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Direito constitucional II

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ORGANIZAÇÃO DE ESTADO (WEB 1)
_Forma de governo e forma de estado.
.Princípio da indissolubilidade do vínculo federativo.
_Direito de secessão 
-Atipicidade da federação brasileira
-Entes federativos
-União
-pessoa jurídica de direito público interno
-autonomia política
-autonomia administrativa
-autonomia legislativa
-representa a RF brasileira (União é diferente de RFB)
-bens da União: art 20 CF (rol exemplificativo)
-símbolos do país. Bandeira, hinos e armas.
ESTADOS MEMBROS
. Pessoa jurídica de direito publico interno
.Autonomia política, administrativa e legislativa
. Criação de novos estados membros
1)incorporação
2)subdivisão
3)desmembramento
MUNICÍPIOS
.pessoa jurídica de direito publico interno
.autonomia política, administrativa e legislativa (lei orgânica)
.não possui poder judiciário e nem representante no senado
DISTRITO FEDERAL
.Pessoa juridica de direito publico interno 
.capital federal 
.autonomia política, administrativa e legislativa
.poder judiciário
.não divide-se em municípios
ATIPICIDADES
_Nunca houve estados soberanos que abriram mão de sua soberania para construir uma federação.
_Inclusão de município e DF como ente federativo.
UNIÃO X RFB
A União é um dos entes que compõe a RFB que é uma pessoa jurídica de direito publico externo.
OBS: O fato de existir os símbolos nacionais não impede os estados membros, municípios e DF de criarem seus próprios símbolos.
INCORPORAÇÃO
Ocorre quando um ente federativo incorpora outro que deixa de existir.
SUBDIVISÃO
Ocorre quando o ente originário subdivide-se em dois ou mais partes criando dois ou mais estados. Com isso o ente originário desaparece.
DESMEMBRAMENTO
Ocorre quando o ente originário perde parte de seu território para criar um ou mais novos estados.
REQUISITOS LEGAIS (ART 18 § 3 CF )
Aprovação da população interessada mediante plebiscito.
OBS: Se a resposta for negativa não há mais que se falar em novo estado membro.
_Parecer das assembléias legislativas envolvidas. Contudo esse parecer não vincula a decisão do congresso nacional.
_O congresso nacional deverá aprovar a criação do novo estado mediante lei complementar.
DISTRITO FEDERAL
Autonomia política: Elege governador.
Autonomia administrativa: O governador administra e governa o distrito nomeando os administradores das cidades satélite. Assim, podemos afirmar que o DF não se divide em municípios, suas cidades satélites são regiões administrativas.
Autonomia legislativa
O DF é regido por uma lei orgânica. O poder judiciário do DF é organizado pela União, assim como o MP a DP, a PC, PM e os Bombeiros.
TERRITORIOS
Não é ente federativo, são descentralizações administrativas da união. 
Para se criar um território é necessário preencher os requisitos do ART 18 § 3 da CF. Os mesmos requisitos para a criação de um estado membro.
Não elege senador, mas elege 4 DEP federais. Os territórios podem se dividir em municípios. Possui governador nomeado pelo PR, após aprovação de seu nome pelo senado federal.
Nos territórios com população maior que 100 mil habitantes haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do MP e defensores públicos federais.
 REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS (WEB 2)
1)Administrativa ou material
2)Legislativa
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO JOSÉ AFONSO DA SILVA
1)COMPETÊNCIA MATERIAL
.Exclusiva (não passível de delegação)
.ART 21__União
.ART 30__município (Exceto insc. I II)
.ART 25 § 2º__estados membros (competência residual)
.ART 23__Comum, cumulativa ou paralela.
COMPETÊNCIA RESIDUAL ART 25 § 1º/CF
Competência residual será o que não for vedado pela CF e o que não for de competência exclusiva da União.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
Autoriza a delegação para os estados e DF.
.Lei complementar
.Matérias específicas
REQUISITOS PARA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA OS ESTADOS MEMBROS E DF
Requisito formal LC (lei complementar)
A delegação tem que ser mediante lei complementar.
Requisito material
Tem que ser especificada a matéria passível de delegação.
Requisito implícito
Ao delegar a competência, a união não pode criar preferências ou privilégios entre os estados membros (princípio da isonomia).
