praticado por Amin, art. 129,IV da lei 11.101/05. 
Caso Concreto 13:
Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o
juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do
artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienação do
ativo.
Resposta: as 3 modalidades de alienação doativo, previsto na lei falimentar, são: -leilão: que é a venda do ativo em hasta pública; _ proposta fechada: modalidade em que se obtém as propostas concorrentes em envelopes lacrados, optando-se pela de melhor preço; - e o pregão: em que são obtidas propostas ou ainda por lances orais
Questão Objetiva:
Considerando as normas vigentes em Direito Falimentar sobre a alienação dos bens,
analise as afirmativas abaixo:
I-Uma das formas de alienação dos bens é a alienação dos bens individualmente
considerados.
II-Uma das formas de alienação dos bens é a alienação da empresa, com a venda de
seus estabelecimentos em bloco
II-A alienação da empresa terá por objeto o conjunto de determinados bens
necessários à operação rentável da unidade de produção, que poderá compreender a
transferência de contratos específicos.
IV-A realização do ativo terá início após a formação do quadro-geral de credores.
A) apenas as alternativas I e IV estão corretas;
B) as alternativas II e III estão incorretas;
C) as alternativas III e IV estão corretas;
D) apenas a alternativa
IV está incorreta;
E) todas as afirmativas estão corretas.
CASO CONCRETO 14:
Pedro Silva, administrador judicial pela primeira vez no processo de Falência da sociedade empresária QWE Indústria e Comércio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a você especialista em Direito Falimentar questionando como será feito o pagamento de sua a remuneração enquanto administrador judicial.
Resposta: Tanto a remuneração do administrador judicial quanto as custas judiciais são 
considerados créditos extra concursais, sendo pagos com precedência pela massa falida em relação aos demais débitos. (Art. 84, I e IV da Lei de Falências)
Questão Objetiva:
(Prova Magistratura-MG-2009-Adaptada). No procedimento estabelecido pela Lei 11.101/2005,a restituição em dinheiro será precedida do pagamento:
A) dos créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 5 salários-mínimos por trabalhador;
B) dos créditos com garantia real;
C) dos créditos decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;
D) dos créditos trabalhistas vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 10salários-mínimos;
CASO CONCRETO 15
Pereira Barreto, empresário individual, falido desde 2011, teve encerrada a liquidação de todo o seu ativo abrangido pela falência. No relatório final apresentado ao juiz da falência pelo administrador judicial, indicando o valor do ativo e o do produto de sua realização, o valor do passivo e o dos pagamentos feitos aos credores, consta que a massa falida realizou o pagamento integral aos credores não sujeitos a rateio, excluídos os juros vencidos após a decretação da falência. Em relação a esse grupo (créditos quirografários), o percentual de pagamento atingido foi de 47% (quarenta e sete) por cento do total, com depósito judicial efetuado pelo falido do valor de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) para atingir mais da metade do total dos créditos.
Não foi ainda prolatada sentença de encerramento da falência. Pereira Barreto pretende retornar ao exercício de sua empresa individual, porém depende de uma providência de seu advogado para que tal intento seja possível. Durante o processo de falência o falido não foi denunciado por nenhum dos crimes previstos na Lei especial.
Considerando que o Juízo da falência e o local do principal estabelecimento do falido estão situados em Duartina, Estado de São Paulo, Comarca de Vara Única, analise a questão de acordo com a legislação vigente.
Resposta:Trata-se do Pedido (ou Requerimento) de Extinção das Obrigações do Falido. a situação descrita no enunciado enquadra -se perfeitamente no Art. 158, inciso II, da Lei nº 11.101/2005. o falido satisfaz todas as exigências legais para requerer a extinção de suas obrigações, indicando o dispositivo legal em se ampara sua pretensão, ou seja, o Art. 158, II, da Lei nº 11.101/2005, 
QUESTÃO OBJETIVA:
Considerando as normas vigentes de direito falimentar, analise dentre as questões abaixo a (s) que está(ão) em desacordo com os efeitos da condenação por crime falimentar:
a inabilitação para o exercício de atividade empresarial;
II- o impedimento para o exercício de cargo ou função exclusivamente para o conselho de administração;
III- existe a possibilidade de gerir empresa por mandato ou por gestão de negócio.
IV- Transitada em julgado a sentença penal condenatória, será notificado o Registro Público de Empresas para que tome as medidas necessárias para impedir novo registro em nome dos inabilitados.
A) as afirmativas I, II e III estão corretas;
B) as afirmativas II e III estão incorretas;
C) as afirmativas II e IV estão corretas;
D) todas as afirmativas estão corretas
CASO CONCRETO 16
Marcos da Silva, sócio administrador da empresa OGX Empreendimentos Imobiliários LTDA é condenado pela prática de crime falimentar previsto no artigo 168, caput da Lei 11.101/2005, sentença essa proferida pelo juiz responsável pelo processamento da falência. O advogado de Marcos, em sede recursal consegue habeas corpus sob a alegação de nulidade da decisão já que a competência seria da Seção Criminal para o processamento e julgamento das ações penais relativas aos crimes falimentares. Analise a questão com base na Lei 11.101/2005 e na
Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
Resposta; NO caso em tela, temos os crimes de fraude a credores 
(art. 168 da lei 11.101/05), indução a erro ( art. 171 da lei 11.1 01/05), desvio, ocultação ou apropriação de bens (art. 173 da lei 11.101/05) 
QUESTÃO OBJETIVA 1-(Magistratura DF–2011)
Referindo-se aos personagens, instituições e órgãos que participam do processo falimentar, considere as preposições abaixo formuladas e assinale a incorreta:
(A) O órgão do Parquet está presente na falência e na recuperação judicial, com o fim precípuo de impedir que tais se transformem num meio de exploração lucrativo, que possa redundar em notórios e graves prejuízos à economia e, em consequência, à sociedade;
(B) O comitê de credores é facultativo, porquanto depende para a sua constituição da complexidade da falência ou da recuperação judicial, recaindo sobre si a fiscalização das atividades do administrador judicial;
(C) Pesa sobre o administrador judicial a administração e representação dos interesses dos credores e do falido, agindo como órgão ou agente auxiliar da justiça, sendo-lhe lícito, inclusive, desde que comprovadas a sua boa-fé e lisura na condução do seu encargo, e por ordem expressa do Juiz, adquirir bens da massa falida ou de devedor em recuperação judicial;
(D) Inserem-se como atribuições da assembleia-geral de credores aprovar, rejeitar ou modificar o plano de recuperação judicial, a constituição do comitê de credores, bem assim a adoção de modalidades de realização de ativo.
QUESTÃO OBJETIVA 2 (Ministério Público/PR–2011)
Acerca da atuação do Ministério Público e a Lei de Recuperação Judicial de Empresas e Falências,assinale a alternativa correta:
(A) o Ministério Público deve participar em todas as fases do processo sob pena de nulidade dos atos praticados;
(B) o Ministério Público nunca atua em qualquer fase dos processos de recuperação judicial ou falências;
(C) o Ministério Público deve ser intimado pessoalmente para opinar sobre a indicação do administrador judicial;
(D) o Ministério Público pode impugnar o quadro geral de credores e promover a ação revocatória dos atos praticados com a intenção de prejudicar credores;
(E) o Ministério Público deve emitir parecer sobre a fixação de remuneração do administrador judicial.

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