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Defeito de Pavimentos Flexíveis, Semi e Rígidos

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE PAVIMENTAÇÃO
PROFESSOR LUCAS BACH ADADA
EQUIPE N° 04
CHRISTIAN CHICOSKI
FRANCIELE SILVÉRIO
KAYURI FEDATTO
LAIS NAMI SHIBUYA ITO
LUCAS HAPPEL
TURMA: T1A (QUARTA 19:45 AS 21:30)
TPE – 04
CURITIBA
2017�
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA DE PAVIMENTAÇÃO
PROFESSOR LUCAS BACH ADADA
EQUIPE N° 04
CHRISTIAN CHICOSKI
FRANCIELE SILVÉRIO
KAYURI FEDATTO
LAIS NAMI SHIBUYA ITO
LUCAS HAPPEL
TPE – 04
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito de obtenção de nota da primeira parcial na disciplina de Pavimentação.
Prof. Lucas Bach Adada
CURITIBA
2017 
Lista de Ilustrações
10Figura 1 – Fissura na Rua Itatiaia, 240	�
11Figura 2 – Trincas Transversais	�
12Figura 3 – Causas de Trincas	�
13Figura 4 – Trinca Transversal na Rua Santa Catarina,205.	�
14Figura 5 – Trinca Longitudinal Av. Pres. Kennedy, 3800.	�
14Figura 6 – Trinca Longitudinal na Travessa Lange	�
15Figura 7 – Trinca Longitudinal	�
16Figura 8 – Trinca Longitudinal Rua Dep. Estefano Milikita, 125	�
17Figura 9 – Trinca Longitudinal na Av. Pres. Kennedy,3800.	�
19Figura 10 – Trinca de Retração na Av Pres Kennedy, 3860	�
22Figura 11 – Quebra Localizada na Av. Wenceslau Brás	�
23Figura 12 – Quebra Localizada de Nível Alto na Av. Wenceslau Brás.	�
23Figura 13 – Quebra Localizada na Av. Padre Anchieta.	�
24Figura 14 – Passagem de Nível na Republica Argentina.	�
��
Lista de quadros
8Quadro 1- Defeitos e a forma de medi-los.	�
9Quadro 2 – Tipos de Fendas	�
21Quadro 3 – Severidade das Quebras Localizadas	�
��
SUMÁRIO
61	Introdução	�
71.1	Objetivos	�
71.1.1	Objetivo Geral	�
71.1.2	Objetivos Específicos	�
82	PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMIRRIGIDOS	�
92.1	Fendas	�
92.1.1	Fissuras	�
112.1.2	Trincas Isoladas Transversais	�
132.1.3	Trincas Isoladas Longitudinais	�
182.1.4	Trinca de Retração	�
192.2	Ondulação ou Corrugação	�
202.3	“PANELA” OU BURACO	�
222.4	DESGASTE ACENTUADO NA SUPERFÍCIE DO REVESTIMENTO	�
232.5	ASDASD	�
232.6	ASDASD	�
233	PAVIMENTOS RÍGIDOS	�
243.1	QUEBRAS LOCALIZADAS	�
273.2	passagem de nível :	�
284	CONCLUSÃO	�
29Referências	�
��
Introdução
As condições do revestimento de um pavimento revelam a capacidade do mesmo de suportar as cargas provenientes do tráfego a que está submetido, condições de conforto e a segurança oferecida aos usuários da rodovia. Assim, é possível analisar tanto as condições funcionais quanto estruturais do revestimento por meio da observação da ocorrência ou não de alguns defeitos na superfície do pavimento. 
Essa análise é de fundamental importância para as atividades de gerenciamento do pavimento na medida em que permite a identificação dos trechos viários que precisam sofrer intervenção por parte do órgão responsável pela rodovia. Alguns dos defeitos observados na superfície revelam especificamente problemas enquadrados na classe de defeitos funcionais enquanto outros indicam a capacidade do pavimento de suportar a carga para o qual foi projetado (os chamados defeitos de classe estrutural), e outros ainda podem pertencer às duas classes.
Segundo Domingues (1993), as classes dos defeitos podem ser:
a) Classe Estrutural: Quando o defeito está associado à capacidade estrutural do pavimento. Por exemplo, quando o revestimento apresenta trinca como consequência de um processo de fadiga em uma ou em mais de suas camadas.
 b) Classe Funcional: Quando o defeito está associado às condições de conforto e segurança da sua camada de rolamento. Por exemplo, quando a sua superfície se apresenta tão lisa que o atrito torna-se insuficiente para evitar a derrapagem.
O pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas com espessuras finitas, onde tradicionalmente a qualidade do material de construção dessas camadas decresce com a profundidade. Entretanto, existem casos em que o material da base ou sub-base pode ser mais rígido ou ter módulo de elasticidade maior que os materiais das camadas superiores. Genericamente, existe pavimento rígido, flexível, semirrígido e semi-flexível.
Os tipos de defeitos encontrados nos pavimentos sempre têm uma relação direta ou indireta com os modos de ruptura dos materiais de pavimentação, originando as patologias que se manifestam em seu tempo com características peculiares.
