68150 Diagnóstico

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Diagnóstico
Anatomia
+
Limpeza e Modelagem
+
Obturação hermética do SCR
+
Sucesso
Queixa principal
 Qual o motivo da 
consulta?
 Quando iniciou?
 Quais fatores 
desencadeiam o 
processo?
 Existem fatores 
atenuantes?
 Qual a frequência da 
dor?
 E a Intensidade?
DIAGNÓSTICO ENDODÔNTICO
Queixa principal
 Elemento dentário é 
localizado pelo paciente?
 Tempo de permanência 
da dor?
 Dor ao deitar ou curvar a 
cabeça?
 A dor é provocada ou 
espontânea ?
 Tipo ou natureza da dor ?
Pacientes sintomáticos 
(dor ou edema presentes):
DIAGNÓSTICO ENDODÔNTICO
Recursos Suplementares
DIAGNÓSTICO ENDODÔNTICO
4)Testes 
Periradiculares:
percussão/palpação.
5)Transiluminação
6)Biópsia e outros.
1)Exame Radiográfico
2)Teste da Anestesia
3)Testes de Vitalidade 
Pulpar:
térmicos, elétrico, 
cavidade.
W Steine
Teste de Anestesia
 Anestesia Mentoniana
 Anestesia Pterigomandibular
 Anestesia Infiltrativa

 Indicação - casos de dor forte e difusa
Teste de Anestesia
Testes de vitalidade pulpar
 Térmicos (calor e frio)
 Elétrico
 Cavidade
São testes que vão demonstrar se a polpa 
está ou não com vitalidade.
Calor
 Bastão de guta percha

 Isolar e Lubrificar o dente com vaselina
 Aquecer o bastão de guta-percha no maçarico até que 
fique brilhosa e vergue 
 Aplicar no terço médio da face vestibular
 Orientar o paciente a levantar as mãos em caso de dor
 Realizar o teste em dente homológo e o com dor – não 
avisar paciente o dente testado
Testes Térmicos
Calor
Frio
Gás refrigerante ou bastão de gelo 
Isolamento relativo do dente
Secar o dente
Enrolar uma bolinha de algodão na ponta da 
pinça e aplicar o gás refrigerante(Endo ice) no 
algodão e levar este, ao dente homólogo, depois 
no dente indicado.
Instruir o paciente a levantar a mão no caso de 
dor
Testes 
Térmicos : 
Frio
Frio
Resposta Pulpar

 Positiva
 Quando responde aos testes Térmicos

 Negativa
 Quando não responde aos testes Térmicos
Resposta Pulpar
 Polpa Normal - Há resposta positiva que 
logo cessa após a remoção do estímulo.
 Polpa Inflamada – Há resposta positiva 
que persiste após a remoção do estímulo.
 Polpa Necrosada – Resposta negativa aos 
testes. As vezes, pode apresentar ligeira 
sensibilidade ao calor,devido a expansão 
dos gases.
Teste de Cavidade
 Com colher de dentina e/ou brocas de 
B.R/A.R ,ir removendo o tecido cariado da 
cavidade cariosa (ou esmalte) sem antes 
ter anestesiado o paciente. E observar se 
haverá sensibilidade dolorosa ou não.
 Ou fazer acesso pela palatina sem 
anestesiar e observar a resposta.
Teste de Cavidade