Competência Concorrente
Está prevista no artigo 24 da CF, nesta competência a união, os estados e o DF irão legislar concorrentemente. Contudo, a união irá criar normas gerais e os estados membros e o DF poderão complementar esta norma geral.
Competência plena dos estados membros e DF
Caso a união não crie a norma geral, os estados membros e o DF passam a ter competência plena para legislar sobre as matérias previstas no artigo 24 da CF. Uma vez criada a norma estadual, ela vigorará até que a norma federal seja editada. Se compatível com a nova norma federal será utilizada como norma complementar.Se incompatível, será automaticamente revogada.
Competência Legislativa dos Municípios
Conforme previsto no artigo 30 da CF compete aos municípios legislarem sobre assuntos de interesse local e complementar a legislação estadual no que couber.
Competência legislativa dos estados membros
Também como a competência administrativa será residual. Assim, o que não for competência legislativa da união e nem do município será dos estados membros.
Competência legislativa do DF
O DF agrega competência legislativa estadual e municipal.
Intervenção
_Regra Geral: autonomia dos entes federativos.
_Exceção: intervenção - medida excepcional.
-Justificativa: preservação da própria unidade federativa.
-Pode ser: Federal ou estadual
_Regra: ente maior para o menor.
_União só pode intervir em município de seus territórios.
_Requisitos:
A)Casos taxativamente previstos na CF. ART. 34 e 35 CF.
B)Intervenção do ente mais amplo para o menos amplo.
C)Ato político exclusivo do chefe do executivo.
Tipos de intervenção federal
Intervenção espontânea ( de ofício)
_È efetivada diretamente pelo PR (ato discricionário)
_ART. 34, I, II, III e V.
_PR terá que ouvir os conselhos da república e o da defesa nacional (parecer opinativo - não vincula a decisão do PR) este tem liberdade e discricionariedade para decidir.
_Após ouvir conselhos o PR decide se irá intervir ou não.
OBS do ART 34 V alínea A (Dívida fundada)
È aquela que não foi paga por período superior a dois anos, sem prévia justificativa (caso fortuito ou força maior).
Decreto interventivo
A intervenção será decretada por meio de decreto expedido pelo PR, que uma vez publicado terá eficácia imediata. O decreto especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução. Sendo necessário, nomeará temporariamente um interventor, com o conseqüente afastamento da autoridade local.
OBS: As condições de execução são as medias que serão adotadas para restabelecer a ordem.
2)Intervenção provocada
_Solicitação: ART 34, IV (poder executivo e legislativo)
Chefe do executivo ou legislativo deve solicitar a intervenção quando estes poderes não estiverem conseguindo exercer suas funções livremente.
PR pode decretar ou não.
-ART. 34, IV: caberá do TJ requisitar ao STF o pedido de intervenção.Este irá analisar a procedência do pedido se concordar irá requisitar ao PR que decorre de intervenção.( o STF na verdade, ao requisitar a intervenção ao PR está determinando a sua intervenção, pois o PR é obrigado a decretar a intervenção, acolhendo a decisão do STF. Se o PR não acatar a decisão responde por crime de responsabilidade).
-ART. 34, VI: intervenção dependerá de requisição do STF ou STJ ou TSE ao PR, de acordo com a oriunda decisão descumprida. O PR é obrigado a acatar a decisão, trata-se de ato vinculado.
-ART. 34, VII: a intervenção dependerá de representação interventiva do PGR perante o STF. Os princípios do insciso sétimo do ART. 34 são chamados de princípios sensíveis.
OBS: Uma vez apresentada a representação interventiva perante o STF, será julgada, e se procedente vincula o PR em decretar a intervenção.
OBS 2: Após o PR expedir o decreto interventivo deverá submetêlo a apreciação do congresso nacionalno prazo de 24 horas. Se o congresso estiver de recesso, será convocada uma seção extraordinária no prazo de 24 horas. Caso o congresso não aprove a decretação o PR deverá cessa la imediatamente.
Intervenção Estadual ART. 35
A intervenção estadual ocorre em face dos municípios e somente será decretada se ocorrer uma das hipóteses previstas no ART 35. Serão todas mediante ato discricionário do governador.
Da defesa do estado e das instituições democráticas
1)sistema constitucional das crises
_Rompimento da normalidade constitucional que pode gerar um grave risco ás instituições democráticas.
