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Fidedignidade
“É a qualidade dos escores de teste que sugere que eles são suficientemente consistentes e livres de erro de mensuração para serem úteis.” Fidedignidade envolve: estabilidade no tempo e consistência interna
Fidedignidade ou precisão ou confiabilidade
Pela TCT, a fidedignidade era o parâmetro psicométrico mais investigado, sendo desenvolvidas várias técnicas estatísticas de estimação desse parâmetro.
Dentro da TRI, a fidedignidade é preterida em favor do parâmetro de validade, embora seja também estudada.
Fidedignidade ou precisão ou confiabilidade “Quando decisões de qualquer tipo devem ser tomadas, no todo ou em parte, com base em escores de testes, seus usuários precisam ter certeza de que estes escores são razoavelmente confiáveis. Quando usada no contexto dos testes e medidas, a fidedignidade se baseia na consistência e precisão dos resultados do processo de mensuração. Para terem um certo grau de confiança nos escores, os usuários de testes exigem evidências de que os escores obtidos seriam consistentes, se os testes fossem repetidos com os mesmos indivíduos ou grupos, e de que são razoavelmente precisos.”
	
Fidedignidade x Erro de medida
Fidedignidade corresponde à consistência dos escores obtidos pelas mesmas pessoas quando elas são reexaminadas com o mesmo teste em diferentes ocasiões, ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes, ou sob outras condições variáveis de exame. Medir sem erros: medindo indivíduos na mesma ocasião ou em diferente, produzem resultados idênticos – a correlação deve ser 1. Ou seja, a correlação se afasta do 1 quanto maior for o erro cometido na medida;
fidedignidade do avaliador
O Cohen Kappa é utilizado quando se trabalha com somente dois avaliadores. Quando se utilizam mais de dois avaliadores, emprega-se o coeficiente fleiss kappa.
Fonte de erro: diferença entre avaliadores/subjetividade do avaliador. Tipo de teste: muito usado para testes projetivos e de personalidade.
O teste pode ser fidedigno e não ser validado. *O teste não pode ser válido sem ser fidedigno. *A fidedignidade é condição necessária, mas não suficiente para que um instrumento seja válido! 
Fidedignidade teste-reteste: Fonte de erro: tempo (aplicação em momentos diferentes). corresponde às flutuações aleatórias de desempenho de uma sessão de teste para a outra. Vantagem: garantia da equivalência (paralelismo), pois se trata da aplicação do mesmo teste. Desvantagem: dificuldade em se definir o intervalo ideal de tempo entre a 1ª e a 2ª aplicações e em controlar os eventos que ocorrem entre a 1ª e a 2ª aplicações. Coeficiente de fidedignidade: coeficiente sperman-brow. 
Qualquer discussão sobre validade, sem a consideração de fidedignidade, será improfícua. Mais ainda: a validade de um teste está condicionada à sua fidedignidade, porque um instrumento só é perfeito quando fidedigno. A fidedignidade será, pois, uma condição necessária; não, porém, suficiente. Sem dúvida que um instrumento fidedigno será sempre válido teoricamente, para certo efeito. Mas poderá não o ser para o fim a que esteja destinado. A validade tanto quanto a fidedignidade procuram a coerência do instrumento. Se é certo que a fidedignidade não pode ir além dos limites da coerência interna, não é menos certo que a coerência externa dela dependerá sempre.
fidedignidade
avaliador
teste-reteste
formas paralelas ou alternadas
método das duas metades
kuder-richardson
coeficiente alpha de cronbach
Formas paralelas ou alternadas Fonte de erro: conteúdo Vantagens: os testes são aplicados numa só ocasião ou em intervalo de tempo pequeno. reduz a possibilidade de treinamento ou fraude. Desvantagens: dificuldade em se conseguir formas perfeitamente paralelas, isto é, medir mesmo traço latente com itens diferentes. Cálculo da fidedignidade: alpha de cronbach. ( ≥ 0,70) este método permite atingir os dois tipos básicos de fidedignidade: estabilidade temporal e consistência de resposta
Formas paralelas ou alternadas Critérios para manter essa equivalência? Os testes devem ser construídos independentemente para satisfazer as mesmas especificações; Devem conter o mesmo número de itens; Deve abranger o mesmo tipo de conteúdo; Os itens devem ter o mesmo nível de dificuldade.
MÉTODO DAS DUAS METADES (Split Half). A variância de erro é resultante da diferença entre os escores de uma pessoa nos dois meios-testes. 
Deve-se encontrar os escores nos itens pares e ímpares do teste. 
Deve-se dividir o teste em grupos de itens que tratam do mesmo conteúdo.
MÉTODO DAS DUAS METADES (Split Half)FONTE DE ERRO: CONTEÚDO. VANTAGENS: Exige apenas uma aplicação (evita eventos temporais). Reduz a possibilidade de treinamento ou fraude. DESVANTAGENS: Dificuldade em se garantir a equivalência das duas metades. A forma final do teste poderá reter um número demasiadamente elevado de itens, fatigando o sujeito (aumenta a variância de erro). CONSISTÊNCIA
COEFICIENTE DE KUDER-RICHARDSON FONTE DE ERRO: CONTEÚDO DOS ITENS.Quanto mais homogêneo, maior a fidedignidade. O coeficiente Kuder-Richardson é aplicável aos testes cujos itens são pontuados em termos de escalas dicotômicas (certo-errado; tudo-nada). Parâmetro Ideal: 0,70 ≤ KR ≤ 0,90. CONSISTÊNCIA INTERNA
	
O teste deve ser validado na situação específica em que vai ser usado. 
Um teste pode ser fidedigno e não ser válido. 
Mas para um teste ser válido, ele deve ser fidedigno. 
A instrução dos testes é algo de fundamental importância para a fidedignidade e a validade. 
VALIDADE: Relação entre os escores dos testes e os atributos psicológicos reais que o teste está supostamente medindo. FIDEDIGNIDADE: Replicabilidade e consistência dos escores reais.
Régua – Mesa
Hodômetro – Distância entre cidades AMBAS, USAM SISTEMA NUMÉRICO. MAS O CONTRÁRIO TORNA-OS INVÁLIDOS. Usar uma régua em polegadas (p=2,54cm) para medir em cm o tamanho de uma mesa, torna a mensuração inválida. 
Os escores dos testes de baixa precisão comprometem a validade das interpretações. Logo, a baixa precisão compromete a validade. A alta precisão, ainda que indique pouca vulnerabilidade às fontes de erro, não constitui evidencia suficiente de que as interpretações associadas aos escores sejam legítimas. A alta precisão é o primeiro passo e indica que algo consistente foi captado pelos escores dos testes. Os estudos de validade são necessários para provar que esse “algo captado” realmente é aquilo que o instrumento se propunha a avaliar. Portanto, a alta precisão não garante a validade.
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COEFICIENTE ALPHA DE CRONBACH FONTE DE ERRO: CONTEÚDO DOS ITENS
Quanto mais homogêneo, maior a fidedignidade.O coeficiente Alpha é aplicável aos testes cujos itens são pontuados em termos de escalas graduadas (Likert, Diferencial Semântico, Stapel, etc).
Parâmetro Ideal: 0,70 ≤ a ≤ 0,90

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