Cada tipo de defeito pode apresentar um determinado grau de severidade, sendo estes graus classificados conforme a dimensão do defeito, a sua condição ou conforme a maneira como ele afeta o conforto, segurança e escoamento do tráfego. Estes graus de severidade são classificados em: 
•Baixo: o defeito causa um baixo desconforto de rolamento;
 •Médio: o defeito causa um médio desconforto de rolamento, sem causar prejuízo ao tráfego; 
•Alto: o defeito compromete a segurança de rolamento e provoca interrupções no escoamento do tráfego, devendo ser imediatamente reparado.
Objetivos
Objetivo Geral 
O objetivo geral do presente trabalho é apresentar os principais defeitos encontrados nos pavimentos flexíveis, semirrígidos e rígidos, assim como suas possíveis causas e exemplos encontrados e registrados pela equipe.
Objetivos Específicos 
Os objetivos específicos são:
Definição dos principais defeitos;
Realização da análise das causas provavéis;
Demostração de exemplos encontrados no dia-a-dia.
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMIRRIGIDOS
Um pavimento flexível típico tem camada de revestimento asfáltico e as demais camadas inferiores constituídas por materiais granulares. Estes tipos de pavimentos são chamados “flexíveis”, uma vez que a estrutura do pavimento “flete” devido às cargas do tráfego. Uma estrutura de pavimento flexível é composta geralmente de diversas camadas de materiais que podem acomodar esta flexão da estrutura 
Quando a essas camadas inferiores é adicionado agente cimentantes, pode-se chamar de pavimento semi-flexível ou semirrígido.
Pavimento semirrígido é constituído por revestimento asfáltico e camadas de base ou sub-base em material estabilizado com adição de cimento. O pavimento semirrígido é conhecido como pavimento do tipo direto quando a camada de revestimento asfáltico é executada sobre camada de base cimentada e do topo indireto ou invertido quando a camada de revestimento é executada sobre camada de base granular e sub-base cimentada.
Quadro 1- Defeitos e a forma de medi-los.
Fonte: Manual SHRP, 1993.
Fendas
O Quadro 2 mostra os tipos de fenda, um tipo de patologia presente nos pavimentos, segundo a norma do DNIT:
Quadro 2 – Tipos de Fendas
Fonte: DNIT, 2003.
Fendas são defeitos genéricos que quando melhor discriminado recebe o nome de fissura e trinca.
Fissuras
Descrição do defeito: 
Fenda larga e capilar existente no revestimento. Pode ser posicionada longitudinalmente, transversalmente ou obliquamente ao eixo da via. É perceptível a uma distância inferior a 1,50m.
Causas prováveis: 
As fissuras são decorrentes do excesso de finos no revestimento, devido à má dosagem do ligante betuminoso ou devido à compactação excessiva da mistura quente quando foi feita a aplicação do revestimento.
Níveis de severidade:
Os graus de severidade são a partir de sua espessura, pois quando a fissura toma dimensões relevantes, já começam a causar problemas ao pavimento, sendo consideradas então trincas.
Classe:
 Apesar de ser considerado um defeito no pavimento, não causa problemas ao revestimento ou à estrutura.
Exemplos e Mecanismos de ocorrência:
Pode ser observado um exemplo na Figura 1 de uma fissura que possivelemne ocorreu devido a compactação excessiva do pavimento semirrígido:
Figura 1 – Fissura na Rua Itatiaia, 240
Fonte: Os Autores,2017.
 Trincas Isoladas TransversaisDescrição do defeito: 
As trincas transversais são aquelas que aparecem isoladas e são perpendiculares ao eixo do pavimento. É chamada de transversal longa quando o seu comprimento for maior que 1 metro, caso contrário, a trinca será chamada de transversal curta. 
Figura 2 – Trincas Transversais
.
Fonte: DNIT,2003.
Segundo o DNIT, quando apresentam extensão menor de 1,00 m, são consideradas trincas transversais curtas, com dimensões maiores, são consideradas longas. 
Causas prováveis: 
A causa das trincas transversais é a contração térmica e hidráulica das camadas de base do pavimento, pois já se iniciaram infiltrações de água pelas trincas. São formadas devido à reflexão de juntas ou de trincas subjacentes ou retração do revestimento asfáltico. 
No caso de pavimentos flexíveis em tratamento superficial, uma relação clara entre trincamento e deflexão revela o mecanismo de trincamento por fadiga. No caso de pavimento semi-rígidos, o trincamento observado pode ser devido à fadiga da base cimentada, se progrediu a partir de trincas transversais de retração da base, ou, se são apenas trincas que se originaram de cima para baixo no revestimento, não tendo relação com o trincamento da base (essas trincas tendem a ser longitudinais). Este último caso somente será observado quando a base cimentada se encontrar essencialmente íntegra.
Figura 3 – Causas de Trincas
Fonte: 
Níveis de severidade:
A severidade de trincas transversais, conforme o DER/PR, é medida a partir de sua espessura: 
Baixa: trincas com espessura menor de 5 mm ou com material selante em boas condições; 
Média: aberturas com espessura entre 5 e 20 mm ou com trincas aleatórias adjacente com severidade baixa; e 
Alta: trincas com espessura maior que 20 mm ou com tricas adjacentes com severidade média e alta. 
