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ELETROCARDIOGRAMAELETROCARDIOGRAMA Profa Nubia MAIA O O ELETROCARDIOGRAMA ELETROCARDIOGRAMA É O REGISTRO DA É O REGISTRO DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃOCORAÇÃO ConceitoConceito É o registro extracelular das variações do É o registro extracelular das variações do potencial elétrico do músculo cardíaco em atividadepotencial elétrico do músculo cardíaco em atividade Impulso elétrico passa pelo coração → corrente Impulso elétrico passa pelo coração → corrente elétrica se propaga para tecidos adjacentes que elétrica se propaga para tecidos adjacentes que circundam o coraçãocircundam o coração Eletrodos colocados na pele em lados opostos do Eletrodos colocados na pele em lados opostos do coração → registro dos potenciais elétricos gerados coração → registro dos potenciais elétricos gerados pela correntepela corrente 5 eletrodos: um em cada punho, um em cada 5 eletrodos: um em cada punho, um em cada tornozelo e um móvel na superfície torácica em 6 tornozelo e um móvel na superfície torácica em 6 posições diferentesposições diferentes Reflete a atividade Reflete a atividade elétrica do coração elétrica do coração → → função cardíacafunção cardíaca Nenhum potencial é Nenhum potencial é registrado quando o registrado quando o músculo se encontra músculo se encontra completamente completamente polarizado ou polarizado ou completamente completamente despolarizadodespolarizado Aplicações do Aplicações do EletrocardiogramaEletrocardiograma O Eletrocardiograma no O Eletrocardiograma no Diagnóstico das CardiopatiasDiagnóstico das Cardiopatias Insuficiência cardíaca + Hipertensão Arterial + Arritmias Cardíacas ++++ Bloqueios Cardíacos ++++ Infarto Agudo do Miocárdio ++++ Isquemia Miocárdica ++ O Registro O Registro EletrocardiográficoEletrocardiográfico Registrado sobre uma tira de papel quadriculado:Registrado sobre uma tira de papel quadriculado: 1. Linhas horizontais correspondem ao tempo1. Linhas horizontais correspondem ao tempo (em segundos) (em segundos) 2. Linhas verticas correspondem à amplitude2. Linhas verticas correspondem à amplitude (em mv)(em mv) 3. De 5 em 5 mm tem um traçado mais forte tanto na 3. De 5 em 5 mm tem um traçado mais forte tanto na horizontal quanto na verticalhorizontal quanto na vertical 4. Velocidade de registro: 25m/s ou 50m/s4. Velocidade de registro: 25m/s ou 50m/s 5. Velocidade padrão: 25 m/s→cada mm é percorrido em 5. Velocidade padrão: 25 m/s→cada mm é percorrido em 0,04seg0,04seg As Ondas do As Ondas do EletrocardiogramaEletrocardiograma ECG NORMAL • Composto por: onda P complexo QRS onda T Frequência CardíacaFrequência Cardíaca Verifica-se a distância entre 2 complexos QRS(em mm) Divide-se 1500 pelo número de quadradinhos(mm) Cada quadradinho: 0,04s 1 minuto-1500 quadradinhos Sistema de conduçãoSistema de condução Impulso elétrico:Impulso elétrico: 1.1. Nó sinusal Nó sinusal 2.2. Feixes internodais Feixes internodais 3.3. Átrios Átrios 4.4. Nó átrio – Nó átrio – ventricular(retém ventricular(retém estímulo) estímulo) 5.5. Feixe de Hiss Feixe de Hiss 6.6. Dois ramos e fascículosDois ramos e fascículos 7.7. Fibras de Purkinje Fibras de Purkinje 8.8. Fibras do miocárdioFibras do miocárdio Histórico da EletrocardiografiaHistórico da Eletrocardiografia Augustus Waller (1887)Augustus Waller (1887) Eletroscópio capilar com eletrodos precordiaisEletroscópio capilar com eletrodos precordiais Willeim Einthoven (1903)Willeim Einthoven (1903) Galvanômetro de corda (P. Nobel Medicina e Galvanômetro de corda (P. Nobel Medicina e Fisiologia em 1924)Fisiologia em 1924) Permitiu o emprego de eletrodos periféricosPermitiu o emprego de eletrodos periféricos Derivações bipolares dos membros ( I, II ,III )Derivações bipolares dos membros ( I, II ,III ) Triângulo equilátero - centro elétrico do coraçãoTriângulo equilátero - centro elétrico do coração Nomenclatura das ondas P, QRS, TNomenclatura das ondas P, QRS, T ECGECG ECGECG DerivaçõesDerivações A B C D A - B + A + B – C + D – C - D + A - B + A + B – C + D – C - D + DERIVAÇÕESDERIVAÇÕES A derivação corresponde à combinação de 2 fios e seus eletrodos para formar um circuito completo entre o corpo e o eletrocardiógrafo Triangulo de