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1 Professora: Victoria Yukie Matsunaga de Oliveira Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Three-phase_electric_power Amplificadores Operacionais Curso de Engenharia de Controle e Automação Eletrônica Aplicada à Automação Amplificador operacional • O termo operacional é devido ao seu uso em operações matemáticas básicas. • É um dos componentes básicos dos computadores analógicos. • Aplicações: alterações em valores de tensões (amplitude e polaridade), osciladores, filtros e diversos tipos de circuitos de instrumentação. • Características: é um amplificador diferencial de ganho muito alto, impedância de entrada alta e impedância de saída baixa. • Modos de entrada: entrada inversora, entrada não- inversora e entrada diferencial Amplificador operacional Amp-op básico com duas entradas e uma saída Amplificador operacional Amp-op básico com duas entradas e uma saída Amplificador operacional Amp-op básico Entrada simples Amplificador operacional Amp-op básico Entrada simples Amplificador operacional Amp-op básico Entrada dupla (diferencial) Amplificador operacional Amp-op básico Entrada dupla com saída dupla Amplificador operacional Amp-op básico Entrada simples com saída dupla Amplificador operacional Entrada simples com saída diferencial Amp-op básico CIRCUITOS PRÁTICOS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS • Existem diversas possibilidades para o uso do amp-op conectado a circuitos. • Algumas conexões mais comuns serão abordadas a seguir. Amplificador Inversor • É o mais utilizado dentre os circuitos amplificadores de ganho constante. Circuito equivalente REAL 11 0 R R V V f 1 1 0 V R R V f Amplificador Não-inversor 1 1 0 1 V R R V f Amplificador Somador 3 3 2 2 1 1 0 V R R V R R V R R V fff • É um dos mais utilizados nos circuitos com amp-op. Exemplos Ex1: Calcule a tensão de saída resultante para o circuito abaixo, dados: V1 = 2 V, R1 = 100 kΩ e Rf = 500 kΩ Circuito equivalente REAL 1 1 0 V R R V f Exemplos 1 1 0 1 V R R V f Ex2: Calcule a tensão de saída do amplificador não inversor para o circuito abaixo, dados: V1 = 2 V, R1 = 100 kΩ e Rf = 500 kΩ Exemplos Ex3: Calcule a tensão de saída do amplificador somador com amp-op para o os casos abaixo. Considere Rf = 1 MΩ. a) V1 = 1 V, V2 = 2 V, V3 = 3 V, R1 = 500 kΩ, R2 = 1 MΩ, R3 = 1 MΩ. b) V1 = – 2 V, V2 = 3 V, V3 = 1 V, R1 = 200 kΩ, R2 = 500 kΩ, R3 = 1 MΩ. 3 3 2 2 1 1 0 V R R V R R V R R V fff Subtrator )( 12 1 2 0 VV R R V V1 V2 R1 R1 R2 R2 V0 Seguidor unitário 10 VV “Buffer” Integrador sC ZRZ Z Z V V f f 1 ;1 11 0 10 1 V RCs V L-1 dttvRC tv )( 1 )( 10 Diferenciador RZ sC Z Z Z V V f f ; 1 1 11 0 110 1 RCsVV sC R V L-1 dt tdv RCtv )( )( 10 Exercícios 1. Calcule as tensões de saída V2 e V3 do circuito abaixo Exercícios 2. Obtenha a tensão de saída Vo para os circuitos seguintes a) Exercícios b) Parâmetros de offset CC Tensão de offset • Idealmente, a saída de um amp-op é zero quando a entrada for também zero. Mas nos amplificadores reais, a saída de um amp-op pode ser diferente de zero quando ambas as entradas também forem zero. • Esse valor diferente de zero que é gerado a partir do circuito e não pelo sinal de entrada é denominado tensão de offset. • A tensão de offset de saída pode ser afetada por duas condições: Uma tensão de offset de entrada (VIO) Uma corrente de offset devido à diferença nas correntes resultantes nas entradas positiva e negativa (IIO) Parâmetros de offset CC Tensão de offset de saída devido à uma tensão de offset de entrada (VIO) • As folhas de dados do fabricante fornecem um valor de VIO. Tensão de offset de saída resultante de uma tensão de offset de entrada especificada para uma dada conexão do amp-op Parâmetros de offset CC Tensão de offset de saída devido à uma tensão de offset de entrada (VIO) Exemplo: Determine a tensão de offset de saída do circuito abaixo, onde as especificações do amp-op fornecem VIO = 1,2 mV Parâmetros de offset CC Tensão de offset de saída devido à corrente de offset de entrada (IIO) A resistência de compensação (RC) geralmente é aproximadamente igual a