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201485 21540 Slide Conceitos+Basico+de+ST

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CONCEITO BÁSICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (ST)
ANACLETO G., Especialista em Gestão de Negócios 
osanacletos@gmail.com
Profanacleto.webnode.com
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2.1 O Conceito de AT
2.1.1Segundo a Lei trabalhista brasileira 
Número 213.
AT é o que decorre do exercício do trabalho a serviço da empresa,provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, ou a perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.
Existem três tipos de AT
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A) Acidentes típicos. São os que provocam
Lesões imediatas (a capacidade para o trabalho se reduz logo após o acidente), tais como cortes, fraturas, queimaduras etc.
B) Doenças profissionais. São doenças, como a sílicose e o saturnismo, inerentes a determinado ramo de atividade. (o seja, são lesões mediatas) a algum agente presente no local de trabalho.
C) Acidente de trajeto. São acidentes sofridos pelo empregado ainda fora do local e horário de trabalho
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2.1.2 A Dinâmica do AT
Atualmente entende-se que os AT começa a decorrer quando algum elemento do processo de trabalho deixa de funcionar como planejado, ou seja quando ele apresenta uma disfunção.
Disfunção não é apenas fruto de falhas ou quebras. Por exemplo: Uma lâmina que perde o corte. E tal disfunção indica a perda de confiabilidade do sistema, pois degradará o conceito de trabalho. Temos que tratar a fonte de lesão. 
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2.1.3 Tipos de Riscos de AT
O conceito de risco tem duas dimensões e pode ser visto sob o prisma:
A) quantitativo, e assim designar a probabilidade de ocorrências;
B) qualitativa, e indicar o perigo criado pela disfunção.
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2.1.3.1 Classificação de Riscos
A) Riscos mecânicos: São aqueles provocados pelos agentes que demandam o contato físico direto com a vítima para manifestar sua nocividade.
Se caracterizam-se por:
Atuar em pontos específicos do ambiente de trabalho;
Agir, em geral, sobre usuários diretos do agente gerador;
Ocasionar, algumas vezes,lesões agudas e mediadas
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B) Riscos Físicos
São aqueles ocasionados por agentes que tem capacidade de modificar as características físicas do meio ambiente. Se caracterizam-se:
-Exigi um meio de propagação (pelo ar);
-age mesmo sobre pessoas que não tem contato direto com a fonte;
-ocasiona, em geral, lesão mediatas.
Exemplos:ruídos, iluminação, radiação etc.
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C) Riscos Químicos
São os provocados por agentes que modificam a composição química do meio ambiente. Por exemplo, a utilização de tintas à base de chumbo.
Penetram na vias principais do organismo , como a pele, os aparelhos respiratórios e digestivos
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D) Riscos Biológicos
São aqueles introduzidos nos processos de trabalho pela utilização de seres vivos (em geral, micro-organismo) como parte integrante do processo produtivo.
Pode ser também , caracterizado, por falta de higienização.
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E) Riscos Ergonômicos
São aqueles introduzidos nos processos de trabalho por agentes máquinas, métodos etc) inadequados as limitações de seus usuários.
Por exemplo: a realização de atividades de levantamento manual de cargas com o método das “costas curvadas” pode vir a provocar problemas lombares.
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F) Riscos Sociais
São aqueles ocasionados pela forma de organização do trabalho adotado, que podem provocar comportamentos sociais (dentro ou fora do ambiente de trabalho) incomparáveis a preservação da saúde
Por exemplo: Turnos alterados todas as semanas.
Trazem problemas de relacionamentos entre os familiares etc.
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G) Riscos Ambientais
São aqueles ocasionados pelos despejos nos
Ambientes de produtos de natureza nocivas.
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2.2 A Metodologia da ação Prevencionista
A atuação do método a ser seguido pelo engenheiro de segurança do trabalho na eliminação/redução de acidentes. Ou 
“ metodologia de solução de problemas” as quais são:
Levantamento de informações;
Análise do problema;
Geração de solução alternativas;
Avaliação e implantação da solução escolhida
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O engenheiro de segurança trace um plano de ação, em que esteja estabelecida uma sequencia cronológica, identificando que problema deve ser atacado em 1º lugar,
Não é uma receita de bolo. Para cada caso
existe uma solução específica,
 quanto ao conjunto de riscos existentes no local estudado, varia os riscos dentre outros fatores.
