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Caso concreto - História do Direito Brasileiro WebAula 5

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APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA
ESTUDO DE CASO
LEHIZA SANTOS SOUZA
Questão discursiva:
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
PROFESSOR: ALANA CARLECH CORREIA
ALUNO:
WEBAULA: AULA 5
TÍTULO: Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência
TEMA: Período Regencial: o difícil período de estabilização da independência
APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA:
De acordo com que você estudou, podemos considerar o Período Regencial (1831-1840) como uma fase politicamente conturbada, com a
deflagração de várias crises e revoltas em inúmeras províncias do Império brasileiro, geradas pelas contradições latentes na sociedade, isto
é, entre membros das elites, setores médios e camadas populares, e que foram agravadas pelo vácuo de poder deixado pela abdicação de D.
Pedro I em 1831. 
Sabemos que no contexto do período do Primeiro Reinado e após D. Pedro I ter deixado o trono e seguido para Portugal, a demanda por
mais autonomia política era uma constante, principalmente por aqueles que detinham o poder local dentro das províncias. “ (...) Os
defensores da descentralização do Estado imperial continuavam argumentando em favor da autonomia provincial, reivindicando a saída
“”do rigoroso estado de dependência em que se acham [as províncias] por não verem executada a menor de suas resoluções sem a prévia
aprovação da capital do Império””. Ao mesmo tempo, reagiam às acusações de conturbadores da ordem e destruidores da unidade imperial
(...)” LYRA, M.L.V. O Império em construção: Primeiro Reinado e Regências. São Paulo: Ed. Atual, 2000. Pg. 91. 
Assim, com a ausência do poder legítimo do Imperador, os governos regenciais se empenharam em criar condições de governabilidade e
para tal, criaram a Guarda Nacional, em 1831, e posteriormente editaram o Ato Adicional, em 1834. 
Baseado nessas informações, responda: 
a) A criação da Guarda Nacional está ligada a uma desconfiança do poder regencial para com o exército brasileiro do período e está ligada
também ao processo de descentralização de poder, demandado pelos poderes locais provinciais. Dito isto, relacione a criação da Guarda
Nacional e o surgimento do fenômeno do “coronelismo”. 
b) Do ponto de vista político, o que significou o Ato Adicional de 1834? 
c) Cite duas medidas relevantes contidas no Ato Adicional de 1834.
RESPOSTA:
a) A guarda nacional surgiu em um momento onde uma série de tensões políticas ocorria. De um lado, um grupo favorável 
à descentralização do poder (partido liberal) e de outro, os antilusitanistas. A defesa de uma estrutura política mais 
descentralizada não significava dizer que os liberais questionassem a ordem social em que viviam. Ao contrário, a 
manutenção da ordem pública e o perigo da fragmentação do pais estiveram entre as maiores preocupações do gripo. 
Assim, nesse contexto, foi criada em 1831, a Guarda Nacional. Os comandantes, os chamados, Coronéis, eram aqueles em 
muitos casos que já o controle político de suas regiões, sendo a eles concedida maior autonomia, ou seja, menor 
intervenção do governo central na resolução de conflitos locais. 
b) O Ato adicional concedeu às províncias assembleias e orçamentos próprios e deu a seus presidentes poderes de 
nomeação e transferência de funcionários públicos, mesmo quando pertencentes ao governo geral.
c) Extinção do Conselho de Ministros e a transformação de Regência Trina em Regência Una.
APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA
ESTUDO DE CASO
3. A organização do Estado Brasileiro que se seguiu à independência resultou do projeto do grupo:
A) Liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.
B) Maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.
C) Liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a
manutenção da estrutura social.
D) Cortesão que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.
E) Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.
Questão de múltipla escolha: Resolva as questões objetivas 1, 2 3 e 4 do capítulo 3 de seu Livro Didático.
1. Acerca da Independência do Brasil, é correto afirmar que:
A) Consubstanciou os ideais propostos pela Insurreição de 1817.
B) Instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular.
C) Implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de
escravos.
D) Propôs, a partir das ideias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos.
E) Provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do país.
RESPOSTA: Letra C.
2. A abdicação do Imperador D. Pedro I representou a culminância dos diferentes problemas que caracterizam o Primeiro
Reinado, a exemplo do (a):
A) Apoio inglês à política platina do Império.
B) Apoio das províncias à política do Reino Unido implantada por D. Pedro I, após a morte de D. João VI.
C) Conflito entre os interesses dos produtores tradicionais de açúcar e os novos produtores de ouro.
D) Confronto entre os grupos políticos liberais e o governo centralizado e com tendências absolutistas de D. Pedro I.
E) Crescente participação popular nas manifestações políticas, favorecidas pela abolição do tráfico.
RESPOSTA: Letra D.
RESPOSTA: Letra E.
4. Como elemento comum à maioria das rebeliões que marcaram o período regencial (1831-1840), destaca-se:
A) A oposição ao regime monárquico.
B) A defesa do regime republicano.
C) O repúdio à escravidão.
D) As críticas e a insatisfação em relação ao poder centralizado.
E) O boicote ao voto censitário.
RESPOSTA: Letra D.

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