Teste Elétrico
 Estimulação dos elementos neurais da 
polpa ,
 Apenas sugere polpa vital ou necrosada ,
 Não fornece informações suficientes para 
chegar ao diagnóstico,
 É contra indicado em pacientes portadores 
de marca-passo cardíaco.
Teste Elétrico
* Percussão
* Palpação
Percussão
 Propicia uma avaliação clínica da condição 
inflamatória da região periapical.
 Pode ser feito com leves toques com o 
cabo do espelho ou com as pontas dos 
dedos.
 Pode ser: horizontal e vertical.
Percussão Horizontal
 Revela se existe 
inflamação em 
torno do 
ligamento 
periodontal.
Percussão Vertical
Revela se existe inflamação em 
torno do ligamento periapical.
Percussão Vertical
Palpação
 Presença de 
edema 
 dor 
Transluminação
 Usados em casos de suspeita de trincas ou 
rachaduras, fraturas incompletas, 
principalmente em dentes traumatizados.
Transluminação
Alterações da Polpa Dental
Dor
 É um mecanismo de 
proteção para 
qualquer tecido que 
esteja sendo lesado.
Alterações da Polpa dental
Tipos de Dor
 Dor Rápida - também é descrita como 
dor em pontada, em agulhada, dor 
aguda, dor elétrica.
 Dor lenta - também conhecida como 
dor em queimação, dor continuada, dor 
latejante, dor nauseante, e dor crônica.
Alterações da Polpa dental
Tipos De Fibras Nervosas 
Sensitivas Que Inervam a Polpa
 Nervos mistos contendo tanto axônio 
mielinizado quanto amielinizado.
 São classificados de acordo com o 
diâmetro e velocidade de condução do 
impulso nervoso e se dividem em dois 
grupos : Fibras A - delta e beta
Fibras C
Fibras Nervosas
 Fibras A-delta
- mielínicas
- rápida velocidade de
condução
- baixo limiar de
excitabilidade
- dor provocada, rápida
e de curta duração
- dor aguda, penetrante
- dor de origem dentinária
- amielínicas
- baixa velocidade de
condução
- elevado limiar de
excitabilidade
- dor espontânea,
prolongada, severa,
contínua
- dor abafada, latejante,
difusa
- dor de origem pulpar
(lesão celular, irreversível)
 Fibras C
Inflamação
É reação da micro circulação a uma 
injúria aos tecidos, com consequente 
movimentação de elementos 
intravasculares, como fluidos, células e 
moléculas, para o espaço extra –
vascular. 
Alterações da Polpa dental
Inflamação
* A intensidade da resposta inflamatória
varia conforme o tipo de agressão e 
principalmente, sua intensidade.
* O processo crônico é instalado 
quando a agressão é persistente e não 
resolvida pela mobilização dos 
mecanismo de defesa.
Alterações da Polpa dental
AGENTES 
AGRESSORES
 Biológicos 
 Físicos 
 Químicos 
Etiologia das Alterações Pulpares
W STEINE
AGENTES AGRESSORES
 Biológicos:
 Microbianos
Cárie Dental
Fraturas 
Espaços anômalos (dens in dente, e 
invaginação do esmalte no cingulum)
 Infecção retrógrada (periodontal)
 Infecção hematogênica (anacorese)
Etiologia das Alterações Pulpares
AGENTES AGRESSORES
 Físicos:
 Mecânicos
 Térmicos
 Elétricos
 Radiação
Etiologia das Alterações Pulpares
AGENTES AGRESSORES
 Químicos:
 Materiais Restauradores
 Temporários e definitivos 
 Substâncias químicas em geral 
Etiologia das Alterações Pulpares
☻Alterações Regressivas:
* Relacionadas ao complexo dentina-polpa.
☻Alterações Circulatórias:
* Hiperemia pulpar, hemorragia, isquemia.
☻ Alterações Inflamatórias:
* Pulpites aguda, crônica, e necrose.
Alterações Pulpares
☻ Alterações Regressivas da Polpa 
( degenerativa ou pulposes)
*Podem ser patológicas ou não
*Esclerose da dentina primária, formação de 
dentina secundária e dentina reparadora.
*Atrofias, calcificações e fibrose
*Reabsorções interna e externa
Alterações Pulpares
☻ Alterações Circulatórias:
Hiperemia
*Excesso de sangue no interior dos 
vasos pela dilatação de arteríolas,vênulas 
e capilares que nutrem a polpa dental.
* É essencialmente um fenômeno 
vascular. 
Alterações Pulpares
Alterações Circulatórias
☻Alterações Inflamatórias:
*Pulpites aguda, crônica, e necrose.
São processos inflamatórios 
basicamente iguais aos que ocorrem 
em outras partes do organismo.
Alterações Pulpares
Classificação clínica das doenças pulpares .
 São classificadas de acordo com :
.Aparecimento: provocada e/ou espontânea
.Duração: curta ou longa
.Frequência: intermitente ou contínua
.Sede: localizada ou difusa
.Intensidade: 
leve ( 0 a 3)
moderada ( 4 a 7)
severa ( 8 a 10 )
Classificação clínica das doenças 
pulpares e periapicais.
Pulpares
*Inflamacao Pulpar 
Reversível;