É necessário estabelecer uma metodologia de resoluções de problemas
Este processo pode ser esboçado da seguinte forma:
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I) levantamento geral de informações, reunindo dados sobre as condições de segurança da empresa e identificando-os;
II) análise geral, ordenando os problemas de menores escalas e criando um plano de ação;
III) levantamento específico de informações, relativo ao problema a ser enfocado naquele momento, de acordo com o plano de ação;
IV) análise específica, procurando obter a completa compreensão de como aquele problema enfocado é criado e se propaga;
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V) geração de soluções alternativas, criando um espaço-universo de soluções que apresente
Grandes probabilidades de conter a solução ótima para o problema;
VI) seleção da melhor alternativa; e
VII) especificação e implantação da alternativa escolhida.
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2.2.1 Levantamento de informações
O primeiro passo, como já colocado, é o levantamento de informações sobre a empresa como um todo, gerando-se um material que seja posteriormente analisado com o intento de se identificar o ponto crítico da empresa, merecedor de uma intervenção imediata.
Os métodos retrospectivos tomam como ponto de partida os fatos já ocorridos que têm seus processos analisados, de forma a identificar suas causas.
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Dessa forma , a ferramenta básica nesse caso é a análise de acidentes, feita em coerência com a 
Concepção de acidente adotado
Levantamento de informações pela busca de atos e condições inseguras presente na gêneses dos acidentes já ocorridos.
Montagem das “arvore de falhas” (vamos ver no Capítulo 4, as técnicas de gestão de riscos) presentes em cada acidente analisado.
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Entre os dois métodos citados, o prmeiro é mais rápido e demanda menos treinamento que o
Segundo, que, em contrapartida, é mais potente que o primeiro. Isso ocorre do fato de que o primeiro m possui um conjunto universo de respostas fechado, com um número finito de opções, enquanto o segundo opera sobre um conjunto aberto, potencialmente infinito, de respostas, embora com a vantagem de explicitar d imediato a existência de fatores coadjuvantes 
 na ocorrência do acidente.
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Roteiro de levantamento de informações
Da existência ou não de um sistema de registro de acidentes na empresa: se não existir , ou se ele não for confiável, devem-se preferir os métodos prospectivos.
 do uso de novas tecnologias na empresa: afinal, como existem riscos que demandam tempo para se manifestar, o fato de a empresa usar método/técnicas/equipamentos novos deve apontar no sentido de usar método prospectivos
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c) A gravidade da situação: se na empresa
Existem riscos sérios e evidentes, o principal é logo dar início à intervenção concreta, e os métodos retrospectivos são mais indicados
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2.2.2 Critérios de Análise
É identificar os aspectos críticos que, dependendo Da empresa, podem ser colocados
 em nível de seção
Os quatro (4) itens mais comumente utilizados são frequência, gravidade, custo e extensão.
1º caso, a ideia é priorizar os locais onde os acidentes ocorrem com mais frequente, que pode ser medida em termos absolutos (número de casos registrados) relativos .Um indice bastante empregado á a Taxa de Frequência (FA) 
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FA = N x 1.000.000/HH
Onde:
N : NÚMERO DE ACIDENTES OCORRIDOS NO PERIODO ANALISADO
HH: Número de homens-hora de exposição de risco
A ideia de fazer a comparação por meio da gravidade, decorre do fato de que nem todos os casos são igualmente danosos. E como forma de medir essa gravidade, utiliza-se a IRREVERSIBILIDADE (a incapacidade orgânica de superar
o trauma criado pelo acidente)
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Nessa hipótese são usuais os índices os
Taxas de Gravidade (G) 
Taxas de índices de Avaliação de Gravidade (IAG)
G = DP x 1.000.000/HH
IAG = DP/N
Onde:
N: Nú. de acidentes ocorridos no período analisado
HH: no de homens-horas expostos
DP: Nú. de dias perdidos em função dos acidentes registrados, que é soma de dias afastados temporariamente com os dias afastados permanente.
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Tem-se uma tabela de dias debitados NR-5 da 
Portaria nú. 3.214, e atribui o valor de 6.000 dias 
Para cada caso fatal (cerca de 25 anos de trabalho)
Outra forma de encarar a gravidade está no impacto para a empresa, medindo por meio de custo dos acidentes.