.Características: Necessidade e temporariedade.
2)Tipos de medidas de exceção
A)Estado de defesa (ART 136 CF )Competência privativa do presidente
_Limites materiais:
A)Existência de grave e iminente instabilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz social.
B)Manifestação de calamidade de grandes proporções da natureza que atinja a ordem pública ou a paz social.
_Limite formais?
A)Prévia manifestação dos conselhos da república e do conselho de defesa nacional. Estes conselhos emitem parecer meramente opinativos, logo não vinculam a decisão do presidente. Este decide discricionariamente sobre a decretação.
B)Decretação do ato exclusivamente pelo presidente da república
C)Determinação no decreto, do prazo de duração da medida, que não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogado uma única vez.
D)Especificação da área de abrangência.
E)Deve vir indicadas as medidas coercitivas, dentre as previstas no ART 136 §1° da CF.
_Restrições aos direitos de :
A)Reunião, ainda que exercida no seio da associações.
B)sigilo de correspondência: em regra só pode ser quebrado por ordem judicial, mas no estado de defesa, se previsto no decreto, pode ser quebrado pela autoridade administrativa.
C)Sigilo das comunicações telegráficas e telefônica: no estado de defesa , se previsto no decreto, pode ser quebrado pela autoridade administrativa (executor determinado pelo PR).
D)Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a UNIÃO pelos danos e custos decorrentes.
_Prisão
A)Por crime contra o estado, determinada pelo executor da medida, deve ser comunicada imediatamente ao juiz competente, acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação.
B)Por outros motivos que não crime contra o estado, não podendo ser superior a 10 dias salvo quando autorizado pelo poder judiciário.
_Controle político
_Realizado pelo CN
_Ocorre em dois momentos
A)O decreto deve ser apreciado dentro de 24 horas de sua expedição, pelo CN, que decidirá por maioria absoluta. Se o CN estiver de recesso será convocado extraordinariamente no prazo de cinco dias e tem o prazo de 10 dias para apreciar o decreto.
B)O segundo momento do controle político ocorrerá após o seu término onde as medidas aplicadas serão relatadas pelo presidente da república ao CN, com especificação e justificação das providências adotadas.
_Controle jurisdicional
A)No ART 136 § 3° se estabelece que a prisão por crime contra o estado deve ser imediatamente comunicada ao juiz competente que poderá relaxa La caso encontre ilegalidade.
B)A prisão por outros motivos que não o crime contra o estado só pode durar no máximo 10 dias salvo autorização judicial.
C)Cessado o estado de defesa cessarão também seus efeitos, podendo o poder judiciário verificar eventuais abusos, aplicando sanções.
ESTADO DE SÍTIO
Conceito
O presidente da república poderá, após ouvir o conselho da república e o conselho de defesa nacional, solicitar ao congresso nacional autorização para decretar o estado de sítio quando ocorrer:
A)Comoção grave de repercusão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.
B)Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Requisitos
A)Enquadrar-se nas hipóteses legais.
B)Autorização do CN por maioria absoluta de seus membros (pelas duas casas).
C)Decretação do ato exclusivamente pelo presidente da república.
D)Determinação, no decreto, do prazo de duração da medida, que não poderá ser superior a 30 dias, podendo ser prorrogado por mais trinta dias, de cada vez, ou seja, pode ser prorrogado enquanto perdurar a guerra ou a comoção nacional, essa prorrogação de 30 em 30 dias se dará somente nas hipóteses de guerra ou de resposta a agressão estrangeira.
E)Especificação das áres abrangidas.
F)Indicação, no decreto, das medidas coercitivas dentre as previstas no ART 139 da CF/88. Essas restrições são aplicadas somente no caso de guerra declarada e no caso de resposta a agressão externa. Nas outras hipóteses as restrições que serão aplicadas são somente as previstas no estado de defesa.
Restrições do ART 139 CF/88
A)Obrigação de permanência em localidade determinada.
B)Detenção em edifício não destinados a acusados ou condenados por crime comum (lugares distintos de presídios e delegacias).
C)Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei.
D)Suspensão da liberdade de reunião.
E)Busca e apreensão em domicílio;
F)Intervenção nas empresas de serviços públicos;
G)Requisição de bens. 