Einthoven É um triângulo traçado ao redor da área do coração LEI DE EINTHOVENLEI DE EINTHOVEN Afirma que se os potenciais elétricos Afirma que se os potenciais elétricos de 2 das 3 derivações bipolares dos de 2 das 3 derivações bipolares dos membros forem conhecidos → membros forem conhecidos → potencial elétrico da 3ªderivação pode potencial elétrico da 3ªderivação pode ser determinado pela soma dos 2 ser determinado pela soma dos 2 primeirosprimeiros Derivaçoes bipolares dos membros Derivação padrão I ou D1: Derivação padrão I ou D1: um eletrodo no punho um eletrodo no punho direito (pólo negativo) e direito (pólo negativo) e outro no punho esquerdo outro no punho esquerdo (pólo positivo)(pólo positivo) Derivação padrão II ou Derivação padrão II ou D2: um eletrodo no punho D2: um eletrodo no punho direito (pólo negativo) e direito (pólo negativo) e outro no tornozelo outro no tornozelo esquerdo (pólo positivo)esquerdo (pólo positivo) Derivação padrão III ou Derivação padrão III ou D3: um eletrodo no punho D3: um eletrodo no punho esquerdo (pólo negativo) esquerdo (pólo negativo) e outro no tornozelo e outro no tornozelo esquerdo (pólo positivo)esquerdo (pólo positivo) Bipolares →medem a Bipolares →medem a diferença de potencial entre diferença de potencial entre dois pontos da superfície dois pontos da superfície corporal →os dois corporal →os dois eletrodos se encontram a eletrodos se encontram a mesma distância - do ponto mesma distância - do ponto de vista elétrico - do de vista elétrico - do coração coração Triângulo de EinthovenTriângulo de Einthoven Derivações de EinthovenDerivações de Einthoven Derivações do Plano FrontalDerivações do Plano Frontal Eixos das Derivações do Plano Eixos das Derivações do Plano FrontalFrontal Derivações do Plano HorizontalDerivações do Plano Horizontal VV11 - Quarto espaço intercostal linha para - Quarto espaço intercostal linha para esternal direitaesternal direita VV22 - Quarto espaço intercostal linha para - Quarto espaço intercostal linha para esternal esquerdaesternal esquerda VV33 - Entre V - Entre V22 e V e V44 VV44 - Quinto espaço intercostal na linha - Quinto espaço intercostal na linha hemiclavicularhemiclavicular VV55 - Quinto espaço intercostal linha axilar - Quinto espaço intercostal linha axilar anterioranterior VV66 - Quinto espaço intercostal, linha axilar média - Quinto espaço intercostal, linha axilar média Derivações do Plano HorizontalDerivações do Plano HorizontalDerivações do Plano Horizontal ONDA PONDA P Primeira onda registrada no ECGPrimeira onda registrada no ECG Registra a despolarização dos átrios Registra a despolarização dos átrios Representa a atividade elétrica do coração que produz a Representa a atividade elétrica do coração que produz a contração dos átrioscontração dos átrios Arredondada,simétrica,de pequena amplitude (menor Arredondada,simétrica,de pequena amplitude (menor que 2,5mm)que 2,5mm) Deve ser seguida pelo QRS Deve ser seguida pelo QRS → → relação atrio-ventricular relação atrio-ventricular 1:11:1 INTERVALOPR (PRI)INTERVALO PR (PRI) Medir do início da onda P ao início do QRSMedir do início da onda P ao início do QRS Corresponde ao intervalo entre o início da estimulação Corresponde ao intervalo entre o início da estimulação elétrica dos átrios e o início da estimulação dos elétrica dos átrios e o início da estimulação dos ventrículosventrículos Reflete o tempo necessário para que o estímulo elétrico Reflete o tempo necessário para que o estímulo elétrico caminhe da musculatura atrial próxima ao nó caminhe da musculatura atrial próxima ao nó sinusalsinusal→área juncional AV → feixe de Hiss →fibras de →área juncional AV → feixe de Hiss →fibras de Purkinje →início da despolarização ventricularPurkinje →início da despolarização ventricular Varia com a idade e frequência cardíacaVaria com a idade e frequência cardíaca Adulto: varia de 0,12 a 0,20Adulto: varia de 0,12 a 0,20 segseg Repolarização atrialRepolarização atrial Os átrios se repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 segundos Os átrios se repolarizam cerca de 0,15 a 0,20 segundos após o término da onda Papós o término da onda P É representada pela onda TaÉ representada pela onda Ta Quase no mesmo instanteQuase no