Ou seja, o consumo de materiais/equipamentos no atendimentos às vítimas, e outros gastos.
A soma dos valores monetários desses consumos pode ser empregada para se chegar à conclusão quanto aos pontos críticos
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Nessa perspectivas, os custos se concentram nas mãos de poucas pessoas
Caso esses elementos, comentados, não se encontrem a disposição, outra opção é medir a extensão/alcance de cada risco, aplicando a competência técnica
2.2.3. Tipologia das Soluções
Identificando o ponto crítico, o risco a ser inicialmente combatido, tem-se uma nova rodada de coletas de dados e de análise se faz necessário, envolvendo então procedimentos específicos para o risco citado .
Vencidas as etapas iniciais, atinge-se o ponto em que deverão ser apresentadas soluçõe alternativas p/ problema
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O rendimento do Engenheiro de Segurança nesta fase depende de seu conhecimento de soluções
disponíveis no mercado e do domínio de técnicas de criatividade.
Escopo recomendado para um Ergonômico
A) que o profissional procure manter-se atualizado, por meio de leitura de obras técnicas de sua 
área, pela participação em congressos e simpósios onde se verifica a troca de experiências; tudo isso possibilita o enriquecimento de seu arsenal técnico;
B) Que o profissional procure participar de algum curso de criatividade cuja ementa inclua técnicas essenciais de novos métodos preventivos.
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No momento, cabe apenas citar que existem várias formas e se enfrentar um mesmo problema e alertar para o fato de que nem sempre a primeira solução que nos vem à mente é a melhor.
Para possibilitar uma busca mais sistemática
de soluções, podemos dizer que essas estão classificadas como:
Ao tipo de elemento preventivo: físicas ou organizacionais;
O ponto de inserção: na fonte, no meio ou no receptor;
Ao momento de utilização: preventivas ou corretivas.
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No primeiro item, o que se pretende lembrar é que 
possível ensar em solução que demandem a introdução de novos elementos físicos no processo de trabalho. Por exemplo, uma tecelagem
a) Da substituição dos teares por outros modelos mais silenciosos;
b) Da colocação de painéis acústicos absorvedores, que dificultem a propagação de som;
c) Do fornecimento de protetores auriculares
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No entanto, é possível também pensar em soluções em que não sejam necessários novos elementos físicos, que podem ser:
a) a mudança do sistema de manutenção, de corretivo para preventivo;
b) A modificação de layout da seção;
C) redução da jornada de trabalho daquele setor.
Então, tem-se uma lógica que se originam em algum ponto concreto de processo.
A fonte de risco- através de meio específico - o receptor- vítima
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Deve-se registrar que existem entre outras alternativas de soluções de um problema. No ponto
de vista técnico é mais eficientes.
No ponto de vista financeiro, as ações sobre a fonte de risco tendem a ser mais caras do que outros tipos, em especial os EPIs. 
No entanto, nem sempre é possível garantir que as medidas preventivas implantadas terão êxitos, tornando necessário pensar também na práticas que evitem a propagação dos danos.
Técnicas ligadas a ´primeiros socorros e a combate a incêndio são exemplos típicos de soluções corretivas.
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Para que o sistema produtivo não entre em colapso é preciso criar um sistema de soluções de tipos diferentes. Por exemplo:
Um bom sistema de alarme contra incêndio, acionados pela presença de fumaça.
Extintores portáteis
E manual de medidas preventivas no controle dos materiais, arranjo físico etc.
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2.2.4. As fases Finais
Geradas as soluções alternativas, segue-se para as fases finais do projeto.
Quanto à fase de seleção, o que se pretende é alertar para o fato de que nessa etapa se encontram envolvidos aspectos.
Técnicos
Econômicos
Sociais
O ideal seria que a solução tecnicamente mais eficaz fosse a economicamente mais viável e socialmente aceita
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Existe, por exemplo, a possibilidade de que a solução
 tecnicamente ideal seja impraticável em termos financeiros.
Apenas para se ter um caso concreto:
Se a análise apontasse no sentido de usar o EPI como técnica preventiva, esta decisão deveria estar acompanhada de outras - uma campanha educativa que minimizasse as resistências
Para a última fase, o lembrete básico consiste em que o trabalho do ergonômista não se esgota na prancheta

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