Controles
1)Controle político: È realizado pelo CN, em dois momentos:
A)Apreciação do decreto de instauração e de prorrogação do estado de sítio, vez que o presidente da república deve apresentar o decreto ao CN em 24 horas após a sua expedição (aprovação por maioria absoluta).
B)Ocorrerá após o término do estado de sítio ou após a cessação de seus efeitos, deverá o presidente encaminhar ao CN a especificação e justificação das medidas adotadas.
2)Controle jurisdicional: O poder judiciário, durante a execução do estado de sítio, deve e pode coibir os atos cometidos com abuso ou excesso de poder, mediante mandado de segurança ou habeas corpus. Cessado o estado de sítio o poder judiciário poderá verificar eventuais abusos e aplicar sanções previstas.
Questões
1)Diferencie o estado de defesa do estado de sítio.
As hipóteses para se decretar o estado de defesa são para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
No estado de sítio as hipóteses são a comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
2)Quais as restrições permitidas no estado de defesa. São elas aplicadas no estado de sítio? Explique: No estado de defesa há restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações, sigilo de correspondência, sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.
No estado de sítio além das medidas tomadas no estado de defesa também há busca e apreensão em domicílio, intervenção nas empresas de serviços públicos, requisição de bens, obrigação de permanência em localidade determinada, detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns.
3)Como se dá o controle político no estado de defesa e no estado de sítio?
No estado de defesa o controle político é feito pelo CN em dois momentos: decreto deve ser apreciado dentro de 24 horas de sua expedição, pelo CN, que decidirá por maioria absoluta. Se o CN estiver de recesso será convocado extraordinariamente no prazo de cinco dias e tem o prazo de 10 dias para apreciar o decreto.
O segundo momento do controle político ocorrerá após o seu término onde as medidas aplicadas serão relatadas pelo presidente da república ao CN, com especificação e justificação das providências adotadas.
No estado de sítio o controle político também é realizado pelo CN em dois momentos: apreciação do decreto deinstauração e de prorrogação do estado de sítio, vez que o presidente da república deve apresentar o decreto ao CN em 24 horas após a sua expedição (aprovação por maioria absoluta).
Ocorrerá após o término do estado de sítio ou após a cessação de seus efeitos, deverá o presidente encaminhar ao CN a especificação e justificação das medidas adotadas.
4)Como se dá o controle jurisdicional no estado de defesa e no estado de sítio? No estado de defesa o controle jurisdicional estabelece em seu ART 136 § 3° que a prisão por crime contra o estado deve ser imediatamente comunicada ao juiz competente que poderá relaxa La caso encontre ilegalidade. A prisão por outros motivos que não o crime contra o estado só pode durar no máximo 10 dias salvo autorização judicial. Cessado o estado de defesa cessarão também seus efeitos, podendo o poder judiciário verificar eventuais abusos, aplicando sanções.
No estado de sítio o poder judiciário deve e pode coibir os atos cometidos com abuso ou excesso de poder, mediante mandado de segurança ou habeas corpus. Cessado o estado de sítio o poder judiciário poderá verificar eventuais abusos e aplicar sanções previstas.
Forças Armadas e Segurança Pública
_ Componente das forças armadas: marinha, exército e aeronáutica
. Instituições nacionais, permanentes e regulares.
Características
_ Permanência
_ Organização com base na hierarquia e na disciplina
. Submete-se a autoridade do PR.
Destinação das forças Armadas
A) Defesa da pátria contra ameaças externas­­­.
B) Garantia dos poderes constitucionais.
C) Excepcionalmente lhes cabe a defesa da lei e da ordem, ressaltando que essa é uma função típica das forças auxiliares que compreendem a polícia federal civil e militar dos estados membros e DF.
_ Obrigação militar: È obrigatório para todos nos termos da lei (ART 143 CF/88), sendo no entanto reconhecida a escusa de consciência, nos termos do ART 5° inciso 8° da CF/88, que desobriga o alistamento em tempo de paz, desde que cumprida prestação alternativa. Ressaltando-se que o descumprimento da prestação alternativa tem o condão de gerar a perda dos direitos políticos. 
_ Organização militar e seus servidores. (ART 142, § 2° e 3° CF/88)
A) Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
B) Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: 
_ As patentes que são atribuidas pelo PR
_ O militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público, em regra, será transferido para a reserva.
C) Ao militar da ativa é vedada a sindicalização e a greve. 
