Buscar

Questões sobre Crédito Tributário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Aluno: CRISTIANE RODRIGUES XAVIER – Mat. 201720820 Turma: 9AN 
 
361. (Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/FGV/2010) Analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A cobrança judicial do crédito tributário fica sujeita a concurso de credores ou habilitação em 
falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento. 
II. São pagos preferencialmente a quaisquer créditos habilitados em inventário ou arrolamento, ou a 
outros encargos do monte, os créditos tributários vencidos ou vincendos, a cargo do de cujus ou de 
seu espólio, exigíveis no decurso do processo de inventário ou arrolamento. 
III. A concessão de recuperação judicial depende da apresentação da prova de quitação de todos os 
tributos, sem qualquer exceção. 
 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c) se somente a afirmativa I estiver correta. 
d) se somente a afirmativa II estiver correta. O Artigo 189, CTN traz a hipóteses de créditos 
preferenciais. 
e) se somente a afirmativa III estiver correta. 
 
362. (Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/FGV/2011) Carlos, proprietário de 
apartamento em zona urbana de grande município, furtou-se ao pagamento do IPTU nos anos 
de 2008 e 2009. A Secretaria Municipal de Fazenda efetuou o lançamento e notificou-o do 
crédito em aberto em 2010. Nessa situação fictícia, é correto afirmar que 
 
a) caso o apartamento de Carlos seja registrado como bem de família, a impenhorabilidade é 
oponível nos casos de execução fiscal. Assim, o fisco deve dirigir a execução a qualquer outro bem 
do patrimônio disponível de Carlos. 
b) no momento da notificação oficial até a sentença final em sede de execução fiscal, Carlos pode 
alienar o apartamento em questão, uma vez que a fraude contra a fazenda somente se configura se a 
alienação ocorrer após o trânsito em julgado da sentença de execução. 
c) na hipótese de Carlos vender o seu apartamento antes do lançamento, o adquirente de boa-fé 
jamais responderia perante o fisco pelas eventuais dívidas do apartamento antes da sua aquisição. 
d) caso Carlos possuísse dívidas de natureza civil, ainda que constituídas antes da notificação 
do crédito em aberto em virtude do não pagamento do IPTU, o crédito tributário, mesmo assim, 
teria preferência sobre aquelas. O Artigo 186, CTN versa sobre a preferência do crédito 
tributário. 
e) a notificação seria inócua, uma vez que haveria ocorrido a prescrição. 
 
363. (Analista de Controle Externo/TCE/AP/FCC/2012) Sobre as garantias e privilégios do 
crédito tributário é correto afirmar: 
 
a) Os créditos tributários preferem os créditos trabalhistas e os créditos decorrentes de acidente do 
trabalho. 
b) A alienação de bens que reduza o devedor à insolvência a partir da regular inscrição do 
crédito tributário em dívida ativa já caracteriza fraude à execução. O Artigo 185, CTN previu a 
presunção em favor da fazenda pública em caso de fraude contra credor e não contra a 
execução, a qual ocorre após a citação. 
c) A cláusula de inalienabilidade, seja qual for a forma e a data de constituição, é oponível ao Fisco, 
desde que registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 
d) A ordem de preferência dos créditos tributários é a mesma em caso de falência ou fora de hipótese 
de falência. 
e) A cobrança de créditos tributários é sujeita a concurso de credores e habilitação em falência, 
recuperação judicial, inventário e arrolamento. 
 
364. (Procurador da Fazenda Nacional/PGFN/ESAF/2012) Sobre a tributação no regime 
falimentar, assinale a opção correta. 
 
a) A lei estabelecerá limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do 
trabalho em relação aos demais créditos, inclusive aos tributários. 
b) Com as alterações havidas em relação ao regime falimentar, a alteração do Código Tributário 
Nacional deixa claro o propósito de preservar as empresas em dificuldades e consequentemente a 
oferta de empregos, pelo que se permite afirmar que o crédito tributário ganhou posições em relação 
à sistemática até então vigente. 
c) Na falência, o crédito tributário prefere aos créditos extraconcursais e às importâncias passíveis de 
restituição. Todavia, não prefere aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado. 
d) As multas contratuais e as penalidades pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, 
inclusive as multas tributárias, preferem aos credores quirografários. 
e) O proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontre em poder do 
devedor na data da decretação da falência poderá pedir sua restituição. Refere-se literalmente 
a letra da lei, conforme Artigo 85, Lei 11.101/05. 
 
365. (Procurador/MPTC/DF/CESPE/2013) Tendo em vista a disciplina jurídica do ilícito 
tributário, julgue o item consecutivo. 
 
Em conformidade com o entendimento do STJ, a multa fiscal moratória, por constituir pena 
administrativa, não deve ser incluída no crédito habilitado em falência. 
 