Classe:
As trincas transversais podem ser defeitos estruturais como funcionais dependendo da sua severidade.
Exemplos e Mecanismos de Ocorrência:
Na figura 4 pode ser observada uma trinca transversal longa de nível baixo em um pavimento semirrígido:
Figura 4 – Trinca Transversal na Rua Santa Catarina,205.
Fonte: Os autores,2017.
Trincas Isoladas Longitudinais
Descrição do defeito: 
As trincas longitudinais são aquelas paralelas ao eixo da via, sendo considerada curta para as trincas com extensão até 1,00 m e longa para as maiores de 1,00 m (DNIT, 2003). 
Causas prováveis: 
No caso de trincas longitudinais curtas podem ser devido a falhas na execução, na temperatura de compactação ou mesmo na dosagem da mistura asfáltica, ou envelhecimento de ligante asfáltico. No caso das longas podem ser falhas executivas, recalques diferenciais. Podem também aparecer junto à trilha de roda ou como falha de juntas longitudinais de diferentes frentes de compactação e envelhecimento do ligante asfáltico.
Níveis de severidade:
Os níveis de severidade são classificados pelo DER/PR conforme sua espessura: 
Baixa: trincas com espessura menor de 5 mm ou com material selante em boas condições; 
Média: aberturas com espessura entre 5 e 20 mm ou com trincas aleatórias adjacente com severidade baixa; e 
Alta: trincas com espessura maior que 20 mm ou com tricas adjacentes com severidade média e alta. 
Classe:
Trincas longitudinais são classificadas como estruturais.
Exemplos e mecanismos de ocorrência:
Na figura 5 pode ser observada uma trinca de nível baixo em um pavimento semirrígido:
Figura 5 – Trinca Longitudinal Av. Pres. Kennedy, 3800.
Fonte: Os autores,2017.
Na figura 6 pode ser observada uma trinca de nível baixo em um pavimento flexível:
Figura 6 – Trinca Longitudinal na Travessa Lange
Fonte: Os autores,2017.
Na Figura 7 pode ser observado uma trinca longitudinal de nível médio, em um pavimento semirrígido:
Figura 7 – Trinca Longitudinal 
Fonte: Os autores,2017.
Na figura 6 pode ser observada uma trinca de nível médio em um pavimento flexível:
Figura 8 – Trinca Longitudinal Rua Dep. Estefano Milikita, 125
Fonte: Os autores,2017.
Fonte: Os autores, 2017. 
Na figura 7 pode ser observado uma trinca longitudinal linga e de nível alto em um pavimento semirrígido:
Figura 9 – Trinca Longitudinal na Av. Pres. Kennedy,3800.
Fonte: Os autores, 2017. 
Trinca de Retração 
Descrição do defeito: 
As trincas de retração não são decorrentes de fadiga, mas sim a efeitos térmicos, decorrente do material de revestimento, ou ainda, devido ao material de base do pavimento asfáltico (DNIT, 2003). 
Causas prováveis: 
Diversos pavimentos são construídos sobre pavimentos já existentes, o que causa trincas por retração, que se propagam da base semirrígida ou rígida para o revestimento, mantendo os mesmos formatos daqueles encontrados na camada inferior. 
As causas das trincas de retração também podem ser devido a elevada variação de temperatura, a movimentação das placas de concreto da camada adjacente (no caso de recapeamento sobre pavimento rígido) e a movimentação dos blocos do pavimento semirrígido da camada subjacentes do pavimento.
Níveis de severidade
O DER/PR classifica os níveis de de acordo com a espessura: 
Baixa: trincas com espessura menor de 5 mm ou com material selante em boas condições; 
Média: aberturas com espessura entre 5 e 20 mm ou com trincas aleatórias adjacente com severidade baixa; e 
Alta: trincas com espessura maior que 20 mm ou com tricas adjacentes com severidade média e alta. 
Classe:
As trincas de retração são de classe estrutural.
Exemplos:
Pode ser observado na figura 8 uma trinca de retração de nível médio em um pavimento semirrígido:
Figura 10 – Trinca de Retração na Av Pres Kennedy, 3860
Fonte: Os autores,2017.
Trincas Interligadas
2.1.5.1	Trinca Couro de Jacaré
a)	Descrição do defeito: 
Segundo o DENIT é o defeito é o conjunto de trincas interligadas sem direções preferenciais, assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. Essas trincas podem apresentar, ou não, erosão acentuada nas bordas.
b) Causas prováveis: pavimento submetido a repetida aplicação de cargas ou cargas a cima do limite estipulado na construção ou espessura a baixo do solicitado.
c) Níveis de severidade
O DER/PR classifica os níveis de de acordo com a interligação e grau de conexão do defeito: 
Baixa: Área de trincas com pouca ou nenhuma trinca conectada;
Média: Área de trincas interligadas formando um padrão completo 
Alta: Área de trincas totalmente interligadas e completas
As trincas jacaré são de classe estrutural.
