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Direito Processual Penal

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Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 1 
Data: 01/08/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
 Caso concreto 1
 
Resposta: O parquet deve aplicar o art. 66, § único c/c 63 da lei 9099/95. O processo é remetido ao a vara criminal comum, onde será adota o procedimento sumario, conforme art. 538 do CPP, é feita a citação por edital, conforme art. 366 do CPP e se o acusado aparecer, o processo volta a correr na vara criminal e não volta mais para o JECRIM, porém só poderão ser aplicadas as medidas adotadas pelo JECRIM, ou seja, as medidas despenalizadoras da lei 9099/95.
Questão objetiva
1) Resposta: letra e, art. 366 do CPP
 
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 2 
Data: 01/08/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: 
a) A autoridade judicial deve aplicar o art. 384 do CPP, cumprindo o prazo de 5 dias conforme o citado artigo, ou seja, a mutatio libelli para que o MP adite a denuncia.
b) Sim. A correlação é o elo entre os termos da acusação e aquilo que será enfrentado pelo juiz na prolação da sentença penal. Em processo penal, o limite objetivo da lide para o magistrado está na apreciação daquilo que a acusação mencionou, quando da provocação da instância penal. Dessa forma, os requisitos da denúncia previstos no art. 43 e incisos do CPP precisam ser cristalinos na inicial, pois senão restará o mérito prejudicado. Citando uma decisão da corte paranaense: “O princípio da correlação entre a imputação e a sentença representa uma das mais relevantes garantias do direito de defesa, que se encontra tutelado por via constitucional. Qualquer distorção, sem observância do art. 384, CPP, significa ofensa àquele princípio e acarreta a nulidade da sentença” (TJPR - RT 565/383 e TACRSP; JTACRESP 76/271, RJDTACRIM 2/159).
c) Não. A mutatio libelli é só para ação penal publica.
Objetiva
1) Resposta: letra b
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 3 
Data: 01/08/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: 
a) Como apena máxima cominada ao crime de abandono de incapaz é inferior a 4 anos, o procedimento a ser adotado será o comum sumário, nos termos do art. 394, §1º, II do CPP.
b) Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 testemunhas arroladas pela acusação e 5 pela defesa, conforme art. 532.
c) A defesa tem o prazo de 20 minutos, prorrogáveis por mais 10 minutos, para apresentar suas alegações finais orais, conforme o art. 534 do CPP, e a seguir o juiz profere a sentença.
Objetiva
1) Resposta: letra b, art. 403, §3º do CPP
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 4
Data: 19/08/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: 
a)	Endereçar o HC para o TJ, argüindo nulidade, a fim de libertar o agente. Impetrar mandado de segurança, uma vez que não pode ocorrer a conversão da transação penal em pena privativa de liberdade, uma vez que o delito cometido foi enquadrado como crime de menor potencial ofensivo.
A pessoa nem foi denunciada, na lei não cumpriu a transação penal, executa, sumula 690 STF.
Objetiva
1) Resposta: letra b
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 5 
Data: 01/08/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: 
a) Não agiu corretamente o magistrado. Uma parte da doutrina entende que ao caso se aplica a lei Maria da Penha, logo, não poderia ser aplicado o sursis processual, outra parte da doutrina entende que o caso se adéqua ao §9º do art. 129 do CP. Logo o sursis processual seria cabivel, pois a pena mínima é de 3 meses, no tocante às agravantes, elas não podem ser utilizadas, pois violam o principio do “ne bis in idem” (o principio pode é não ter “bis”, acontecer de novo). O referido principio significa que não se pode punir 2 vezes ao mesmo tempo, de novo. Bis in idem é o principio que pune duas condutas ao mesmo tempo e o ne bis in idem diz que NÃO se pode punir 2 vezes.
Obs.: cuidado, neste caso deste crime, pode se aplicar a lei maria da penha? há quem diga que sim, e não podemos falar em sursis processual porque a lei maria da penha veda o sursis processual, se estamos falando em lei maria da penha, não podemos falar nas agravantes do caso, senão é bis in idem. Por outro lado, se acha que não incide a lei maria da penha, lesão corporal com violência domestica, 129, §9º, contra ascendente, aí se pode falar em sursis processual, a pena mínima é de 3 meses a 3 anos, mas mesmo assim não se fala nas agravantes. Agravante é só se a pessoa comete a lesão, não coloca a relação domestica para o tipo e para o agravante, senão é bis in idem.
Objetiva
1) Resposta: letra b, art. 81 da 9099/95
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 6
Data: 10/09/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: 
a) A competência será do Tribunal Federal do Júri por se tratar de crime contra a vida e por ter o agente federal ter cometido o delito durante o período laboral, ou seja, durante a atividade estatal, conforme previsto no art. 4º do decreto-lei 253 de 28/02/1967.
"Art. 4º Nos crimes de competência da Justiça Federal, que devem ser julgados pelo Tribunal do Júri, observar-se-á o disposto na legislação processual, cabendo a sua presidência ao juiz a que competir o processamento da respectiva ação penal.
 