D) O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno por decisão do tribunall militar em tempo de paz ou tribunal especial em tempo de guerra.
E) O militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. Contudo, segundo decisão do TSE, o registro da candidatura do militar junto ao partido político, supre a filiação partidária. Assim poderá concorrer em pé de igualdade como qualquer outro candidato. Porém, se tiver menos que dez anos de serviço militar terá que se afastar para concorrer as eleições, não tendo direito de regresso caso venha a perder a mesma. Já se tiver mais que dez anos de serviço militar, enquanto concorre as eleições, é colocado na reserva, e caso não vença essas eleições poderá voltar a ativa.
F) A lei disporá sobre o ingresso nas forças armadas, podendo impor limites de idade, estabelecendo direitos, deveres, remuneração, estabilidade e as condições de transferência do militar para a inatividade (aposentadoria). 
Funções do Estado
_ Divisão dos poderes: Essa expressão refere-se a divisão de função e não do poder, vez que este é único dentro de um estado soberano. este poder é o poder soberano que no estado democrátivo é de titularidade do povo. Este quando elege seus representantes transferem apenas o seu exercício. Por isso, pode o presidente ser destituído de seu cargo mediante processo de impeachmeant.
_ Características do poder soberano: 
.inalienável: não pode ser transferido. Logo no estado democrático de direito pertence exclusivamente ao povo
.Imprescritível: O poder soberano vai existir enquanto durar o estado democrático de direito. 
.Indivisível: O poder soberano é uno, so extistindo um em cada estado, logo não pode ser dividido. Assim, podemos afirmar que a divisão dos poderes, nada mais é do que a divisão das funções do estado.
.
_ Função típica, principal ou primária: È a função que é exercida em primazia pelo executivo, judiciário e legislativo. Assim, podemos afirmar que são funções típicas do legislativo, legislar, do judiciário, aplicar a lei diante os casos concretos e do executivo, administrar.
_ Função atípica ou secundária: São aquelas exercidas com menor frequência pelos poderes, ou seja, o legislativo quando exerce a função administrativa e judiciária, o executivo quando exerce a função judiciária e legislativa, e ojudiciário quando exerce a função administrativa e legislativa.
OBS: Podemos afirmar que cada um dos poderes exerce uma função principal e duas secundárias, que são as principais dos outros poderes. Logo é fato, que cada poder do estado exerce as 3 funções.
_ teoria de montesquie medida de freios e contra pesos: Caracterizada pela divisão de funções, onde cada um dos poderes exerceria uma função principal e outras secundárias, para que a independência dos poderes não fosse absoluta. O método que utilizou para criar esta interdependência entre os poderes é chamada de medida de freios e contrapesos. Foi idealizada para a manutenção do estado de direito.
Poder Legislativo
Função principal e secundária: Legislar e secundariamente administrar e julgar.
Composição: Para analisarmos a composição do poder legislativo precisamos entender que existem 3 esferas estatais: a esfera federal, a estadual, e a municipal. Na esfera federal a composição é bicâmeral, ou seja é composta por duas casas legislativas: Câmara dos deputados e senado federal. A câmara dos DEP é composta de representantes do povo, sendo que cada estado irá eleger determinado número de DEP, não podendo ser inferior a 8 e nem superior a 70.
Já o senado federal é composto por representantes dos estados membros e DF. Sendo assim cada estado e o DF elegerão 3 senadores, revezadamente, hora dois hora um, de quatro em quatro anos, teremos assim 81 senadores, sendo que a composição da mesa do senado será modificada de 4 em 4 anos, apesar do mandato de 8 anos do senador.
OBS: Os deputados federais possuem mandatos de 4 anos e os senadores de 8 anos, contudo são eleitos de 4 em 4 anos, hora dois hora um.
OBS 2: A idade mínima para se eleger deputado é de 21 anos e para senador é de 35 anos.
Sistema majoritário de 2 turnos: Será eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta (50% + 1) dos votos válidos ( não computa-se os votos brancos e nulos ) porém, se não for alcançado no primeiro turno a maioria absoluta, a que se realizar um segundo turno, onde vencerá o candidato que obtiver o maior número de votos. È aplicado para eleições de presidente, governador e prefeitos cujos municípios tenham mais de 200 mil eleitores
Diferença entre votos brancos e nulos: Os votos brancos caracterizam a abstenção dos eleitores em uma eleição. Quando voto em branco estou afirmando que não me importo com qual candidato irá ganhar. Já o voto nulo é a manifestação de insatisfação em face dos candidatos de uma eleição. Se eu voto nulo estou afirmando que nanhum candidato satisfaz as minhas pretensões.