Exemplos:
A figura a seguir representa o grau elevado de defeito no pavimento
Figura 11 – Rodovia BR-376, km 81
(Fonte: os autores, 2017)
A figura 12 representa a trica com severidade média no pavimento flexivel
Figura 12 – Couro de Jacaré Prado Velho
(Fonte: os autores, 2017)
A figura 13 representa a trinca interligada tipo jacaré de severidade baixa no pavimento flexivel
(fonte: os autores, 2017
2.1.5.1	Trinca em Blocos
a)	Descrição do defeito: 
Segundo o Denit (2003) esse defeito é definido como conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela configuração de blocos formados por lados bem definidos, podendo, ou não, apresentar erosão acentuada nas bordas.
b) Causas prováveis: Esse tipo de trinca é encontrado quando o pavimento é feito sobre bases tratadas com cimento ou quando há a utilização de solos tropicais para compor o pavimento. Mais apresentado em pavimentos semi-rigidos
c) Níveis de Severidade
i) Trinca não selada, com uma largura média ≤ 6 mm; ou uma trinca selada com um material selante em bom estado e com uma largura que não pode ser determinada.
ii) Trinca com largura média > 6 mm e ≤ 19 mm; ou trinca com largura média ≤ 19 mm e adjacente a uma trinca de nível de severidade baixo.
iii) Qualquer trinca com largura média > 19 mm; ou qualquer trinca com largura média ≤ 19 mm e adjacente a uma trinca de nível de severidade moderado.
 
d) Exemplos
Ondulaçãoou Corrugação
Descrição do defeito:
As ondulações ou corrugaçoes, segundo o DNIT, são caracterizadas por deformações transversais ao eixo da pista. Caracterizam-se por ondulações transversais ao eixo da via, que ocorrem nas camadas de desgaste constituídas por revestimento superficial
Causas prováveis: 
Provocadas pela má aderência entre o revestimento e a base do pavimento, pela fluência elevada do revestimento ou por esforços tangenciais excessivos, comum em áreas de aceleração, frenagem e curvas, gerando deformações perceptíveis ao tráfego, provocando desconforto e trepidações. 
Esta patologia está associada às tensões cisalhantes horizontais que se formam em áreas submetidas à aceleração dos veículos.
Nível de severidade:
Os níveis de severidade são associados à qualidade do rolamento, pois essas ondulações podem provocar solavancos ou trepidações que tornar o tráfego perigoso. Os níveis de severidades são:
Baixo: observam-se pequenas vibrações nos veículos, sem caracterizar desconforto;
Médio: observam-se vibrações significativas nos veículos, caracterizando certo grau de desconforto;
Alto: observam-se vibrações excessivas, caracterizando grande desconforto e risco em relação à segurança dos veículos e pedestres;
Classe:
É um defeito funcional e estrutural. Funcional pois prejudica o tráfego e segurança e estrutural pois os danos afetam toda a camada do revestimento.
Exemplos e Mecanismos de Ocorrência:
 “PANELA” OU BURACO
Descrição do defeito:
	Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas, podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas. 
	Panela ou burado é uma concavidade no pavimento decorrente de diversas causas, como a falta de aderência entre as camadas superpostas, causando um desplacamento de parte do revestimento (DNIT, 2003). 
Causas prováveis: 
	Os buracos ou panelas normalmente ocorrem quando caso de trincamento múltiplo não é tratado, permitindo que os pedaços de pavimento quebrado se soltem e o desgaste tome grandes proporções, atingindo as camadas inferiores.
 As causas prováveis se relacionam a possíveis locais onde havia trincas interligadas, e com a ação do tráfego e intempéries, ocorre a remoção do revestimento ou mesmo da parte da base. Falhas construtivas, deficiência na compactação, umidade excessiva em camadas de solo. Pode ocorrer falhas na pintura de ligação em camadas de revestimento causandoo destacamento ou despelamento. Considera-se com defeito de classe funcional e estrutural.
Nível de severidade:
Baixo (B): Profundidade < 25mm;
Médio (M): Profundidade 25mm a 50mm;
Alto (A): Profundidade >50mm;
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional e estrutural.
Exemplos e Mecânismos de ocorrência:
Pode ser observado na figura 11 “panelas” ou buracos de nível baixa à alto.
Figura 11 – “Panelas” ou Buracos
Avenida Sen. Salgado Filho Rua do Ouro, Guabirotuba Trav. Vergílio, Guabirotuba.
 
Fonte: Os autores,2017.
DESGASTE ACENTUADO NA SUPERFÍCIE DO REVESTIMENTO
Descrição do defeito:
	Arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por aspereza superficial do revestimento, provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego. 
	Segundo o DNIT, o efeito de desgaste é o arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado pelo aumento da aspereza superficial do revestimento provocado por esforços tangenciais decorrentes do tráfego. 
	O desgaste é a perda de adesividade do ligante betuminoso e o posterior desalojamento de agregados, sendo provocado pelo envelhecimento, endurecimento, intemperização e desagregação.
Causas prováveis: 
	Os problemas de dosagem também se aplicam problemas executivos ou de projeto de misturas levando a segregação da massa asfáltica. Além disso, uma das causas prováveis seriam os severos esforços tangenciais, provenientes do tráfego.
Nível de severidade:
Baixo (B): Início do desgaste, com perdas de agregados miúdos – não progredindo significativamente;
Médio (M): Textura superficial torna-se áspera, com perda de agregados miúdos e de alguns graúdos;
Alto (A): Textura superficial muito áspera, com perda de agregados graúdos.