b) O juiz absolve o réu sumariamente, conforme art. 415, IV do CPP.
c) O recurso cabível, caso o juiz conceda a absolvição sumaria é a apelação, conforme art. 416 do CPP.
Objetiva
1) Resposta: letra c
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 7
Data: 10/09/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: O advogado de Ricardo deve requerer o desaforamento do julgamento para outra comarca, conforme artigo 427 do CPP, uma vez que o interesse de ordem publica possui duvida
quanto à imparcialidade do júri e teme pela segurança pessoal do acusado. O Tribunal, a requerimento do MP, do assistente, do querelante ou do acusado, ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. O desaforamento deve ser requerido ao Tribunal de Justiça, pois é sempre a instancia superior e nunca o juiz que conduz o desaforamento. Entretanto, a provocação pode se originar tanto do magistrado de 1º grau quanto das partes.
EMENTA: DESAFORAMENTO: DÚVIDA FUNDADA SOBRE A PARCIALIDADE DOS JURADOS. MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL DE AMBAS AS PARTES E DO JUÍZO LOCAL NO SENTIDO DO DESAFORAMENTO, COM INDICAÇÃO DE FATO CONCRETO INDICATIVO DA PARCIALIDADE DOS JURADOS. ORDEM CONCEDIDA. 1. Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal, a definição dos fatos indicativos da necessidade de deslocamento para a realização do júri — desaforamento — dá-se segundo a apuração feita pelos que vivem no local. Não se faz mister a certeza da parcialidade que pode submeter os jurados, mas tão somente fundada dúvida quanto a tal ocorrência. 2. A circunstância de as artes e o Juízo local se manifestarem favoráveis ao desaforamento, apontando-se fato "notório" na comunidade local, apto a configurar dúvida fundada sobre a parcialidade dos jurados, justifica o desaforamento do processo (Código de Processo Penal, art. 424). 3. Ordem parcialmente concedida para determinar ao Tribunal de Justiça pernambucano a definição da Comarca para onde o processo deverá ser desaforado. (HC 93871, Relator(a): Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, julgado em 10/06/2008, DJe-142 DIVULG 31-07-2008 PUBLIC 01-08-2008 EMENT VOL-02326-05 PP-00900 RT v. 97, n. 877, 2008, p. 520-523).
Objetiva
1) Resposta: letra a
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 8
Data: 22/10/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: No caso em tela Sandro deve fazer queixa-crime, pois o delito cometido por Daniele está previsto no artigo 140 do CP.
Objetiva
1) Resposta: letra a
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 9
Data: 22/10/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: Trata-se do instituto da reformatio in pejus indireta. Segundo entendimento do STJ, o juiz é absolutamente incompetente para decidir determinada causa, até que sua incompetência seja declarada, não profere sentença inexistente, mas nula, que depende de pronunciamento judicial para ser desconstituída. E se essa declaração de nulidade foi alcançada por meio de recurso exclusivo da defesa, ou por impetração de habeas corpus, não há como o juiz competente impor ao réu uma nova sentença mais gravosa do que a anteriormente anulada, sob pena de reformatio in pejus indireta. 
Nesse sentido: RHC 20.337/PB, Rel. Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma, julgado em 14/04/2009, DJ 04/05/2009.
Dessa forma, a defesa técnica poderia interpor o recurso cabível, a fim de pleitear a redução da pena imposta pelo juízo competente ao quantum fixado no primeiro julgamento.
Objetiva
1)	Resposta: letra b
 Graduação em Direito / Coletânea de ExeDisciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 10
Data: 22/10/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: No caso em exame, o magistrado agiu corretamente, uma vez que os crimes não possuem conexão, uma vez que o crime de peculato ocorre quando o funcionário publico se apropria de dinheiro ou objeto de valor móvel, publico ou particular, do qual tenha posso em razão do cargo ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio, sendo a pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa, conforme art. 312 do CP.
Já o crime de corrupção passiva se configura quando o agente, funcionário publico, solicita, recebe ou exige para si ou para outrem vantagem indevida, incorrendo na mesma pena de reclusão de 2 a 12 anos. 
Logo, os tipos penais não podem ser cumulados, pois em um, peculato, o agente se apropria e no outro, corrupção passiva, a conduta é diversa de apropriação.
Objetiva
1)	Resposta: letra e
A medida cabível em benefício do condenado é o recurso de agravo de execução, que deverá ser interposto com base no art. 197 da Lei 7.210/84 – Lei de Execução Penal (LEP).
A fundamentação de direito material é a unificação das penas com base na continuidade delitiva, prevista no art. 71 do CP. A competência é do tribunal de justiça do estado.
De acordo com o art. 66 da LEP, compete ao juiz da execução: 
I – aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado;
II – declarar extinta a punibilidade;
III – decidir sobre a soma ou unificação de penas;
Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 11