mesmo instante→complexo QRS é registrado →complexo QRS é registrado no eletrocardiograma → onda Ta é encoberta pelo no eletrocardiograma → onda Ta é encoberta pelo complexo QRScomplexo QRS Pode ser encontrada em indivíduos normaisPode ser encontrada em indivíduos normais Tem orientação oposta à da onda PTem orientação oposta à da onda P COMPLEXO QRSCOMPLEXO QRS Representa a ativação ventricularRepresenta a ativação ventricular→3 vetores→3 vetores Contorno pontiagudo: sinais de alta frequênciaContorno pontiagudo: sinais de alta frequência Duração de até 0,06 a 0,10 segundosDuração de até 0,06 a 0,10 segundos ↑ ↑ duração: bloqueio de ramo(D ou E)duração: bloqueio de ramo(D ou E) Onda R: onda positiva do QRSOnda R: onda positiva do QRS Se ocorrer de 2 ondas serem positivas: R e R’Se ocorrer de 2 ondas serem positivas: R e R’ Onda S: onda negativa que sucede a onda ROnda S: onda negativa que sucede a onda R Onda Q: onda negativa que precede a onda ROnda Q: onda negativa que precede a onda R QS: QRS com apenas uma onda negativaQS: QRS com apenas uma onda negativa SEGMENTO STSEGMENTO ST Intervalo entre o fim do QRS(ponto J) e o início daIntervalo entre o fim do QRS(ponto J) e o início da onda T onda T Repolarização do ventrículo: se inicia no ponto J e Repolarização do ventrículo: se inicia no ponto J e termina ao fim da onda Ttermina ao fim da onda T Não há limite nítido entre o segmento ST e a onda TNão há limite nítido entre o segmento ST e a onda T Deve estar no mesmo nível do PRDeve estar no mesmo nível do PR É isoelétrico ou apresenta um pequeno desnivelamento É isoelétrico ou apresenta um pequeno desnivelamento de pequena magnitude(não excede 1 mm)de pequena magnitude(não excede 1 mm) Segmento ST normalSegmento ST normal ONDA TONDA T É uma onda única, assimétricaÉ uma onda única, assimétrica Ramo ascendente mais lento que o descendenteRamo ascendente mais lento que o descendente Ápice arredondadoÁpice arredondado Amplitude e duração não são medidasAmplitude e duração não são medidas Repolarização ventricular: começa em algumas fibras Repolarização ventricular: começa em algumas fibras 0,20 s após início do complexo QRS, mas em muitas 0,20 s após início do complexo QRS, mas em muitas fibras demora até 0,35 segfibras demora até 0,35 seg→processo longo→onda T de →processo longo→onda T de longa duraçãolonga duração ONDA TONDA T INTERVALO QTINTERVALO QT Corresponde ao intervalo da contração do Corresponde ao intervalo da contração do ventrículoventrículo→dura do início da onda Q ou R até o final da →dura do início da onda Q ou R até o final da onda Tonda T Dura cerca de 0,35 segundosDura cerca de 0,35 segundos ONDA UONDA U Onda que se segue à onda TOnda que se segue à onda T Não é constante Não é constante Arredondada,de curta duração, pequena amplitude e Arredondada,de curta duração, pequena amplitude e mesma polaridade da onda T precedentemesma polaridade da onda T precedente Quando normal é sempre positivaQuando normal é sempre positiva Sua gênese ainda é discutida Sua gênese ainda é discutida →→ poderia representar um poderia representar um pós-potencial, a duração mais prolongada do potencial pós-potencial, a duração mais prolongada do potencial de ação do sistema de Purkinje e, finalmente a de ação do sistema de Purkinje e, finalmente a repolarização dos músculos papilares. repolarização dos músculos papilares. Uma onda U negativa é sempre sinal de patologiaUma onda U negativa é sempre sinal de patologia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUYTON, A., HALL, J., GUYTON, A., HALL, J., Tratado de Tratado de fisiologia médica. fisiologia médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2002. p. 95-97 Guanabara Koogan S.A., 2002. p. 95-97 TRANCHESI, J., TRANCHESI, J., Eletrocardiograma Eletrocardiograma normal e patológiconormal e patológico. 7ª ed. São Paulo: . 7ª ed. São Paulo: Roca Ltda., 2001. p. 99-126Roca Ltda., 2001. p. 99-126 DUBIN, D., LINDNER, U., DUBIN, D., LINDNER, U., InterpretaçãoInterpretação fácil do ECGfácil do ECG. 6ª ed. Rio de Janeiro: . 6ª ed. Rio de Janeiro: Revinter Ltda., 1999. p.1-58Revinter Ltda., 1999. p.1-58 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46
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