(x) Certo – A posição do STJ é que a multa fiscal moratória constitui pena administrativa, não 
se incluindo no crédito habilitdo em falência. Observar Súmulas 192 e 565 STF. 
( ) Errado 
 
366. (Juiz Substituto/TJ/PE/FCC/2013) Sobre as garantias e privilégios do crédito tributário, é 
correto afirmar que 
 
a) a indisponibilidade de bens e direitos em execução fiscal é decretada de ofício pelo juiz, 
desde que o devedor tenha sido devidamente citado e não tenha oferecido bens para garantir a 
execução e não forem encontrados bens suficientes para tanto. O Artigo 185-A, CTN, 
pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis. 
b) a indisponibilidade de bens e direitos do devedor decorre da decretação, de ofício pelo juiz, da 
fraude à execução, que se dá quando existe alienação de bens que reduzam o devedor à insolvência 
após a citação válida, ainda que por edital. 
c) a fraude à execução fiscal tem seu termo inicial a partir do despacho do juiz que ordena a citação. 
d) o juiz não pode decretar fraude à execução fiscal se o devedor está em local incerto e não sabido e 
foi citado por edital, caso seja constatada a alienação de imóvel após a publicação do edital. 
e) o juiz deve decretar a indisponibilidade de todos os bens e direitos do devedor que se encontra em 
local incerto e não sabido e é citado por edital em sede de execução fiscal. 
 
367. (Juiz Federal/TRF 4ª Região/Com. Examinadora TRF4/2012) Dadas as assertivas abaixo, 
assinale a alternativa correta. 
 
I. A impenhorabilidade, prevista no art. 69 do Decreto-Lei nº 167/1967 e no art. 57 do Decreto-Lei nº 
413/1969, em favor, respectivamente, dos bens dados em garantia em operações com cédulas de 
crédito rural e com crédito industrial, prevalece diante de penhora realizada posteriormente em 
executivo fiscal de crédito de natureza tributária. 
II. Entre as pessoas jurídicas de Direito Público, não existe concurso de preferência. 
III. A concessão de recuperação judicial depende da comprovação do pagamento de todos os 
tributos. 
IV. Os créditos tributários vencidos são encargos da massa falida pagáveis preferencialmente a 
quaisquer outros e às dívidas da massa exigíveis no decurso do processo de falência, à exceção 
apenas dos decorrentes da legislação do trabalho. 
V. A penhora eletrônica, também conhecida como penhora online Bacen Jud, possibilita o bloqueio de 
ativos financeiros do devedor tributário devidamente citado e prescinde do esgotamento das 
diligências para a localização de outros bens passíveis de penhora. 
 
a) Está correta apenas a assertiva I. Artigo 69, Decreto-Lei nº 167/67 e Artigo 57, Decreto-Lei nº 
413/69. 
b) Está correta apenas a assertiva V. Súmula nº 560, STJ 
c) Estão corretas apenas as assertivas II, III e IV. Artigos nº
s
 187, 191-A e 186, § Único, I, CTN. 
d) Estão corretas apenas as assertivas I,II, III e V. Artigo nº 69, Decreto-Lei nº 167/67, Artigo nº 57, 
Decreto-Lei nº 413/69, Artigos nº
s
 187, 191-A e 186, § Único, I, CTN. 
e) Nenhuma assertiva está correta. 
 
368. (Auditor da Receita Estadual/SEAD/AP/FGV/2010) Analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Nos termos expressos do artigo 138 do Código Tributário Nacional, a responsabilidade por 
infrações é excluída pela denúncia espontânea da infração acompanhada do pagamento do tributo 
devido e dos juros de mora. Por esse motivo, a autoridade administrativa que proceder ou presidir a 
quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início 
do procedimento, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos ou, quando necessário, em 
separado, quando entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada do documento. 
II. Inexiste, no ordenamento jurídico brasileiro, hipóteses de recuperação da espontaneidade, 
consubstanciada na possibilidade de reaquisição do direito de pagamento do tributo sem as 
penalidades cabíveis, caso transcorrido um determinado prazo entre o início do procedimento de 
fiscalização e um dado ato expresso, por parte do Fisco, que caracterize o prosseguimento dos 
trabalhos. 
III. Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o 
exame aos pontos objeto da investigação. 
 
Assinale: 
a) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. Artigos nº
s
 138, parte final; 196, § Único 
e 195, CTN. 
 
369. (Analista Judiciário/TRF 2ª Região/FCC/2012) No que diz respeito à administração 
tributária, é certo que 
 
a) poderá ser outorgada, a critério da autoridade, a outra pessoa jurídica de Direito Público a 
realização e a fiscalização do cumprimento das vendas e prestações, desde que por decreto. 
b) uma das características da dívida ativa é que a Fazenda Pública a constitui unilateralmente, 
sendo que a presunção de certeza e liquidez é juris tantum, por admitir prova em contrário. No 
Artigo 204, § Único, CTN, ocorre a inversão do ônus da prova em desfavor do contribuinte ou 
terceiro. 
c) as entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu ofício, atividade ou profissão, são 
obrigadas, em qualquer hipótese, a prestar à autoridade administrativa todas as informações que 
disponham em relação aos bens e negócios de terceiros. 
d) a certidão expedida com a ressalva da existência de créditos tributários não vencidos ou em curso 
de cobrança executiva, em que tenha sido efetivada a penhora, não tem os mesmos efeitos da 
certidão negativa. 
e) todas as normas pertinentes à fiscalização têm a natureza das regras de Direito Tributário e Direito 
Penal-Tributário, vedada sua concretização por meio das normas de Direito Administrativo ou de 
Direito Civil. 
 
370. (Analista Judiciário/TRF 4ª Região/FCC/2010) Em relação à administração tributária, é 
INCORRETO afirmar: 
 
a) Não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar 
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes 
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. 
b) A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, 
responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora 
acrescidos. 
c) Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na 
repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela lei ou 
por decisão final proferida em processo regular. 
d) É vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida 
em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e 
sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. 
e) A dívida inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-
constituída, presunção esta absoluta, não podendo ser ilidida por prova ainda que inequívoca, 
a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite - Artigo 204, § Único, CTN, trata de 
presunção relativa. 
 