R1 Parâmetros de offset CC Tensão de offset de saída devido à corrente de offset de entrada (IIO) Exemplo: Determine a tensão de offset de saída do circuito abaixo, onde as especificações do amp-op fornecem IIO = 100 nA Parâmetros de offset CC Tensão de offset total devido a VIO e a IIO • Se a tensão de offset de saída de um amp-op apresentar uma tensão devido a VIO e a IIO, então 0 0 0 0 0( ) ( devido a ) ( devido a )V offset V offset V V offset I O valor absoluto é utilizado devido ao fato de que a polaridade da tensão de offset pode ser positiva ou negativa. Parâmetros de offset CC Tensão de offset total devido a VIO e a IIO Exemplo: Determine a tensão de offset total do circuito abaixo, onde as especificações do amp-op fornecem VIO = 4 mV e IIO = 150 nA 0 0 0( ) ( devido a ) ( devido a )IO IOV offset V offset V V offset I 1 0 1 ( devido a ) f IO IO R R V offset V V R Operação Diferencial e Modo Comum • A capacidade de o circuito amplificar bastante os sinais opostos nas duas entradas é uma das características mais importantes de uma conexão de circuito diferencial. • Os sinais comuns às entradas são pouco amplificadas • Uma vez que a amplificação dos sinais de entrada opostos é muito maior que a dos sinais de entrada comuns, o circuito fornece uma rejeição ao modo-comum descrita por um valor numérico chamado de razão de rejeição de modo-comum (CMRR), do inglês common-mode rejection ratio. Operação Diferencial e Modo Comum ENTRADAS DIFERENCIAIS • Quando entradas separadas são aplicadas ao amp-op, o sinal de diferença resultante é a diferença entre as duas entradas. ENTRADAS COMUNS • Quando ambos os sinais de entrada são iguais, o sinal comum às duas entradas pode ser definido como a média aritmética entre dois sinais. Operação Diferencial e Modo Comum TENSÃO DE SAÍDA Onde Ad é o ganho diferencial do amplificador e Ac é ganho de modo-comum do amplificador. Operação Diferencial e Modo Comum Entradas que possuem polaridades opostas. • Se as entradas de polaridades opostas são aplicadas a um amp-op, então: • Tensão diferencial resultante: • Tensão comum resultante: • Tensão de saída resultante: Operação Diferencial e Modo Comum Entradas que possuem a mesma polaridade. • Se as entradas de mesma polaridade são aplicadas a um amp-op, então: • Tensão diferencial resultante: • Tensão comum resultante: • Tensão de saída resultante: Operação Diferencial e Modo Comum Valor de Ad Estabelecendo Vi1 = – Vi2 = VS = 0,5 V VO = Ad Valor de Ac Estabelecendo Vi1 = Vi2 = VS = 1 V VO = Ac Operação Diferencial e Modo Comum Razão de rejeição de modo comum. Uma vez que a amplificação dos sinais de entrada opostos é muito maiorque a dos sinais de entrada comuns, o circuito fornece uma rejeição ao modo-comum descrita por um valor numérico chamado de razão de rejeição de modo-comum (CMRR), do inglês common- mode rejection ratio. Tensão de saída em termos do valor de CMRR Operação Diferencial e Modo Comum Exemplo: Calcule a razão de rejeição de modo comum. Para o circuito abaixo: Slew rate • É a taxa de inclinação. • É a máxima taxa de variação da saída do amp-op no tempo. • A taxa de inclinação fornece um parâmetro que especifica a taxa máxima de variação da tensão de saída quando é aplicado um sinal de entrada de grande amplitude em forma de degrau. • Se um sinal de entrada for aplicado com tensão maior que SR, a saída não conseguirá acompanhar, resultando num sinal distorcido de saída. Slew rate • O SR é um dado fornecido pelo fabricante. • À medida que a taxa de variação do sinal de saída Vo/Δt vai se tornando maior que SR, a tensão de saída aproxima-se de uma forma triangular. • Não haverá distorção no sinal de saída se: Vo – tensão de saída de pico • Frequência máxima possível para uma tensão máxima de saída. 2 OPSR fV 2 máx OP SR f V Slew rate EXERCÍCIOS: 1) Considere um amplificador operacional com SR = 0,5 V/μs. Calcule a máxima frequência do sinal para que não ocorra distorção se Vop = 4 V. 2) O ampficador LF 351 possui SR = 13 V/μs. Qual é a máxima tensão que um sinal de 200 kHz pode ter na saída?
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