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional.
Exemplos e Mecânismos de ocorrência:
Pode ser observado na figura 12 desgastes nos pavimentos de nível baixo à alto.
Figura 12 – Desgastes no pavimento
Visconde de Nacar. 	 PolloShop Alto XV.	 Clube Santa Mônica.
 
Fonte: Os autores,2017.
EXSUDAÇÃO DE LIGANTES BETUMINOSOS NO REVESTIMENTO
Descrição do defeito:
		Excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela migração do ligante através do revestimento.
	O processo de exsudação é decorrente do excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, devido à migração de ligante através do revestimento, sendo formada principalmente abaixo dos trilhos de rodas, devido ao esmagamento, deixando manchas de asfalto com coloração preta e textura lisa (DNIT, 2003).
Causas prováveis: 
		As falhas na dosagem provocam o excesso de ligante em alguns pontos ou até de maneira generalizada. Pode ocorrer pela segregação de massa, onde há concentração de ligante em alguns pontos e falta do mesmo em outros. Pode ser causado ainda por cravamento de agregados em base e ascensão de ligante á superfície.
Nível de severidade:
Baixo (B): Mudança de coloração em relação ao restante do pavimento devido ao excesso de asfalto;
Médio (M): Perda de textura superficial. Superfície do pavimento com textura espelhada por excesso de asfalto;
Alto (A): Excesso de asfalto dando ao pavimento uma superfície com aparência brilhante; marcas de pneus evidentes em tempo quente; agregados cobertos pelo asfalto.
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional.
Exemplos e Mecânismos de Ocorrências:
Pode ser observado na figura 13 tipos de exsudações em pavimentos flexíveis de baixo à alta severidade
Figura 13 – Exsudação de ligantes betuminosos
 Rod. Régis Bitencourt 
 sentido SP. Av. Sen. Salgado Filho. Exsudação em rodovia (PINI)
 
Fonte: Os autores,2017.
afundamento
Afundamento Plástico Local
Descrição do defeito:
Este tipo de afundamento é originado da fluência plástica de uma camada ou mais do pavimento ou subleito, acompanhado de solevamento. Tendo isto em vista, este defeito é considerado local quando ocorre em uma extensão de até seis metros.
Causas prováveis:
Decorrentes da fluência do revestimento asfáltico ou de suas camadas subjacentes.
Nível de severidade:
Classe:
A classe desse tipo de defeito é estrutural, visto que afeta, principalmente, as cadas da pavimentação e funcional, pois esses afundamentos interferem na fluência da via, causando insegurança e desconforto.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Observa-se na figura 14 dois exemplos de afundamento plástico local.
Figura 14 – Afundamento plástico local na Av. República Argentina e na Av. Iguçu (dir. para esq.)
Fonte: Os autores,2017.
Afundamento Plástico de Trilha
Descrição do defeito: quando os afundamentos se mantem com extensão maior de 6 metros são denominados afundamento de trilha de roda
Causas prováveis: Cargas elevadas causam a fluência do revestimento asfáltico ou de suas camadas subjacentes.
Nível de severidade: Os níveis de severidade podem ser definidos através da qualificação das medições efetuadas. É mais desejável dispor de um registro de soluções tomadas caso a caso, por ser mais preciso. É considerado defeito de classe funcional.
Exemplos e Mecanismos de Ocorrências
A seguir, serão apresentadas três imagens deste defeito. O grau médio, baixo e auto de severidade em pavimento flexível respectivamente. Muito comum nas canaleta ônibus da capital.
Figura 19 – Republica Argentina,agua verde – trilha de roda 
(fonte: Os autores, 2017)
Figura 20 – João Negrao – trilha de roda baixo severidade
Fonte: Os Autores, 2017
Figura 21 – João Negrao, Prado Velho – trilha de roda alto severidade
Fonte: Os Autores, 2017
remendo profundo
Descrição do defeito:
De forma usual retangular, é o remendo em que existe a substituição do revestimento e de eventuais camadas inferiores.
Causas prováveis:
Podendo ser resultado de descuido pelos órgãos responsáveis por manter a integridade dos pavimentos, este defeito é a provável consequência de outros defeitos que não foram devidamente tratados quando necessário, sendo inevitável realizar um remendo mais profundo no pavimento.
Nível de severidade:
Para esta patologia adota-se nível único de severidade.
Classe:
A classe deste defeito é estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
PAVIMENTOS RÍGIDOS
O pavimento rígido ou de concreto de cimento Portland é composto geralmente por uma camada superficial 19 constituída de placas de concreto de cimento Portland, armadas ou não, apoiadas sobre uma camada de material granular ou de material estabilizado com cimento (base ou sub-base), que por sua vez é assentada sobre o subleito ou sobre um reforço do subleito, quando necessário. 
Os defeitos mais comuns nos pavimentos rígidos estão normalmente associados ao emprego de técnicas executivas e materiais inadequados, aliados à ausência de uma manutenção rotineira requerida por esse tipo de estrutura. A experiência tem mostrado que a maioria destes tende a se agravar com o decorrer do tempo.