371. (Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/FGV/2010) Assinale a afirmativa incorreta. 
 
a) O Código Tributário Nacional, no artigo 195, nega aplicação às disposições legais excludentes ou 
limitativas do direito de examinar os livros comerciais do contribuinte. 
b) A fiscalização tem o seu poder limitado, dentre outras, por força de questões funcionais e 
territoriais. 
c) O sigilo de correspondência não pode ser invocado pelo contribuinte em sua defesa, uma 
vez que este direito poderá ser afastado no exercício da fiscalização pelas autoridades 
administrativas, mesmo sem haver autorização judicial. O Artigo 5º, XII, CF, reconhece como 
inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de tal forma que o fato 
gerador identificado no procedimento fiscalizatório, mediante violação do direito ao sigilo de 
correspondência, não poderá fundamentar a autuação, salvo por eventual autorização judicial. 
d) O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento no sentido de não ser possível a 
interdição de estabelecimento como meio coercitivo de cobrança de tributo. 
e) Não se admite, segundo entendimento consagrado no Supremo Tribunal Federal, a apreensão de 
mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos. 
 
372. (Analista Técnico/SUSEP/ESAF/2010) A atividade fiscalizatória, essencial à manutenção 
do equilíbrio financeiro governamental, considerando o grau de relevância das receitas 
oriundas dos tributos no orçamento, possui determinadas prerrogativas de acordo com o 
Código Tributário Nacional-CTN. Sobre o tema, assinale a opção incorreta. 
 
a) A atividade de fiscalização decorre de lei e não pode ser inibida; já o resultado da fiscalização está 
sujeito ao mais amplo controle judicial. 
b) O CTN prevê obrigação inequívoca de qualquer pessoa jurídica de dar à fiscalização tributária 
amplo acesso aos seus registros contábeis, bem como às mercadorias e aos documentos 
respectivos. 
c) Havendo negativa ou mera obstaculização, por parte da pessoa sujeita à fiscalização, à 
exibição de livros e documentos contábeis, pode o Fisco buscar, judicialmente, acesso a eles, 
desde que haja a fundada suspeita de irregularidade. Conforme Artigo 200, CTN, se o fiscal 
encontrar embaraço por parte do Sujeito Passivo em sua fiscalização, poderá requisitar o 
auxílio da força pública federal, estadual ou municipal. Se o local em que se encontrarem os 
documentos não for público (casa do sujeito passivo, por exemplo), o Fisco pode pedir acesso 
a ele através do judiciário INDEPENDENTEMENTE de fundada suspeita. 
d) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais 
excludentes ou limitativas do direito de examinar arquivos ou documentos de comerciantes, ou da 
obrigação destes de exibi-los. 
e) Se o agente da Administração Pública Tributária exigir a apresentação dos livros e o contribuinte 
negá-los, poderá haver o lançamento do crédito tributário por arbitramento. 
 
373. (Agente de Fazenda/Pref. Rio de Janeiro/ESAF/2010) Sobre a fiscalização dos tributos do 
Município do Rio de Janeiro, é incorreto afirmar que: 
 
a) a Secretaria Municipal de Fazenda poderá suspender o curso da ação fiscal em cujo 
exercício da fiscalização seja verificada a ocorrência ou o indício de infração à legislação 
tributária, decorrente do descumprimento quer da obrigação principal, quer da obrigação 
acessória, por meio de despacho fundamentado do Secretário Municipal de Fazenda.Conforme Artigo 214, § 1º, Lei 691/84 (CTMRJ), todos são passíveis de fiscalização, desta 
forma em nenhuma hipótese a poderá suspender o curso da ação fiscal. 
b) a fiscalização dos tributos compete à Secretaria Municipal de Fazenda e será exercida sobre todas 
as pessoas físicas ou jurídicas que estiverem obrigadas ao cumprimento das disposições da 
legislação tributária. 
c) as microempresas e empresas de pequeno porte, como tais definidas em lei, receberão tratamento 
jurídico diferenciado, sendo-lhes assegurados, entre outros, o direito de fiscalização tributária com 
caráter de orientação, exceto nos casos de reincidência ou de comprovada intencionalidade ou 
sonegação fiscal. 
d) é vedado à autoridade de qualquer hierarquia paralisar, impedir, obstruir ou inibir a fiscalização 
efetuada pelos fiscais da Secretaria Municipal de Fazenda, no exercício de sua competência. 
e) os Fiscais Municipais, mediante intimação escrita, poderão solicitar aos tabeliães, escrivães e 
demais serventuários de ofícios informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou 
atividades de terceiros. 
 
374. (Auditor da Receita Estadual/SEAD/AP/FGV/2010) Assinale a afirmativa incorreta. 
 
a) a autoridade fiscal não poderá exercer atos de fiscalização em relação aos tabeliães, 
escrivães e demais serventuários, que dispõe de foro próprio para atos fiscalizatórios. 
Conforme Artigo 194, § Único, CTN, todos são passíveis de fiscalização. 
b) o sujeito tem o dever de colaborar com a administração na sua tarefa de fiscalização. 
c) a autoridade administrativa tem o dever de investigar. 
d) acordos, contratos e convenções firmados entre particulares não poderão ser opostos ao Fisco 
para eximir-se do cumprimento da obrigação tributária. 
e) os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras poderão ser 
obrigadas, mediante intimação escrita, a prestar a autoridade administrativa as informações de que 
disponham em relação a bens, negócios ou atividades de terceiros, ressalvados, contudo, os fatos 
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a preservar o segredo em razão de cargo, 
ofício, função, atividade ou profissão, consoante o disposto no próprio Código Tributário Nacional. 
 
