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CASO 2: Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? R. Não, pois denegada a segurança não há que se falar em extinção sem resolução de mérito, pois o credito tributário não está com a inexigibilidade suspensa, nos termos do CTN se suspende a inexigibilidade no caso de concessão de segurança. b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? R. A apelação é recebida apenas no efeito devolutivo. A sentença possui efeito declaratório ex tunc. c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? R. Sim, por que a sentença que revoga a concessão de liminar possui efeito declaratório ex tunc. A suspensão da exigibilidade é retroativa. Sumula 5 do CARF Questão objetiva: O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II do Código Tributário Nacional é: a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de Lançamento; c) direito subjetivo da parte concedido por lei; d) causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário desde que, concomitantemente seja deferida liminar.
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