Nos pavimentos rígidos tem sido mais frequente a ocorrência de defeitos localizados, associados a uma ou várias causas específicas, ao invés da degradação uniforme de todo um trecho construído, decorrente de deficiências de projeto ou de um processo de fadiga do concreto, nas proximidades do final da vida útil do pavimento.
QUEBRAS LOCALIZADAS 
Descrição do defeito:
São áreas das placas que se mostram trincadas e partidas, em pequenos pedaços, tendo formas variadas, situando-se geralmente entre uma trinca e uma junta ou entre duas trincas próximas entre si (em torno de 1,5 m).
Causas prováveis: 
Algumas das causas prováveis são:
Espessura das placas insuficiente;
Perda de suporte da fundação;
Deficiência de construção localizada (ocorrência de vazios ou ninhos, por falta de adensamento do concreto);
Resistência do concreto à tração abaixo da especificação.
Nível de severidade:
Podem ser classificadas de acordo com o quadro X, onde B representa Baixo, M médio e A alto:
Quadro 3 – Severidade das Quebras Localizadas
Fonte: Manual SHRP, 1993.
Classe:
Podem ser de classe estrutural e funcional.
Exemplos e Mecanismos de Ocorrência:
Na figura 15 pode ser observada a quebra localizada de nível médio, pois possui severidade média das fissuras e a placa está dividida em mais que 5 pedaços.
Figura 15 – Quebra Localizada na Av. Wenceslau Brás
Fonte: Os autores,2017.
Figura 12 – Quebra Localizada de Nível Alto na Av. Wenceslau Brás.
Fonte: Os autores, 2017.
Figura 13 – Quebra Localizada na Av. Iguaçu.
Fonte: Os autores, 2017.
passagem de nível :
Descrição do defeito:
São defeitos que ocorrem em passagens de nível, consistindo em depressões ou elevações próximas aos trilhos.
Causas prováveis: 
As depressões ou elevações próximas aos trilhos, que ocorrem em passagens de nível, são decorrentes de projeto inadequado ou de uma execução deficiente do pavimento neste local.
Nível de severidade:
Baixo: a passagem de nível causa um baixo desconforto de rolamento; 
Médio: a passagem de nível causa um razoável desconforto de rolamento, sem, contudo, comprometer a segurança do tráfego; 
Alto: a passagem de nível provoca desconforto de rolamento e compromete a segurança e o escoamento do tráfego.
Classe:
Classe estrutural e funcional.
Exemplos e Mecanismos de Ocorrência:
Pode ser observado na figura 14 uma passagem de nível de nível médio em um pavimento rígido:
Figura 14 – Passagem de Nível na Republica Argentina.
Fonte: Os autores, 2017.
GRANDES REPAROS
Descrição do defeito:
		São grandes reparos que devem ser feitos no pavimento desde que os mesmos tenham área maior que 0,45m², onde que se retira o material anterior e coloca-se um novo.
Causas prováveis: 
	As causas mais comuns para este defeito é o grande tráfego no pavimento e a má execução da fundação do mesmo.
Nível de severidade:
Baixo (B): Remendo de um defeito, de qualquer tipo, de pequenas proporções;
Médio (M): Remendo de um defeito, de qualquer tipo, de médias proporções;
Alto (A): Remendo de um defeito, de qualquer tipo, de grandes proporções.
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional e estrutural.
Exemplos e Mecânismos de Ocorrência:
Pode ser observado na figura XX remendos e grandes reparos nos pavimentos
Figura 15 - LOCAL
Fonte: Os autores, 2017.
PLACA BAILARINA	
Descrição do defeito:
		São placas com movimentação verticais visíveis. É possível observar na figura XX.
	
Figura 16 – DESNIVEL PLACA RIGIDA
Fonte: DNIT, 2010.
Causas prováveis: 
	Quando ocorre a movimentação vertical da placa sob a ação do tráfego, principalmente na região das juntas, as principais causas são as perdas localizadas ou generalizadas de suporte da fundação, somadas à existência de juntas ineficientes e à ação do tráfego pesado.
Nível de severidade:
Baixo (B): Desnível de 3 mm a 10 mm;
Médio (M): Desnível de 10 mm a 20 mm;
Alto (A): Desnível > 20mm.
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional e estrutural.
Exemplos:
fissura de canto
Descrição do defeito:
		Intercepta as juntas, atingindo normalmente toda a espessura da placa, ocorrendo normalmente nos cantos.
Causas prováveis: 
	Ocorre normalmente pela falta ou deficiência dos dispositivos de transmissão de carga nas juntas, tais como barras de transferência, encaixe tipo macho-fêmea ou entrosagem dos agregados
Nível de severidade:
Baixo (B): A fissura não está descolada a mais de 10% do seu comprimento; o canto não está quebrado em duas ou mais peças;
Médio (M): A fissura esta desprendida em baixa gravidade a mais de 10% de seu comprimento; ou a espessura da fissura é menor que 13mm;
Alto (A): A fissura esta desprendida em uma gravidade moderada a mais de 10% do seu comprimento; ou a espessura é maior do que 13 mm; e a placa esta dividida em mais de duas partes. 
Classe:
A classe desse tipo de defeito é funcional e estrutural.