*Inflamacao Pulpar 
Irreversível;
*Inflamacao Pulpar 
Irreversível 
Assintomática;
*Necrose; 
Periapicais
*Periodontite Apical 
Aguda ;
*Abcesso Apical 
Aguda;
*Periodontite Apical 
Crônica;*Abscesso Apical 
Crônico;
*Abscesso Fenix
Inflamação Pulpar Reversível
 Definição:
 As dores são provocadas por substâncias 
ácidas, açucaradas e principalmente pelo frio. 
A dor é de curta duração, localizada, 
intermitente e para com o uso de analgésicos.
 Nesta fase, removendo-se o agente irritante 
(cárie ou trauma), o tratamento da polpa é 
conservador.
Inflamação Pulpar Reversível
 Sinais e sintomas
 Ocasionalmente 
ocorre dor aguda, 
rápida, localizada e 
fugaz (fibras A-δ)
 Cessa logo após a 
remoção dos 
estímulos ( dor ao frio
é + comum)
 Testes Pulpares
 Calor = tardia ou aguda 
e imediata (fibras A-δ).
 Frio = aguda, rápida, 
cessa após a remoção do 
estímulo.
 Elétrico = (+) próximo 
do limite normal.
 Cavidade = (+) aos 
estímulos c/ brocas, 
sonda, colher dentina
Inflamação Pulpar Reversível
Testes perirradiculares:
Percussão e Palpação = 
negativos
Achados radiográficos:
Lesões cariosas ou rest. 
extensas.
Tratamento:
Remoção da causa. 
Curativo com 
cimentos a base de 
oxido de zinco e 
eugenol ou fazer a 
restauração 
defeituosa.
Alteração Pulpar Reversível
Inflamação Pulpar Irreversível
 Na sequência evolutiva, instala-se o auge da reação inflamatória 
pulpar aguda, a lesão torna-se irreversível e o diagnóstico facilmente 
se impõe. 
 Os fenômenos dolorosos se intensificam e permanecem. A dor é 
espontânea, contínua, lancinante, difusa, irradiada, exacerbada pelo 
calor, enquanto que o frio pode diminuí-la.
 Ocorre um aumento da pressão intrapulpar, diminuição da circulação 
de retorno, promovendo dano vascular com consequente 
mortificação pulpar.
 Para essa situação clínica o tratamento é a pulpectomia.
Inflamação Pulpar Irreversível
 Contato da polpa com microrganismos da 
cárie ;
 Apenas remoção dos irritantes não é mais 
suficiente;
 Evolui invariavelmente para necrose, lenta ou 
rapidamente;
 Pode haver pulpite irreversível sem exposição 
pulpar a cavidade oral.
 Indicação de intervenção direta na polpa. 
Inflamação Pulpar Irreversível
 Sinais e sintomas
 Quando presente : dor 
aguda, localizada e 
persiste após a remoção 
dos estímulos.
 Analgésico pode ou não 
aliviar os sintomas
 Estágios mais avançados 
=dor pulsátil,, lancinante, 
contínua e espontânea, 
não cessa c/ medicação.
 Testes Pulpares
 Calor : = +, exacerbado na 
fase avançada 
(vasodilatação)
 Frio : = – nos estágios 
mais avançados, ou pode 
até aliviar (vasoconstrição)
 Elétrico
 Cavidade : = + aos
estímulos c/ brocas, sonda, 
colher dentina;
Inflamação Pulpar Irreversível
 Tratamento: 
Intervenção na polpa 
(tratamento 
endodontico).
TestesPerirradiculares
Percussão : - assintom.
+ sintom.
Palpação: negativa.
Achados radiográficos:
Lesões cariosas e/ou rest. 
extensas com exposição 
pulpar; ligamento 
normal ou ligeiramente 
espessado.
Alteração Pulpar Irreversível
Alteração Pulpar irreversível 
Assintomática
 Nas formas crônicas, a inflamação pulpar se estabelece 
com lentidão. As alterações vasculares são discretas, 
predominando as reações celulares com fibro-produção, 
a inflamação crônica ocorre com mais frequência quando 
o irritante é de intensidade moderada ou quando a 
destruição da coroa expõe a polpa ao meio bucal: 
cavidade aberta
Alteração Pulpar Irreversível
Assintomática
 Testes térmicos = respondem aos testes 
pois a polpa está com vitalidade
 Testes perirradiculares = dentro do limiar
de normalidade.
 Teste de Cavidade= apresenta
sensibilidade ,pois a polpa está exposta.
NECROSE PULPAR
 Definição:
Somatória das alterações morfológicas 
que acompanham a morte celular 
em um tecido. 
A persistência dos agentes irritantes e 
microrganismos em contato com a cárie levam 
à necrose pulpar.
NECROSE PULPAR
 Sinais e sintomas
 Assintomático
Ocasionalmente 
pode ocorrer 
epsódios dor 
aguda, ou 
moderada 
principalmente á 
mastigação
 Testes Pulpares
 Calor = negativo ou 
tardia(expansão dos 
gases)
 Frio = negativo
 Elétrico = negativo
 Cavidade = negativo
NECROSE PULPAR
Testes periradiculares:
Percussão e 
Palpação = 
negativos
Achados radiográficos:
Lesões cariosas ou 
rest. Extensas.
Tratamento:
Tratamento 
endodontico 
Necrose Pulpar
Alterações Pulpares
Bibliografia