375. (Procurador da Fazenda Nacional/PGFN/ESAF/2012) Sobre o intercâmbio de informações 
protegidas pelo sigilo fiscal, entre as fazendas públicas dos entes federados, podemos 
afirmar, exceto, que: 
 
a) não permite o compartilhamento de cadastros entre as administrações tributárias da União, 
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O Artigo 37º, XXII, CF prevê que as 
administrações tributárias da União atuarão de forma integrada, inclusive com o 
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
b) é menos rigoroso do que o envio de informações a autoridades não fazendárias, pois deve ser 
precedido de verificação acerca da regular instauração do processo administrativo e do objeto deste. 
c) será executado ao amparo de forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por força de lei 
ou convênio. 
d) dá amparo, consoante entendimento do STF, à chamada prova emprestada entre o fisco federal e 
o fisco estadual, sendo tal prova coligida mediante a garantia do contraditório. 
e) prescinde de justificação e abrange tanto aspectos empresariais quanto bancários. 
 
376. (Procurador da Fazenda Nacional/PGFN/ESAF/2012) O Código Tributário Nacional prevê a 
obrigação inequívoca de qualquer pessoa jurídica de dar à fiscalização tributária amplo acesso 
aos seus registros contábeis. Tal norma: 
 
a) permite ao fisco, no caso de obstaculização por parte da pessoa jurídica fiscalizada, buscar em 
Juízo acesso à exibição de livros e documentos, quando houver fundada suspeita de irregularidade. 
b) se desobedecida, implica descumprimento de obrigação acessória, podendo ter várias 
consequências, que vão desde a aplicação de multa ao lançamento por arbitramento, sempre na 
esfera cível. 
c) permite ao fisco, inclusive, proceder à retenção da mercadoria até a comprovação da posse 
legítima daquele que a transporta. Conforme entendimento do STF, por meio da ADI 395/SP 
permite a retenção da mercadoria até se comprovar a posse legítima dos bens apreendidos 
para obrigar o pagamento do tributo. 
d) não distingue as microempresas e empresas de pequeno porte de manterem escrituração 
comercial e fiscal, bem como à documentação a que estão obrigadas as demais empresas, até que 
ocorra a prescrição dos créditos decorrentes das operações a que se refiram. 
e) permite inferir que estão sujeitos à fiscalização previdenciária ou tributária quaisquer livros 
comerciais, podendo os agentes fiscalizadores, havendo indícios, estenderem o exame para além dos 
pontos que inicialmente eram objeto da investigação. 
 
377. (Delegado da Polícia Federal/CESPE/2013) Com base na legislação tributária, julgue o item 
a seguir. 
 
É legalmente aceito que, aberto regular processo administrativo, a autoridade administrativa busque 
junto à autoridade administrativa tributária, informações fiscais para apurar infração administrativa. 
 
(x) Certo – Exceção prevista no Artigo 198, §1º, II, CTN. 
( ) Errado 
 
378. (Auditor Fiscal do Tesouro Municipal/Pref. Campinas/CETRO/2011) Em relação à 
Administração Tributária, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a 
alternativa que apresenta a sequência correta. 
 
(V) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles 
efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das 
operações a que se refiram. Artigo 195, § Único 
(F) A legislação tributária a que se refere o Código Tributário Nacional (CTN) aplica-se somente às 
pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes, exceto às que gozem de imunidade tributária ou de 
isenção de caráter pessoal. Conforme o art. 194, § Único, do CTN, a legislação tributária aplicase 
às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade 
tributária ou de isenção em caráter pessoal. 
(V) A legislação tributária, observado o disposto no CTN, regulará, em caráter geral, ou 
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das 
autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. Artigo 194, Caput 
(V) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais 
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e 
efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de 
exibi-los. Artigo 195, Caput 
 
a) F/V/F/V 
b) V/F/V/V 
c) F/F/V/F 
d) V/V/V/F 
e) V/V/F/V 
 
379. (Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/RJ/FGV/2010) Com relação à dívida ativa, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. O lançamento regularmente notificado ao contribuinte, porque dotado de exigibilidade, constitui 
dívida ativa tributária. 
II. A certidão de dívida ativa poderá ser emendada ou substituída até a decisão de primeira instância 
judicial, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos. Conforme Artigo 203 
o CTN permite apenas a substituição, emenda à Certidão de Dívida Ativa é tratada na lei de 
execução fiscal (6.830/80 - lei ordinária). 
III. A certidão negativa de débito expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda 
Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de 
mora. Refere-se literalmente a letra da lei, contida no Artigo 208, CTN. 
 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se somente a afirmativa III estiver correta. 
d) se somente a afirmativa II estiver correta.e) se somente a afirmativa I estiver correta. 
 
380. (Fiscal da Receita Estadual/SEAD/AP/FGV/2010) Em relação à dívida ativa, assinale a 
afirmativa incorreta. 
 
a) Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito 
passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como 
dívida ativa, exceção feita à hipótese de terem sido reservados, pelo devedor, bens ou rendas 
suficientes ao total pagamento do débito. 
b) A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados de sua 
constituição definitiva, assim entendido como a data de sua inscrição em dívida ativa. Artigo 
174, CTN (Lançamento e não inscrição). 
c) Não é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informações 
relativas a inscrições em dívida ativa da Fazenda Pública. 
d) O termo de inscrição em dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará 
obrigatoriamente a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em 
que seja fundado. 
e) A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré- 
-constituída. 
 
