ARGILA CALCINADA

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ARGILA CALCINADA
Disciplina: Materiais de Construção Civil 1
Alunos: Diogo de Souza Moreira (5132446) Pedro Lucas Naves (5134104) Cesar Henrique Ludovico Lobo Neto (5132513) Bruno Belloti dos Santos (5139312) Igor Simão C. Palhares (5138005) Lucas Agrelli Lemes ( 5135189)
Data: 27/10/17
Uniube Uberlândia
Introdução
 Aditivos são quaisquer materiais que não seja agua, agregados, cimentos hidráulicos ou fibras usadas como ingrediente de concreto ou argamassa adicionado a massa antes ou durante a mistura sendo assim adições minerais são soma ou substituição parciais do cimento por apresentarem copropriedades semelhantes ao mesmo.
 Adições minerais são materiais com propriedades cimentantes (ou pozolânicas), que são adicionados ao concreto em quantidades variáveis em relação à massa de cimento. Podem ser empregadas de duas formas: como substituição parcial do cimento ou como adição em teores variáveis em relação à massa ou volume do cimento.
 Adições minerais se distinguem em três grandes grupos, o de reação pazolânica, o de reação cimentar e o de reação inerte, a reação pazolânica será descrito com maior ênfase, ele é dividido em naturais e artificiais.
 Materiais silicoso ou sílico-aluminoso que, quando moídos e na presença de água, reage com hidróxido de cálcio formando compostos com propriedades dos cimentos. Originalmente, as pozolanas são rochas de origem vulcânica, embora, o elas também englobam os materiais produzidos industrialmente, ou derivados de cinzas de processos de queima industrial.
 As principais vantagens resultantes da adição de pozolana ao cimento comum é a hidratação lenta com baixa liberação de calor e aumento da resistência do concreto. Existem no mercado os cimentos pozolânicos que são uma mistura de pozolanas naturais e industriais com cimento Portland. O cimento Portland pozolânico (ABNT NBR 5736), conhecido pela sigla CP IV, é constituído por clínquer e gesso: 45 a 85%; escórias: 0 a 5%; pozolanas: 15 a 50%; material carbonatado: 0 a 5%. 
Reação pozolânica
 A NBR 12653/1992 estabelece que para um material ser classificado como pozolânico, a quantidade de SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 deve ser de no mínimo 70% para materiais das Classes N e C, e de pelo menos 50% para dos da Classe E. Portanto assume-se que adicionando ao cimento um material pozolânico, cujos óxidos SiO2 , Al2O3 e Fe2O3 estão presentes em estado amorfo ou com sua estrutura cristalina fraca, em presença de água e à temperatura ambiente, estes óxidos vao reagir com o hidróxido de cálcio (produzido pela hidratação dos silicatos do cimento Portland) formando compostos que possuem propriedades aglomerantes
 De acordo com MEHTA (1987), exceto para zeólitas, que desenvolvem suas propriedades cimentícias com a cal por mecanismo de troca de base, a reação pozolânica ocorre devido à reação entre a cal (básica) e os óxidos (ácidos) da pozolana, que são os maiores responsáveis pela melhora das características técnicas no concreto. A principal reação pozolânica envolve a formação de silicato de cálcio hidratado (CSH), similar ao produzido pela hidratação dos silicatos de cálcios do cimento Portland, como o C3S. As reações podem ser descritas como: 
C3S + H2O → CSH + CH (hidratação do cimento Portland) 
CH + S + H2O → CSH (reação pozolânica) 
onde: C = CaO , S = SiO2 , H = H2O
Cimento + agua = C - S - H + Ca(OH)2 + pozolanica + entrigita
 Os principais ganhos e vantagens na utilização em concreto é o aumento da resistência, durabilidade, coesão e plasticidade do mesmo.
 O agregado de argila calcinada mostra se bastante promissor para localidades que apresentam certas dificuldades na obtenção de materiais de origem petrolíferas, com vistas à produção de agregado graúdo (brita). Esta é a realidade presente em grandes regiões do Brasil, com destaque para as regiões onde apresentam grandes projetos de pavimentação asfáltica de rodovias em trechos distantes dos centros urbanos, como a região norte do país 
 Os benefícios das adições minerais no concreto podem ser divididos em econômicos (substituição parcial do cimento e na energia de produção), ecológicos (subprodutos industriais e liberação de CO2) e por fim os benefícios técnicos que são a plasticidade e coesão, durabilidade, calor de hidratação e resistência a sulfatos.
 Referências: trabalhos publicados pela PUC GOIAS feito por Mayara Morais e UFMG de autoria de Autor: Rafael Mantuano Netto