Requisitos para a candidatura ao cargo de presidente da república e vice ART 12 §3° CF/88
A) Ser brasileiro nato 
B) Estar em pleno gozo de seus direitos políticos
C) Ter mais de 35 anos
D) Possuir filiação partidária
E) Não ser inelegível ( são considerados inelegíveis os inalistáveis, os analfabetos, e os conscritos ).
OBS: Se houver empate nas eleições no primeiro e segundo lugar vence o mais idoso.
OBS 2: Se antes de realizar o segundo turnoum dos candidatos morre ou desiste oas eleições convocarseá entre os remanescentes o terceiro colocado.
OBS 3: Se o candidato morre após ser eleito, mais antes de tomar posse o vice irá assumir como presidente.
Posse
Ocorre em primeiro de janeiro. Porém tem-se prazo de 10 dias para assumir o cargo, sob pena do vice assumir como presidente.
Vacância da presidência (MATÉRIA DE PROVA)
Ocorre quando o cargo e presidente se torna vago. Nesse caso que irá preencher o cargo será o vice. Na ausência desse serão chamados a suceder o presidente da câmara dos deputados, o presidente do senado federal e o presidente do STF (nesta ordem). A vacância pode se dá em caráter permanente ou temporário. S for permanente o vice assume até o final do mandato. Contudo, se o vice morre ou é destituído do cargo dá-se nova vacância, e neste caso quem irá assumir de forma temporária será respectivamente o presidente da câmara, o PR do senado ou o PR do STF. Como estes só assumem em caráter temporário, será necessária novas eleições.
Se a vacância ocorrer nos dois primeiros anos do mandato será convocada novas eleições direta no prazo de 90 dias depois da abertura da última vaga, pelo congresso nacional. 
Contudo se a vacância ocorrer nos dois últimos anos do mandato será convocada eleições indiretas, no prazo máximo de 30 dias pelo congresso nacional.
Prerrogativa de foro
Devido a função do presidente: 
A) Nas infrações penais comuns:Se houver relação com a função de presidente será julgado e processado perante o STF.
B) Nos crimes de responssabilidade: Será processado e julgado perante o senado federal.
Imunidade
O presidente não possui imunidade material, mais possui imunidade formal:
Imunidade material (imunidade parlamentar).
A)Perante o processo: O presidente só poderá ser processado por crime comum ou de responsabilidade, após admissibilidade pela câmara por dois terços de voto.
B)Perante a prisão: Não poderá ser preso nas infrações penais comuns enquanto não houver o trânsito em julgado, logo não poderá ser preso em flagrante delito.
C)Imunidade durante o mandato: O presidente não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções ennquanto durar o mandato.
Crime de responsabilidade: São infrações político administrativas cometidas no desempenho de sua função, desde que definida por lei federal.
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Poder judiciário
È órgão fundamental na formação do estado democrático de direito, vez que cabe a ele guardar a CF. Assim sua função principal é aplicar o direito, preservando sempre a CF, além da função principal exerce funções secundárias tais como: licitações públicas para compra de material de escritório, que é uma função administrativa. Exerce também função legislativa como a elaboração de seus regimentos internos.
Òrgãos do poder judiciário (ART 92 CF/88)
_ STF: È o órgão de cúpula do poder judiciário, ocupando posição especial por ser o guardião da CF. È responsável pelo controle de constitucionalidade, podendo também exercer o controle difuso, vez que este é feito por todo órgão judicial.
_ CNJ: Foi criado pela emenda 45/2004 (reforma do judiciário), é órgão de controle da atuação administrativa e financeira do judiciário, zelando ainda pelo cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
_ STJ: È o guardião da lei federal, julgando processos por meio de competência originária, como processos resultantes de recursos contra as descisões dos tribunais de justiça dos estados e do DF e dos tribunais regionais federais.
_ São os órgãos da justiça especializada: TSE, STM, TST
_ São órgãos singulares de primeira instância: Juízes de direito da justiça estadual, juízes federais, juízes do trbalho, juízes eleitorais.

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