381. (Auditor Fiscal do Tesouro Municipal/Pref. Belo Horizonte/FDC/2012) A Fazenda Municipal, 
antes da sentença na ação de execução fiscal, verificou que o contribuinte havia quitado 
parcialmente o crédito e, objetivando informar tal circunstância ao juízo, produziu nova 
certidão de dívida ativa (CDA) e requereu- lhe a juntada e o imediato prosseguimento da ação. 
O juiz deferiu a juntada e determinou a reabertura do prazo para embargos do executado. 
Nessa situação, o juiz não agiu de maneira válida, pois: 
 
a) não há prazo na lei específica para expedição da certidão negativa 
b) deveria ter determinado o prosseguimento do feito com a penhora de bens do devedor. A 
substituição da certidão de dívida ativa está prevista no Art. 203, CTN. 
c) compromete a liquidez do crédito tributário inscrito em dívida ativa a fluência dos juros 
d) não se encontra no âmbito do poder discricionário do Chefe do Poder Executivo a medida relativa 
a pagamento parcial. 
e) não seria possível à Fazenda Pública a divulgação de créditos inscritos em dívida ativa, sob pena 
de ferir o princípio de proteção ao sigilo fiscal 
 
382. (Defensor Público/DPE/AM/INSTITUTO CIDADES/2011) Segundo a jurisprudência atual do 
Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, analise as proposições abaixo, 
indicando-as como verdadeiras ou falsas. 
 
I. A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de 
embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito 
passivo da execução, exceto nas hipóteses de responsabilidade tributária por sucessão indicadas no 
Código Tributário Nacional. De acordo com a jurisprudência do STJ por meio da Súmula 392 e 
artigo 2º, § 8º, Lei 6.830/80, é permitida à Fazenda Pública a substituição da certidão de dívida 
ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro 
material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. 
II. Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de 
ofício, nos termos do art. 219, § 5º, do CPC, e na hipótese de não localização de bens penhoráveis, 
suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal 
intercorrente, observado o procedimento do art. 40 da Lei nº 6.830/80. A jurisprudência do STJ 
entende que a prescrição ocorrida antes da propositura da ação de execução fiscal pode ser 
decretada de ofício, com base no Artigo 219, § 5º, CPC, independentemente da prévia ouvida 
da Fazenda Pública. 
III. O despacho do juiz que determina a citação interrompe a prescrição apenas nas execuções 
propostas após a publicação da Lei Complementar nº 118/2005, que alterou a redação do art. 174, I 
do CTN. Para as execuções ajuizadas anteriormente a essa lei, a interrupção ocorre apenas com a 
efetiva citação do sujeito passivo. Mas, independentemente dessas situações, o prazo prescricional 
suspende-se pelo período de 180 dias contados a partir da inscrição do crédito tributário em dívida 
ativa, nos termos do art. 2º, § 3º da Lei nº 6.830. De acordo com a jurisprudência do STJ, a 
suspensão de 180 dias do prazo prescricional a contar da inscrição em Dívida Ativa, prevista 
no art. 2º, § 3º, da Lei 6.830/80, aplica-se tão somente às dívidas de natureza NÃO TRIBUTÁRIA. 
IV. É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o Imposto de Transmissão Inter 
Vivos de Bens Imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel, enquanto ausente autorização 
constitucional expressa. Esse é o entendimento jurisprudencial sintetizado pelo STF no 
Enunciado de Súmula nº 656, que diz: ”É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas 
progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no 
valor venal do imóvel”. 
V. É constitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial 
na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário. A afirmação é contraria a 
jurisprudência do STF, conforme se verifica pelo teor da Súmula Vinculante nº 28: “É 
inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação 
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”. 
 
Escolha a opção CORRETA: 
 
a) V, F, V, F, V 
b) V, V, F, F, V 
c) F, F, F, V, F 
d) V, V, F, V, F 
e) V, V, V, F, V 
 
383. (Técnico/MPU/CESPE/2010) A dívida ativa da fazenda pública consiste no conjunto de 
créditos que o Estado tem com terceiros. A respeito desse assunto, julgue o item que se 
segue. 
 
O ato administrativo da inscrição do crédito na dívida ativa produz efeitos de natureza contábil, 
material e processual. 
 
(x) Certo – A inscrição em Dívida Ativa é ato jurídico que visa legitimar a origem do crédito em 
favor da Fazenda Pública, revestindo o procedimento dos necessários requisitos jurídicos 
para as ações de cobrança. Além disso, conforme a Lei 6.830, de 22 de setembro de 1980, em 
seu artigo 2º, parágrafo 3º, determina que cabe ao órgão competente apurar a liquidez e 
certeza dos créditos, qualificando a inscrição como ato de controle administrativo da 
legalidade. 
( ) Errado 
 
