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Nutrição e Dietética Profª Ma. Marcela R. da Costa 2017.1 Importância do planejamento dietético Por que se preocupar com a alimentação? SAÚDE DOENÇA Por que se preocupar com a alimentação? SAÚDE • Crescimento • Desenvolvimento • Manutenção Por que se preocupar com a alimentação? •Doenças cardiovasculares •Obesidade •Hipertensão •Diabetes Alimentação Prevenção e tratamento Importância do Planejamento Dietético - Requerimentos diferenciados: •Crianças / adolescentes •Adultos (H/M) •Gestantes • Idosos Requerimento Energético CALORIAS E JOULE Calor é a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes. Caloria (cal) é a unidade mais utilizada para calor. Joule ( J )é a unidade no SI para calor. Fontes: ww.sofisica.com.br; http://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/conteudo/calorias-ou-quilocalorias.htm CALORIAS E JOULE 1 Caloria é a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, em pressão normal, de 14,5oC para 15,5oC. Fonte: ww.sofisica.com.br Fonte: ww.unicamp.br NECESSIDADES ENERGÉTICAS Aporte energético estimado: Ingestão média de nutrientes energéticos prevista para manter o balanço energético. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. BALANÇO ENERGÉTICO? NECESSIDADES ENERGÉTICAS BIESEK,S.; ALVES,L.A. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. 3 ed. Barueri: Manole,2015. BALANÇO ENERGÉTICO: Estado no qual a ingestão energética é igual ao gasto energético; Deve ser zero, ou isoenergético, para manutenção do peso corporal; Parâmetro de homeostase. NECESSIDADES ENERGÉTICAS - Variáveis •Peso corporal •Sexo • Idade •Composição corporal •Atividade Física Métodos para estimar gasto energético: Calorimetria direta Calorimetria indireta Fórmulas Método prático NECESSIDADES ENERGÉTICAS Utilização do peso MÉTODO PRÁTICO NECESSIDADES ENERGÉTICAS – Utilização do peso GUIA básico de orientação nutricional para as equipes de saúde da atenção básica. Salvador:SESAB/CEDEBA, 2008. NECESSIDADES ENERGÉTICAS – Utilização do peso GUIA básico de orientação nutricional para as equipes de saúde da atenção básica. Salvador:SESAB/CEDEBA, 2008. Nutrição e Dietética Profª Ma. Marcela R. da Costa 2017.1 Recomendações Nutricionais Recomendações Nutricionais Quantidade de energia e nutrientes que atendem às necessidades da maioria dos indivíduos de um grupo ou uma população. Do ponto de vista dietético: • escolhas alimentares • seleção e conjunto de alimentos que promovam saúde • finalidades terapêuticas PHILIPS, S.T., 2015. Recomendações Nutricionais Instrumentos importantes para o planejamento, prescrição e avaliação de dietas; Baseadas em várias evidências científicas; Não existem recomendações nacionais (FAO e norte americanas). PHILIPS, S.T., 2015. Recomendações Nutricionais PHILIPS, S.T., 2015. Intervalos de Distribuição Aceitáveis de Macronutrientes (AMDR) Intervalos de ingestão para nutrientes energéticos que fornecem energia e nutrientes adequados e reduzem o risco de doenças crônicas. PHILIPS, S.T., 2015. Intervalos de Distribuição Aceitáveis de Macronutrientes (AMDR) 45 a 65% de carboidratos WHITNEY,E.; ROLFES,S.R. 2008. 20 a 35% de gorduras 10 a 35% de proteínas Distribuição do VET por refeição Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Ceia 25% 5% 35% 5% 25% 5% PHILIPS, S.T., 2015. Recomendações de Macronutrientes e Micronutrientes Fonte:http://www.fsp. usp.br/~marlyac/reco mendacoes.pdf Ingestão Dietética de Referência (IDR) Consiste em 4 padrões dietéticos de referência para ingestão de nutrientes; Designados para grupos específicos – idade, estado fisiológico e sexo. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. Ingestão Dietética de Referência (IDR) NECESSIDADE MÉDIA ESTIMADA (NME ou EAR) para satisfazer 50% dos indivíduos sadios de determinado gênero e estágio da vida. QUANTIDADE DIÁRIA RECOMENDADA (QDR ou RDA) para satisfazer 97 a 98% dos indivíduos sadios de determinado gênero e estágio da vida. Não é mínimo necessário – margem de segurança (NEM+ 2DP NEM) HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. Ingestão Dietética de Referência (IDR) INGESTÃO ADEQUADA (IA) É estabelecida na falta de evidências científicas suficientes para calcular a NEM (EAR) ou a QDR (RDA); Baseia-se em estimativas de ingestão de nutrientes por grupos de pessoas sadias – presume-se estarem adequadas; Exemplo: leite materno como base para estimativas para bebês. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. Ingestão Dietética de Referência (IDR) NÍVEIS DE INGESTÃO MÁXIMA TOLERADOS (IM ou UL – upper level) É a média máxima de ingestão diária que, provavelmente, não impõe risco à quase totalidade dos indivíduos na população geral; acima da IM aumenta risco potencial de efeitos adversos; Útil devido à disponibilidade de alimentos fortificados e suplementos; Nem todos os nutrientes tem. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. Ingestão Dietética de Referência (IDR) USANDO A IDR Ingestão abaixo da NME (EAR) – deve ser melhorada; Ingestão entre NME (EAR) e QDR (RDA) – provavelmente deve ser melhorada; Ingestão igual ou maior que a QDR – adequada; Acima da IM – pode ser considerada adequada; Entre a IM e a QDR – sem risco de efeitos adversos. HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R. Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012. Recomendações diárias de Proteína DRIs / RDAs •0,8g/kgPeso/dia (sedentários) • atende, de modo geral, praticantes de atividade física – podendo chegar a 1,0g/kgPeso/dia. S Afr J Clin Nutr 2013;26(1):6-16 NDPCAL NDPCAL NDPCAL NDpCal%: representa o quanto do total calórico de uma dieta está em forma de proteína utilizável. Segundo Platt et al. (1961): NDpCal% 9% - recomendado para grupos vulneráveis 6% - recomendado para grupos não vulneráveis O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT/MT 1976), define um NDpCal% mínimo de 6% NDPCAL Valores de referência → entre 6 e 12; NDPCal% Valores abaixo de 6 indicam que a dieta pode conter um alto teor de proteínas de origem vegetal ou que a dieta contém um teor baixo de proteínas totais. Recomendação diária de frutas e hortaliças promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade. http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n6/12.pdf Recomendação diária de frutas e hortaliças Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Ministério da Saúde do Brasil: consumo mínimo de 400g por dia de frutas e hortaliças para adultos. http://www.scielo.br/pdf/csp/v28n6/12.pdf RECOMENDAÇÕES DE FIBRAS, LIPÍDIOS E MICRONUTRIENTES Recomendações diárias de Fibras Ômega 3 Ômega 6 RECOMENDAÇÕES DE LIPÍDIO I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular,2013. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular,2013. Referências • COSTANZO,L.S. Fisiologia. 5 ed.[tradução] – São Paulo: Elsevier, 2014. • HALL,J.E. Fundamentos de Fisiologia. 12ed. São Paulo: Elsevier, 2012. • HARVEY,R.A.; FERRIER,D.R.Bioquímica Ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,2012 • SIZER, F.S.;WHITNEY,E.N. Nutrição: Conceitos e Controvérsias.8 ed. Barueri: Manole, 2003. • WARDLAW,G.M., SMITH,A.M. Nutrição Contemporânea. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. • WHITNEY, E., ROLFES, S.R. NUTRIÇÃO 2 – Aplicações. 10ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. • Kim E. Barrett, Susan M. Barman, Scott Boitano, Heddwen L. Brooks. Fisiologia Médica de Ganong - 24ed - Página 490AMGH Editora, 1 de jan de 2014 - 735 páginas • Walter F. Boron, Emile L. Boulpaep. Fisiologia Médica. Página 1213. Elsevier Brasil, 6 de jun de 2015 - 1312 páginas
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