Data: 22/10/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: O magistrado não agiu corretamente. Trata-se (agora) de jurisprudência pacífica do STF: o recolhimento à prisão não é condiçãosine qua non para o recebimento da apelação, assim como, a fuga do réu não deve impedir a tramitação do seu recurso.
O tema, diante de toda a discussão que o envolvia, foi sumulado pelo STJ - súmula 347 do STJ, segundo a qual: "O conhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão " (editada em 23.04.2008).
Diante disso, podemos extrair duas importantes regras:
1ª) em havendo a efetiva necessidade de segregação cautelar, quando da prolação da sentença condenatória recorrível, esta somente poderá ser imposta se atendidos os requisitos da prisão preventiva (Art. 312 e 313 do CPP), não podendo mais se cogitar da obrigatoriedade do recolhimento à prisão para apelar;
2ª) uma vez determinado o recolhimento ao cárcere, por força da presença dos aludidos requisitos, eventual fuga do réu não terá o condão de impedir o regular processamento do recurso.
O que acaba de ser escrito não se relaciona apenas com os princípios da presunção de inocência (não culpabilidade) ou ampla defesa, mas, principalmente, com a imprescindibilidade da fundamentação da prisão (art. 5º , LXI da CF).
Objetiva
1) Resposta: letra a
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 12
Data: 05/11/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: Para esclarecer sobre a sentença a omissão sobre a substituição de pena
privativa por restritiva de direitos é embargos de declaração.
Quanto à substituição da pena, não será possível, pelo art. 44, II do CP.
Objetiva
1) Resposta: letra c
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 13
Data: 05/11/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Resposta: A Revisão Criminal, embora prevista no Código de Processo Penal, no título que trata dos Recursos – Artigos 621 a 631 - é ação penal, através da qual se busca a rescisão de uma decisão em processo penal já encerrado, por sentença transitada em julgado. Constitui-se, portanto, em ação promovida originariamente perante Tribunal competente, que busca desconstituir uma sentença penal definitiva, e que tem cabimento nos casos expressamente definidos em lei (artigo 621 do CPP), quais sejam:
• quando a sentença condenatória for contrária a texto expresso da lei;
• Quando a sentença condenatória for contrária à evidência dos autos;
• Quando a sentença condenatória se fundar em provas comprovadamente falsas;
• Quando surgirem novas provas da inocência do condenado;
• Quando surgirem novas provas de circunstância que autorize a diminuição da pena.
Outrossim, caberá indenização por erro judiciário, independentemente do que dispõe o artigo 630 , cujas limitações não foram recepcionadas pelo artigo 5º, inciso LXXV da Constituição Federal.
Objetiva
1) Resposta: letra a
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 14
Data: 05/11/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: Sim, pois via de regra, a prisão civil é expressamente proibida, a não ser pelas exceções do art. 5º, LXVII, da Carta Magna: "não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel". Existe previsão expressa de aplicação do remédio liberatório tanto para o caso daquele que já se encontra coagido como para o que está na iminência de sofrer a violência ou coação em sua liberdade física. A violência ou a coação que ensejam a aplicação da medida são definidas como condutas que afetam a liberdade do sujeito sem causa legítima – não estando baseada em dispositivo constitucional ou legal. [02] No caso de coação consumada, busca-se por meio de habeas corpus liberatório a concessão judicial do alvará de soltura. Já no caso de coação iminente, o fim colimado através do habeas corpus preventivo é a expedição judicial do salvo-conduto, documento que a desautoriza. Parte da doutrina também entende como possível a impetração de habeas corpus profilático, mesmo sem violência ou coação patente ou iminente, para casos em que se cria o risco à liberdade de locomoção. 
Objetiva
1) Resposta: letra a
 Graduação em Direito / Coletânea de Exercícios
Disciplina: Direito Processual Penal III
Aluna: Andrea de Araujo Soares Marçolla Teixeira
Matricula: 2009-01.28.009-1
Aula: 15
Data: 05/11/2011	Espaço reservado ao (a) Professor (a) 
Visto em: 
Caso Concreto 1
Resposta: Nesta situação hipotética o pedido de hábeas corpus deve ser julgado procedente.
STJ - HABEAS CORPUS: HC 97645 PE 2007/0308615-1
Ementa
PROCESSUAL PENAL. AUDIÊNCIA. OITIVA. TESTEMUNHAS DA ACUSAÇÃO. ATRASO NO INÍCIO DO ATO. ADVOGADO CONSTITUÍDO. AUSÊNCIA VOLUNTÁRIA JUNTAMENTE COM O RÉU. NOMEAÇÃO DE DATIVO. NULIDADE. NÃO OCORRÊNCIA.
1. O art. 7º, XX da Lei nº 8.906/94 autoriza o advogado a se ausentar do ato processual se a autoridade que vai presidi-lo não se apresentar depois de trinta minutos de atraso.
2. No caso concreto, não estava a juíza ausente, mas presente no fórum, realizando outra audiência, daí o atraso, não sendo, pois, aceitável a invocação do mencionado dispositivo pelo advogado para ir embora, levando consigo o acusado.
3. Não há, portanto, se falar em nulidade, por cerceamento de defesa, tanto mais se não demonstrado prejuízo, realizada que foi a audiência de oitiva de testemunhas da acusação, assistida por advogado dativo. Precedentes.
4. Ordem denegada.
Objetiva
1) Resposta: letra c

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