 
384. (Auditor Téc. do Tesouro Municipal/Pref. Belo Horizonte/FDC/2012) A Fazenda Municipal 
propõe ação de execução fiscal, objetivando a cobrança de créditos vencidos e não pagos de 
IPTU incidentes sobre imóvel de propriedade de determinado contribuinte. Contudo, a lei que 
havia instituído o referido imposto foi julgada parcialmente inconstitucional, o que ocasionaria 
a redução da alíquota incidente sobre a base de cálculo do IPTU. O prosseguimento da 
execução fiscal proposta pelo valor remanescente depende da seguinte providência: 
 
a) revisão do lançamento 
b) meros cálculos aritméticos – O § 1º do artigo 3º da Lei 9.718/98 alterou a legislação tributaria 
e, no dispositivo derrubado pelo STF, definiu que as contribuições PIS/Pasep e Cofins 
incidiriam sobre a receita bruta das empresas, entendendo por receita bruta “a totalidade das 
receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida 
e a classificação contábil adotada para as receitas”. 
c) constituição de novo título executivo 
d) regularização da inscrição em dívida ativa 
e) emenda ou a substituição da certidão da dívida ativa 
 
385. (Técnico/MPU/CESPE/2010) A dívida ativa da fazenda pública consiste no conjunto de 
créditos que o 
Estado tem com terceiros. A respeito desse assunto, julgue o item que se segue. 
 
O direito de inscrever créditos na dívida ativa e cobrá-los pela via executiva judicial é estendidoàs 
autarquias e empresas públicas. 
 
( ) Certo 
(x) Errado – Não são as autarquias e empresas públicas, mas sim as autarquias e fundações 
públicas, conforme Artigo 131, § 3º, CTN e Artigo 17, Lei Complementar nº 73. 
 
386. (Procurador da Fazenda Nacional/PGFN/ESAF/2012) Sobre a Dívida Ativa da União, é 
incorreto afirmar que: 
 
a) seu conceito abrange qualquer valor cuja cobrança seja atribuída por determinação legal às 
autarquias federais. 
b) à Dívida Ativa da União, de qualquer natureza, aplicam-se as normas relativas à responsabilidade 
prevista na legislação tributária, civil e comercial. 
c) a inscrição em Dívida Ativa da União suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, pelo 
prazo previsto na lei, ou até a distribuição da respectiva execução fiscal, se esta ocorrer antes de 
findo aquele prazo. 
d) a Dívida Ativa da União, somente se for de natureza tributária, será apurada e inscrita na 
Procuradoria da Fazenda Nacional. Conforme artigo 2º, §4º, Lei 6.830/50 e 7º da PGFN, a Dívida 
Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional. 
e) a inscrição em Dívida Ativa da União, que se constitui no ato de controle administrativo da 
legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito. 
 
387. (Defensor Público/DPE/RS/FCC/2011) Determinado Município ajuizou execução fiscal em 
relação a certo contribuinte. A Certidão de Dívida Ativa (CDA), que instruiu a inicial da 
execução, continha erro quanto ao nome do sujeito passivo, consistente no fato de que a 
pessoa, cujo nome constava na CDA, como sujeito passivo, não era a devedora do crédito 
tributário em execução, o qual era devido por outra pessoa, diversa daquela nominada na CDA 
que instruiu a inicial. Houve embargos à execução e, antes da sentença, o juiz da execução 
possibilitou à Fazenda que substituísse a CDA, sanando-se assim a irregularidade. Dada vista 
ao antigo e ao novo sujeito passivo agora apontado na CDA que veio aos autos em 
substituição à originária, este sustentou que a substituição da CDA não era possível nesse 
caso. Considerando essas circunstâncias e a atual jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça, a substituição da CDA 
 
a) era possível, pois a irregularidade constitui mero erro formal que pode ser sanado nos termos do 
que dispõem o Código Tributário Nacional e a Lei de Execução Fiscal. 
b) não era possível, pois a certidão somente pode ser substituída quando há interposição de 
embargos à execução. 
c) era possível, pois pode ser feita mesmo em sede de exceção de pré-executividade. 
d) não era possível, pois, nos casos em que há troca do sujeito passivo da obrigação 
tributária, a nulidade não pode ser sanada, visto que nessa hipótese trata-se de alteração do 
lançamento e não de simples erro formal ou material. - Conforme disposto no Art. 203, CTN e 
Súmula 392/STJ, a Fazenda Pública pode substituir a Certidão de Dívida Ativa até a prolação 
da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a 
modificação do sujeito passivo da execução. 
e) era possível porque a irregularidade constitui-se em mero erro material que pode ser sanado nos 
termos do que dispõem o Código Tributário Nacional e a Lei de Execução Fiscal. 
 
388. (Procurador/MPTC/DF/CESPE/2013) No que tange à legislação tributária, à obrigação 
tributária, ao crédito tributário e à administração tributária, julgue o item seguinte. É sólido o 
entendimento jurisprudencial no sentido de que é possível ao juiz reconhecer, de ofício, a 
nulidade da certidão de dívida ativa ou facultar à fazenda pública, a fim de suprir erro formal, a 
substituição ou emenda do título executivo até a prolação da sentença dos embargos à 
execução fiscal, em observância ao princípio da economia processual. 
 