Exemplos e Mecânismos de Ocorrência:
Pode ser observado na figura XX fissuras de canto em pavimentos rígido.
Figura XX – Passagem de Nível na Republica Argentina.
	Av. Sta. Bernadhete R.Com. Zake Sabbag, Atuba. Av. Sta. Bernadhete 
 
Fonte: Os autores, 2017.
desnível pavimento – acostamento
Descrição do defeito:
Consiste em uma diferença de altura entre a beira do pavimento e o acostamento, podendo ter uma separação dessas boradas.
Causas prováveis:
Essa patologia pode ocorrer devido a erosão de camadas inferiores ao revestimento, como sub-base e subleito, e inadequado bombeamento de material sob as placas.
Nível de severidade:
Baixo: desnível de 25 a 50 mm;
Médio: desnível maior que 50 mm a 100 mm;
Alto: desnível maior que 100 mm.
Classe:
Este defeito pode ser classificado como estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX problema com desnível no pavimento rígido em acostamento. 
Figura XX – Desnível pavimento acostamento na BR 232.
Fonte: Relatório Restauração de Pavimento Rígido BR 232, 2014.
fissuras lineares
Esse tipo de fissura incide toda a espessura da placa de concreto do pavimento rígida, causando uma divisão em placas, as quais, quando separadas em quatro ou mais partes, são denomiadas “placas divididas”.As fissuras podem ser classificadas em três categorias: as transversais, as longitudinais e as diagonais.
Fissuras lineares transversais
Descrição do defeito:
Aparição de fissuras perpendiculares ao eixo longitudinal do pavimento.
Causas prováveis:
Dentre as possíveis causas destes defeitos estão fundação inadequado para o pavimento, projeção subdimensionada, retração do concreto ligado a sua cura, 
Nível de severidade:
Segundo o Departamento Americano de Transportes, pode-se classificar, neste caso, as severidades como:
Baixa: fissura com menos de 3 mm, sem lascas;
Moderada: fissura com espessura entre 3 a 6 mm, com lascas de até 75 m;
Alta: fissuras com espessuras superiores a 6 mm e lascas maiores que 75 mm.
Classe:
A classe desta patologia é estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX algumas fissuras lineares transversais.
Figura XX – Fissuras lineares na Rua Padre Anchieta e na Av. Iguaçu
Fonte: Os autores, 2017
Fissuras lineares longitudinais
Descrição do defeito:
Aparição de fissuras paralelas ao eixo longitudinal do pavimento.
Causas prováveis:
Dentre as possíveis causas destes defeitos estão fundação inadequado para o pavimento, resultando em recalque do solo, ou profundidade do corte impróprio. 
Nível de severidade:
Seguindo o Manual de Identificação de Defeitos, pode-se classificar, neste caso, as severidades como:
Baixa: fissura com menos de 3 mm;
Moderada: fissura com espessura entre 3 a 13 mm;
Alta: fissuras com espessuras superiores a 13 mm.
Classe:
A classe desta patologia é estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX uma fissura linear longitudinal.
Figura XX – Fissuras lineares na Rua Padre Anchieta.
Fonte: Os autores, 2017
Fissuras lineares diagonais
Descrição do defeito:
Aparição de fissuras que interceptam as juntas do pavimento a uma distância maior que a metade do comprimento dessas juntas.
Causas prováveis:
Dentre as possíveis causas destes defeitos estão fundação inadequado para o pavimento ou presença de muitas fissuras lineares longitudinais e transversais.
 
Nível de severidade:
Seguindo o Manual de Identificação de Defeitos, pode-se classificar, neste caso, as severidades como:
Baixa: fissura com menos de 3 mm;
Moderada: fissura com espessura entre 3 a 13 mm;
Alta: fissuras com espessuras superiores a 13 mm.
Classe:
A classe desta patologia é estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX uma fissura linear longitudinal.
Figura XX – Fissuras lineares Av. República Argentina.
Fonte: Os autores, 2017
desgaste superficial
Descrição do defeito:
É caracterizado pela deterioração da camada superficial do concreto, a argamassa, o que causa a exposição dos agregados na superfície do pavimento.
Causas prováveis:
As possíveis causas do desgaste podem ser pela simples solicitação de tráfego, utilização de concreto de qualidade inferior ou sujeira em agregados.
Nível de severidade:
Neste caso, não se aplica níveis de severidade, porém foram o grau de desgaste foi relacionado ao estado de exposição do agregado do concreto.
Classe:
A classe desta patologia é funcional.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX problema com desgaste superficial em pavimento rígido.
Figura XX – Desgaste superficial na Av. Iguaçu.
Fonte: Os autores, 2017
fissura superficial (rendilhado) e escamação
Descrição do defeito:
São fissuras capilares que acontecem somente na superfície da placa, com profundidade entre 6mm e 13mm. A escamação é o deslocamento dessa camada superficial já fissurada, podendo ter origem também do desgaste superficial.
Causas prováveis:
As fissuras e escamação podem existir pela retração do concreto, não conformidade com a especificação do concreto em relação a tração ou falha na construção localizada.
