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pensão por morte

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2- PENSÃO POR MORTE 
A previdência social integra a seguridade social, conforme a organização prevista na nossa carta Magna vigente, sendo assim, o caput do artigo 194 da CF/88, dispõe que ”a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”. Sendo assim, com o advento da Constituição de 1988 a seguridade social é implantada como uma rede de proteção social. O conceito de seguridade social nas palavras de Pinto Martins (2002, p.44):
“Um conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos contra contingências que os impeçam de prover as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”
A seguridade social compreende a saúde, assistência social e a previdência social, o presente trabalho irá aborda o beneficio de pensão por morte que possui natureza previdenciária. Assim sendo, a previdência social foi disciplinada no artigo 201 e 202 da CF/88 é, por sua vez, prestações que acobertam certos infortúnios do cotidiano, mediante contribuições dos seus beneficiários. De acordo com o artigo 201 da CF/88 :
Art. 201 A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (grifo nosso).
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (grifo nosso)
A morte é um risco social, sendo este passível de cobertura pela previdência social, portanto, a pensão por morte é um meio de amparo aos dependentes do de cujus, que perdem o seu mantenedor, devido ao infortúnio morte. 
O benefício de pensão por morte é devido aos dependentes do segurado em decorrência do seu óbito, este está previsto art. 74 da Lei 8213/91, o qual aduz que:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015)
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997)
Segundo Sérgio Pinto Martins “o beneficio previdenciário pago aos dependentes em decorrência do falecimento do segurado. Em sentido amplo, pensão é uma renda paga a certa pessoa durante toda a sua vida”.[9]
Sobre a carência, destaque-se que para a concessão de pensão, não é exigido um número mínimo de contribuições efetuadas pelo segurado instituidor, senão, vejamos a Lei dos Benefícios em seu art. 26, I:
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - Pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;    
Em relação à condição de dependente do segurado, temos a indicação do art. 16, parágrafo 4º, da Lei nº 8.213/91:

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