(x) Certo - Conforme Súmula 392/STJ e Art. 202, CTN, a substituição de Certidão de Dívida 
Ativa até a prolação da sentença de embargos do devedor, quando se tratar de correção de 
erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. 
( ) Errado 
 
389. (Notários/TJ/RR/CESPE/2013) No que se refere à inscrição de crédito tributário na dívida 
ativa, assinale 
a opção correta. 
 
a) A inscrição do crédito na dívida ativa pode ser feita em seguida à abertura do processo. 
b) A inscrição do crédito na dívida ativa pode ser feita em seguida à deliberação na primeira instância, 
ainda que haja possibilidade de recurso a segunda instância administrativa. 
c) A inscrição do crédito na dívida ativa pode ser feita em seguida à conclusão do processo 
administrativo, ainda que não tenha transcorrido o prazo de vencimento do tributo estabelecido no 
processo. 
d) A inscrição do crédito na dívida ativa somente pode ser feita em seguida à conclusão do 
processo administrativo em segunda instância e após o transcurso do prazo de vencimento do 
tributo estabelecido no processo, se o respectivo pagamento não tiver sido realizado. Só há o 
que falar em dívida ativa com a constituição de um crédito tributário vencido e não pago, o que 
acarretará sua inscrição, conforme Art. 201, CTN. 
e) Após a notificação do contribuinte, pode-se inscrever a dívida vincenda na dívida ativa, ainda que o 
processo tributário não tenha sido iniciado. 
 
390. (Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ/PA/UEPA/2013) Sobre a Certidão de Dívida Ativa (CDA), 
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
I. Atualmente, a Receita Federal do Brasil, alguns Estados e Municípios têm feito uso do protesto de 
CDA’s como meio de recuperação de créditos tributário e não-tributários. 
II. O STJ tem decisões que inadmitem o interesse ao Ente Público que justifique o protesto de CDA’s, 
considerando a presunção de certeza e liquidez da mesma. 
III. O protesto extrajudicial de CDA’s é possível com relação às dívidas tributárias, mas não com 
relação às não-tributárias. 
IV. O conceito de tributo para fins de protesto das CDA’s é previsto em Portaria Interministerial 
específica para esse fim. 
V. Os contribuintes valer-se-ão como alegação judicial contrária ao protesto das CDA’s tratar-se o ato 
de coação desnecessária em razão da regulação da LEF. 
 
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: 
a) I, II e III 
b) III, IV e V 
c) II, III e IV 
d) I, IV e V 
e) I, II e V 
 
391. (Consultor Legislativo/ALE/MA/FGV/2013) Com relação à Certidão da Dívida Ativa, 
assinale a afirmativa correta. 
 
a) A certidão da dívida ativa que contiver erro substancial quanto ao nome do devedor é anulável, 
cabendo ao contribuinte pugnar pela correção do ato. 
b) O termo de inscrição da dívida ativa deve contemplar o demonstrativo de cálculo do tributo devido. 
c) A certidão da dívida ativa é título executivo cartular, cuja validade se prende à sua literalidade. 
d) A certidão da dívida ativa é prova pré-constituída do débito tributário, que pode ser elidida 
pelo contribuinte. - As certidões de dívida ativa gozam de certeza e liquidez, valendo 
como prova pré-constituída, conforme Art. 204, § Único, CTN. 
e) A certidão da dívida ativa deve discriminar os juros e demais encargos que estejam sendo 
cobrados do contribuinte. 
 
392. (Agente Fiscal de Tributos/Pref. Campinas/CETRO/2011) Considerando-se a previsão do 
Código Tributário Nacional sobre a dívida ativa, assinale a alternativa correta. 
 
a) A origem e natureza do crédito não se apresentam como requisitos do termo de inscrição da dívida 
ativa. 
b) A nulidade constante de termo de inscrição da dívida ativa poderá ser sanada a qualquer momento 
do processo dela decorrente. 
c) Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente 
inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para 
pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. Refere-se literalmente 
a letrada lei, conforme Art. 201, CTN 
d) A dívida regularmente inscrita não é admitida como prova pré-constituída, devendo haver a 
liquidação. 
e) A presunção de certeza e liquidez da dívida ativa é absoluta. 
 
393. (Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/ESAF/2014) Sobre a inscrição em dívida ativa 
tributária, assinale a opção incorreta. 
 
a) A inscrição em dívida ativa, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será 
feita, no caso dos tributos de competência da União, pela Procuradoria da Fazenda Nacional. 
b) Trata-se do único ato de controle de legalidade, efetuado sobre o crédito tributário já 
constituído, que se realiza pela apreciação crítica dos profissionais legalmente competentes. 
Art. 145, CTN (controle de legalidade efetuado sobre o crédito tributário já constituído). 
c) O exame prévio efetuado para a inscrição em dívida ativa constitui uma garantia ao cidadão de que 
aquele crédito, originário de uma obrigação não adimplida em tempo e forma devidos, foi 
devidamente apurado e teve sua existência confirmada por meio do controle administrativo de sua 
legalidade e legitimidade. 
d) Exige-se a notificação do sujeito passivo da lavratura da notificação do débito, da inscrição 
em dívida ativa e da extração da respectiva certidão, sob pena de nulidade. Não haverá 
notificação do devedor, uma vez que a emissão da Certidão de Dívida Ativa, pela presunção de 
certeza que lhe é inerente, só se dá após a fase do processo administrativo fiscal denominado 
doutrinariamente como fase litigiosa do processo administrativo conforme Art. 202, CTN. 
e) A Fazenda Nacional pode, graças à autorização contida em Portaria Ministerial do Ministro de 
Estado da Fazenda, deixar de inscrever em Dívida Ativa da União débitos consolidados de um 
mesmo sujeito passivo inferiores a determinado valor. 
 