Nível de severidade:
Baixo: superfície da placa fissurada em grande parte, ainda que em boas condições com o mínimo de escamação;
Médio: escamação em menos de 15% da placa;
Alto: escamação em mais de 15% da placa.
Classe:
A classe desta patologia é funcional.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX as fissuras superficiais e escamação.
Figura XX – Fissuras superficiais e escamação na Rua Padre Anchieta e na Av. Iguaçu (dir. para esq.).
Fonte: Os autores, 2017
esborcinamento de juntas
Descrição do defeito:
Este defeito é definido pela quebra em cunha das bordas da placa de concreto nas juntas, não incidindo em toda espessura da placa. 
Causas prováveis:
Esse defeito é possível resultado da remoção prematura das formas de execução dos pavimentos, aplicação de concreto com resistência inadequada, causando a serragem antecipada das juntas, e infiltração com consequente pressão nas juntas.
Nível de severidade:
Confome o DNIT 060/2004, essa patologia é classificada em três níveis de severidade descritos na tabela abaixo
Tabela 01 – Grau de severidade de esborcinamento de juntas.
Fonte: DNIT 060/2004
Classe:
Este defeito pode ser classificado como estrutural.
Exemplos e Mecanismosde Ocorrências:
Pode ser observado na figura XX o esborcinamento de juntas em diferentes níveis.
Figura XX – Esborcinamento de juntas na República Argentina.
Fonte: Os autores, 2017.
cálculo do igg para pavimentos flexiveis e semirigidos
CÁLCULO IGG
Para o cálculo do IGG para pavimentos flexíveis e semirrígidos deve-se seguir um roteiro de cálculo com alguns dados obtidos in loco. Antes de se calcular o IGG, deve-se calcular o IGI e anteriormente o Fr, como se mostra a abaixo.
A freqüência absoluta (fa) corresponde ao número de vezes em que a ocorrência foi verificada. A freqüência relativa (fr) é obtida através da fórmula: 
Fr= (Fa ×100) / n 
onde: 
Fr - frequência relativa; 
Fa - frequência absoluta; 
n - número de estações inventariadas.
Para cada uma das ocorrências inventariadas, deve ser calculado o Índice de Gravidade Individual (IGI), pela fórmula: 
IGI = Fr x Fp 
onde:
 Fr - freqüência relativa; 
Fp - fator de ponderação, obtido de acordo com a Tabela 1 do DNIT/2003.
Quadro XX – VALOR DO FATOR DE PONDERAÇÃO
Fonte: DNIT, 2003.
O Índice de Gravidade Global (IGG) é obtido por meio da fórmula: 
IGG = ∑IGI
 onde:
 Σ IGI - somatório dos Índices de Gravidade Individuais.
Para efeitos de classificação dos valores obtidos com o IGG, de acordo com a Tabela 2 do DNIT/2003 coloca parâmetros para os mesmo, como mostra abaixo.
Quadro XX – CONCEITOS DE DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO EM FUNÇÃO DO IGG
	 Fonte: DNIT, 2003.
CONCLUSÃO
As patologias encontradas com a pesquisa em campo, a qual resultou inúmeros registros fotográficos, salientou a importância do adequado estudo e execução dos projetos de pavimentação. Com isso, foi possível ampliar o entendimento da matéria e harmonizar o conteúdo teórica à prática. Pois, assim, foram questionadas e analisadas causas prováveis de cada irregularidade, passíveis de discussão de soluções viáveis.
Com a análise de cada defeito, é notável a necessidade do maior cuidado que os reponsáveis pelas vias rodoviárias nacionais devem ter desde o momento da criação do projeto, até as ações de manutenção, restauração e ampliação dese sistema, posto que este modal de transporte está entre os mais utilizados pelos brasileiros. Logo, a deficiência deste trabalho resulta na inseguração e desconforto dos usuários em várias, se não, maioria das vias do país. Triste cenário em vista de tanta tecnologia e desenvolvimento que decorre de extensas pesquisas e iniciativas de engenheiros da área.
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Referências
DOMINGUES, Felippe Augusto Aranha (1993). MID – Manual para Identificação de Defeitos de Revestimentos Asfálticos de Pavimentos. São Paulo. F.A.A Domingues, 1993.BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M. G.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. 3. ed. Rio de Janeiro: PETROBRÁS, 2006. 495 p.
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. DNIT 005/2003 – TER: Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos – Terminologia. Rio de Janeiro, 2003.
SILVA, P. F. A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2. ed. São Paulo: Pini, 2008. 128 p.
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Nível de severidade Alta 
Nível de severidade Média 
Nível de severidade Baixa
Nível de severidade Média 
Nível de severidade Alta 
Nível de severidade Baixa
Nível de severidade: Baixa 
Nível de severidade: Alta 
Nível de severidade: Média
Nível de severidade Baixo �
Nível de severidade Médio �
Nível de severidade Alto �
Nível de severidade Baixa �
Nível de severidade 
Moderada
Nível de severidade Baixa �
Nível de severidade Baixa �
Nível de severidade Baixo �
Nível de severidade Baixo �
Nível de severidade Médio �
Nível de severidade Alto �
Nível de severidade Médio�
Nível de severidade Baixo �
Nível de severidade Alto�
Nível de severidade Moderado�
Nível de severidade Baixo �

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