394. (Auditor Téc. do Tesouro Municipal/Pref. Belo Horizonte/FDC/2012) Para o fim de obter 
certidão positiva com efeito de negativa, o contribuinte tem a possibilidade de: 
 
a) postular, administrativamente, a propositura da ação de execução fiscal 
b) submeter-se ao direito subjetivo do Estado à satisfação dos seus créditos 
c) alienar os bens em débito para com a Fazenda Pública, por crédito regularmente lançado 
d) após o vencimento da obrigação tributária e antes da execução, garantir o juízo de forma 
antecipada – A questão trata de uma das hipóteses contida no Art. 206, CTN. 
e) concorrer com o crédito tributário, independentemente da sua natureza ou do tempo de sua 
constituição 
 
395. (Defensor Público/DPE/RS/FCC/2011) Certo contribuinte foi autuado pela Fazenda, sendo 
constituído o crédito tributário respectivo. Notificado do lançamento, e dentro do prazo legal, o 
autuado apresentou defesa fiscal administrativa, a qual pende de julgamento na primeira 
instância administrativa. Referido contribuinte necessita participar de licitação pública, mas 
não consegue comprovar a sua regularidade fiscal perante a Fazenda, o que o impede de 
participar da licitação. Nesse caso, é correto afirmar que o contribuinte 
 
a) tem direito à certidão positiva com efeito de negativa em virtude de o débito estar em execução 
judicial com penhora efetivada. 
b) tem direito à certidão negativa por estar o débito com exigibilidade suspensa em virtude da defesa 
administrativa tempestivamente interposta. 
c) tem direito à certidão positiva com efeito de negativa por estar o débito com exigibilidade 
suspensa em virtude da defesa administrativa tempestivamente interposta. No caso, com a 
interposição de recurso administrativo, o crédito tributário constituído é suspenso, sendo 
devida pela autoridade tributária a lavratura de certidão positiva com efeitos de negativa, 
conforme Art. 206, CTN. 
d) tem direito à certidão positiva com efeito de negativa em razão do débito não estar ainda vencido. 
e) não tem qualquer direito à certidão positiva com efeito de negativa. 
 
396. (Defensor Público/DPE/AM/FCC/2013) A impugnação ou recurso administrativo, a 
concessão de liminar em mandado de segurança ou de tutela antecipada em ação anulatória 
de débito fiscal têm em comum o fato de 
 
a) autorizar a modificação do crédito tributário em caso de procedência do pedido principal. 
b) serem causa de extinção do crédito tributário. 
c) serem causa de exclusão do crédito tributário. 
d) terem no depósito do montante integral do débito sua condição de admissibilidade. 
e) autorizarem a certidão positiva de efeitos negativos. - Art. 205, 206 e 151, III e V, CTN. 
 
397. (Notários/TJ/PE/FCC/2013) Segundo o Código Tributário Nacional, tem o mesmo efeito de 
certidão negativa uma certidão positiva cujo débito esteja com a exigibilidade suspensa. Neste 
caso, haveria suspensão da exigibilidade do crédito tributário a admitir uma certidão positiva 
de efeitos negativos a 
 
a) consignação em pagamento de crédito tributário, diante da exigência de crédito tributário por mais 
de um ente, relativamente ao mesmo fato gerador. 
b) isenção em caráter específico, uma vez concedida pela autoridade administrativa competente. 
c) anistia concedida em caráter específico, relativamente aos ilícitos tributários cometidos antes do 
lançamento. 
d) citação do executado em sede de execução fiscal. 
e) liminar concedida em mandado de segurança que tenha por objeto ilegalidade na 
constituição do crédito tributário. - Art. 151, IV, CTN (Suspensão) 
 
398. (Fiscal da Receita Estadual/SEAD/AP/FGV/2010) As alternativas a seguir apresentam 
diversos princípios que norteiam o processo administrativo tributário, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
 
a) Princípio da verdade formal. Não há este princípio no processo administrativo, uma vez que 
se trata de matéria de direito, constituído em presunção legal positivada. 
b) Princípio da verdade material. 
c) Princípio da vinculação da atividade administrativa. 
d) Princípio da ampla defesa. 
e) Princípio do contraditório. 
 
399. (Analista Administrativo/PREVIC/CESPE/2011) A respeito das receitas e despesas 
públicas, julgue o item subsecutivo. 
 
A cobrança judicial da dívida ativa se sujeita a concurso de credores ou habilitação nos casos de 
falência, não havendo preferência entre os diversos entes da administração e suas autarquias. 
 
( ) Certo 
(x) Errado – Conforme Art. 29, Lei 6.830/50, a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda 
Pública NÃO é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, 
liquidação, inventário ou arrolamento 
 
400. (Procurador Judicial/MPE/PI/CESPE/2012) Assinale a opção correta com relação ao 
processo administrativo tributário. 
 
a) O depósito prévio é condição de admissibilidade para a interposição de recurso administrativo no 
âmbito desse processo. 
b) A consulta acerca desse processo consiste na formulação de questionamento de cunho informal, 
dada a inexistência de disciplina legal que regule tal procedimento. 
c) O referido processo, embora considerado, sob o ponto de vista formal, de natureza jurisdicional, 
constitui atividade desenvolvida no âmbito do processo administrativo fiscal. 
d) Tal processo consiste em atividade, sempre vinculada, desenvolvida pela autoridade da 
administração tributária, conforme determinação extraída do próprio conceito de tributo. – 
Trata-se de atividade administrativa plenamente vinculada, conforme Art. 3º, CTN. 
e) Esse processo administrativo destina-se, em sentido amplo, à criação de tributos, conforme 
determinação e exigência do crédito tributário.

Outros materiais